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sexta-feira, 29 de setembro de 2023

O ESSENCIAL SOBRE MANUEL MARIA BARBOSA DU BOCAGE – DANIEL PIRES

 


LIVRO: O Essencial sobre Manuel Maria Barbosa du Bocage;
AUTOR: Daniel Pires;
EDIÇÃO: INCM, 2023.

Manuel Maria de Barbosa du Bocage foi uma das mais complexas e notáveis figuras do Iluminismo em Portugal. Autor versátil de múltiplas formas de poesia, dramaturgo e tradutor rigoroso — aliás tradutor da Imprensa NacionalBocage entrou em colisão declarada com a estética literária estabelecida, com a moral mais conservadora e com a hipocrisia dos costumes. O n.º 151 da coleção «O Essencial sobre», de autoria de Daniel Pires, é dedicado à vida e à obra do poeta sadino.

A obra poética de Bocage é emblemática: com efeito, os sonetos líricos, eróticos e de exaltação da liberdade, as cantatas, as sátiras, as fábulas, a seminal «Pavorosa ilusão da Eternidade» e o primeiro manifesto feminista português («Cartas de Olinda e Alzira») fizeram escola e, considerando o apuro formal, a autenticidade e o universalismo que encerram, são considerados paradigmáticos. O talento literário, a postura cívica interveniente, as opções de carácter social, a pobreza vivenciada, a perseguição política que o levou à prisão, a irreverência, a ironia cáustica e o seu falecimento prematuro contribuíram para a inequívoca popularidade do escritor: artistas plásticos, dramaturgos, poetas, ensaístas, músicos, cineastas, escultores, intelectuais de diversa índole e o povo em geral alimentaram um mito, que perdura” [AQUI]

Daniel Pires é licenciado em Filologia Germânica e doutorado em Cultura Portuguesa. Daniel Pires foi professor cooperante em São Tomé e Príncipe e em Moçambique, professor do ensino secundário e leitor de português nas Universidades de Glasgow, Macau, Cantão e Goa. Dirige o Centro de Estudos Bocageanos desde a sua fundação, em 1999. É autor de, entre outras, as seguintes obras:  Dicionário de Imprensa Literária Portuguesa do Século XX, Dicionário Cronológico da Imprensa Macaense do Século XIX, Bocage. A Imagem e o Verbo, bem como de ensaios sobre Camilo Pessanha, Wenceslau de Moraes, o Padre Malagrida, o Marquês de Pombal e Raul Proença. Colaborou no Dicionário de Fernando Pessoa, Dicionário da República, Dictionary of Literature of the Iberian Peninsula, Cambridge Guide to World Theatre, Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Dicionário de História de Portugal e Dicionário de História de Portugal: O 25 de Abril. Na Imprensa Nacional dirige a coleção «Obra Completa de Bocage». [AQUI]

J.M.M.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

O ESSENCIAL SOBRE MANUEL MARIA DE BARBOSA DU BOCAGE – DANIEL PIRES

 


LIVRO: O Essencial sobre Manuel Maria Barbosa Du Bocage;

AUTOR: Daniel Pires;

EDITORA: INCM.

LANÇAMENTO

DIA: 15 de Setembro de 2023 (16,00 horas);

LOCAL: Salão Nobre da Câmara Municipal (Setúbal);

ORGANIZAÇÃO: Centro de Estudos Bocageanos

► No Dia de Bocage e da Cidade de Setúbal, que decorrerá entre os dias 14-17 de Setembro, Daniel Pires apresenta “O Essencial sobre Manuel Maria de Barbosa du Bocage”, em edição da Imprensa Nacional.  

A não perder

J.M.M.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

[COIMBRA] JAIME CORTESÃO: CORRESPONDÊNCIA DO EXÍLIO COM O IRMÃO ARMANDO – EXPOSIÇÃO/MOSTRA DOCUMENTAL



DIA: 15 de Janeiro 2020 (18,00 horas) – Sessão Inaugural
LOCAL: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra [Sala da Livraria do Colégio de São Pedro], Coimbra;

ORADOR: Professor Daniel Pires.

► “A partir do próximo dia 15 de janeiro, a Sala da Livraria do Colégio de São Pedro na BGUC receberá uma nova exposição, intitulada "Jaime Cortesão: Correspondência do exílio com o irmão Armando". Nela serão divulgadas mais de sete dezenas de cartas trocadas entre os dois irmãos e historiadores Jaime Cortesão e Armando [Cortesão].

A troca de correspondência durante a ditadura não se apresentava fácil, sendo por vezes necessário recorrer a artifícios de contorno da censura. Ao longo desta viagem que vos propomos fazer, é possível contactar diretamente com a dimensão humana da sobrevivência e da separação de dois irmãos, a partir do exílio.

De entrada livre, estará disponível até finais de fevereiro”



“A sessão de inauguração decorrerá no próximo dia 15, pelas 18h00 e que contará com a presença do Dr. Daniel Pires, um especialista e quase "amigo de longa data" de Jaime Cortesão”

A não perder!

J.M.M.

terça-feira, 3 de julho de 2018

[LIVRO] UMA VIDA DE HERÓI: MORTE E TRANSFIGURAÇÃO DE JAIME CORTESÃO



LIVRO: Uma Vida de Herói: morte e transfiguração de Jaime Cortesão;
AUTOR: Pedro Martins;
EDIÇÃO: Zéfiro, Julho de 2018.

LANÇAMENTO:

DIA: 4 de Julho (18,30 horas);
LOCAL: Museu Maçónico / Grémio Lusitano (Rua do Grémio Lusitano, 25, Lisboa);
ORADORES: Miguel Real | Daniel Pires | Renato Epifânio;

Através de uma leitura simbólica do ocultismo cifrado na literatura de Jaime Cortesão, Pedro Martins apresenta um surpreendente retrato espiritual do grande poeta e historiador. Esta sua interpretação revoluciona, uma vez mais, a história da cultura portuguesa, ao demonstrar como a génese do movimento da Renascença Portuguesa tem as suas raízes no esoterismo judeo-cristão, inscrevendo-se num vasto horizonte que abarca Dante, o Zohar e a Carta sobre a Santidade e se interliga com a maçonaria e o martinismo.

«Pedro Martins neste seu novo trabalho não se afasta da sua linha anterior – ler o que há de mais vital e vivo nas manifestações da cultura portuguesa a partir dum estrato iniciático, que é anterior às religiões e que lhes sobreviveu muitas vezes à margem ou mesmo em franco antagonismo.

Isto deu já proveitosos frutos na leitura duma pintura ainda tão mal conhecida como a de Vasco Fernandes, o autor dos painéis do Retábulo da Sé de Viseu, coevo de Gil Vicente e de Bernardim e sobre o qual tão pouco se sabe.

Com idênticas chaves de leitura – experiência e saber iniciáticos – ele consegue agora uma cerrada e prodigiosa interpretação de parte da obra de Jaime Cortesão e que fica desde já a ser, pela inteligência, finura e teimosia com que cinge as letras, um marco assinalável de progressão nos estudos sobre a poesia e o teatro do autor.

Só agora, após este trabalho, estamos em condições de começar a vislumbrar as verdadeiras dimensões duma obra poética e dramática que sem a simbologia iniciática ficava amputada dum espírito essencial que em muito contribui para a sua altura e o seu desmedido valor.

Cortesão é um dos grandes escritores do século XX português e este livro de Pedro Martins, escrito numa era sombria de morte e de esquecimento, contribui como nenhum outro até hoje para lhe restituir a aura de grandeza e de luz que tem


[António Cândido Franco, in Prefácio].

J.M.M.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

ÍNDICE BIOBIBLIOGRÁFICO DE BOCAGE




LIVRO: Índice Biobibliográfico de Bocage. Colecções documentais da Casa Bocage, Biblioteca Pública, Museus e Arquivo Municipal de Setúbal;

Coordenação Geral: José Luís Catalão; Texto: Daniel Pires;
EDIÇÃO: Câmara Municipal de Setúbal, 2016, p. 151.

“Nunca é demais enaltecer a pertinência das bibliografias. A sua consulta constitui o primeiro patamar de uma investigação profícua; permite-nos, por outro lado, num curto espaço de tempo, encontrar pistas ou soluções para equacionar os assuntos que pesquisamos.

Encontra-se na Casa de Bocage uma preciosa colecção da qual constam obras e outros espécimes bibliográficos que se prendem com o poeta. Trata-se da bibliografia activa e passiva – ou seja, obras de e sobre Bocage – mais exaustiva até hoje reunida. Na verdade, é o corolário da convergência de múltiplas sinergias que, ao longo de décadas – mais concretamente desde que o edifício foi adquirido em 1888 por Edmond Bartissol –, se foram manifestando.

Um passo decisivo para a estruturação do presente acervo foi aquele que Fernando Elói do Amaral deu. Depois de organizar metodicamente uma exposição em Lisboa, na Cooperativa Ajudense, entre 11 e 18 de Setembro de 1965, no âmbito das comemorações do bicentenário do nascimento de Bocage, aquele ensaísta doou à edilidade setubalense um valioso espólio. Pertencera esse pecúlio a seu pai, João Elói Ferreira do Amaral, pintor e professor que nasceu em Setúbal (1839-1927) e que contribuiu para eternizar Bocage com um óleo e com a publicação de uma antologia poética. O respectivo protocolo foi assinado no início de 1967, de acordo com documentos que me foram gentilmente indicados pelas doutoras Maria da Conceição Heleno e Ana Catarina Stoyanoff.

Deste legado faziam parte as primeiras edições das célebres Rimas, os livros de fôlego de Bocage; alguns folhetos publicados em vida do escritor, de extrema raridade; as suas não menos incomuns traduções, feitas a partir do francês e do latim; uma panóplia de obras póstumas, entre as quais poderíamos destacar as Poesias de Manuel Maria de Barbosa du Bocage, da responsabilidade do conceituado bibliógrafo Inocêncio Francisco da Silva – um marco relevante, pois pela primeira vez foi publicada, corria o ano de1853, em seis tomos, a obra completa do bardo sadino.

A colecção não se limitava à bibliografia activa de Bocage: a passiva estava igualmente bem representada. Referimo-nos às obras de carácter biográfico, à iconografia relativa ao poeta e à época, aos poemas manuscritos e a outros textos tecidos sobre o escritor.

O acervo, entretanto, foi crescendo, porquanto recebeu os contributos de coleccionadores bem como de autores, compositores e de artistas plásticos que tiveram Bocage como fonte inspiradora – por exemplo, Rogério Chora, Júlio Pomar, Romeu Correia e Frederico Brito.

Ênfase igualmente para a colecção depositada na Biblioteca Municipal de Setúbal, da qual constam periódicos que dedicaram a Bocage particular atenção, entre outros, O Elmano, A Voz do Progresso, Germinal e A Nossa Homenagem, tendo sido este dinamizado por Ana de Castro Osório e por Paulino de Oliveira. Do acervo faz ainda parte a obra de Bocage mais invulgar, porquanto é particularmente ambicionada pelos coleccionadores e terá tido uma tiragem reduzida: Elogio Poético à Admirável In­trepidez com que em domingo 24 de Agosto de 1794 subiu em balão aerostático o Capitão Vincenzo Lunardi.
 
 
Este levantamento bibliográfico não se circunscreve aos acervos da Casa de Bocage e da Biblioteca Municipal de Setúbal: conta igualmente com os espécimes existentes no Museu de Setúbal / Convento de Jesus, no Museu do Trabalho Michel Giacometti e no Arquivo Municipal. No primeiro, encontra-se o espólio do Manuel Maria Portela, dinamizador da inauguração da estátua de Bocage e da comemoração do centenário do seu falecimento, respectivamente nos anos de 1871 e de 1905.

A presente bibliografia é, deste modo, fulcral para o aprofundamento do conhecimento da poesia e da biografia de uma personalidade ímpar da literatura portuguesa; contribui para a compreensão do século XVIII e sugere, por outro lado, a necessidade de se fazer da Casa de Bocage um pólo irradiador da investigação sobre o poeta e a sua época”

[Daniel Pires, in Bibliografia de Bocage, pp 3-4]

J.M.M.

domingo, 20 de dezembro de 2015

COIMBRA: ENCONTRO COM BOCAGE – NO SEU 250º ANIVERSÁRIO


COIMBRA: Encontro com Bocage – No seu 250º Aniversário;

DIA:
21 de Dezembro 2015 (18,00 horas);
LOCAL: Café Santa Cruz [Coimbra];

ORADOR: Daniel Pires (professor, investigador e diretor do Centro de Estudos Bocageanos);
ORGANIZAÇÃO: Pró-Associação 8 de Maio | apoio do Ateneu de Coimbra e a presença da editora INCM

► Apresentação do Livro:Bocage– A Imagem e o Verbo”, de Daniel Pires;

Poesia (lida por vários poetas e actores) | Música – “Ça Ira”, dirigida por Maestro Virgílio Caseiro e Rui Paulo ao piano.
 
 

Bocage a Imagem e o Verbo propõe-se dar a conhecer as linhas de força da poesia, da biografia e da receção de Bocage, através da revelação de algumas facetas desconhecidas deste complexo autor que a tradição se encarregou de transformar num mito. Para tanto contribui o abundante material iconográfico aqui reunido, e organizado em quatro grandes temas essenciais: a época, a vida, a poesia e a posteridade do poeta. 

Manuel Maria Barbosa du Bocage foi uma das mais complexas e notáveis figuras do Iluminismo em Portugal. Autor versátil de múltiplas formas de poesia, dramaturgo e tradutor rigoroso, Bocage entrou em colisão declarada com a estética literária estabelecida, com a moral mais conservadora e com a hipocrisia dos costumes, tendo sido particularmente reconhecido e apreciado entre as classes letradas do seu tempo.

Se, por um lado, semeou inúmeros conflitos, por outro, alcançou ampla simpatia junto dos leitores seus contemporâneos. Gozando de grande popularidade em quase todos os meios sociais, Bocage foi repetidamente invocado na literatura, nas artes plásticas, na música, no cinema, no teatro e até na publicidade. A sua escrita irreverente e as contundentes intervenções públicas tornaram-no uma referência para várias gerações de portugueses.

As Comemorações dos 250 Anos do Nascimento de Bocage, que decorrem em Setúbal entre setembro de 2015 e setembro de 2016, constituem o enquadramento ideal para o surgimento desta belíssima obra da responsabilidade do investigador bocageano Daniel Pires, que é também presidente da direção do Centro de Estudos Bocageanos e membro da comissão científica das comemorações" [AQUI]
 
J.M.M.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

REVISTAS POLÍTICAS E LITERÁRIAS NO ESTADO NOVO: CICLO DE CONFERÊNCIAS

A Biblioteca Museu República e Resistência e a Hemeroteca Municipal de Lisboa vão levar a efeito a partir do próximo mês de Março, e quinzenalmente, às terças-feiras, pelas 18 horas, um ciclo de conferências dedicado a algumas das revistas políticas e literárias que existiram em Portugal durante o Estado Novo.

Com um painel de investigadores muito bom, desde António Reis, António Costa Pinto, Daniel Pires, Luís Bigotte Chorão, Carlos Bastien, Álvaro de Matos, Guilherme de Oliveira Martins e Luís Aguiar Santos que vão analisar as revistas Seara Nova, Integralismo Lusitano, Vértice, A Ocidente, Revista de Economia, Tempo Presente, O Tempo e o Modo e Política.

Para quem tiver oportunidade, será um conjunto de sessões a não perder.

A.A.B.M.