A primeira sessão do programa "Muito Cá de Casa" de 2015 surge com a atenção voltada para o cão "Serra da Estrela". Manuela Paraíso apresentará o seu livro Cuidar do Cão Serra da Estrela na Casa da Cultura, em 9 de Janeiro. Para a agenda!
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Hoje é o Dia Internacional do Livro Infantil...

... em homenagem a Hans Christian Andersen, nascido em Odense neste dia do ano de 1805, uns poucos de meses antes de, ainda no mesmo ano, ter morrido o maior poeta das margens do Sado, Bocage.
Quando em 1866 Andersen visitou Portugal, também Setúbal calhou no roteiro, uma vez que a família O'Neill, anfitriã do dinamarquês, também por aqui tinha poiso. E foi na Quinta dos Bonecos, em Setúbal, que Andersen se inspirou para um dos seus contos, "O sapo", um texto que começa assim:
"O poço era fundo, por isso a corda era comprida. A roldana rodava com dificuldade, quando se puxava o balde com água para a borda do poço. O sol nunca conseguia descer para espelhar-se na água, por muito clara que fosse, mas até onde conseguia brilhar, crescia a erva entre as pedras. Aí vivia uma família da raça dos sapos que imigrara e que propriamente viera de cabeça para baixo, com a velha sapa-mãe ainda viva. As rãs verdes, que há muito tempo aqui estavam instaladas e nadavam na água, reconheceram-nos como primos e chamaram-lhes 'hóspedes do poço'. Estes traziam bem o propósito de aí ficar. (...)"
E, um dia, um sapo resolveu viajar até ao exterior do poço para ver mundo e aprender vida. E, a acompanhar a peregrinação do sapo, o narrador vai ensinando ao leitor algumas verdades na vida aprendidas. Como esta: "Não há nada mais belo do que aquilo que é de nós próprios.". Ou esta: "Não temos olhos ainda para ver dentro de toda a magnificência que Deus criou, mas temo-los, e isso vem a ser o conto mais belo, pois nós próprios lá estamos!"
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terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Máximas em mínimas (55)
"Os homens são as criaturas mais presunçosas - disse a cegonha. - Oiçam como são as conversas deles! E nem sabem dar um verdadeiro estalo com o bico. Enchem o papo com os seus dons de fala, a sua língua! É uma língua estranha. Correm para o ininteligível em cada viagem diária que nós fazemos. Uns não entendem os outros. A nossa língua podemo-la falar em toda a terra, tanto na Dinamarca como no Egipto. Voar também não sabem! Fazem viagens numa coisa descoberta e que chamam 'caminho-de-ferro' mas partem também por isso a cabeça muitas vezes. Fico com calafrios no bico quando penso nisso! O mundo pode existir sem homens. Podemos dispensá-los. Que nos deixem apenas rãs e minhocas!"
Hans Christian Andersen. "O sapo" (1866). Histórias e contos completos. Vila Nova de Gaia: Gailivro, 2005, pg. 643.
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quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Depois de ler uma história em que o narrador é um cão...

Felicidade - “Há momentos (…) em que só nos faz falta quem ali está connosco fazendo-nos sentir que, finalmente, ficámos completos, inteiros e tão emocionados de felicidade que mal conseguimos respirar.”
Mar - “A seguir aos astros, o mar é a coisa mais interessante do Universo (…). O mar tem tantos segredos como uma estrela bem antiga.”
Milagre - “Um milagre é assim uma espécie de fenómeno inacreditável que se espera que aconteça sem se acreditar que vai mesmo acontecer. Mas (…) a quem não acredita não acontece nenhum milagre.”
Amor - “O amor só conhece uma regra: amar sempre.”
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