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sexta-feira, 9 de março de 2018

DO MINHO AO MANDOVI: UM ESTUDO SOBRE O PENSAMENTO COLONIAL DE NORTON DE MATOS



LIVRO: Do Minho ao Mandovi: um Estudo sobre o pensamento Colonial de Norton de Matos;
AUTOR
: Sérgio Neto;
EDITORA: Imprensa da Univ. de Coimbra, 2016.

(RE)LANÇAMENTO [AQUI a nossa Nota de lançamento]:

DIA: 12 de Março 2018 (17,15 horas);
LOCAL:
Escola Secundária José Falcão (Biblioteca), Coimbra;
ORADORES: Prof. Luís Reis Torgal | Prof. Armando Malheiro da Silva;

A longa vida do general José Norton de Matos (1867-1955) teve na questão colonial, apesar do “Milagre de Tancos” e da sua candidatura à presidência da República, em 1949, um esteio maior. Com efeito, a sua comissão na Índia, (1898-1908), onde dirigiu os Serviços de Agrimensura, a sua participação na missão encarregue de delimitar os limites de Macau (1909-1910), assim como os cargos de Governador-Geral (1912-1915) e de Alto-Comissário (1921-1924) da província de Angola, assinalaram muitos anos de actividade no Ultramar, a que se seguiu, uma vez concluída a acção no terreno, a redacção de livros de pendor doutrinário e uma vasta colaboração em jornais e revistas, sendo de destacar aquela que desenvolveu n’O Primeiro de Janeiro (1931-1954).

 

De resto, é possível falar num saber (sobretudo) de experiência feito, em que Norton beneficiou do contacto directo com colonialistas de gerações anteriores, como Mouzinho de Albuquerque, Henrique Paiva Couceiro ou Joaquim José Machado, governador da Índia quando da sua chegada a este território. Seja como for, as leituras dos clássicos ingleses da colonização tiveram o seu lugar no ideário “nortoniano”, expressando o general grande apreço pela aliança com a Grã- Bretanha e admiração pelos seus processos administrativos nos territórios africanos e na Índia. 

O objectivo deste estudo é seguir o percurso colonial de Norton de Matos, de modo a integrá-lo na sua época. Havendo convivido com a questão ultramarina, ao longo de três regimes políticos, ensaiar-se-á avaliar a sua experiência colonial a partir das linhas de força da Monarquia Constitucional, da Primeira República e do Estado Novo. Apreciar os debates e os argumentos trocados. Explicar o impacto da geopolítica mundial do período de entre-guerras no olhar desta importante figura histórica portuguesa do século XX, cotejando-a com a mitologia colonial herdada da Primeira República e aqueloutra desenvolvida pelo Estado Novo. 

Importa, pois, estabelecer os pontos de contacto entre os três regimes e explicitar algumas ideias que permearam as suas visões, nomeadamente, o mito prometeico da “gesta colonizadora”, o Apartheid, a miscigenação e o entendimento colonial que fazia dos imperialismos coloniais, assim como as primeiras independências, na Ásia e em África [AQUI]

J.M.M.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

DO MINHO AO MANDOVI

Amanhã, 10 de Abril de 2017, na Sala Francisco Sá de Miranda, na Casa Municipal da Cultura em Coimbra, vai realizar-se a apresentação da obra de Sérgio Neto, intitulada Do Minho ao Mandovi. Um Estudo sobre o Pensamento Colonial de Norton de Matos.

A sessão terá início às 17 horas.

A apresentação da obra está a cargo dos Professores Doutores Luis Reis Torgal e Armando Malheiro da Silva.

Com os votos do maior sucesso para esta iniciativa.

[Clicar na imagem para aumentar.]

A.A.B.M.


sexta-feira, 8 de maio de 2015

CONFERÊNCIA – SIDÓNIO, O SIDONISMO E A 1ª GUERRA MUNDIAL


CONFERÊNCIA: Sidónio, Sidonismo e a 1ª Guerra Mundial;

DATA: 8 de Maio 2015 (21,30 horas);
LOCAL: Museu Bernardino Machado [Vila Nova de Famalicão];
ORGANIZAÇÃO: Museu Bernardino Machado

ORADOR: Prof. dr. Armando Malheiro da Silva 

“… O Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão, promove mais uma conferência do ciclo “As Grandes Questões da I República”, dedicada ao tema “O republicanismo autoritário e a posição dos católicos: uma leitura do caso singular de Sidónio Pais e do Sidonismo (1917-1918) ”. O debate terá como orador convidado o investigador Armando Malheiro [da Silva], historiador com diversas obras publicadas sobre Sidónio Pais e o Sidonismo.

Doutorado pela Universidade do Minho, onde a 17 de Maio de 1999, defendeu a dissertação de doutoramento, sob orientação do Professor Doutor Luís Reis Torgal, Professor Catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, intitulada “Sidónio e Sidonismo. História e Mito”, tendo sido aprovado com distinção e louvor. É professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e docente na Licenciatura em Ciência da Informação desde Outubro de 2002, sendo ainda colaborador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra.


Nos últimos anos, Armando Malheiro tem proferido diversas conferências em estabelecimentos de ensino e de cultura, para além de uma participação intensa em vários seminários, colóquios, encontros e congressos no âmbito das Ciências Sociais e Humanas.


Dos diversos trabalhos publicados destaque para “Síntese do Projecto Sidónio e Sidonismo. História e Mito”. Itinerarium, Braga (1999); “António Cândido, Sidónio Pais e a elite política amarantina 1850-1922”; “Egas Moniz e a Política. Notas avulsas para uma biografia indiscreta”, entre muitos outros.


Refira-se que o ciclo de conferências “As Grandes Questões da I República” insere-se nas comemorações municipais do Centenário da República. Depois do Verão, as conferências regressam no dia 17 de Setembro, com o convidado Sérgio Campos Matos e o tema “Alternativas à esquerda da I República: Os seareiros” [AQUI]


J.M.M.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

MACHADO DOS SANTOS: O INTRANSIGENTE DA REPÚBLICA

Vai ser apresentado, na Biblioteca da Assembleia da República, amanhã, 14 de Novembro de 2013, pelas 18 horas, o livro Machado dos Santos: O Intransigente da República, inserido na colecção Parlamento, série Parlamentares da I República.

Esta obra analisa em três perspectivas, de diferentes autores, o papel, a importância e a actividade de Machado dos Santos em prol da causa da República, desde os antecedentes, aos dias conturbados do 5 de Outubro de 1910, ao período da guerra, a luta que desenvolveu através do seu jornal O Intransigente, durante vários anos para consolidar o regime que tinha ajudado a implantar.

Colaboraram nesta obra: Armando Malheiro da Silva, Carlos Cordeiro e Luis Filipe Torgal (clicar nos links para aceder às notas curriculares dos autores).

Vai apresentar a obra o Professor Doutor Luís Reis Torgal.

Uma obra de grande interesse para se conhecer melhor o homem, o político e as ideias que marcaram o seu pensamento.

A.A.B.M.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

CONFERÊNCIA - UNIVERSIDADE DO PORTO



Vai realizar-se amanhã, 13 de Maio, mais uma conferência no âmbito das Comemorações do Centenário da República, desta vez a cargo de Armando Malheiro da Silva (FLUP), intitulada O republicanismo autoritário e a posição dos católicos: uma leitura do caso singular de Sidónio Pais e do sidonismo (1917-1918).

Esta actividade vai ter lugar no Auditório do Museu Nacional Soares dos Reis, pelas 18 horas.

Uma actividade que recomendamos vivamente aos nossos ledores.

A.A.B.M.