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terça-feira, 16 de outubro de 2018

A GRANDE GUERRA NO PARLAMENTO



LIVRO: A Grande Guerra no Parlamento;
AUTORAS
: Maria Fernanda Rollo e Ana Paula Pires;
EDIÇÃO: Coleção Parlamento, 2018.

“A República Portuguesa ainda não tinha completado quatro anos, quando o herdeiro do trono austro-húngaro, Francisco Fernando, e a sua mulher, a duquesa de Hohenberg, foram assassinados por Gravrilo Princip, em Sarajevo, a 28 Junho de 1914. A notícia da eclosão da guerra na Europa chegou ao Parlamento português, pela voz do Presidente do Ministério Bernardino Machado, a 7 de Agosto.

No verão de 1914, quando a guerra na Europa teve início, o exército português tinha apenas três períodos de treino, encontrando-se em plena reorganização e, como tal, mais orientado para a defesa interna do que para qualquer tipo de intervenção na Europa ou em África.  

O volume que agora se edita, analisa e interpreta os debates que ocorreram no Parlamento português, entre agosto de 1914, data da eclosão da Grande Guerra na Europa, e 1921, ano em que se realizou a cerimónia de transladação para o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, dos corpos de dois soldados desconhecidos portugueses, mortos em África e na Flandres. Ficam de fora desta análise dezenas de debates relativos à temática das reparações de guerra e à participação de Portugal na Conferência da Paz, discussões que pela sua importância, especificidade e recorte cronológico, necessitariam, por si só, de um único volume.

O livro mostra-nos um país dividido relativamente à sua posição na intervenção na guerra na Europa e descreve-nos, de forma detalhada, as dificuldades económicas e financeiras sentidas pela República, tanto a nível interno corno externo, durante os anos da conflagração. Analisa em detalhe o papel dos políticos e dos diplomatas, homens de cuja decisão dependeu a intervenção de Portugal na Guerra, criticando a respetiva capacidade de gerir, tanto os impactos da Guerra no país, como as tensões que caracterizaram, ao longo de toda a conjuntura bélica, as relações entre os diferentes agrupamentos políticos e o Estado republicano.

Foram cerca de 62 os parlamentares que, entre 1914 e 1918, combateram na Grande Guerra, na Europa, em África e no Atlântico. Entre estes deputados, alguns sofreram ferimentos graves, como Velhinho Correia ou José Afonso Pala, gravemente ferido em África e que viria a morrer, em 1915, na sequência desses ferimentos, e o primeiro-tenente José Botelho de Carvalho Araújo, eleito deputado em 1911 e grande defensor da intervenção de Portugal na Grande Guerra, morto em combate, no Atlântico, a 14 de outubro de 1918”
 
[in contracapa da obra - sublinhados nossos]
 
 

J.M.M.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

ENCONTRO DE HISTÓRIA DE LOULÉ

Nos próximos dias 8 e 9 de Setembro de 2017, sexta-feira e sábado, realiza-se o Encontro de História de Loulé, no Auditório do Convento do Espírito Santo.

Este encontro conta com vários investigadores que analisam a História de Loulé desde a Antiguidade Romana, passando pela Idade Média, pela Época Moderna, ao Liberalismo. Estudaram-se acontecimentos, personalidades, marcas e transformações que ocorreram em Loulé ao longo dos tempos e que alteraram a sua configuração e o comportamento dos seus habitantes ao longo do tempo.

O evento é gratuito para todos os interessados, embora seja necessário realizar uma inscrição cuja hiperligação pode ser encontrada mais abaixo.

08 SETEMBRO 
 09h30 Sessão de Abertura 
10h00 Sessão Inaugural 
- Loulé e o Algarve nas Cortes medievais portuguesas, Luís Miguel Duarte 10h30 Debate 
10h45 Pausa
11h15 Painel 1: Património e Legados 
Moderação: Susana Gómez Martínez 
O acervo conquífero romano do vicus portuário Cerro da Vila, Vilamoura, Loulé, Filipe Henriques, Ana Pratas 
Pontes romanas em Loulé?, Isabel Luzia 
As muralhas de Loulé, Alexandra Pires 
12h15 Debate 
12h45 Almoço livre 

14h20 Painel 2: Sociedade, Poderes e Economia 
Moderação: Fátima Botão 
A conquista, o orago e os priores de Loulé, Luís Filipe Oliveira
Judeus de Loulé nos séculos XIV-XV: no prolongamento do al-Andalus, José Tavim 
A produção de figos e passas entre cristãos, judeus e muçulmanos em Loulé, no século XV, Maria Filomena Barros 
15h20 Debate 
15h50 Pausa 

16h20 Painel 3: Espólio Documental - Valorização e Preservação 
Moderação:  Nelson Vaquinhas 
Marcas de água do Arquivo Municipal de Loulé (séculos XIV e XV), Maria de Fátima Machado 
A carta de curso inédita de um bacharel louletano do século XVI (1539), Marco Sousa Santos Recuperação e valorização de documentos do Arquivo de Loulé - Desafios e metodologias de intervenção, Helena Nunes 
17h20 Debate 
17h50 Lançamento do Caderno do Arquivo Loulé e a Grande Guerra, de Ana Paula Pires.


09 SETEMBRO

09h30 Painel 4: Instituições e Quotidiano 
Moderação:  Andreia Fidalgo 
Dinâmicas confraternais seiscentistas na Misericórdia de Loulé: assistência, culto e cultura, Joana Pinho 
Loulé em processos da Inquisição (sécs. XVI-XVIII), Daniel Giebels 
A terra tremeu e a vida continuou. Quadro da vida quotidiana do concelho de Loulé em meados do século XVIII, Luísa Martins 
10h30 Debate 
11h00 Pausa 

11h30 Painel 5: Os Homens, os Conflitos e os Movimentos Migratórios 
Moderação: Joaquim Rodrigues 
Loulé e as lutas liberais, José Carlos Vilhena Mesquita 
Marçal Pacheco. Um político algarvio do século XIX, Artur Barracosa Mendonça 
A imigração de Andaluzes para a vila de Loulé ao longo do século XIX, João Romero Chagas Aleixo 
12h30 Debate 
13h00 Almoço livre 
14h30 Visita à Estação Arqueológica do Cerro da Vila 

Arquivo Municipal 
18h00 Lançamento do Livro O Município de Loulé nos finais da Época Moderna: economia, sociedade e administração, de Teresa Fonseca 
18h30 Sessão de Encerramento

A inscrição no Encontro de História de Loulé pode ser feita AQUI.
O programa pode ser consultado abaixo (Clicar na imagem para aumentar):
Uma iniciativa que se saúda e que temos todo o gosto em divulgar junto de todos os interessados na temática da História Local. O evento conta com a organização da Câmara Municipal de Loulé e o apoio do CEPAC-Universidade do Algarve e do CIDEHUS - Universidade de Évora.

Com os votos do maior sucesso para a organização e para todos os intervenientes.

A.A.B.M.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

LOULÉ E A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL: CONFERÊNCIA


Realiza-se no próximo sábado, 18 de Fevereiro de 2017, pelas 15 horas, no Arquivo Municipal de Loulé, uma conferência sobre Loulé e a Primeira Guerra Mundial inserida no ciclo de conferências regulares subordinadas ao tema "O Documento que se segue".

A conferencista convidada é a Doutora Ana Paula Pires.

Uma excelente iniciativa do Arquivo Municipal de Loulé, assinalando o Centenário da I Grande Guerra e a participação dos louletanos em todo o processo.
Num rápido levantamento realizado encontram-se referências a mais de uma centena e meia de combatentes com particular destaque para Pedro de Freitas, que nos deixou um relato memorialístico da sua participação nos acontecimentos. Também Manuel António do Olival, Joaquim Espadinha Corpas, Francisco José de Barros, Joaquim de Brito Vinhas Júnior, José Francisco Barros, Joaquim dos Santos Correia, entre muitos outros

Pode ler-se na nota de divulgação do evento:

A 4 de Agosto de 1914 a notícia da declaração de Guerra da Inglaterra à Alemanha, chegou a Portugal envolta em tristeza e consternação. A posição geo-estratégica dos territórios portugueses em África, aliada à dimensão periférica, económica e financeiramente débil da República, obrigou o poder político a acompanhar, logo após o assassínio de Sarajevo, de forma atenta a evolução da situação internacional. Na verdade, a eclosão de uma guerra na Europa implicaria, desde logo, que se equacionasse o reforço das guarnições militares em Angola e Moçambique.

Em Setembro de 1914 partiram para África as primeiras tropas portuguesas. Três anos mais tarde, a 26 de Janeiro de 1917, na sequência da declaração de guerra da Alemanha a Portugal, a 9 de Março do ano anterior, partiu para França o primeiro contingente do Corpo Expedicionário Português (CEP). Esta intervenção procurará analisar, criticamente, os objectivos, as consequências e os legados da Participação de Portugal na Grande Guerra em Loulé, sublinhando a importância da “frente interna” como suporte à campanha militar, novidade introduzida, de resto, pelo conflito mundial.   

Ana Paula Pires é doutorada em História, especialidade História Económica e Social Contemporânea, pela Universidade Nova de Lisboa. Realiza actualmente um pós-doutoramento na Universidade de Stanford e na Universidade Nova de Lisboa.
É membro da direcção do Instituto de História Contemporânea da FCSH-UNL e coordenadora do grupo “Economia, Sociedade, Património e Inovação” da mesma instituição.
Autora de diversos livros e artigos científicos é co-fundadora da International Network for the Study of the Great War in Africa e é editora de 1914-1918 online, International Encyclopedia of the First World War, projecto coordenado pela Universidade Livre de Berlim.

Com os votos do maior sucesso e participação nesta iniciativa de tanto interesse.
Para acompanhar com todo o interesse.

A.A.B.M.

terça-feira, 29 de março de 2016

ENTRADAS NA GUERRA. A ENTRADA DE PEQUENAS E MÉDIAS POTÊNCIAS NA 1ª GUERRA MUNDIAL: SEMINÁRIO NO INSTITUTO DE DEFESA NACIONAL


Amanhã, 30 de Março de 2016, pelas 10 horas, no Instituto de Defesa Nacional vai realizar-se um seminário internacional subordinado ao tema Entradas Na Guerra. A Entrada de Pequenas e Médias Potências na 1ª Guerra Mundial.

Contando com a presença do Director do Instituto de Defesa Nacional, Vítor Rodrigues Viana, Mário de Oliveira Cardoso, Presidente da Comissão Coordenadora das Evocações do Centenário a 1ª Guerra Mundial e Fernanda Rollo, Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Contando com várias participações internacionais, mas destacam-se os investigadores portugueses:
- Ana Paula Pires;
- Bruno Cardoso Reis;
- António Paulo Duarte;
- Nuno Barrento Lemos Pires.

Fica uma sugestão para aprofundar os conhecimentos sobre a 1ª Guerra Mundial.

Com os votos do maior sucesso.

A.A.B.M.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

MANUEL DE BRITO CAMACHO: UM INTELECTUAL REPUBLICANO NO PARLAMENTO



LIVRO: Manuel de Brito Camacho: um intelectual republicano no Parlamento;
AUTORES: Maria Fernanda Rollo e Ana Paula Pires;
EDIÇÃO: Assembleia da República (Colecção Parlamento), 2015, p. 503.

Manuel de Brito Camacho foi um dos protagonistas mais destacados e relevantes da década inicial da I República Portuguesa, liderando, até 1919, um dos três primeiros partidos do republicanismo constitucional – a União Republicana. O texto que agora se publica mostra o perfil de um intelectual civicamente interveniente e revela as diferentes facetas do político e do parlamentar – o sobrevivente de diversas conjunturas – que ao longo de quase duas décadas animou debates e abrilhantou, quase diariamente, sessões na Câmara dos Deputados.

Uma das questões que mais preocupou Brito Camacho foi a do desenvolvimento nacional, que compreendia em três dimensões: moral, material e política. A entrada no Parlamento, o exercício de funções como deputado foram encarados, desde logo, como uma oportunidade para compreender e analisar detalhadamente os principais problemas que afetavam a sociedade portuguesa. Do ponto de vista do regime, Brito Camacho defendia uma república inspirada nas conceções defendidas por Léon Gambetta: um regime presidido por um chefe de Estado eleito e com um parlamento respeitado, em que burguesia e república se conciliassem sem alienar direitos, nem simpatias. A proclamação da República não lhe atenuou o ímpeto e muito menos serviu para diminuir o tom crítico das suas intervenções que, de resto, continuaram, quanto ao essencial, a não perder de vista um conjunto de princípios fundamentais, nomeadamente a necessidade do regime se apoiar em partidos políticos conscientes dos seus deveres e das suas responsabilidades, defendendo sem peias que a República não podia ser a Monarquia com outro nome.

Brito Camacho foi um intelectual que viveu para além do seu tempo. O seu legado, memória e herança, permanecem inscritos na história de Portugal do século XX. Eterno perseguidor da modernidade, foi um defensor acérrimo da reforma da cultura e das mentalidades portuguesas e apologista da difusão do conhecimento e do saber científico, entendendo-o como base do progresso económico e social e sustentáculo de qualquer regime político. Foi essa modernidade e esse desejo de mudança que procurou até ao fim da vida, denunciando e interpretando criticamente as principais debilidades que condicionavam a sociedade portuguesa na transição do século XIX para o século XX e, em boa medida o seu atraso económico.


Viveu muitos anos no Chiado, numa casa situada na rua da Assunção; alimentava-se do bulício das ruas, respirava a mundanidade cultural que enchia os cafés da Baixa e passava o final da tarde à conversa com os amigos na Farmácia Durão, propriedade de António Ferreira, que chegou a ser administrador de A Luta, discutia ideias e, algumas vezes, conspirava.

Cem anos passados sobre a implantação do regime republicano, importa compreender, identificar, perceber, enquadrar e estudar estes «geradores» de pensamento moderno: médicos, engenheiros, políticos, intelectuais, cientistas e doutrinadores que procuravam um rumo novo, buscando um caminho que, para muitos, o ideário republicano soubera enunciar. Brito Camacho foi um desses desbravadores" [in Catálogo de publicações da Assembleia da República]

J.M.M.

domingo, 13 de dezembro de 2015

"MANUEL DE BRITO CAMACHO: UM INTELECTUAL REPUBLICANO NO PARLAMENTO" E "ANTÓNIO MARIA DA SILVA: O ENGENHEIRO DA REPÚBLICA"

Apresentação de mais duas obras da colecção Parlamento no próximo dia 16 de Dezembro de 2015, pelas 18.30, após a sessão do plenário, na Biblioteca da Assembleia da República.

Vão ser apresentadas as seguintes obras:
 - Manuel de Brito Camacho: Um intelectual Republicano no Parlamento, de Maria Fernanda Rollo e Ana Paula Pires;

- António Maria da Silva: o Engenheiro da República, de Ricardo Revez.

Mais duas obras sobre personalidades da República que têm vindo a ser publicadas pelo Parlamento, numa excelente iniciativa de divulgação e investigação biográfica.

Com os votos do maior sucesso.

A.A.B.M.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

GRANDE GUERRA EM ÁFRICA: CONGRESSO



A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa vai levar a efeito hoje, 14 e amanhã 15 de Julho de 2014, um congresso sobre as incidências, leituras, análises, interpretações e apresentação de novos elementos de investigação sobre a I Guerra Mundial em África.

O programa que chegou ao nosso conhecimento vem em inglês e que a seguir apresentamos para os potenciais interessados:

Monday 14 July
9.30 Registration and welcome
10.30 Session 1: East Africa
Chair: Ana Paula Pires
The involvement of India in the Great War East African Campaign - Harry Fecitt
The fate of the Konigsberg - Christopher Hill
The Faridkot Sappers and Miners: an online resource - Anne Samson for Richard Sneyd

12.00 LUNCH
13.30 Session 2: West Africa (Nigeria)
Chair: Anne Samson
World War 1 and socio-political rights in Nigeria - James Olusegun Adeyeri
Nigeria' s involvement in WWI and impact on postwar changes - Fewzi Borsali

BREAK

15.15 Session 3: Portugal's war
Chair: Aniceto Afonso
O Projecto Geopolítico Alemão para África até à Grande Guerra e o Interesse no Espaço de Angola - Marisa Fernandes
Reflexos da 1ª Guerra Mundial em Angola: das Campanhas de Pacificação às Revoltas Indígenas - Anabela Silveira
A Justiça Militar durante a Grande Guerra: Autos de Corpo de Delito da Expedição Militar a Moçambique - Graça Barradas
16.45 Close of Day 1

Tuesday 15 July
9.30 Session 4 West Africa (Cameroons)
Chair: Fernanda Rollo
The Great War Sepultures in Cameroon, a heritage questioned - Saliou Abba and Atteba Ossende
The role of neutral Cameroon German refugees in Spanish Guinea - Carlos Gavira
Le Service de santé colonial de l'armée française dans la Grande Guerre - Rémy Porte

Break
11.15 Session 5 East Africa (Mozambique)
Chair: José Luís Assis
“Recordar é o trabalho que a mim próprio impus”. Norton de Matos e a memória da Grande Guerra em África - Sergio Neto
Morrer em Kionga, convalesce rem Goba. O desastre sanitaria da “Expedição a Moçambique de 1916 - Rui Pereira and Carla da Silva
The scrambles that provoked the World Wars - Jeannick Vangansbeke

12.45 LUNCH
14.00 Session 6 Other
Chair: Rémy Porte
Morts pour la France ? Indigenous Veterans and the Process of Claims-making in Interwar Algeria - Donal Hassett
'To our Colonial Troops, Greetings from the Far-away Homeland': Race, Imperial Anxieties and the Mobilization of Colonial Soldiers in the Belgian Empire during the First World War - Amandine Lauro
When two bulls clash, the grass suffers: the impact of the Great War in Africa - Anne Samson
Lettow-Vorbeck's raid into PEA and the end of the war - Dan Whitaker

16.00 Close
Conference organisers
Anne Samson, Great War in Africa Association http://gweaa.com
Ana Paula Pires, IHC-FCSH-UNL, International Network for the Study of the Great War in Africa
Maria Fernanda Rollo, IHC-FCSH-UNL, International Network for the Study of the Great War in Africa
Steering Committee of the International Network for the Study of the Great War in Africa Ana Paula Pires (IHC-FCSH-UNL) Anne Samson (Great War in Africa Association) Maria Fernanda Rollo (IHC-FCSH-UNL) Melvin E. Page, East Tennessee State University Michael Neiberg (US Army War College) Michelle Moyd (Indiana University – Bloomington) Pierre Purseigle (Yale University) Rémy Porte (Service Historique de la Défense) Richard Fogarty (University at Albany – SUNY) Santanu Das (King’s College – University of London)
Venue
Instituto de História Contemporânea at NOVA University of Lisbon
Faculdade de Ciências sociais e humanas
Universidade Nova de Lisboa Av. Berna, 26 C 1069-061 LISBOA

Mais informações podem ser obtidas consultando AQUI.

Com os votos do maior sucesso para mais esta iniciativa que assinala o Centenário da Grande Guerra e as investigações que estão em curso sobre o tema.

A.A.B.M.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

II COLÓQUIO INTERNACIONAL COLONIALISMO, ANTICOLONIALISMO E IDENTIDADES NACIONAIS: A GUERRA E AS GUERRAS NA ÁFRICA SUBSAHARIANA NO SÉCULO XX (1914-1974)

Realiza-se no Departamento das Ciências da Vida - Antropologia, entre os dias 12 e 13 de Junho de 2014, na Universidade de Coimbra, o II Colóquio Internacional Colonialismo, Anticolonialismo e Identidades Nacionais: a Guerra e as Guerras na África Subsahariana no século XX (1914-1974).

O programa do colóquio conta com várias intervenções dedicadas à I Guerra Mundial conforme se pode ver abaixo:

Ao longo de dois dias vão organizar-se os seguintes painéis temáticos:
- I Painel: A Grande Guerra em África — Moderador: Julião Soares Sousa
- II Painel: Da Grande Guerra em África ao Segundo Pós-Guerra — Moderador: Clara Serrano
- III Painel: Sociedade Colonial e Guerra — Moderador: Sérgio Neto
- IV Painel: Guerras Coloniais — Moderador: José Lima Garcia
- V Painel: Reflexos das Guerras Coloniais e de Libertação — Moderador: Daniel Gomes

Uma excelente iniciativa com o contributo e a análise a partir da Antropologia para o problema da Guerra e das Guerras do século XX em África, a acompanhar nos próximos dois dias em Coimbra e com os votos do maior sucesso para esta iniciativa.

A.A.B.M.

sábado, 9 de novembro de 2013

GUERRA E PROPAGANDA NO SÉCULO XX - COLÓQUIO

Nos próximos dias 11 e 12 de Novembro de 2013, realiza-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, um colóquio internacional sobre o tema acima indicado.

A comissão científica do congresso é constituída por Maria Fernanda Rollo, Ana Paula Pires e Noémia Malva Novais que apresentavam a seguinte nota de abertura e apresentação do colóquio:

A Conferência Internacional «Guerra e Propaganda no Século XX» integra o Programa do Centenário da Grande Guerra, coordenado pelo Imperial War Museum de Londres.
O século XX foi fértil em experiências sobre o poder da propaganda em contexto de guerra. Desde a Primeira Guerra Mundial à Guerra Civil de Espanha, à Segunda Guerra Mundial, à Guerra do Ultramar (no caso de Portugal), à Guerra Fria, à Guerra na Bósnia e à Guerra no Golfo, foram muitas as ocasiões em que a propaganda se afirmou como uma das armas de combate.

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) constituiu o contexto em que pela primeira vez os estados perceberam a importância da propaganda como instrumento de guerra. Tornou-se evidente o papel, a importância e o potencial da comunicação gráfica. A propaganda passou a ser encarada como uma ferramenta essencial, capaz de fazer de elo de ligação entre a frente de combate e a frente interna, instrumento de galvanização e de predisposição das populações para aceitar a ‘inexorabilidade’ da Guerra e os sacrifícios que daí decorriam.

A propaganda surgiu assim como uma representação, quase sempre com expressão pictórica da identidade nacional em combate, enaltecendo as virtudes dos exércitos nacionais e diabolizando o inimigo, representando-o de forma desumanizada, instigando ao ódio entre civis e militares, ao mesmo tempo que eliminava a noção de culpa ou responsabilidade por parte dos dirigentes governamentais. Aos olhos da propaganda, as guerras surgiram sempre como consequência inevitável de choques civilizacionais, legitimadas aos olhos do colectivo: combate-se por um ideal, luta-se por um interesse.

À medida que a frente interna foi crescendo em importância nos conflitos contemporâneos, o controlo da opinião pública, através da propaganda, tornou-se mais sofisticado. Criaram-se ministérios para pensar e gerir a propaganda, investiram-se verbas avultadas e aproveitaram-se todos os meios de comunicação de massas desenvolvidos entre o final de Novecentos e as primeiras décadas do século XX, colocando-os ao serviço dos Estados: imprensa, rádio, televisão e cinema.
A propaganda representava o sacrifício dos soldados em guerra e enaltecia o poderio dos países. Um pouco por todo o mundo foi em torno destas imagens que se mobilizaram populações inteiras em torno da conquista da vitória. Através da imagem estática dos cartazes impressos ou do movimento dos jornais de actualidades projectados em salas de cinema espalhadas um pouco por todo o globo, os governos procuravam promover o espírito patriótico, incentivando o esforço de sacrifício individual através do envio de um conjunto de mensagens claras e directas em que se apelava ao alistamento voluntário nos exércitos, ao racionamento de bens essenciais, à intensificação da produção ou à compra de obrigações ou títulos de guerra, exacerbando sentimentos, despertando emoções e projectando uma imagem repartida entre a noção de superioridade e a ideia de temor pelo adversário.


Desde a Imprensa, na Primeira Guerra Mundial, à Rádio, na Segunda Guerra Mundial, à televisão, ao cinema e à publicidade, sobretudo a partir da década de 50, a propaganda revelou poder ser tão mortífera como as armas manuseadas pelos soldados em guerra.
Por isso, afigura-se fundamental debater a problemática da Guerra e da Propaganda no Século XX.

O programa do colóquio conta com números participantes dos mais variados países para debaterem vários ângulos de análise da temática da Guerra e da Propaganda em tempo de guerra.

Assim o congresso organiza-se nos seguintes painéis:
-I Grande Guerra: a propaganda e os neutrais;
- Propaganda, exílio e emigração;
- Propaganda e Império;
- Propaganda, os alívios da guerra e a desumanização do inimigo;
- I Grande Guerra: Experiências Nacionais;
- Propaganda, Ciência e Diplomacia Cultural;
- Guerra Civil de Espanha;
- Imprensa e Propaganda;
- II Guerra Mundial;
- Propaganda, História e Educação;
- Arte Imagem e Propaganda;
- A Guerra Fria;
- Propaganda Visual;
- Guerra Colonial Portuguesa;
- Propaganda na Era da Tecnologia Digital.

O programa completo do colóquio pode ser consultado AQUI.

Uma importante iniciativa sobre a Guerra e a Propaganda que merece a melhor atenção e divulgação junto dos nossos ledores, com os votos do maior sucesso para as organizadoras.

A.A.B.M.

terça-feira, 2 de abril de 2013

I ENCONTRO ANUAL «A EUROPA NO MUNDO "PELA PAZ" (1849-1939)»

Realiza-se, nos próximos dias 4 e 5 de Abril de 2013, em Coimbra, na Faculdade de Letras, um colóquio internacional subordinado ao tema em epígrafe.

No momento em que se aproximam as comemorações do Centenário da Grande Guerra, em que a participação portuguesa vai ser vista e revista, em que as alterações introduzidas no mapa político mundial produziram consequências nefastas e acabaram por conduzir a uma nova guerra mundial. Torna-se imperativo perceber que sempre houve projectos de paz, personalidades que se envolveram na manutenção da paz no mundo e que esses resultados terão demorado mais ou menos tempo a concretizar-se, mas existiram e convém agora recordá-los neste colóquio.

Contando com um conjunto apreciável de investigadores que vão reflectir sobre alguns dos projectos que se esboçaram ao longo do tempo para reflectir sobre a importância da Paz. Entre eles destacam-se algumas personalidades como: João Madeira, Albérico Costa, Cristina Clímaco, Sónia Rebocho, Bruno Cardoso Reis, João Esteves, Fátima Mariano, Cláudia Ninhos, José Manuel Pureza, Nuno Severiano Teixeira, José Luís Assis entre vários outros investigadores.

Ao longo de dois dias de trabalho vão-se trocar ideias e informações sobre a forma (s) de se lutar pela paz mesmo em momentos de guerra e acreditar que a via pacífica e negocial é sempre preferível à guerra.

Na Comissão Organizadora deste colóquio internacional contam-se os Professores Maria Manuela Tavares Ribeiro, Maria Fernanda Rollo, Isabel Valente, Alice Cunha, Ana Paula Pires e Joana Pereira.

O programa completo e detalhado das sessões pode ser consultado AQUI.

Com os nossos votos do maior sucesso para o evento.
A.A.B.M.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ORDEM DOS ENGENHEIROS - 75 ANOS DE HISTÓRIA


No próximo dia 25 de Setembro de 2012, pelas 17 horas, no Museu da Electricidade, em Lisboa, vai ser apresentada a obra Ordem dos Engenheiros – 75 anos de História. Inovação e Desenvolvimento em Portugal: o lugar dos engenheiros.

Esta obra resulta da pareceria desenvolvida entre a Ordem dos Engenheiros e o Instituto de História Contemporânea, da Universidade Nova de Lisboa e da investigação realizada pelas investigadoras Maria Fernanda Rollo e Ana Paula Pires.

Pode ler-se na divulgação da iniciativa, disponível na Ordem dos Engenheiros:

a iniciativa tem como objetivo garantir que a História da Ordem dos Engenheiros, reveladora dos contextos políticos, económicos e sociais de cada época, não se perde no tempo, mas também contribuir, com as memórias dos seus fundadores, para pensar o futuro da Engenharia em Portugal. O documento revela, ainda, que os momentos mais marcantes do crescimento do País corresponderam a períodos de intervenção forte da Engenharia e dos Engenheiros.

O lançamento será organizado em três cerimónias distintas, que decorrerão em Lisboa (25 de setembro, no Museu da Electricidade), no Porto (1 de outubro, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto) e em Coimbra (2 de outubro, na Sede da Região Centro da Ordem dos Engenheiros).

A apresentação da obra será efetuada pelos Engenheiros Eduardo Marçal Grilo, Horácio Maia e Costa e Pedro Saraiva, respetivamente.


A obra vai depois ser apresentada nos seguintes locais, sendo necessário realizar uma inscrição prévia :

Porto | 1 de outubro | Reitoria da Universidade do Porto | 18horas
Apresentação pelo Eng. Horácio Maia e Costa

Coimbra | 2 de outubro | Sede da Região Centro da Ordem dos Engenheiros | 18horas
Apresentação pelo Eng. Pedro Saraiva

Inscrição
Lisboa | Tel.: 213 132 662/3/4 | Email: colégios@ordemdosengenheiros.pt
Porto | Tel.: 222 071 307 | Email: eventos@oern.pt
Coimbra | Tel.: 239 855 190 | Email: correio@centro.ordemdosengenheiros.pt

Uma obra que revela como os engenheiros têm sido importantes nas suas acções políticas, industriais e nos negócios que se realizam em Portugal não só nos últimos 75 anos, mas ao longo de bastante tempo. O papel da sua organização de classe na criação de várias políticas que foram desde os transportes, à energia, da habitação às telecomunicações, das minas à alimentação, da economia à política. As preocupações dos engenheiros, dos líderes da ordem, os momentos marcantes na História da Engenharia em Portugal e algumas das suas figuras mais marcantes.

Certamente uma obra com muito interesse para muitos dos nossos ledores.

A.A.B.M.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

ANTÓNIO JOSÉ DE ALMEIDA: O TRIBUNO DA REPÚBLICA


Vai ser apresentado no próximo dia 11 de Janeiro de 2012, o livro António José de Almeida, O Tribuno da República, da autoria da Doutora Ana Paula Pires.

O evento vai ter lugar pelas 18.30h, na Biblioteca da Assembleia da República.

Para apresentar a obra está convidada a Professora Doutora Maria Fernanda Rollo.

Pode ler-se no currículo da Doutora Ana Paula Pires, de onde destacamos alguns elementos de maior importância:

2000 - Conclusão da Licenciatura em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a média de 15 valores.
Dezembro de 2004 – Mestre em História dos Séculos XIX e XX (Secção do Século XX) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a classificação de “Muito Bom”.

19 de Abril de 2010 – Doutoramento em História, especialidade História Económica e Social Contemporânea na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa tendo obtido o grau apresentando uma dissertação intitulada Portugal e a I Guerra Mundial. A República e a Economia de Guerra, com a classificação de Muito Bom, com distinção e louvor, por unanimidade do Júri.


Prémios e Distinções:
Prémio de História Alberto Sampaio 2006.

Publicações:

"Persistência, tenacidade, ideia e arte: a metalurgia portuguesa durante a 1ª metade do século XX” in Engenho e Obra – uma abordagem à história da engenharia em Portugal do século XX, (coord.) José Maria Brandão de Brito, Manuel Heitor e Maria Fernanda Rollo, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2002, pp.150-155.

“Das oficinas metalúrgicas (séc. XIX) ao fabrico de precisão em série (1948)” in Engenho e Obra – Memória de uma Exposição, (coord.) Manuel Heitor, José Maria Brandão de Brito, Maria Fernanda Rollo, Henrique Cayatte, José Pessoa e Rui Trindade, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2003, pp.61-63.

“Da emergência à reconversão da metalomecânica pesada” in Engenho e Obra – Memória de uma Exposição, (coord.) Manuel Heitor, José Maria Brandão de Brito, Maria Fernanda Rollo, Henrique Cayatte, José Pessoa e Rui Trindade, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2003, pp.113-116.

“Presistência, tenacidade, ideia e arte: a metalurgia portuguesa durante a 1.ª metade do século XX” in Momentos de Inovação e Engenharia em Portugal no século XX – Grandes temas, Vol. II (coord) Manuel Heitor, José Maria Brandão de Brito et Maria Fernanda Rollo, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2004, pp.195-217.

“Contributos para a história da metalomecânica pesada em Portugal” in Momentos de Inovação e Engenharia em Portugal no século XX – Grandes temas, Vol. II (coord) Manuel Heitor, José Maria Brandão de Brito et Maria Fernanda Rollo, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2004, pp.861-879.

A Indústria de Moagem de Cereais. Sua organização e reflexos políticos do seu desenvolvimento durante a I República (1899-1929), Dissertação de Mestrado em História dos Séculos XIX e XX, Secção do Século XX, Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Lisboa, Setembro de 2004(Policopiado).

“Os “tentáculos do polvo” atravessam o Oceano: a aventura africana da Companhia Industrial de Portugal e Colónias durante a I República” in Ler História, n.º 47, 2004, pp.5-27.

“António de Sommer Champalimaud, um Marechal da Indústria e da Finança” in Memórias da Siderurgia. Contribuições para a História da Indústria Siderúrgica em Portugal, (Cord.) Maria Fernanda Rollo, Lisboa, História Publicações, Junho de 2005, pp.119-137.

Portugal e a I Guerra Mundial, Caleidoscópio, Lisboa, 2011.


Uma obra imprescindível para se compreender melhor a figura de António José de Almeida e como ele se tornou um "ídolo" para as populações da época.

Um evento e uma obra a não perder.

A.A.B.M.