"Os livros, os editores e os livreiros nos anos da ditadura de Salazar" é o título da conferência de Nuno Medeiros, estudioso na área da edição em Portugal, com trabalho publicado e premiado. Organização do Centro de Estudos Bocageanos, na Casa da Cultura, em Setúbal, em 29 de Novembro. Para a agenda.
Mostrar mensagens com a etiqueta Nuno Medeiros. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Nuno Medeiros. Mostrar todas as mensagens
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Para a agenda: "Livros que tomam partido - A edição política em Portugal no período 1968-1982"
Decorrerá no próximo dia 21 de Abril, às 16:00 horas, no espaço da livraria Culsete, em Setúbal, a apresentação da conferência «Livros que tomam partido: a edição política em Portugal no período 1968-1982», apresentada por Flamarion Maués, investigador da Universidade de São Paulo e do Instituto de História Contemporânea da UNL. A conferência será comentada por Nuno Medeiros, especialista em sociologia e história do livro e da edição.
Portugal assistiu, desde 1968, mas principalmente após o derrube da ditadura em 25 de Abril de 1974, a uma explosão do que podemos chamar de edição política, ou seja, a publicação de livros de caráter político, sobretudo de obras vinculadas ao pensamento de esquerda, dentro de um movimento mais amplo de liberação política e cultural decorrente do fim da opressão ditatorial.
O historiador brasileiro Flamarion Maués vem desenvolvendo ampla e pioneira investigação sobre a edição política em Portugal, focalizando as editoras de livros de caráter político que publicaram no período entre 1968 e 1982, procurando perceber e interpretar o seu papel.
Ao convidar este investigador, a Livraria Culsete pretende assinalar a passagem dos 38 anos da Revolução de Abril, chamando a atenção para uma questão até agora esquecida, mas de importância crucial no aprofundamento histórico e cultural da edição e do livro.
Etiquetas:
Culsete,
edição,
Flamarion Maués,
história do livro,
livro,
Nuno Medeiros,
política
domingo, 28 de novembro de 2010
Coincidências de livros
Forasteiro que, na tarde de ontem, chegasse a Setúbal e se apercebesse da programação cultural na cidade ficaria espantado: numa tarde, entre as 15h30 e as 17h30, nada menos do que a apresentação de quatro livros, todos de diferentes áreas. E não estávamos em nenhuma capital do livro, em nenhum evento desses que giram em torno das festas do livro. Não, era em Setúbal, onde uma situação destas não é vulgar. Por ordem do relógio, ocorreram as seguintes apresentações: Promessa, de Ilídio Gomes (poesia, na Biblioteca Municipal de Setúbal); Edição e editores - O mundo do livro em Portugal, 1940-1970, de Nuno Medeiros (ensaio, na livraria Culsete); Museu de Setúbal e o seu fundador João Botelho Moniz Borba, de Francisco Moniz Borba (memória e história local, no Convento de Jesus); Sobreviver ao cancro, de Florindo Cardoso (testemunho, no Governo Civil de Setúbal).
Coincidência, por certo. E acaso, também. E mais a coincidência de um dos livros ser justamente sobre a vida editorial. E mais a coincidência de outro, sobre o Museu de Setúbal, ter sido apresentado no que do Museu vai restando, assim tornando vivo o que foi um Museu (que agora só por eufemismo se pode dizer que existe).
Etiquetas:
apresentação,
Florindo Cardoso,
Francisco Moniz Borba,
Ilídio Gomes,
livro,
Nuno Medeiros,
Setúbal
Subscrever:
Mensagens (Atom)