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domingo, 1 de julho de 2018

IN MEMORIAM DE JOSÉ MANUEL TENGARRINHA (1932-2018)




Biografia de José Manuel Tengarrinha” – por Viriato Soromenho Marques [escrita em 2015 para o Grupo Fascismo Nunca Mais por Viriato Soromenho Marques, a pedido da Coordenadora do Grupo Helena Pato] - Aqui publicada, com a devida vénia, à Memória Saudosa do Historiador, do Professor, do Amigo Fraterno, do Cidadão Ilustrado e Impoluto. Até Sempre, Professor! 
 
José Manuel Marques do Carmo Mendes Tengarrinha nasceu em Portimão, em 12 de Abril de 1932. Concluiu o ensino liceal em Faro e veio para Lisboa com 17 anos (…). É doutorado em História e Professor Jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi dirigente nacional da CDE e estava preso no dia 25 de Abril.

I.
Durante a ditadura a sua vida pessoal e profissional foi fortemente condicionada pela sua consciência cívica e actividade política. Iniciou a actividade política aos 15 anos, no MUD Juvenil (Movimento de Unidade Democrática), de que foi membro da Comissão Central.
Actuou com funções de responsabilidade em todas as grandes campanhas políticas da Oposição Democrática, que se desenvolveram desde 1958 a 1974. Foi candidato nas listas da Oposição pelo círculo de Lisboa, nas eleições realizadas para a Assembleia Nacional, em 1969 e 1973. [Foi] Um dos fundadores, em 1969, do Movimento Democrático Português (MDP/CDE).

II Congresso de Aveiro: José Manuel Tengarrinha, ladeado por Helena Pato, Alberto Pedroso e João Sarabando - AQUI 


Participou, como responsável por uma das secções, no Congresso Republicano de 1969 e integrou a Comissão Coordenadora do Congresso da Oposição Democrática de 1973. Foi detido pela PIDE, em inúmeras ocasiões – prisões relacionadas com as actividades políticas que desenvolvia e com as organizações oposicionistas a que pertencia (MUD Juvenil, Partido Comunista Português e CDE). Três prisões totalizaram 14 meses no Aljube e em Caxias. Esteve detido durante um ano na Companhia Disciplinar de Penamacor, onde cumpriu o serviço militar por razões políticas. Durante as prisões foi sujeito a torturas, entre as quais a tortura de sono, na prisão de Dezembro de 1961.
Na sequência desta prisão, foi expulso do Ensino Secundário e, então, também, impedido pela Censura de exercer a actividade profissional de jornalista. A PIDE fez sempre pressões para que fosse despedido em todos os empregos que procurou. Encontrava-se preso no Forte de Caxias, em regime de isolamento e rigorosa incomunicabilidade, quando se deu o 25 de Abril, tendo sido libertado apenas no dia 27.

II.
Em meados da década de 50, quando frequentava o Curso de Histórico- Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa fez parte do núcleo redactorial de Lisboa da revista Vértice, com António José Saraiva, Júlio Pomar e Maria Lamas. Iniciou então investigações sistemáticas sobre a história oitocentista portuguesa.

Frequentou esse Curso como voluntário, por se encontrar então detido na Colónia Penal de Penamacor, depois de ter sido expulso do Corpo de Oficiais Milicianos sob a acusação de desenvolver actividades contra a segurança do Estado.


Em 1958, apesar das condições adversas, criadas também por alguns docentes, concluiu a licenciatura em Ciências Históricas e Filosóficas, na Faculdade de Letras de Lisboa.


Jornalista profissional desde 1953 (Jornal República), iria fazer parte do grupo fundador de um jornal, considerado inovador, o Diário Ilustrado, de que foi chefe da Redacção até 1962, quando a Censura impôs a cessação da sua actividade jornalística, após prisão pela polícia política em Dezembro de 1961.
Nos princípios da década de 60 integrou o corpo redactorial da revista Seara Nova.
Em 1962 foi-lhe atribuído o prémio da Associação dos Homens de Letras do Porto, com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, pelo conjunto de ensaios publicado no jornal Diário de Lisboa, no ano anterior, sob o título António Rodrigues Sampaio, desconhecido.
De 1963 a 1966, a Fundação Calouste Gulbenkian concedeu-lhe uma bolsa de estudo para prosseguir as investigações sobre a História Oitocentista Portuguesa. Foi fundador e director – com os Professores Vitorino Nemésio, Joel Serrão e José Augusto França – do Centro de Estudos do Século XIX do Grémio Literário (que funcionou desde 1969 a 1974, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian) e, como tal, tendo sido promotor e participante de cursos, conferências e colóquios, sobre temas da nossa história Oitocentista, com a colaboração de qualificados historiadores e sociólogos nacionais e estrangeiros.



Em 1973 assumiu a direcção, com os Professores Tiago de Oliveira e Joel Serrão, da preparação da enciclopédia Logos. No âmbito das actividades do Centro de Estudos do Século XIX, regeu cursos sobre História Contemporânea de Portugal, no Grémio Literário, desde 1970 a 1973 (frequentados sobretudo por estudantes universitários, que viam neles um complemento da formação de que não dispunham na Universidade).
No ano lectivo de 1972/73, a convite do Vice-Reitor da Universidade Técnica de Lisboa (Prof. António Maria Godinho), deu lições sobre História económica portuguesa dos séculos XVIII e XIX, no Instituto Superior de Economia, integradas nas cadeiras de Economia IV e V.

III.
Após o 25 de Abril foi eleito presidente do MDP/CDE e, por esse partido, deputado às Constituintes e em diversas legislaturas.

O Plenário dos estudantes da Faculdade de Letras de Lisboa, após o 25 de Abril, decidiu integrá-lo no seu corpo docente, o que aconteceu a partir de Outubro de 1974.

Como deputado da Assembleia da República foi Vice-presidente da Comissão Parlamentar de Educação, coordenador e um dos redactores do projecto que daria origem à Lei de Bases do Sistema Educativo. Em 1974 foi convidado a reger a cadeira de “História do Jornalismo” no Curso Superior de Jornalismo do Instituto Superior de Meios de Comunicação Social, actividade que exerceu até ao encerramento desse Instituto, em 1982. Em Outubro de 1974 foi convidado a ingressar no corpo docente da Faculdade, na categoria de equiparado a professor auxiliar. Doutorou-se nesta Faculdade em 1993. Regeu, a partir de então, as seguintes cadeiras:


História Contemporânea de Portugal, depois denominada História de Portugal, sécs. XVIII-XX; História Económica e Social – sécs. XVIII-XX; História Geral Contemporânea, em substituição da anterior, desde 1990.
Criou, dirigiu e leccionou mestrados, em Portugal, nas áreas da História Contemporânea, História Moderna, História do Brasil, História da Imprensa Periódica, História Regional e Local, Cultura e Formação Autárquica. Orientou, nestas áreas, numerosas teses de mestrado e doutoramento. Leccionou em cursos e seminários de doutoramento em Universidades estrangeiras, entre outras: Florença, Pescara, Bolonha, Paris VII, Nantes, Valladolid, Bilbao, Autónoma de Barcelona, Carlos III de Madrid, Sevilha, Canárias, École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris.

[Foi] Professor visitante da Universidade de São Paulo para cursos de pós-graduação; Integra conselhos de redacção e editoriais de revistas de História e Ciências Sociais de Portugal, Espanha e Brasil. [desenvolve] outras actividades no campo da Cultura: Foi responsável científico pelo colóquio sobre “O Barroco e o Mundo-Ibero Atlântico”, promovido pelo Instituto de Cultura Ibero-Atlântica, com sede em Portimão, que decorreu entre 9 e 11 de Maio de 1997; Convidado a integrar o Comité Científico do IV Congreso Internacional en Rehabilitación del Patrimonio Arquitectónico y Edificación, que se realizou em Havana, na segunda quinzena de Julho de 1998; Integrou o júri do prémio de História “Alberto Sampaio”, instituído pelas câmaras municipais de Famalicão e Guimarães; Coordenou um grupo de trabalho, a convite da Comissão dos Descobrimentos, encarregado de elaborar um parecer, no Encontro entre Professores de História Portugueses e Brasileiros sobre o Ensino da História do Brasil em Portugal; Foi convidado pelo Ministério da Educação a integrar a Comissão Científica do Congresso Luso-Brasileiro “Portugal-Brasil: Memórias e Imaginários”, que se realizou em 1999.




IV.
Tem numerosas obras publicadas em Portugal e no estrangeiro, no domínio da História e das Ciências Sociais, com destaque para Obra Política de José Estêvão, 1962; História da Imprensa Periódica Portuguesa, 1965 e 1989; A Novela e o Leitor. Estudo de Sociologia da Leitura, 1973; Diário da Guerra Civil. Sá da Bandeira, 1975-1976; Combates pela Democracia, 1976; Estudos de História Contemporânea de Portugal, 1983; Da Liberdade Mitificada à Liberdade Subvertida; Uma Exploração no interior da repressão à imprensa periódica de 1820 a 1828; Movimentos Populares Agrários em Portugal – 1750-1825, 1994; História do Governo Civil de Lisboa, 2002; Imprensa e Opinião Pública em Portugal, 2006; E o Povo onde está? Política Popular, Contra-Revolução e Reforma em Portugal, 2008; Portimão e a Revolução Republicana, 2010. Numerosas separatas da sua autoria foram editadas por universidades de Itália, França, Holanda e Espanha, além de Portugal. No Brasil (São Paulo), publicou A Historiografia Portuguesa, Hoje, 1999; Historiografia Luso-Brasileira Contemporânea, 1999 e História de Portugal, 2003 (3 edições).

Em 2011, a convite da Assembleia da República, publicou José Estêvão – O Homem e a Obra. Em Fevereiro de 2012 faz, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, a apresentação pública dos resultados do projecto Legislação do Brasil Colonial. 1502- 1706.
V.

Foi Director dos Cursos Internacionais de Verão realizados em Cascais, todos os anos, desde 1992.
Foi Presidente (e foi fundador) do Centro Internacional para a Conservação do Património (CICOP – Portugal), com sede mundial em Tenerife. Presidente do Instituto de Cultura e Estudos Sociais (sediado em Cascais), que tem organizado cursos de mestrado e outros cursos sobre diversos temas e apoiado projecto de investigação pós-doutoramento de historiadores portugueses e brasileiros.

VI.
Em 2006 recebeu a Medalha de Honra do Município de Cascais e, em 2012, a Medalha de Mérito Municipal, grau ouro, do Município de Lisboa.

Morreu a 29 de Junho de 2018, pelas 14,30 horas, em Lisboa.
Nota de Helena Pato: Cidadão sistematicamente gerador de esperança, durante «a noite mais longa de todas as noites», recusou a Ordem da Liberdade, quando Jorge Sampaio quis atribuir-lha 23 anos depois da queda do fascismo.

(*) Biografia escrita em 2015 para o Grupo Fascismo Nunca Mais por Viriato Soromenho Marques, a pedido da Coordenadura do Grupo Helena Pato e agora editada. [VSM é Professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, regendo as cadeiras de Filosofia Social e Política e de História das Ideias na Europa Contemporânea] – sublinhados nossos.

TEXTO de Viriato Soromenho Marques | Foto de José Tengarrinha, por Helena Pato.
J.M.M.

 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

COLÓQUIO INTERNACIONAL: GOMES FREIRE E AS VÉSPERAS DA REVOLUÇÃO DE 1820


Hoje, 18 de Outubro de 2017, a Biblioteca Nacional, em Lisboa, leva a efeito um colóquio internacional assinalando os 200 anos da morte de Gomes Freire de Andrade, organizado pelas prestigiadas historiadoras Miriam Halpern Pereira e Ana Cristina Araújo.

Este colóquio conta, entre outros historiadores, com a presença prestigiante dos Professores José Manuel Tengarrinha, Miriam Halpern Pereira, José Capela, Maria Beatriz Nizza da Silva, José Luís Cardoso e Fernando Dores Costa que garantem a qualidade dos intervenientes e das comunicações a apresentar.

O programa do colóquio é o seguinte:


9h30 Receção

9h45 Abertura | Maria Inês Cordeiro (BNP), Miriam Halpern Pereira (CIES/ISCTE.IUL) e Guilherme d´Oliveira Martins (FCG) 

10h00 1ª sessão | Império e Reino Unido: as fraturas
Moderação: Lúcia Bastos (FERJ / Brasil)


O Norte na restauração nacional de 1808 - o papel dos militares | José Viriato Capela (ICS-UM)
Reforma e revolta na crise de 1810-1820 | José Manuel Tengarrinha (FLL/UL)
Indisponibilidade e fratura no centro político: proteção britânica, retorno de membros da Legião Portuguesa e dissidências ideológicas | Ana Cristina Araújo (FLUC-CHSC)


Debate 

11h30 Pausa para café 

11h45 2ª sessão | Protesto político em divergência: de Pernambuco a Lisboa
Moderação: José Capela (ICS-UM)

1. A revolta de Pernambuco de 1817 

A elite mercantil pernambucana e a rebelião de 1817 | Maria Beatriz Nizza da Silva (USP- São Paulo)
Como fazer uma revolução: a historiografia e o movimento de 1817 em Pernambuco | Guilherme Pereira das Neves (UFF -Niterói, RJ)


Debate

13h44 Almoço

14h30 2ª Sessão (continuação)
Moderação: Ana Cristina Araújo (FLUC-CHSC)


2. A “Conspiração” de Gomes Freire de Andrade


A Conspiração de Gomes Freire: enquadramento económico e político | José Luís Cardoso (ICS-UL)
A guerra iminente em 1817. As consequências europeias da política platina de D. João VI e Portugal como espaço sem «soberano». | Fernando Dores Costa (FCSH/UNL-IHC),
A conspiração de Gomes Freire e a oposição liberal aos regimes da Restauração na Europa | Grégoire Bron (U:Paris/ Berne)
Memória e História: “de traidores a mártires da Pátria”, em perspectiva crítica | Miriam Halpern Pereira (CIES/ISCTE-IUL)


Debate 

16h15 Pausa para o café 

16h30 3ª sessão | A opinião pública e a imprensa dos exilados em Londres - Mesa Redonda 1
Moderação: José Manuel Tengarrinha (FLL/UL)


A Conspiração de Gomes Freire: enquadramento e leituras da imprensa no exílio londrino | Adelaide Vieira Machado (FCSH/UNL-CHAM)
O Correio Braziliense e a ‘pretendida conspiração’ | João Pedro Ferreira (FCSH/UNL-CHAM)


Debate

18h00 Encerramento

Informações complementares podem ser obtidas na página da Biblioteca Nacional AQUI.

Uma excelente iniciativa que não podemos deixar de divulgar junto de todos os interessados na temática e sobretudo com a qualidade destes participantes.

Com os votos do maior sucesso para a iniciativa.

A.A.B.M.

domingo, 20 de novembro de 2016

ENCONTROS DE OUTONO 2016: CENSURA EM PORTUGAL (1910-1974)

Nos próximos dias 25 e 26 de Novembro de 2016, realiza-se em Famalicão, no Museu Bernardino Machado, mais uma das edições dos ENCONTROS DE OUTONO, desta vez subordinado ao tema: Censura em Portugal (1910-1974).

Uma edição com muitos investigadores de renome que vão apresentar os resultados das suas pesquisas, reflexões e análises sobre o tema em análise. 

O programa do colóquio é o seguinte:


25 de Novembro (6ª Feira)

9h30
Abertura
Dr. Paulo Cunha
Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

Doutor Norberto Ferreira da Cunha
Coordenador Científico do Museu Bernardino Machado

10h00
A censura na I República (1910-1926)
Doutor José Manuel Tengarrinha
Faculdade de Letras
Universidade de Lisboa

10h30
A censura nos governos republicanos "bloquistas" (1911-1913)
Doutor Norberto Ferreira da Cunha
Universidade do Minho


11h00
Debate

Intervalo

11h30
A censura no Governo de Afonso Costa (1913)
Doutor Jorge Pais de Sousa
Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20)
Universidade de Coimbra

12h00
A censura em Portugal durante a I Guerra Mundial (1914-1918)
Coronel Doutor Luís Alves de Fraga
Universidade Autónoma de Lisboa

12h30
Debate

Almoço

15h00
A proibição da censura e a repressão a periódicos durante o Governo Provisório (1910-1911)
Doutor Ernesto Castro Leal
Faculdade de Letras
Universidade de Lisboa

15h30
A censura no ocaso da I República (1919-1926)
Doutor António José Queiroz
Centro de Filosofia
Universidade Católica Portuguesa (Porto)

16h00
Debate

Intervalo

16h30
A censura salazarista: a lei e a prática
Doutor Alberto Arons de Carvalho
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
Universidade Nova de Lisboa

17h00
Debate

Conclusão


26 de Novembro (Sábado)

10h00
A censura durante a Ditadura Militar e os primeiros anos do Estado Novo (1926-1939)
Doutor Luís Farinha
Instituto de História Contemporânea da FCSH
Universidade Nova de Lisboa

10h30
Censura e publicações periódicas infanto-juvenis no Estado Novo (1954-1974): O Papel da Comissão para a Literatura e Espetáculos para Menores
Mestre Ricardo Leite Pinto
Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa
Vice-Chanceler das Universidades Lusíada

11h00
Debate

Intervalo

11h30
A censura ao teatro durante o Estado Novo
Doutora Ana Cabrera
Instituto de História Contemporânea da FCSH
Universidade Nova de Lisboa


12h00
Censura e cinema durante o Marcelismo
Doutora Ana Bela Morais
Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras
Universidade de Lisboa

Debate

Encerramento

NOTA: As inscrições e a participação nas conferências são gratuitas e dão direito a Certificado de Participação.

Creditação pelo CFAE (Centro de Formação de Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão).
Acreditado pelo Centro de Formação Científica. Grupos: Português e HGP (200); Português e Francês (210); Português e Inglês (220); Português (300); História (400). 
Duração: 13h
Créditos: 0,5.

Um colóquio muito interessante e que se recomenda aos seguidores do Almanaque Republicano, que nos últimos anos tem divulgado este evento, porque nos parece de grande qualidade.

A.A.B.M.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

JOSÉ TENGARRINHA: O PASSADO QUE ILUMINA O FUTURO


LIVRO: “José Tengarrinha: o Passado que Ilumina o Futuro. Diálogo com José Jorge Letria";
EDITORA: Guerra e Paz, 2015, 152 p.

LANÇAMENTO:

DIA: 15 de Julho 2015

Nessa altura a PIDE irrompe pela redacção, de pistolas em punho, uma coisaassim meio bárbara. Os redactores insurgiram-se contra aquilo, alguns levantaram a voz (…) Insurgiram-se, foram ameaçados de prisão. Aquilo foi um grande rebuliço (…) De maneira que os pides acabaram por agarrar-me e arrastar-me para fora da redacção até à António Maria Cardoso, onde fiquei preso, onde fui torturado e fui para o Aljube”

Corria o ano de 1961, em meados de Dezembro, quando José Tengarrinha conheceu os calabouços do Antigo Regime. Com a sua personalidade e determinação, marcou a vida política e cultural da segunda metade do séc. XX português.

Foi um inquebrantável militante político, que viveu a clandestinidade, sofreu prisão política e contribuiu para a construção da democracia. Foi também jornalista, publicitário e escritor. E edificou uma carreira académica prestigiada, em Portugal e no estrangeiro. Uma história para ouvir e ler na primeira pessoa, em diálogo com José Jorge Letria, neste novo exemplar da colecção 'o fio da memória', José Tengarrinha: o Passado Que Ilumina o Futuro

J.M.M.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

"OS DEMOCRATAS DE BRAGA. TESTEMUNHOS E EVOCAÇÕES" NO MUSEU BERNARDINO MACHADO

Realiza-se no próximo sábado, 7 de Fevereiro de 2015, no Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão, pelas 17 horas, a apresentação da obra, Os Democratas de Braga. Testemunhos e Evocações, organizado por José Viriato Capela, Henrique Barreto Nunes e Artur Sá da Costa.

Vai apresentar a presente obra, depois da apresentação feita em Braga, o Professor José Tengarrinha.

Pode ler-se na nota de divulgação do evento:

O livro reúne 17 depoimentos de democratas que lutaram contra a ditadura no Distrito de Braga e 11 textos memorialistas deixados por outros resistentes antifascistas, como Victor Sá, Lino Lima, Santos Simões, Tinoco de Faria e Eduardo Ribeiro, o único ainda vivo

Dez destes textos pertencem a famalicenses (Lino Lima, Pinheiro Braga, Armando Bacelar, Guilherme Branco e Manuel Cunha, já falecidos), sendo os outros testemunhos agora escritos, por Macedo Varela, Margarida Malvar, Salvador Coutinho, Gouveia Ferreira e Joaquim Loureiro. Artur Sá da Costa escreve a introdução, onde faz uma síntese da história das oposições à ditadura de direita no distrito. 

Para Sá da Costa “a resistência e o combate à ditadura de Salazar e Caetano no distrito de Braga assemelham-se aos que se travaram por todo o país e no exilio. Porém diferentes”. Para este famalicense “as diferenças notam-se na forma e irreverência, mas sobretudo na autonomia organizativa e programática, bem como na capacidade de ação e iniciativa política”, que os democratas de Braga alcançaram nos longos e persistentes combates que travaram contra a barbárie e o totalitarismo.

Este livro, editado pela Universidade do Minho e as edições Húmus, é fruto do programa conjunto das comemorações do 40º aniversário do 25 de Abril, organizado pelo Conselho Cultural e pelas câmaras municipais de Vila Nova de Famalicão e Barcelos. O então vereador da cultura, Paulo Cunha fez aprovar em 2013, no executivo municipal o projeto comemorativo, o qual englobava outras iniciativas, que não foi possível concretizar. Para o agora Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha a publicação do livro “Os Democratas de Braga” tem desde logo o significado de que as parcerias entre as universidades e os municípios são de grande importância, permitindo alcançar objetivos dificilmente concretizáveis sem esta unidade de ação. Acresce que esta “recolha e preservação de um riquíssimo património imaterial das gentes de Vila Nova de Famalicão e do Distrito de Braga são um importante contributo para o estudo da história das lutas pela liberdade”. Além do mais, enfatiza o presidente da câmara: “Fico feliz por o livro agora editado reunir materiais (documentos, fotografias etc.) do Fundo Local da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, que estamos a ampliar e a preparar para consulta pública”.

Acrescente-se que no dia da apresentação do livro “Os Democratas de Braga” será inaugurada uma exposição sobre “A imprensa Clandestina durante a ditadura”, a qual faz parte deste projeto conjunto da Universidade do Minho e da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Mais uma interessantíssima sessão no Museu Bernardino Machado que não podemos deixar de divulgar entre os potenciais interessados no tema em apreço.

Com os votos do maior sucesso para mais esta iniciativa.

A.A.B.M.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

NOVA HISTÓRIA DA IMPRENSA PERIÓDICA PORTUGUESA, DE JOSÉ TENGARRINHA

No próximo dia 3 de Outubro de 2013, pelas 18.30h, vai ser apresentada ao público a Nova História da Imprensa Periódica Portuguesa. Das Origens a 1865, do Professor José Manuel Tengarrinha, na Galeria Fernando Pessoa, nas instalações do Centro Nacional de Cultura, em Lisboa.

Esta nova obra actualizada e aumentada, conta com um extenso e prolongado trabalho de investigação no domínio da imprensa desde as origens até ao aparecimento do Diário de Notícias. Considerado um dos primeiros especialistas portugueses no domínio da História da Imprensa, o Prof. José Tengarrinha já tem uma vasta bibliografia ligada a este tema, sendo um reputado e incansável investigador nesta área.

Uma obra imprescindível, de consulta obrigatória, que recomendamos a todos os nossos ledores.

A.A.B.M.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

GEOGRAFIA E ECONOMIA DA REVOLUÇÃO DE 1820



GEOGRAFIA E ECONOMIA DA REVOLUÇÃO DE 1820, de Fernando Piteira Santos, Europa-América, 1975, 183 p.

“… Três meses após a execução de Gomes Freire de Andrade e dos conspiradores de 1817 (…) inicia Manuel Fernandes Tomás os seus trabalhos revolucionários. A actividade conspirativa e preparatória dos ‘regeneradores’ tem lugar sob a alçada do alvará de 30 de Março de 1818, que expressamente declarou ‘criminosas e proibidas todas e quaisquer sociedades secretas de qualquer denominação que elas sejam ou com nomes e formas conhecidas, debaixo de qualquer nome e forma que de novo se disponha ou imagine, pois que todas e quaisquer deverão ser consideradas, de agora em diante, como feitas para conselho e confederação conta o rei e contra o Estado' ..."

[F. Piteira Santos, ibidem]

MANUEL FERNANDES TOMÁS. A REVOLUÇÃO DE 1820 [recolha e notas de José Tengarrinha - contém um APÊNDICE com o transcrição do “Relatório do Estado Público de Portugal em 1820”, de M. Fernandes Tomás, e, ainda, vários dos seus Discursos Parlamentares], por José Tengarrinha, Ed. Caminho, 1982 [2ª ed. – 1ª ed. é da Seara Nova, 1974], 163 p.

… Fernandes Tomás dizia constantemente aos seus dois amigos [José Ferreira Borges e José da Silva Carvalho]: este estado de coisas [… a situação política, económica e social] é impossível que persista; há-de haver necessariamente revoltas e anarquia. Preparemo-nos para esse caso e formemos um corpo compacto que apareça nessa ocasião para dirigir o movimento a prol do País e da sua liberdade

[transcrição das palavras de Xavier de Araújo, retiradas do seu livro, “Revelações e Memórias" – citado por José Tengarrinha]  

J.M.M.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

HOMENAGEM AO PROF. JOSÉ TENGARRINHA: FILME




Porque divulgamos AQUI, no passado ano, a homenagem feita ao Prof. José Manuel Tengarrinha por ocasião do seu 80º aniversário, conseguimos agora localizar uma reportagem video do acontecimento.

Aqui fica para ser visualizada por aqueles que participaram, ou por aqueles que não puderam estar presentes, mas que acompanharam todas as movimentações realizadas.

A.A.B.M.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

GREVES E CONFLITOS SOCIAIS EM PORTUGAL NO SÉCULO XX


Vai realizar-se hoje, dia 2 de Maio de 2012, na Sala Multiusos (Edifício ID), da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa pelas 17 horas, a apresentação do livro intitulado Greves e Conflitos Sociais em Portugal, coordenado por Raquel Varela, Ricardo Noronha, Joana Pereira.

Para fazer a apresentação do livro foi convidado o Prof. Doutor José Manuel Tengarrinha.

Pode ler-se na Sinopse da obra:
“(…) a presente crise do capitalismo e as políticas de destruição económica e de regressão social com que os poderes estabelecidos a tentam fazer pagar por parte do mundo assalariado recolocam dramaticamente no centro dos debates dos dias de hoje as questões da condição actual do trabalho assalariado e dos caminhos das suas lutas de resistência e emancipação. O capitalismo triunfante e arauto do esplendor da tecnologia, afinal, mostra-se mais parasitário, especulativo e predador do que nunca, tentando conjugar a digitalização do século XXI com a regressão a formas de arbítrio e exploração do trabalho dignos do século XIX. O proletariado afinal não desapareceu, mas provavelmente multiplicou-se e complexificou-se por um vasto mundo de novos trabalhos assalariados marcados pela precariedade e pela negação de direitos fundamentais tão duramente conquistados. Um proletariado que, seguramente na acção, tem de articular-se centralmente com o oceano do precariado. (…) (…) regressa em força a actualidade dos estudos do trabalho, da sua condição, da sua luta passada e actual. É urgente, aliás, convocar essas memórias e esses saberes. É muito mais fácil impor hoje aos trabalhadores da indústria automóvel europeia as 10 ou 12 horas de trabalho diário, se eles não souberem, se lhes roubarem a memória dos rios de sangue que tiveram de correr para, batalha a batalha, se conquistar a jornada das 8 horas de trabalho”. Fernando Rosas

Além disso a editora apresenta o índice detalhado da obra que conta com dezasseis textos sobre temas relacionados com o título da obra, a saber:

Discurso do Professor Fernando Rosas na Conferência de Abertura do Congresso Internacional Greves e Conflitos Sociais no Século XX.

Discurso do Professor Serge Wolikow na Conferência de Abertura do Congresso Internacional Greves e Conflitos Sociais no Século XX.

Greves
Marcel van der Linden

Setúbal republicana – quando as fábricas transbordavam de greves
Albérico Afonso

As comunidades industriais no alvorecer do associativismo operário português
Joana Dias Pereira

Sindicalismo livre e I República. Percursos paralelos, convergências efémeras (1908-1931)
Luis Farinha

O 18 de Janeiro na história das ideias
Ângelo Novo

“Temos Fome, Temos Fome”: resistência operária feminina em Almada durante o Estado Novo
Sónia Sofia Ferreira

As greves no Litoral Norte português no agitado Verão de 1958
Ana Sofia Ferreira

A militância possível. Sociologia das condições sociais de possibilidade do militantismo operário no Porto (1940-1974)
Bruno Monteiro

Lutas operárias no Porto na segunda metade do século XX
Teresa Medina, Natércia Pacheco, João Caramelo

Terra e liberdade. Experiências de reforma agrária em Portugal no século XX
Dulce Freire

O declínio das greves rurais e a evolução do PCP nos campos do Sul
João Madeira

Conflitos sociais na base da eclosão das guerras coloniais
Dalila Cabrita Mateus

Greves e conflitos sociais na Lisnave
Jorge Fontes

A greve que mudou a revolução: luta laboral e ocupação da Rádio Renascença, 1974-1975
Paula Borges Santos

Greves na Revolução dos Cravos (1974-1975)
Raquel Varela

Lutas sociais e nacionalizações (1974-75): “A banca ao serviço do povo”
Ricardo Noronha

Biografias dos autores

Uma obra com um interessantíssimo conjunto de textos que não podíamos deixar de divulgar junto de potenciais interessados no tema.

A.A.B.M.

sexta-feira, 16 de março de 2012

80º ANIVERSÁRIO DO PROF. JOSÉ MANUEL TENGARRINHA


O Almanaque Republicano já tem vindo a divulgar no Facebook esta a iniciativa de comemorar o 80º Aniversário do Prof. José Tengarrinha. Aqui ficam algumas informações úteis da comissão organizadora para todos os potenciais interessados.

INFORMAÇÕES ÚTEIS PARA OS INTERESSADOS:

1. O almoço realiza-se, sábado 14 de Abril, no Restaurante Espaço Tejo no Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira, entre as 12.30/13.00 e as 16.00 h.

2. O preço por pessoa é 29 euros e será pago à entrada. O almoço inclui: uma entrada, um prato de carne ou de peixe, um doce, uma fruta, vinhos brancos e tintos, cerveja, café.

3. José Tengarrinha recebeu em sua casa, no passado dia 10, uma parte do grupo organizador desta iniciativa, que lhe foi dar conhecimento do almoço e entregar a lista dos 180 nomes que, então, integravam já a Comissão Promotora. Recebeu a notícia com total surpresa e com profunda emoção.

4. O grupo organizador, ouvido José Tengarrinha, decidiu convidar dois dos seus amigos para usarem da palavra durante o almoço - aqueles que, de entre os nomes sugeridos, recolheram a opinião unânime, por serem grandes conhecedores do seu percurso como cidadão, nas vertentes fundamentais da sua intervenção: cívica/política e académica/de investigação. O almoço encerrará com umas palavras do aniversariante.

5. A Comissão Promotora tem vindo a adquirir o sentido de informal homenagem a José Tengarrinha, continuando a alargar-se para além do número previsto - por vontade expressa de algumas pessoas, amigos uns, e outros, grandes admiradores do cidadão – e integra já cerca de 220 pessoas (em anexo). Porém, a sua constituição terá, em breve, de ser encerrada para que se possa dar conhecimento dela à Comunicação social.

Apelamos a todos os amigos para que:

- se inscrevam no almoço, lembrando outros amigos e, particularmente, jovens, dando a esta iniciativa o impulso que ela merece (oitentatengarrinha@gmail.com e t: 218121219 )
- contribuam para tornar este dia um memorável momento na vida de José Tengarrinha;
- façam desse encontro de Abril uma festa de todos, em clima de alegria e de esperança.

Um abraço
Helena Pato (do grupo organizador)


Com os votos do maior sucesso para a iniciativa.

A.A.B.M.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

XVIII CURSOS DE VERÃO CASCAIS



Encontram-se abertas as incrições para os XVIII Curso de Verão de Cascais, dirigidos pelo Professor Doutor José Tengarrinha.

As sessões vão realizar-se entre 27 de Junho e 9 de Julho de 2011 e estão organizados em torno de dois eixos fundamentais:

Tema 1: Direitos Fundamentais do Cidadãos: Crise e Progresso, coordenado por José Tengarrinha, entre 27 de Junho e 2 de Julho.

Tema 2: Portugal no Património da Humanidade: Legados com Futuro, coordenado por Carlos Fabião, entre 4 e 9 de Julho.

Paralelamente ao conjunto de conferencistas desenrolam-se um conjunto de serões literários e musicais.

Mais informações e detalhes podem ser obtidos através da página dos cursos que pode ser consultada AQUI.

Informações através do tel.: 214815353 ou e-mail: ices.geral@gmail.com

O programa detalhado conta com figuras reconhecidas do nosso meio científico e cultural como: Viriato Soromenho Marques, Manuel Villaverde Cabral, Eduardo Marçal Grilo, Guilherme de Oliveira Martins, João Duque, António Camões Gouveia, José Mattoso, Rui Vieira Nery, Raquel Henriques da Silva entre outros.

Uma iniciativa muito interessante e com garantia de muita qualidade, a não perder.

A.A.B.M.

domingo, 5 de dezembro de 2010

ENCRUZILHADAS - MANUEL TEIXEIRA GOMES, LUZ E SOMBRA NO HORIZONTE INCERTO

Na próxima sexta-feira, dia 10 de Dezembro, no Auditório do Museu de Portimão, vai realizar-se o colóquio Encruzilhas - Manuel Teixeira Gomes: Luz e Sombra no Horizonte Incerto, que conta com a coordenação científica do Prof. José Manuel Tengarrinha. Afirma-se na nota informativa deste colóquio: O Colóquio Manuel Teixeira Gomes, Luz e Sombra no Horizonte Incerto, é um importante encontro científico que vai juntar alguns dos melhores investigadores em História Contemporânea e que contribuirá para lançar luz sobre a participação de Manuel Teixeira Gomes neste período crucial para o nosso país que cobre os últimos anos da Monarquia, a implantação da República, a participação de Portugal na Grande Guerra e as complexas negociações que levaram à Paz; e igualmente a instabilidade política e as vicissitudes dos governos da Primeira República, nomeadamente os do mandato presidencial do escritor e diplomata portimonense. Participam no colóquio: - Fernando Rosas: Teixeira Gomes e a Nova República do pós-guerra - Maria João Raminhos Duarte: Teixeira Gomes e a Oposição ao Estado Novo - António Ventura: A Maçonaria e a I República - Duarte Ivo Cruz: Manuel Teixeira Gomes e as negociações do Tratado de Versalhes (1919) - Isabel Nobre Vargues: O jornalista Norberto Lopes e o cidadão de Bougie, Teixeira Gomes: um encontro no exílio e um estudo para a história e memória política e cultural da República - Fernanda Rollo: A República e o Desenvolvimento - Mostafa Zekri: Mediterrâneo e Mediterraneidade - António Valdemar: Temporalidade e Intemporalidade de Manuel Teixeira Gomes No final do colóquio, proceder-se-á à apresentação da obra Portimão e a Revolução Republicana, coordenada pelo Prof. José Tengarrinha. A.A.B.M.

sábado, 27 de novembro de 2010

COLÓQUIO ENCRUZILHADAS: MANUEL TEIXEIRA GOMES, LUZ E SOMBRA NO HORIZONTE INCERTO

No próximo dia 10 de Dezembro, em Portimão, vai realizar-se o Colóquio Encruzilhadas: Manuel Teixeira Gomes, Luz e Sombra no Horizonte Incerto, com coordenação científica do Professor Doutor José Tengarrinha, professor jubilado da Universidade de Lisboa. Uma iniciativa realizada pela Câmara Municipal de Portimão, que vai decorrer nas instalações do Museu Municipal de Portimão. Serve o presente colóquio para assinalar os 150 anos do nascimento de Manuel Teixeira Gomes, para assinalar o Centenário da República e realiza-se no dia em que Portimão foi elevada à categoria de cidade em 1924. Uma actividade a acompanhar com todo o interesse. A.A.B.M.