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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Jorge Freixial mostra "Bromélias"

Bromélias? É o nome atribuído a uma família botânica pelos inícios do século XVIII, em homenagem ao botânico sueco Bromell (1639-1705), que aloja cerca de 50 géneros e ronda as 3 mil espécies. Resistentes e adaptáveis, vivem sobre as árvores, sobre as pedras ou na terra. Vistosas pela sua cor, são originais acumuladoras de água.
A apresentação destas plantas vem da nota escrita por Jorge Freixial para o seu livro Bromélias (Próximo Capítulo Edições, 2009), álbum que se deixa inebriar pelos matizes destas plantas e pela atenção da objectiva do seu autor, podendo-se ler na capa que elas constituem “uma família botânica a descobrir”.
Em nota introdutória, o autor apresenta-se: não é botânico, nem fotógrafo, gosta de mexer na terra e de proceder aos transplantes entre vasos e rebentos, nos cuidados a ter com as suas bromélias. Gosta de partilhar: “mostro-as porque são belas”, para que o leitor vire admirador, conhecendo alguns dos segredos que as plantas guardam (mudanças de cor e ciclos de vida, odores, néctares, simbologias associadas, origens, etc.).
Um livro que abre com o poema “Sinais de vida”, de Teresa Marques, e expõe fotografias de um mundo que se revela e que até admite a moldura de algumas das fotos, trabalho ajudado pelo formato normalizado das ilustrações e pelas indicações de corte a praticar. Bonitas descobertas!
Jorge Freixial (n. 1961) é professor de artes visuais em Azeitão e integrou já várias colectivas de fotografia.

sábado, 1 de setembro de 2007

"Sinais de Vida", por Jorge Freixial (e amigos)

Começou hoje, no Museu Sebastião da Gama, em Vila Nogueira de Azeitão. É uma exposição de fotografia de Jorge Freixial (e amigos), que se vai mostrar até 30 de Novembro. Jorge Freixial (n. 1961) é professor de Educação Visual e, desde 1989, tem participado em vários concursos e exposições. Os amigos são doze (Alexandra Freixial, Ana Galrinho, António Freixial, Carmo Franco, Cristina Ribeiro, Hugo Silva, José Custódio, José Vilhena, Luísa Albino, Luís Gonzaga, Regina Diniz e Teresa Marques) e as fotografias são bastantes para merecer a ida.
O subtítulo “ocultas evidências” diz muito do que ali se pode ver: a complexidade do que, no dia-a-dia, vemos como simples – plantas, animais, momentos, captações de movimentos, de pormenor e de atenção, instantes de um bulício que nos escapa e, sobretudo, de vida. É, aliás, por esta última marca que a exposição tem uma dedicatória: “às maiores artífices da vida: as mães”.
Em palavras do autor, na sessão de apresentação, houve também a intenção de associar estas imagens ao patrono do Museu, tarefa fácil, de resto, uma vez que Sebastião da Gama era um cantor das coisas simples como o barulho do vento, o marulhar das folhas, os ruídos dos animais minúsculos, as conversas das plantas, as vozes do mar, o sorriso das estrelas, a força da Arrábida. [Fotografia a partir do catálogo da exposição]