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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Camilo - e por cá, que lhe fizemos?



A notícia é do Público. E a adesão dos franceses à obra camiliana pode deixar-nos satisfeitos pelo reconhecimento de um dos nossos escritores em França, mas deve deixar-nos descontentes pelo pouco que pela sua obra se tem feito, designadamente no âmbito dos programas escolares. Camilo continua a ser um mestre - da escrita e do conhecimento e retrato da sociedade portuguesa. Continua a ser acutilante nas suas críticas e apreciações, quer dizer: é actual.
Camilo Castelo Branco deveria ser de leitura obrigatória. Obrigatória, insisto.
Imagino que Eco, Padura e Sepúlveda se sentirão honrados por acompanharem o nome de Camilo na lista dos mais vendidos...
Já agora, que razão terá levado o Público a mencionar o título de Sepúlveda em francês, quando temos esse título já traduzido para português?
[Foto: busto de Camilo Castelo Branco em Seide,Vila Nova de Famalicão]