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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Para a agenda - Festa da Ilustração, em Setúbal



A Festa da Ilustração de Setúbal, na sua primeira edição, abriu à meia-noite de hoje. Um mês para contactar com esse espectacular mundo da ilustração, com alguns dos grandes nomes da área, com muitas obras ímpares. Um programa cheio, a ocupar a cidade de Setúbal.
Nomes e sítios? André Carrilho, na Casa da Cultura; João Abel Manta, no Forum Luísa Todi; Maria Keil, na Galeria Municipal (antigo Banco de Portugal); Lima de Freitas, na Galeria do 11; Beatriz Manteigas, na Casa da Avenida; André Letria, no Museu Sebastião da Gama, em Azeitão; Manuel João Vieira, na Casa Bocage. E mais outras actividades, em que se incluem: trabalhos de escolas da região; a Feira do Livro Ilustrado (na Casa da Avenida); evocações em diversas lojas da "baixa" da cidade; o lançamento do livro Histórias do Pincel da Barba, da dupla Carlos Rodrigues / Manel Bola; concertos diversos.
Uma organização entre a Câmara Municipal de Setúbal e o atelier DDLX, com o saber de José Teófilo Duarte.
Uma ilustração que é mesmo uma festa. "É preciso fazer um desenho?"

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Memória: Fernanda Botelho (1926-2007)

Fernanda Botelho, falecida ontem, começou o seu percurso poético na revista Távola Redonda, em 1950, em cujo primeiro número (de Janeiro desse ano) publicou seis poemas. Dirigida por António Manuel Couto Viana e por David Mourão-Ferreira, a revista durou 20 números, tendo Fernanda Botelho participado com poemas nos números 1, 2, 4, 7, 8, 10, 12, 14 e 19/20, e com notas de leitura nos números 6 e 12. Nesse número inaugural da Távola, colaboraram, além dos directores e de Fernanda Botelho, nomes como Sebastião da Gama, Alberto de Lacerda e Luiz de Macedo. Seria ainda a Távola Redonda que, numa colecção dedicada a obras poéticas, publicaria em 1951, o primeiro livro de Fernanda Botelho, Coordenadas líricas.

"Seis poesias de Fernanda Botelho" no número inaugural de Távola Redonda (Janeiro.1950)

Apesar de o seu primeiro livro ser de poesia, foi como prosadora que esta autora ficou conhecida, depois de publicar títulos como O ângulo raso (1957), Calendário privado (1958), A gata e a fábula (1960), Xerazade e os outros (1964), Terra sem música (1969), Lourenço é nome de jogral (1971), Esta noite sonhei com Brueghel (1987), Festa em casa de flores (1990), Dramaticamente vestida de negro (1994), As contadoras de histórias (1998) e Gritos da minha dança (2003).
[Fotografia de Fernanda Botelho a partir de www.dn.sapo.pt]