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quarta-feira, 9 de junho de 2021

SBA. REVISTA DE CULTURA, MAIO 2021



 Encontra-se já disponível ao público o novo número da revista SBA (São Brás de Alportel).

Entre os autores presentes nesta edição contam-se:

- José d' Encarnação;

- César Correia;

- Dora Gago;

- Júlia Neves;

- José Amândio Afonso Pereira;

- Olga Gago & Teresa Oliveira;

- José Belchior;

- José Correia Martins;

- Virgílio Martins;

- Francisco Neves;

- Gonçalo Duarte Gomes.


Sendo uma revista de cultura de âmbito local a sua circulação é restrita, mas merece divulgação e saúda-se a publicação do segundo número.

Com os votos do maior sucesso!!

A.A.B.M.

sábado, 15 de maio de 2021

A CORTIÇA, S. BRÁS DE ALPORTEL E O ALGARVE NO SÉCULO XIX, por José do Carmo Correia Martins

Encontra-se já publicada a presente obra, A Cortiça, S. Brás de Alportel e o Algarve no século XIX, um estudo realizado por José do Carmo Correia Martins, publicado pela Editora Sul, Sol e Sal.

Pode ver-se no índice da obra, os assuntos dominantes, começando pela importância da cortiça e das suas utilizações no passado e no presente. Na segunda parte, o desenvolvimento da produção de cortiça na Serra do Caldeira, na região do actual concelho de S. Brás de Alportel, mas também por grande parte da região algarvia, onde se foram instalando fábricas de transformação  desta matéria-prima, as dificuldades na distribuição do produto, devido à falta de vias de comunicação (caminho-de-ferro e estrada) com Lisboa e as regiões mais a norte de Portugal. 

Conclui-se com a análise comparativa das várias iniciativas empresariais desenvolvidas na segunda metade do século XIX no Algarve, tendo sempre em conta a realidade administrativa, económica e social que se vivia na região mais a sul de Portugal e, particularmente, na que foi a freguesia com maior concentração de fábricas de cortiça.

O poder económico suscitado pela produção de cortiça foi um dos fatores determinantes para a proclamação do papel de S. Brás de Alportel como concelho, tornando-se independente de Faro, pouco tempo após a Proclamação da República.


Apresenta-se também abaixo o texto introdutório que consta na contracapa do livro com as principais questões que se procuram responder com a presente obra.


Uma sugestão bibliográfica recentemente editada, que se publica junto dos nossos seguidores para divulgação, com os votos do maior sucesso e um reconhecimento a José do Carmo Correia Martins por abraçar a causa de divulgar a História local do seu concelho, contribuindo com os seus conhecimentos para elevar a produção bibliográfica no concelho e reunindo documentação e reflexão muito interessante sobre a temática da cortiça,  a que familiarmente esteve também ligado.

A.A.B.M.

 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

"NA LONJURA DE TIMOR" DE JOSÉ ANTÓNIO CABRITA

Na próxima quarta-feira, 23 de Novembro de 2016, pelas 17 horas, na Biblioteca Municipal de S. Brás de Alportel, realiza-se a apresentação da obra "Na Lonjura de Timor", de José António Cabrita.

A obra reúne vários elementos sobre uma das personalidades importantes e, hoje, algo esquecidas da nossa história, porque desempenhou papel de relevo na construção de Timor no século XX e deixou uma importante herança familiar para o século XXI: Manuel Viegas Carrascalão.

Manuel Viegas Carrascalão era natural de S. Brás de Alportel.

Manuel Viegas Carrascalao foi tipógrafo, foi Secretario-Geral das Juventudes Sindicalistas Portuguesas, foi varias vezes preso, a ultima das quais em 1925 (durante a I Republica), sendo condenado a 6 anos de degredo pelo Tribunal Militar. 
Fonte: João Freire,"As Juventudes Sindicalistas: Um Movimento Singular", 1989,

Manuel Viegas Carrascalão seguiu para Timor "metido" numa leva de deportados que, amontoados no navio "Pêro de Alenquer", largaram de Lisboa a 14 de Abril de 1927 e aportaram em Díli em 25 de Setembro do mesmo ano.

Numa carta de Manuel Viegas Carrascalão, datada de 24.07.1949, da «Fazenda Algarve- Liquiçá» e dirigida à Casa do Algarve em Lisboa , solicitava a sua inscrição como sócio. A carta está publicada no Boletim daquela associação regionalista. Dela extraímos as seguintes passagens:
«Pelo nome da minha fazenda , uma das mais importantes e belas deste maravilhoso Timor, tirarão Vossas Excelências a ilação de que não esqueci a formosa provincia onde nasci e que sinto imenso orgulho em ser algarvio» (...)«Vinte anos estive sem visitar o meu Algarve, de 1925 a 1945, mas, relembrava constantemente, as fontes, os valados, os moiroços, os montes e os caminhos da minha terra e a sua gente, essa inconfundível e boa gente de São Brás de Alportel, onde todos são petas e parentes. E mal que pude , mal que regressei à metrópole, ido do inferno que foi Timor durante a guerra , lá fui eu, em romagem à minha terra natal e à formosa cidade de Faro, onde me criei e me fiz homem.»(...)«Voltei , mas comigo voltou a saudade do meu Algarve, e logo que pude dei o seu nome à minha fazenda, homenageando assim a minha província e dando-me ligeiramente a impressão de que nela vivo.» (...)«E aqui vivo, aqui moirejo, acompanhado de minha mulher e dos meus dez filhos, que embora nascidos em Timor, amam também o nosso Algarve, um porque já o visitou e os outros porque... são filhos dum algarvio.» (...)
ALGARVE - Boletim Informativo da sua Casa Regional em Lisboa. 3ª série. Outubro 1953.


O apresentante da obra será o Dr. José do Carmo Correia Martins.

Uma obra que merece a melhor atenção e divulgação.

A. A.B. M.