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domingo, 13 de outubro de 2013

Edições facsimiladas da Biblioteca da Universidade de Coimbra



O diário Público começou a editar a colecção "Primeiras edições facsimiladas" a propósito da passagem dos 500 anos da Biblioteca da Universidade de Coimbra. O primeiro número da colecção foi essa obra que é fundacional em termos de identidade e que continua a obra magna da cultura e da literatura portuguesa que é Os Lusíadas, de Camões, pela primeira vez editada em 1572, saída na 3ª feira passada. Para 15 de Outubro, 3ª feira (dia em que saem os vários títulos da colecção), será a vez do Padre António Vieira e do seu livro "anteprimeiro" da História do Futuro, que teve primeira edição em 1718.
Uma colecção simpática e importante, que a todos mostrará também a história do livro em Portugal, além de fazer um percurso por obras identitárias da cultura portuguesa, tal como se pode ver pela lista dos títulos que se seguem aos dois já enunciados: Mau tempo no Canal (1944), de Vitorino Nemésio (22 de Outubro); O crime do padre Amaro (1876), de Eça de Queirós (29 de Outubro); Portugal na balança da Europa (1830), de Almeida Garrett (5 de Novembro); Esteiros (1941), de Soeiro Pereira Gomes (12 de Novembro); Nome de guerra (1938), de Almada Negreiros (19 de Novembro); A confissão de Lúcio (1914), de Mário de Sá-Carneiro (26 de Novembro); Portugal pequenino (1930), de Maria Angelina e Raul Brandão (3 de Dezembro); As praias de Portugal (1876), de Ramalho Ortigão (10 de Dezembro); Fado (1941), de José Régio (17 de Dezembro); (1892), de António Nobre (24 de Dezembro); Contarelos (1942), de Irene Lisboa (31 de Dezembro); Grandes aventuras de um pequeno herói (1946), de Natália Correia (7 de Janeiro); Mensagem (1934), de Fernando Pessoa (14 de Janeiro) e Coração, cabeça e estômago (1862), de Camilo Castelo Branco (21 de Janeiro). A não perder!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Universidade de Coimbra e diário da viagem de Vasco da Gama - Mais dois reconhecimentos da UNESCO para Portugal



A semana que passou foi pródiga no reconhecimento de marcos de Portugal como fazendo parte da memória da Humanidade. A decisão da UNESCO em reconhecer o registo do diário da viagem de Vasco da Gama até à Índia (supostamente da autoria do cronista Álvaro Velho, propriedade da Biblioteca Pública Municipal do Porto) como documento importante para a memória do mundo e de atribuir à Universidade de Coimbra o estatuto de integrante do património mundial constituem duas marcas na importância cultural do nosso país.
Se o diário da viagem de Vasco da Gama é considerado como “um testemunho verdadeiro da forma como Vasco da Gama, à frente da sua frota, descobriu a rota marítima para a Índia”, numa aventura “sem precedentes”, e “um momento determinante que mudou o curso da História”, porque esta viagem originou “uma série de acontecimentos que viriam a transformar o mundo”, já a Universidade de Coimbra foi escolhida porque se tornou “uma referência para os outros estabelecimentos de ensino superior no mundo lusófono onde exerceu uma influência máxima na difusão do saber e da literatura”, sendo que “Coimbra surge como exemplo assinalável de cidade universitária integrada com uma tipologia urbana específica e tradições rituais e culturais próprias que foram perpetuadas”.
Um país de parabéns! Que muito ganha em preservar o seu património, a sua identidade.