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sábado, 22 de outubro de 2016

Bob Dylan - O silêncio indesejado


Bob Dylan e o seu silêncio. Um  silêncio ruidoso, por mim o digo. E subscrevo a crónica da Margarida Fonseca Santos. Lamento o silêncio. Porque se pode não aceitar... mas diga-se.
Por respeito relativamente às instituições. Por respeito ao mundo. Por respeito aos que o apreciam. Só!

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Bob Dylan, Nobel da Literatura 2016 - e então?




Corre grande rumor nas redes sociais quanto à atribuição do Nobel da Literatura a Bob Dylan. E depois? Porque a Academia surpreendeu? Porque é preciso chamar a atenção para valores diferentes daqueles que estão a governar o mundo e o "status quo"? Talvez se esteja mesmo a precisar de mudança, a clamar por mudança... assim o tempo e os acontecimentos sejam sinais!
Já em 1953 Winston Churchill (1874-1965) ganhou o Nobel da Literatura e... qual é a obra literária de que se fala do estadista? Na altura, a Academia Sueca justificou-se desta maneira: "mestria na descrição histórica e biográfica, bem como pela brilhante oratória em defesa dos valores humanos."
Quanto a Dylan, há poesia. O problema será haver música? Não rima a poesia com a musicalidade? E não haverá valores para um tempo que tem de mudar, forçosamente? E lá vem a justificação da Academia, segundo a imprensa: "por ter criado novas formas de expressão poéticas no quadro da grande tradição da música americana". Não terá isto a ver com a literatura?
Diga-se de passagem que também não gostei de ouvir o Sérgio Godinho a testemunhar na rádio que os que discordavam desta atribuição o faziam por "dor de cotovelo"... Do Sérgio esperava mais, pelo menos que não escorregasse nessa tão portuguesa desculpa da "dor de cotovelo". A justificação para Bob Dylan tem de ser  encontrada na sua obra e não no alheio. E a discordância também... Coisas de "capelas", não é?
Parabéns, Bob Dylan!

E, já agora, acompanhe-se "Blowin in the wind" com a letra...

How many roads must a man walk down,
Before you can call him a man?
How many seas must a white dove sail,
Before she sleeps in the sand?
How many times must cannonballs fly,
Before they're forever banned?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind

How many years can a mountain exist,
Before it's washed to the seas (sea)
How many years can some people exist,
Before they're allowed to be free?
How many times can a man turn his head,
And pretend that he just doesn't see?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind.

How many times must a man look up,
Before he can see the sky?
How many ears must one man have,
Before he can hear people cry?
How many deaths will it take till he knows
That too many people have died?
The answer, my friend, is blowin' in the wind
The answer is blowin' in the wind.

domingo, 10 de janeiro de 2016

2016 em efemérides




O ano de 2016 abriu com a edição de um calendário repleto de fotografias da zona da Arrábida, iniciativa da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), distribuído com a edição portuguesa de Janeiro da revista National Geographic. Em termos de efemérides, que nos traz este ano bissexto de 2016, além de ser o Ano Internacional das Leguminosas, o Ano Internacional dos Camelídeos e o Ano Internacional do Entendimento Global (declarados pela ONU) e ainda o Ano da Misericórdia (proposto pelo Papa Francisco) e o Ano Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (conforme declaração da Assembleia da República)?
Várias efemérides podem ser assinaladas ao longo de 2016, já que passam: os 500 anos da beatificação da Rainha Santa Isabel (15 de Abril de 1516), sobre a publicação das obras Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende (1516), e Utopia, de Tomás Moro; os 400 anos da morte de Miguel de Cervantes (22 de Abril de 1616) e de William Shakespeare (23 de Abril de 1616); os 350 anos do falecimento de Francisco Manuel de Melo (24 de Agosto de 1666); os 200 anos do nascimento de Charlotte Bronte (21 de Abril de 1816); os 150 anos do nascimento de António José de Almeida (17 de Julho de 1866), de Wassily Kandinsky (16 de Dezembro de 1866), de Euclides da Cunha (20 de Janeiro de 1866), de Romain Rolland (29 de Janeiro de 1866, tendo-se, no ano passado, cumprido o centenário sobre o Nobel da Literatura que lhe foi atribuído), de H. G. Wells (21 de Setembro de 1866), de Ramon del Valle-Inclan (28 de Outubro de 1866) e também da publicação de A Queda de um Anjo, de Camilo Castelo Branco (1866); os 100 anos do nascimento de Mário Dionísio (16 de Julho de 1916), Alexandre Babo (30 de Julho de 1916), Vergílio Ferreira (28 de Janeiro de 1916, passando também neste ano o 20º aniversário sobre o seu falecimento, em 1 de Março de 1996), François Miterrand (26 de Outubro de 1916, também falecido há 20 anos, em 8 de Janeiro de 1996), Camilo José Cela (11 de Maio de 1916), Léo Ferré (24 de Agosto de 1916) e Roald Dahl (13 de Setembro de 1916) e do falecimento de Mário de Sá-Carneiro (26 de Abril de 1916). O centenário passa ainda sobre uma das mais mortíferas batalhas da Grande Guerra, a de Verdun, em Fevereiro de 1916, sobre a declaração de guerra da Alemanha a Portugal, em 9 de Março de 1916, e sobre a publicação da obra Curso de Linguística Geral, de Ferdinand Saussure.
Podem ainda ser assinalados os 50 anos do falecimento de Walt Disney (15 de Dezembro de 1966) e do lançamento dos álbuns “Morte e Vida Severina”, de Chico Buarque, e “Strangers in the night”, de Frank Sinatra.
Em Setúbal, que, em 2016, tem o título de "Cidade Europeia do Desporto", há também momentos a assinalar, tais como: 450º aniversário do alvará que aprovou fundação do Hospital da Misericórdia, em Setúbal (22 de Dezembro de 1566); 250º aniversário do nascimento, em Setúbal, de Rodrigo Ferreira da Costa (1766); 200º aniversário do falecimento de Tomás Santos Silva (19 de Janeiro de 1816); 150º aniversário do falecimento de António Cândido Pedroso Gamito (16 de Abril de 1866) e da chegada de Hans Christian Andersen a Setúbal (8 de Junho de 1866); 100º aniversário da apreensão de navios alemães em portos portugueses, incluindo Setúbal (23 de Fevereiro de 1916) e 100º aniversário da partida de militares de Setúbal para participação na Grande Guerra, em África (18 e 19 de Setembro de 1916).
[actualizado em 23 de Janeiro]