Mostrar mensagens com a etiqueta Clube dos Poetas Mortos (O). Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Clube dos Poetas Mortos (O). Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Agora, que o ano lectivo está a começar... (2)

Desidério Murcho escreve no Público de hoje uma crónica interessante intitulada "Lavoisier e a Escola", que pode constituir motivo de reflexão para o que vai ou pode ser o contributo de cada um para alguma felicidade na escola (clicar sobre a imagem para ler).
A propósito da leitura de Os Maias, Desidério Murcho traz García Marquez, traz o seu tempo de estudante, traz o quão perniciosas foram as análises "formalistas", traz memórias de falsa literatura, traz a luta entre a paixão de ler e o desinteresse pela cultura... Esta história passa um pouco pelas memórias de todos e também todos nos lembramos do professor Keating (de O Clube dos Poetas Mortos) a aconselhar os alunos que rasgassem as páginas introdutórias de um manual escolar pelas "aberrações" que ali eram ditas, por pretenderem ensinar a "medir" a poesia presente num texto literário... Desidério Murcho foi buscar a leitura d'Os Maias, mas podia ter ido buscar a d'Os Lusíadas, em que muita gente perdia o gosto da leitura em favor do desgosto da divisão das orações... Obviamente, o que tem faltado no meio de tudo isto é o encontro com a razoabilidade, algo que tem que estar entre o prazer de ler e de imaginar e recriar e o estudo da construção de uma obra de arte, um bom desafio, de resto, para todos...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Máximas em mínimas (30)

Poesia
As pessoas lêem poesia porque fazem parte da raça humana e a raça humana arde de paixão! Medicina, direito, a banca… Estas coisas são necessárias à vida. Mas poesia, romance, amor, beleza? São estas coisas que nos mantêm vivos! (...) Se toda a gente fosse poeta, o planeta morreria à fome! Mas a poesia tem de existir, e nós temos de reparar nela, reconhecê-la na mais ínfima, na mais insignificante das coisas, ou teremos perdido e deixado passar muito do que a vida tem para nos oferecer.” – afirmações do professor Keating aos seus alunos nas aulas de Inglês.
N. H. Kleinbaum. O Clube dos Poetas Mortos.
Col. “Os Livros do Cinema” (4). Lisboa: “Diário de Notícias”, 2004.