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sábado, 1 de maio de 2010

Sobre a preguiça e a(s) crise(s)

«O líder parlamentar do CDS-PP, Pedro Mota Soares, afirmou hoje em Ponta Delgada que o Rendimento Social de Inserção (RSI) “está descontrolado”, exigindo uma fiscalização para que o Estado deixe de “financiar a preguiça”. (…) “O rendimento mínimo, um subsídio dado a muita gente que escolheu não trabalhar e conseguiu um salário à custa dos impostos dos contribuintes, está descontrolado”, afirmou o líder parlamentar centrista. (…) “Não é possível haver pessoas que nunca saíram do rendimento mínimo em 10 anos. Isso prova que algo está errado”, afirmou. (…) Para Pedro Mota Soares, “se as pessoas não querem trabalhar, essa é uma opção legítima, mas o Estado não pode financiar a preguiça”. (…)»
«Erro de Portugal “foi ter sido calaceiro”, afirma Passos Coelho. O erro de Portugal, ao aderir à moeda única, “não está em ter sido ambicioso, está em ter sido calaceiro”, afirmou, esta noite, em Coimbra, Pedro Passos Coelho. “Nós fomos ambiciosos ao entrar no euro”, mas, “simplesmente”, depois, “pusemo-nos a dormir durante estes anos todos”, criticou o líder do PSD, que falou em mais uma sessão dos Serões das Províncias, iniciativa do semanário Campeão das Províncias. “A entrada no euro, a adesão à união económica e monetária, foi um projeto extremamente ambicioso”, mas “prejudicou a nossa competitividade” e “transmitiu a todo o país alguma ilusão de dinheiro fácil”, referiu.(…)»

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Política caseira (83): Quando a política vira politiquice...

O Setubalense: 21.Setembro.2009
Ora aqui está como a campanha eleitoral nacional a que temos assistido tem as suas influências ao nível local. Isto é: assistimos a uma campanha eleitoral em que o importante não são as propostas a apresentar para o futuro mas os factos que se criam por dá-cá-aquela-palha.
Sempre embirrei (questão de feitio) com aquela prática de, numa sessão pública de Câmara (por exemplo), quando chegada a altura de uma votação, um vereador fingir que sai para não votar este ou aquele projecto, ficando a cena registada em acta. Sempre me pareceu hipocrisia uma história destas ou compromisso mal assumido. Cheguei a assistir a situações em que a personagem não saía da sala, mas dizia que era isso que fazia e... a reunião seguia, todos aceitando que a falada saída não era fictícia mas era real. Gargalhadas, claro!
Mas uma reunião pública de Câmara ser interrompida nos termos em que foi aquela a que a notícia faz referência... francamente! Tudo tresanda a brincadeira política e a jogo com o momento histórico que se vive. Lamentavelmente! Não é para cenas destas que os cidadãos dão os votos. Não é para atitudes como esta que eu assumo o meu papel de eleitor. Factos como este, que aconteceu na última sessão pública da Câmara de Setúbal, não convidam à participação cidadã, mas ao alheamento. A razão não vence por caminhos destes.

domingo, 13 de setembro de 2009

Depois do frente-a-frente tão esperado...

O frente-a-frente que a SIC transmitiu na noite de ontem entre Manuela Ferreira Leite e José Sócrates confirmou dos dois políticos a ideia que já havia deles. Não trouxe, portanto, nada de novo. Mas serviu para lembrar as diferenças. E, agora, com a campanha eleitoral a começar hoje, não sei se haverá algo a transmitir aos eleitores que eles não saibam já.
O estilo de Ferreira Leite poderá ser austero, mas não é alterável; o de Sócrates poderá ser alegadamente moderno, mas tem tido tantas alterações (e é tão frágil no plano das convicções) que resta saber em que é que se deve acreditar. Não me comove esta faceta de serenidade que Sócrates tem estado a apresentar ao país depois dos resultados das eleições europeias, marcados que estamos pelo feitio que o próprio apresentou ao longo do mandato. Bem podem as assessorias e as técnicas da comunicação levar Sócrates a dar uma diferente imagem, mas à superfície vem sempre o que é genuíno. Ontem, quis substituir a jornalista e interrogar Ferreira Leite sobre as portagens, chegando a dizer que ia ele mesmo responder à pergunta em vez de Ferreira Leite, táctica de menosprezo e de ataque imediato ao adversário. Ontem, também, Sócrates quis dar a entender que era o PSD que estava a ser julgado; não era de julgamento que se tratava; mas, se fosse, o objecto lógico do julgamento seria a política socialista deste mandato. Ontem, também, quis pôr em causa os critérios que levaram à escolha de João Jardim para candidato a deputado (e valeria a pena questionar sobre a cobertura que o PSD dá a Alberto João Jardim), mas as premissas estavam erradas. E, finalmente, a equipa ministerial, no caso de Sócrates ganhar, já sabe uma coisa: não será reconduzida (assim o deixou esclarecido quando disse que o novo governo terá novos ministros). O único a continuar no Governo, no caso de o PS vencer, será então Sócrates, ele mesmo. Vá lá saber-se o porquê desta insistência…

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Política caseira (66): Juventude Socialista sadina mete-se na campanha autárquica com ironia

O Setubalense: 31.Agosto.2009
Já se tinha percebido que uma das "questões" a abordar na campanha eleitoral autárquica pelos socialistas seria a saída de Carlos de Sousa de Presidente da Câmara e a chegada ao mesmo lugar de Maria das Dores Meira, sem acto eleitoral e sem satisfação às populações. No entanto, também valerá a pena pensar se a Câmara setubalense com Maria das Dores Meira é igual ao que foi com Carlos de Sousa... e se o concelho de Setúbal ganhou (ou não) com a mudança. Infelizmente, o que se passou com a substituição de Carlos de Sousa pode ocorrer em muitas circunstâncias e em todos os partidos - Durão Barroso deixou o lugar de Primeiro-Ministro para rumar a Bruxelas, Fernando Negrão (social-democrata) deixou o lugar de vereador da Câmara de Setúbal para se candidatar à presidência da autarquia lisboeta e, ainda que não sendo um caso de eleição mas de nomeação, Teresa Almeida (socialista) deixou o lugar de Governadora Civil de Setúbal para ir para a Câmara de Lisboa. Se calhar, era bom que fossem impostas outras regras aos partidos nestas situações. Ou até podia ser bom que os partidos aprendessem a ser democráticos no respeito pelos cidadãos e pelas proximidades... Mas, passados dois anos sobre essa substituição de Sousa por Meira, também seria bom que os argumentos da Juventude Socialista se prendessem mais com o presente e o futuro do município - mesmo porque, agora, Maria das Dores Meira é candidata -, sob pena de reproduzirem, na prática, os esquemas da (fraca) discussão política que, infelizmente, têm sido (má) constante na sociedade portuguesa.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Política caseira (65): Jorge Santana (PSD) critica a situação financeira da Câmara sadina

O Setubalense: 28.Agosto.2009
A situação financeira da Câmara de Setúbal - como as das outras Câmaras - deve ser clara e não deve haver espaços para que, com os mesmos números, se digam coisas diferentes ou até contrárias. A inovação na política faz-se pela apresentação de ideias e de projectos que, além de novos, tenham um grau de exequibilidade e oportunidade considerável. Fazer política dizendo apenas que os outros não são bons ou erraram é pouco. Os eleitores precisam de mais que isso. Por outro lado, os discursos e as práticas têm que apresentar coerência e, no futuro - isto é, depois das eleições autárquicas -, se os cabeças de lista levarem os seus mandatos até final, Jorge Santana fará parte da mesma equipa que Dores Meira, independentemente do lugar que cada um ocupe na vereação. Seria bom, para a equipa e para Setúbal, que o executivo, nessa altura, se entendesse relativamente a pontos fundamentais da governação local. O caminho das acusações não me parece que seja o mais indicado nem o mais benéfico...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Política caseira (62): Jorge Santana (PSD) em entrevista - o turismo em Setúbal como aposta e desafio

Jorge Santana, o candidato apresentado pelo PSD à Câmara de Setúbal como independente, foi entrevistado hoje no Setúbal na rede. Insistindo na sua condição de independente e no facto de “ser um setubalense” (“O meu partido é Setúbal”, disse), Santana falou do centro histórico (que precisa de ser habitado e reabilitado, embora haja os graves problemas de estacionamento e de segurança), do “Polis” (“reduzido e redutor”, que trouxe obras de estética à Avenida Luísa Todi, mas piorou o trânsito), do Parque de Albarquel (obra bem feita), da Feira de Santiago (que quer ver voltar à Avenida e estendida para a zona ribeirinha), do Parque Santiago (onde pretende que haja uma feira franca semanal), do Vitória (tema que ocupou sete minutos de uma entrevista de meia hora, por responsabilidade do entrevistador) e do turismo, que se revela a maior aposta do candidato para os próximos quatro anos.
Assumindo que “Setúbal tem um turismo de praticamente zero” porque “não têm sido aproveitadas as valências que existem”, Santana defendeu que Setúbal deveria estar preparada para o desenvolvimento de Tróia (que lamentou não pertencer ao concelho de Setúbal), que o município deve ter a jurisdição da frente ribeirinha (apenas partilhada em alguns casos), que o porto deve ser deslocado para o interior, que a zona entre Fontainhas e Pedra Furada “tem de pertencer rapidamente à cidade de Setúbal” e ser de forte investimento turístico.