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quinta-feira, 11 de maio de 2017

SEMINÁRIO – NAÇÃO E FEDERAÇÃO

 

SEMINÁRIO: Nação e Federação;

DIA: 11 DE Maio de 2017 (a partir das 9,45 horas);
LOCAL: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (sala 5.2.);
 
 

Desenvolvendo o trabalho científico iniciado com o I Seminário de 2009, pretende-se anualmente dar continuidade a este Projecto de Seminários de História e Cultura Política – com um tema de base –, dentro das actividades do Grupo de Investigação Usos do Passado/CH-ULisboa. Sempre que possível as perspectivas analíticas comunicadas devem ser orientadas através de vários olhares disciplinares, em particular da História, da Filosofia, da Ciência Política ou da Literatura.

O VIII Seminário tem como tema – Nação e Federação – e a reflexão crítica e o debate visam continuar a vivificação da memória da cultura política e a construção historiográfica das ideias políticas e sociais, dentro da área do pensamento europeu, ibero-americano e português, um mundo aberto, plural e conflitual, onde há um grande campo de investigação crítica a desenvolver, para percepcionar fundamentos filosóficos, dinâmicas históricas e expressões ideológicas e políticas.
 

LER MAIS AQUI
 

J.M.M.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

PENAFIEL E PENAFIDELENSES NA HISTÓRIA - SEMINÁRIO

Realiza-se no próximo dia 29 de Outubro de 2016, no Auditório do Museu Municipal o I Seminário: Penafiel e Penafidelenses na História.

Contando com um conjunto interessante de investigadores, ao longo do dia apresentam-se alguns episódios da História Local, personalidades e acontecimentos que marcaram a evolução histórica e urbanística de Penafiel.

A acompanhar com todo o interesse.
As inscrições podem ser feitas para: amigosdoarquivo.penafiel@gmail.com
Telefones: 255 710 700 (ext. 501 e 503).

Com os votos do maior sucesso para a iniciativa.

A.A.B.M.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

DESAFIOS DO MAR PORTUGUÊS (SEMINÁRIO) - O BACALHAU: HISTÓRIA E FUTURO

Nos próximos dias 21 e 22 de Outubro no Museu Marítimo de Ílhavo, realiza-se a 5ª edição do seminário Desafios do Mar Português

Pode ler-se na nota de abertura deste seminário:

A 5.ª edição do Seminário Desafios do Mar Português, agendada para 21 e 22 de outubro, será dedicada ao tema “O Bacalhau: História e Futuro”, tendo como parceiro a Associação dos Industriais de Bacalhau.

O tema em discussão na edição deste ano tem por objetivo a reflexão sobre um sector da atividade económica nacional de relevo como é a pesca do bacalhau, nas suas dimensões de captura, transformação, comercialização e sua importância estratégica, sem deixar de fomentar as observações em torno de temas histórico-culturais, onde se tem destacado o contributo do Museu Marítimo de Ílhavo.

O programa do seminário pode ser consultado abaixo:

PROGRAMA

21 OUTUBRO, SEXTA-FEIRA

09h30 Sessão de abertura
Ana Paula Vitorino, Ministra do Mar (a confirmar)
Fernando Fidalgo Caçoilo, Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo

10h30 PAINEL I - A Pesca e o Património Biológico
Pescadores e homens do bacalhau: um retrato antropológico
Luís Martins (Antropólogo)

O trabalho a bordo e a gestão da pesca longínqua
José Paulo Vieira da Silva (Capitão da Marinha Mercante)

O bacalhau como recurso biológico: sustentabilidade e biopolítica
Carlos Sousa Reis (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)

debate

pausa para café

11h45 PAINEL II - A Indústria e o Negócio
A economia e política do bacalhau: regulação e atividade económica no século XX
Álvaro Garrido (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra/Museu Marítimo de Ílhavo)

Política de pescas e economia do bacalhau na Espanha contemporânea
Fernando González Laxe (Universidade da Corunha)

Das secas à indústria e técnicas modernas de transformação do bacalhau
Fernando Chagas Duarte (Direção Geral das Pescas)

Desafios de gestão da atual indústria do bacalhau
Aníbal Paião (Pascoal & Filhos, S.A)

debate

pausa para almoço

15h00 PAINEL III - Mercados e Consumos
O consumo de bacalhau na Península ibérica: uma perspetiva histórica
Jesús Giraldez Rivero (Universidade de Santiago de Compostela)

A indústria de pesca e o negócio exportador de bacalhau da Islândia
Björgvin Þór Björgvinsson (Project Manager da Food – Fisheries and Agriculture and Iceland Responsible Fisheries)

As exportações de bacalhau e os mercados da lusofonia
Ricardo Alves (Riberalves, S.A.)

O Bacalhau, a inovação de produto e a cozinha contemporânea
Ricardo Costa (Chef Executivo no Hotel The Yeatman, Porto)

debate

pausa para café

17h15 Lançamento do n.º 4 da “ARGOS - Revista do Museu Marítimo de Ílhavo
Degustação de bacalhau com espumante da Bairrada

21h30 Espetáculo de teatro “O Lugre 2016”, encenado por Graeme Pulleyn, com base na peça de Bernardo Santareno

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22 OUTUBRO, SÁBADO

09h30 PAINEL IV - Memória e Identidade – o bacalhau como património
Bacalhau, cultura popular e identidade nacional
José Manuel Sobral (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa)

Património do bacalhau em Euskadi
Rosa García-Orellán (Universidade Pública de Navarra)

O Gil Eannes onde naveguei e assisti as tripulações da frota
António Trabulo (Escritor e ex-Médico no Navio Hospital Gil Eannes)

Os navios da frota bacalhoeira
António Manuel Gonçalves (Academia de Marinha)

debate

pausa para café

11h30 Conferência de Encerramento
História e memória da “White Fleet” na Terra Nova
Jean-Pierre Andrieux (Escritor)

12h00 Sessão de encerramento

José Apolinário, Secretário de Estado das Pescas (a confirmar)

12h15 Visita Especial ao Aquário dos Bacalhaus do Museu Marítimo de Ílhavo


____________________


INSCRIÇÕES ATÉ 19 DE OUTUBRO DE 2016
ciemar.mmi@cm-ilhavo.pt
com os seguintes dados: nome, profissão, instituição e contactos

Um evento que merece a melhor divulgação.

A.A.B.M.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

USOS DO PASSADO - SEMINÁRIO DE INVESTIGAÇÃO

Realiza-se no dias 13 de Maio de 2016, na Sala de Formação da Biblioteca Nacional, em Lisboa, a partir das 9.50h,  o seminário de investigação subordinado ao tema: Usos do Passado.
Pode ler-se na nota de divulgação:
Este seminário pretende colocar em discussão formas diversas de fazer sentido do passado e de a ele ser sensível. Atendendo a diferenças e continuidades entre os modos de usar o passado, na primeira parte do seminário discutiremos práticas comemorativas que vão das celebrações da 
data da abolição da escravidão no Brasil à comemoração - corria o ano de 1946 - pelo Império Português da “descoberta” da Guiné. E discutiremos ainda o lugar da Idade Média nas políticas de comemoração e patrimonialização do Portugal Contemporâneo. Na segunda parte, o debate concentrar-se-á nas práticas de representação historiográfica e cinematográfica do passado, focando-se questões que vão dos estilos de escrita dos historiadores nos primórdios do Estado Novo às operações de apropriação de imagens de arquivo pelo cinema que hoje se tem interessado pela história contemporânea de Portugal. Analisaremos ainda a prática historiográfica de actuais apologistas portugueses da história política.
PROGRAMA 9h50 | Abertura, por José Neves e Pedro Martins 10h | POLÍTICAS DE COMEMORAÇÃO “Antes, a gente ouvia falar. Hoje, a gente está falando”: História, memória e a construção de formas de se contar a escravidão e a abolição no Brasil.Matheus Serva Pereira (Unicamp) Medievalismo, romantismo e nacionalismo: as origens da nacionalidade portuguesa entre a historiografia e as políticas de memória (séculos XIX  e XX)Pedro Martins (IHC-FCSH/UNL e Universidade de Lucerna) As comemorações públicas e a invenção da mitologia imperial nas colóniasVíctor Barros (CEIS20 – Universidade de Coimbra) 13h: pausa para almoço 14H30 | HISTÓRIA E METAHISTÓRIA Histórias em tempos de fascismoAntónio da Silva Rêgo (Birkbeck College – Universidade de Londres) Tempo, história e política em Fátima Bonifácio e Rui RamosJosé Neves (IHC-FCSH/UNL) O filme de apropriação e a (re)escrita da históriaTiago Baptista (Cinemateca, IHC-FCSH/UNL) ------------------------------------------  RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES - “Antes, a gente ouvia falar. Hoje, a gente está falando”: História, memória e a construção de formas de se contar a escravidão e a abolição no Brasil. A apresentação terá como objetivo investigar os esforços para a construção de uma memória sobre a abolição da escravidão no Brasil (13 de maio de 1888) nos dez anos seguintes ao ocorrido. Em seguida, pretende comparar essa construção com outras formas de contar a escravidão e a abolição no país, especialmente aquelas emergidas a partir dos anos 1980, quando de transformações na historiografia brasileira sobre a abolição da escravidão e da ascensão de movimentos sociais que pautavam suas reivindicações em políticas públicas sobre a memória do passado escravista brasileiro. Matheus Serva Pereira realiza doutoramento em História Social da África, na Unicamp (Campinas-Brasil), com pesquisa financiada pela FAPESP. Graduado e Mestre em História Social pela UFF (Niterói-Brasil). -
Medievalismo, Romantismo e Nacionalismo: as origens da nacionalidade portuguesa entre a historiografia e as políticas de memória (séculos XIX e XX)
Identificada pelos românticos como uma das épocas de ouro das nações europeias, a Idade Média assumiu um importante papel na cultura histórica portuguesa dos séculos XIX e XX. Figuras como Afonso Henriques ou monumentos como o Castelo de Guimarães e a Sé de Lisboa tornaram-se 
símbolos de uma medievalidade que, à luz do conceito de Estado-nação, importava estudar, recuperar e comemorar. Nesta comunicação, iremos analisar como o tema das origens da nacionalidade foi narrado, discutido e celebrado neste período, partindo de três exemplos: a História de Portugal de Alexandre Herculano (1846-1854), os debates em torno do restauro da sé de Lisboa (1902-1940) e as comemorações centenárias de 1940. Pretender-se-á demonstrar a importância de estudar a relação entre historiografia e as chamadas “políticas de memória”, a fim de melhor compreender a representação e divulgação de uma imagem romantizada da Idade Média em Portugal.
Pedro Martins é investigador do IHC. Entregou recentemente a sua tese de doutoramento sobre as representações da Idade Média no Portugal contemporâneo, realizada na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade de Lucerna, tendo para o efeito beneficiado de uma bolsa de 
doutoramento da FCT.
- As comemorações públicas e a invenção da mitologia imperial nas colónias
Em 1946, as autoridades coloniais do Estado Novo decidem comemorar o quinto centenário do‘descobrimento’ da Guiné. Perante a precariedade de conclusões assertivas que permitissem aceitar com grande plausibilidade a problemática histórica da chegada dos portugueses à costa Ocidental africana (então designada de Guiné), os prosélitos do salazarismo instauram uma comemoração e, com ela, inventam a colónia. Propõem-se então nesta comunicação colocar em evidência a forma como os usos públicos da história em contexto colonial operam na fabricação de imaginários e no manuseamento de narrativas destinadas a inventar uma história para as colónias.
Víctor Barros é bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e investigador colaborador do CEIS 20 (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX – Universidade de Coimbra). - Histórias em tempos de fascismo
Nas décadas de 1930 e de 1940, todas as histórias institucionalizadas em Portugal eram caucionadas pelo regime do Estado novo. Contudo, importa verificar a pluralidade dessas abordagens, das mais conservadoras e ultramontanas às mais radicais e fascistas. Nesta comunicação, vamos olhar para as virtudes, hábitos, desiderata e competências que caracterizavam os historiadores “do regime”, tal como os distintos estilos de escrita por eles usados, de forma a perceber os principais conflitos e confluências da historiografia do começo do 
Estado Novo.
António da Silva Rêgo é actualmente doutorando no Birkbeck College, Universidade de Londres. Licenciou-se na FCSH em 2012 e concluiu em 2015 o Mestrado (RMa) na Universidade de Leiden, escrevendo a tese History in times of Fascism. Discipline and Practices of History during the 
beginning of the Portuguese New State.
- Tempo, história e política em Fátima Bonifácio e Rui Ramos
A produção historiográfica de Fátima Bonifácio e de Rui Ramos constitui-se um objecto de referência no domínio da história contemporânea. Na presente comunicação, começo por analisar a consistência de um projecto intelectual que – a caminho de uma cultura histórica liberal – abraçou numa mesma filosofia uma ideia de história, um ideal de historiografia e uma tradição político-ideológica. Em seguida, veremos como os efeitos desta unificação se exprimem tanto a 
nível da escrita historiadora de Ramos e Bonifácio como a nível dos sujeitos que se tornam protagonistas das suas histórias. Finalmente, elaborarei algumas críticas tanto à prática historiográfica de ambos os autores como a certas críticas que lhes são dirigidas.
José Neves é professor auxiliar no departamento de História da FCSH-UNL e dirige actualmente a revista Práticas da História – Journal on Theory, Historiography and Uses of the Past. - O filme de apropriação e a (re)escrita da história.

Nos últimos dez anos, verificou-se uma multiplicação de filmes portugueses feitos com recurso parcial ou total a imagens de arquivo como, por exemplo, Kuxa Kanema: o nascimento do cinema (Margarida Cardoso, 2003), Natureza Morta (Susana de Sousa Dias, 2005), Fantasia 
Lusitana (João Canijo, 2010), ou Linha Vermelha (José Filipe Costa, 2012). Estes filmes tiram partido da grande massa de imagens preservadas e disponibilizadas pelos arquivos audiovisuais nos últimos 20 anos, de novas tecnologias de visionamento e montagem digital, e de transformações nas interpretações historiográficas do salazarismo e do PREC. O trabalho de apropriação e ressignificação de imagens de arquivo analisa o papel do cinema naqueles períodos históricos ao mesmo tempo que proporciona lições importantes sobre o próprio funcionamento da imagem cinematográfica. Os filmes de apropriação sublinham, assim, o papel mediador das imagens de arquivo, que deixam de ser entendidas como representações transparentes do passado para serem vistas, antes, como construções audiovisuais desse mesmo passado.
Tiago Baptista trabalha como conservador e investigador na Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema desde 2002. Desenvolve actualmente o seu doutoramento na Universidade de Londres sobre a prática do ensaio audiovisual digital.


A informação sobre este evento pode ser obtida AQUI.

A entrada é gratuita.

A.A.B.M.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

SEMINÁRIO CULTURA, CIÊNCIA E POLÍTICA EM PORTUGAL NO SÉCULO XX



Hoje, 13 de Abril de 2016, inicia-se o Seminário Cultura, Ciência e Política em Portugal no Século XX que se vai prolongar até 8 de Junho, com temas que vão ser debatidos pelos convidados.

O primeiros convidados vão ser os Doutores José Neves e Luís Trindade que vão debater o tema:
 - Cultura, Ciência e Nacionalismo.

José Neves é professor auxiliar no Departamento de História da FCSH – Universidade Nova de Lisboa e investigador do IHC. É autor de Comunismo e Nacionalismo em Portugal (2008) e e coordenou, entre outros, Como se Faz um Povo – Ensaios de História de Portugal Contemporâneo (2010), A Política dos Muitos – Povo, Classes e Multidão (2010) e Álvaro Cunhal – Política, História e Estética (2013).
Luís Trindade é atualmente Investigador FCT no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. É também Senior Lecturer em Estudos Portugueses no Birkbeck College da Universidade de Londres, desde 2007. Trabalhou sobre nacionalismo português e outros aspectos da história cultural do século vinte, e em 2008 publicou O Estranho Caso do Nacionalismo Português. O Salazarismo entre a literatura e a política, pela Imprensa de Ciências Sociais. Tem publicado igualmente sobre as histórias do cinema, dos intelectuais, do jornalismo e da publicidade em Portugal. Em 2013, editou The Making of Modern Portugal, uma introdução à história contemporânea de Portugal. Em Junho de 2016, publicará Narratives in Motion. Journalist and Modernist Events in 1920s Portugal, sobre as relações entre modernismo e jornalismo. Neste momento, a sua investigação debruça-se sobre a cultura audiovisual em Portugal entre 1950 e 1990.
Pode ler-se na nota de divulgação do presente seminário:
Seminário livre oferecido em conjunto pelo Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudo em Música e Dança, pelo Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa e pelo Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa que visa debater as relações entre intelectuais, cientistas e artistas, por um lado, e o poder político, por outro.
Mais especificamente, o seminário visa explorar a forma como, ao longo do século em questão, ciência e cultura, designadamente as artes, foram fazendo parte do arsenal de estratégias governativas ao dispor do poder político para adestrar e conduzir as condutas de indivíduos e da população em geral. Em contrapartida, o seminário procura ainda explorar a forma como a mesma relação teve tradução nos produtos simbólicos oriundos de cada um desses domínios e nos itinerários sociais e políticos de artistas, cientistas e intelectuais. Paralelamente, interessa-nos ainda olhar para o próprio Estado (e para o seu crescimento) enquanto resultado (parcial) e veículo de determinadas ambições políticas e corporativas (profissionais) da parte dos mesmos. Finalmente, a um nível historiográfico, importa confrontar a opção reiterada por histórias da cultura e história da ciência separadas e testar a possibilidade e a utilidade de optar por uma história político-intelectual integrada.
Em suma, através da apresentação, da sistematização e da discussão colectiva de alguns dos mais recentes estudos de caso sobre o tópico, e tendo como horizonte as dinâmicas estéticas e epistémicas próprias do campo intelectual, o seminário visa assim desencadear uma apreciação da importância relativa que as ciências e as artes, nomeadamente a música, as artes plásticas, a literatura e a arquitectura, tiveram no desenvolvimento e na institucionalização, ao nível do Estado, de práticas governativas que hoje dizemos modernas e que têm sido caracterizadas ora pelas estratégias “microfísicas” de exercício do poder, a que dão corpo, ora pela tentativa de disseminação do poder-infra-estrutural do Estado, a que podem ser associadas.
ENTRADA LIVRE | Inscrição prévia obrigatória aqui.
Organização:
Manuel Deniz Silva (INET-md), Frederico Ágoas (CICS.NOVA) e Tiago Baptista (IHC)

Um excelente conjunto de iniciativas que resultaram desta parceria de instituições.
Compareçam e divulguem entre os potenciais interessados no tema.
Com os votos do maior sucesso.
A.A.B.M.

terça-feira, 29 de março de 2016

ENTRADAS NA GUERRA. A ENTRADA DE PEQUENAS E MÉDIAS POTÊNCIAS NA 1ª GUERRA MUNDIAL: SEMINÁRIO NO INSTITUTO DE DEFESA NACIONAL


Amanhã, 30 de Março de 2016, pelas 10 horas, no Instituto de Defesa Nacional vai realizar-se um seminário internacional subordinado ao tema Entradas Na Guerra. A Entrada de Pequenas e Médias Potências na 1ª Guerra Mundial.

Contando com a presença do Director do Instituto de Defesa Nacional, Vítor Rodrigues Viana, Mário de Oliveira Cardoso, Presidente da Comissão Coordenadora das Evocações do Centenário a 1ª Guerra Mundial e Fernanda Rollo, Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Contando com várias participações internacionais, mas destacam-se os investigadores portugueses:
- Ana Paula Pires;
- Bruno Cardoso Reis;
- António Paulo Duarte;
- Nuno Barrento Lemos Pires.

Fica uma sugestão para aprofundar os conhecimentos sobre a 1ª Guerra Mundial.

Com os votos do maior sucesso.

A.A.B.M.

quinta-feira, 17 de março de 2016

THE LUSOPHONE WORLD AT WAR 1914-1918 AND BEYOND: SEMINÁRIO NA UNIVERSIDADE DE BROWN


O Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros da Universidade de Brown (EUA) vai levar a efeito amanhã e depois, 18 e 19 de Março de 2016, um seminário sobre a questão da Grande Guerra, contando com alguns investigadores portugueses, mas também norte-americanos que investigam a História da participação portuguesa e lusófona na guerra.

O programa do seminário é o seguinte, que se transcreve abaixo:

18 de Março
 9: 45. Meet. Coffee.  
10:00. Proceedings open. Welcome address (Onésimo T. Almeida). 
Introduction to the Workshop (Filipe Ribeiro de Meneses)  

10:30. Session 1. Diplomatic and military considerations  

1. Portugal and Brazil at war, 1916-1918. Filipe Ribeiro de Meneses 
2. Portuguese America at war. Paula Rioux  
12:00.  Lunch 

2:00. Session 2. The Colonial Dimension  
3. Portuguese Africa at War. Ana Paula Pires
4. China and World War One: The View from Macau. Luís Cunha  
3: 30. Coffee break  

4:00. Session 3. Social Dimensions  

5. Women and the war. Alice Samara  
6:00. Keynote lecture: World War One and the Arts in the Lusophone World. Ellen W. Sapega    

7:30. Dinner 

19 de Março

8:45. Reassemble. Coffee.  
9:00. Session 4. The War’s Consequences (1)  
  
6. The Portuguese Colonies, Pan-Africanism and the League of Nations. Pedro Aires Oliveira
7. War, Memory and Commemoration. Sílvia Correia  
10:30. Coffee 

11:00. Concluding Session.  

8. The Great War and the Origins of Authoritarian Thought in the Lusophone World. Francisco Carlos Palomanes Martinho
9. General Discussion: New paths for the historiography of the Lusophone World

O programa oficinal do seminário pode ser consultado/descarregado AQUI.


Com os votos do maior sucesso.

A.A.B.M.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

AS NOTÍCIAS DOS “NOSSOS BRAVOS SOLDADOS” . A PARTICIPAÇÃO DE PORTUGAL NA I GUERRA MUNDIAL E O JORNALISMO (1914-1918).

A Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito das evocações por ocasião do Centenário da I Guerra Mundial, realiza o seminário acima indicado no dia 16 de Outubro de 2014. Este evento resulta de uma parceria entre a Hemeroteca Municipal de Lisboa e o Centro de Investigação Média e Jornalismo, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa.

O seminário vai realizar-se na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho.

Pode ler-se na nota de divulgação do seminário:

A I Guerra Mundial foi uma prova de fogo para o jornalismo português, “até então praticamente dependente do fluxo de notícias dos jornais estrangeiros e das agências internacionais como a Havas e a Reuters”. Cem anos depois, apercebemos que tal prova foi superada, aparentemente: os principais jornais portugueses enviaram repórteres para fazer a cobertura noticiosa da guerra e, desta forma, pela primeira vez jornalistas portugueses cobriram um conflito bélico no terreno. A guerra deixava de ser um “território virgem” e “uma coisa abstrata” para o jornalismo nacional, ainda que a circulação de notícias fosse fortemente controlada pelos beligerantes. 
Com efeito, os repórteres eram sempre acompanhados de militares, que faziam de guias, intérpretes e sobretudo de censores, com incursões restringidas às zonas de retaguarda. A juntar a isto, temos a censura militar, instituída pela I República na Lei de 28 de Março de 1916, excluindo do noticiário qualquer dado considerado estratégico ou qualquer informação que pudesse “abalar o moral das tropas”. “Esta guerra é uma guerra do silêncio”, desabafava o jornalista Adelino Mendes numa das reportagens enviadas da Flandres para o jornal A Capital, em 1917. (...)

(..) Enfim, motivos de sobra para uma revisitação histórica e sociológica da cobertura noticiosa e iconográfica da participação de Portugal na I Guerra Mundial, em África e na Europa, nas suas diferentes representações e discursos jornalísticos. Inscreva-se e fique a saber mais sobre a guerra e o jornalismo em Portugal nos conturbados anos de 1914 a 1918.
O seminário conta com a presença de mais de uma dezena de especialistas e tem por objetivo uma revisitação histórica e sociológica da cobertura noticiosa e iconográfica da participação de Portugal na I Guerra Mundial, em África e na Europa, nas suas diferentes representações e discursos jornalísticos.

O programa do seminário é o seguinte:
16 de Outubro de 2014 (9H.30M às 19H)
PROGRAMA
9H30M – Receção aos participantes
9H45M – Sessão de Abertura: Intervenção do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. António Costa, e da Senhora Presidente do Centro de Investigação Media e Jornalismo, Professora Dr.ª Estrela Serrano

10H – Palestra Inaugural: A Participação de Portugal na I Guerra Mundial e o Jornalismo (1914-1918), por Rui Ramos (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa)
I Painel: A IMPRENSA OPERÁRIA, MONÁRQUICA E PROTO-COMUNISTA | Moderação: Ana Cabrera
10H30M – O Olhar da Imprensa Operária e Sindicalista sobre a Guerra, por António Pires Ventura (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
11H – O Olhar da Imprensa Monárquica sobre a Guerra: a revista integralista Nação Portuguesa, por Ernesto Castro Leal (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
11H30M – A I Guerra Mundial, o Proto-Comunismo Português e a sua Imprensa, por José Pacheco Pereira (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa)
12H – Intervenções do público
12H30M – Intervalo para almoço


II Painel: A IMPRENSA NOTICIOSA, PARTIDÁRIA, CATÓLICA E A CENSURA | Moderação: Álvaro Costa de Matos
14H – Os Repórteres Portugueses na I Guerra – uma viagem pelos textos enviados pelos jornalistas ao serviço de A Capital, O Século e Diário de Notícias, por Carla Baptista (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL | Centro de Investigação Media e Jornalismo) e Ana Mira Roque (Mestranda da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL)
14H30M – O Jornalismo Político-Partidário sobre a Guerra em a República e A Lucta, por Ana Cabrera (Centro de Investigação Media e Jornalismo)
15H – O Olhar da Imprensa Católica sobre a Guerra, por Paulo Fontes e Nuno Estêvão Ferreira (Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa)
15H30M – Jornalismo Político e Censura na I Guerra - uma visão comparativa entre os jornais O Mundo e A Lucta, por Júlia Leitão de Barros (Escola Superior de Comunicação Social | Instituto de História Contemporânea da FSCH)
16H – Intervenções do público
16H15M – Intervalo para café


III Painel: AS IMAGENS DA GUERRA | Moderação: Carla Baptista
16H30M – "Irmãos de Armas": o CEP no cinema de propaganda da Grande Guerra, por Maria do Carmo Piçarra (Centro de Investigação Media e Jornalismo)
17H – Joshua Benoliel e as imagens da Primeira Guerra em tempo de câmaras de madeira e negativos em vidro, por Maria Teresa Flores (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias | Centro de Investigação Media e Jornalismo)
17H30M – A I Guerra Mundial na revista Ilustração Portuguesa, por Jorge Pedro Sousa (Universidade Fernando Pessoa | Centro de Investigação Media e Jornalismo) e Helena Lima (Faculdade de Letras da Universidade do Porto | Centro de Investigação Media e Jornalismo)
18H – A Guerra na Imprensa Humorística Nacional (1914-1918), por Álvaro Costa de Matos (Hemeroteca Municipal de Lisboa | Centro de Investigação Media e Jornalismo)
18H30M – Intervenções do público

18H45M – Apresentação do dossier Fontes Jornalísticas para o Estudo da Participação Portuguesa na I Guerra Mundial, na Hemeroteca Digital de Lisboa, por João Carlos Oliveira (Hemeroteca Municipal de Lisboa | Hemeroteca Digital)
19H – Encerramento dos trabalhos

Organização: CML (Hemeroteca Municipal) e Centro de Investigação Media e Jornalismo (FCSH – UNL)
Inscrições gratuitas: T. 218 504 020 (Ext. 23) | maura.pessoa@cm-lisboa.pt

O programa detalhado do seminário pode ser descarregado/consultado AQUI.

Uma excelente iniciativa da Hemeroteca Municipal de Lisboa, com um conjunto de ilustres investigadores que garantem a grande qualidade deste evento. 

A não perder.

A.A.B.M.

sábado, 8 de março de 2014

VI SEMINÁRIO DE HISTÓRIA E CULTURA POLÍTICA – ORDEM E PROGRESSO

 
VI SEMINÁRIO DE HISTÓRIA E CULTURA POLÍTICA: "Ordem e Progresso 
DIA: 11 de Março 2014 (10,00 horas);
LOCAL: Faculdade de Letras U. Lisboa [sala 5.2];
 
ALGUMAS ANOTAÇÕES [nossas]:
 
- “Misticismo e Ordem Simbólica em Euclides da Cunha”, por António Araújo e Isabel Corrêa da Silva;
- “Luís Augusto Ferreira de Castro: a Maçonaria com o paradigma da Ordem e Progresso”, por António Ventura;
- “Ordem e Progresso republicanos em Condorcet”, por Luís Andrade;
- “A Noção de Progresso em Leonardo Coimbra”, por António Martins da Costa;
- “A ideia de progresso em Félix Nogueira”, por Norberto Ferreira da Cunha.
 
e AINDA:
 
18,00 HORASLANÇAMENTO do livro “PÁTRIA E LIBERDADE
 
J.M.M.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 11 de julho de 2013

I SEMINÁRIO IBÉRICO «PATRIMÓNIO INDUSTRIAL DE CONSERVA E SALGA»

Na próxima semana, entre 15 e 19 de Julho de 2013, realiza-se em Huelva, na numa parceria com  o Município de Vila Real de Santo António e  a Universidade de Huelva, realiza-se o seminário subordinado ao tema PATRIMÓNIO INDUSTRIAL DE CONSERVA E SALGA.

O seminário pode ser frequentado em duas versões, com número limitado de inscrições, uma versão com 25 horas e outra com 50 horas.

Apesar de ser mais direccionado para a arquitectura, este seminário aborda sempre a questão do património, sobretudo o industrial que se construiu naquelas localidades junto ao Guadiana e que, ao longo do tempo foram tendo diversas utilizações (por exemplo, e especialmente, as antigas fábricas de conservas que hoje muitas vezes estão abandonadas ou que foram sendo destruídas).

O catálogo/programa do evento pode ser descarregado AQUI.

Entre os intervenientes portugueses contam-se Hugo Cavaco, Ana Cardoso de Matos, José Manuel Gameiro e Manuel da Rocha Aires Mateus. Além disso, contam-se mais outros tantos intervenientes espanhóis.

A página web do encontro pode ser consultada AQUI para esclarecimento de qualquer dúvida.

Uma interessante iniciativa para se debater o património histórico de Vila Real de Santo António e de Huelva conforme se pode depreender do objectivos desta acção (em castelhano):
A acompanhar com atenção.
A.A.B.M.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

ENTRE A TRADIÇÃO E A MODERNIDADE: PORTUGAL SÉCULOS XIX-XX - II SEMINÁRIO DE DOUTORANDOS EM HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA

Realiza-se amanhã, 20 de Junho de 2013, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o II Seminário de Doutorandos em História Contemporânea, organizado pelo Centro de História (Grupo de Investigação Memória e Historiografia).

Ao longo do dia, vários dos candidatos a doutoramento em História Contemporânea vão apresentar  parte das investigações e trabalhos que têm em curso.

A organização do evento esteve a cargo de Carmine Cassino e Paulo Rodrigues Ferreira e prolonga-se pelo dia, podendo potenciais interessados em assistir à sessão solicitar certificado através do endereço electrónico apresentado na parte inferior esquerda do cartaz.

Com os votos do maior sucesso.

A.A.B.M.

sábado, 30 de março de 2013

A CONSTRUÇÃO DO ESTADO LIBERAL

Na próxima segunda-feira, 2 de Abril de 2013, o Centro de História da Universidade de Lisboa, através do Grupo de Investigação Memória e Historiografia promove um seminário dedicado à Construção do Estado Liberal (Seculo XIX), com a coordenação da Professora Teresa Nunes, a partir das 14 horas e conta com intervenções de Ernesto Castro Leal, José Brissos, Teresa Nunes e a intervenção final do Prof. António Ventura.

Uma iniciativa que se saúda, que divulgamos junto de todos os potenciais interessados que nos vão seguindo e a que enviamos os nossos votos do maior sucesso.

A.A.B.M.