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terça-feira, 10 de dezembro de 2024

JOSÉ ADELINO MALTEZ - DA REPÚBLICA DOS PORTUGUESES – CRÓNICA GERAL DA POLÍTICA

 


LIVRO: Da República dos Portugueses – Crónica geral da política;

AUTOR: José Adelino Maltez;
EDIÇÃO: Âncora Editora, Outubro 2024.

LANÇAMENTO/APRESENTAÇÃO

DIA: 18 de Dezembro de 2024 (18,00 horas);

LOCAL: Biblioteca de Alcântara José Dias Coelho (Rua José Dias Coelho, 27-29 - Lisboa);

ORADOR: Luís Bigotte Chorão;

ORGANIZAÇÃO: Âncora Editora 

► Nesta obra procura-se a genealogia das circunstâncias que transformaram Portugal, e os Portugueses, numa simples consequência de um paralelogramo de forças. Eles não são passíveis de uma biografia superiormente autorizada por um qualquer destino manifesto, justificando certa vida em comum, mas onde também não é aconselhável qualquer interpretação retroativa que assuma a verdade de explicar-nos quem somos.

Seria estúpido fazê-lo com preconceitos de esquerda ou fantasmas de direita, não detectando o essencial daquilo a que retroactivamente podemos dizer de sucessivas construções do Estado, acompanhadas por uma série de reconstruções.

Quem, nestes sobressaltos, quiser detectar a ideia e a estratégia de Portugal, entre os século XII e o século XXI, recorra aos poetas que as imaginaram, de Luís de Camões a Fernando Pessoa, ou, então, que se torne fiel de religiões reveladas, ou de sociedades iniciáticas que com elas concorrem. O autor, pelo menos, não consegue desfazer o mistério e, porque não tem contactos directos com uma divindade, apenas reconhece que tanto há Milagre de Ourique como Aparições de Fátima e que, de vez em quando, nos julgamos uma nação mítica [AQUI]

J.M.M.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

[GRÉMIO LUSITANO – 16 DE JUNHO] – 200 ANOS DE PROIBIÇÃO DA MAÇONARIA PORTUGUESA

 


200 ANOS DE PROIBIÇÃO DA MAÇONARIA PORTUGUESA OU SOBRE O ANTIMAÇONISMO

DIA: 16 de Junho de 2023 (18,00 horas);

LOCAL: Grémio Lusitano;

ORADOR: José Adelino Maltez;

APRESENTADOR: Manuel Pinto dos Santos;

ORGANIZAÇÃO: Instituto Português de Estudos Maçónicos | Grémio Lusitano 

“Proibição da Maçonaria? Ou dos Maçons? Ou dos hereges e criminosos de lesa-majestade?  

O trajecto persecutório das autoridades portuguesas sobre os maçons não foi sempre igual, adaptando-se conforme as conveniências dos tempos.

No século XIX e no XX, já não se perseguiam propriamente os maçons, mas sim as sociedades secretas, e em 1935, as associações.

Para conversar e esclarecer-nos sobre o tema, o PROF. DR. ADELINO MALTEZ disponibilizou o seu tempo numa conferência aberta a todos, organizada pelo Instituto Português de Estudos Maçónicos do Grémio Lusitano

[Rua do Grémio Lusitano, nº 25,  Lisboa, dia 16 de junho de 2023, pelas 18h00] 

► “Estamos neste mundo, divididos por natureza em sociedades secretas diferentes, em que somos iniciados à nascença; e cada uma tem, no idioma que é o seu, a sua própria palavra de passe (Fernando Pessoa). Por isso, vamos revisitar um alvará de 30 de março de 1818, que proíbe associações não autorizadas, declarando criminosas e proibidas todas e quaisquer sociedades secretas e lembrar os duzentos anos da carta de lei de 20 de junho de 1823, do governo Palmela/Subserra, referendada pelo ministro da justiça Falcão de Castro, onde se diz que são formalmente extintas as sociedades secretas, proibindo-se a adesão dos funcionários públicos a tais associações. Recordaremos outros projetos parlamentares de 1844-1845 no mesmo sentido. Ou quando os jesuítas, em 1884, desencadeiam uma campanha antimaçónica, na sequência da encíclica Humanum Genus, de 20 de abril. O Geral dos jesuítas emite carta convidando todos os membros da congregação a combater a maçonaria; o provincial Vicente Ficarelli, divulga-a, em circular de 15 de julho, apelando à criação de uma cruzada nesse sentido. Mas não esqueceremos a famosa bula de Moscovo, emitida a partir de Trotski, de 25 de novembro de 1922, base teórica das decisões antimaçónicas do IV Congresso da Internacional Comunista, a chamada Bula de Moscovo, com argumentos usados pelo nazi-fascismo e certos contrarrevolucionários da extrema-direita e a nossa querida lei de 1935. Só é moda aquilo que passa de moda. Só é novo aquilo que se esqueceu” [José Adelino Maltez]

J.M.M.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

PORTUGAL PÓS-LIBERAL. UM ENSAIO DE HISTÓRIA DO PRESENTE

 


LIVRO: Portugal Pós-Liberal - Um Ensaio de História do Presente;

AUTOR: José Adelino Maltez;

EDITORA: Âncora, Setembro de 2020, p. 742;

 

APRESENTAÇÃO DA OBRA:

 

DIA: 12 de Fevereiro de 2020 (18,30 horas);

LOCAL: Academia Militar (Rua Gomes Freire, 203), Lisboa;


APRESENTAÇÃO: João Soares

ORGANIZAÇÃO: Academia Militar | Âncora Editora


► “Neste ensaio, onde recolhe uma antologia cronológica de ciência política em português, conclui que os duzentos anos pós-liberais ainda estão por cumprir, face ao peso e às sombras de viradeiras caceteiras e ditatoriais que nos marcaram durante cerca de cinquenta e quatro anos, com a mais recente a pintar-se de constitucional, mas continuando a pertencer ao bestiário.

O vintismo não passou de uma semente que os mindeleiros radicaram num processo de construção do Estado, onde a constituição de 1822 e a carta de 1826 se sintetizaram na constituição de 1838 e, depois, nos vários atos adicionais de uma nova ilusão de regeneração. Veio, a seguir, a breve republicanização, a partir de 1910, e o regresso ao despotismo não iluminado, a seguir a 1926.

Felizmente o autoritarismo não se cumpriu para sempre e continuamos a procurar a liberdade com a constituição de 1976 que, noutras letras da moda, soletra, em raiz, os sonhos de 1822, 1826, 1838 e 1911.

A liberdade não nasceu em Vinte e Quatro de Agosto de 1820. A república não se realizou em Cinco de Outubro de 1910. Não houve uma revolução nacional em Vinte e Oito de Maio de 1926. E nem passou a haver democracia depois do Vinte e Cinco de Abril de 1974. A liberdade, a pátria, a república e a democracia não existem, valem. Não estão para além da realidade, dado que penetram nesta, atravessando-a, como a luz que passa através de certos corpos translúcidos, quando os valores são reconhecidos e aceites, partilhando-se em comum, no interior da coletividade social e nas convicções dos cidadãos individuais” [AQUI]

J.M.M.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

[SANTA COMBA DÃO] COLÓQUIO JOSE DA SILVA CARVALHO E O BICENTENÁRIO DA REVOLUÇÃO LIBERAL DE 1820




DIA: 1 e 2 de Junho 2019;
LOCAL: Casa da Cultura de Santa Comba Dão (S. Comba Dão);

INTERVENÇÕES/ORADORES:

 
- António Neves [Breve Biografia de José da Silva Carvalho …];

- Ana Cristina Araújo [As revoluções liberais na Europa e em Portugal – o tempo de José da Silva Carvalho];

- Maria João Mogarro [José da Silva Carvalho e a Revolução de 1820];

- José Luís Cardoso [José da Silva Carvalho, o Governo do Reino e as Cortes Constituintes de 1821-22];

- Luís Nuno Espinha da Silveira [Em defesa do deficit das Contas Públicas. José da Silva Carvalho como Ministro da Fazenda (1833-1836);

- Luís Bigotte Chorão [José da Silva Carvalho como Ministro da Justiça, fundador e primeiro Presidente do Supremo Tribunal de Justiça]

- António Ventura [José da Silva Carvalho e a Maçonaria]

- José Adelino Maltez [O conceito de liberalismo prático de José da Silva Carvalho e o seu papel de liderança na construção do regime cartista];

- Silvestre de Almeida Lacerda [O fundo documental de José da Silva Carvalho na Torre doo Tombo];

- Nuno de Siqueira [Memória de José da Silva Carvalho na família];

 
Visita à Igreja Matriz de S. João de Areais | Visita ao Jardim Silva Carvalho (Vila Dianteira) | Visita à casa de José da Silva Carvalho

 
A não perder esta excelente iniciativa da Câmara Municipal de Santa Comba Dão a um dois seus mais ilustres filhos e dedicado obreiro da revolução liberal de 1820.

 
J.M.M.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

CONFERÊNCIA - AS AMEAÇAS À LIBERDADE DE EXPRESSÃO E À DEMOCRACIA. EM HOMENAGEM A MÁRIO SOARES




DIA: 21 de Abril 2017 (17,30 horas);
LOCAL: Fundação Mário Soares [Rua de S. Bento, 176], Lisboa;

ORGANIZAÇÃO: Associação Promotora do Livre Pensamento | Associação 31 de Janeiro.

ORADORES/TEMAS:

- Francisco Teixeira da Mota: “A jurisprudência do TEDH relativa à liberdade de expressão”;

- Iolanda Rodrigues de Brito: “Democracia, fake news e o efeito epidemiológico da desinformação”;
 
- Jónatas Machado: “O princípio anticorrupção e a liberdade de expressão

- José Adelino Maltez: A conquista do indiviso  - uma história da liberdade
 
Moderador: Vasco Franco

J.M.M.
 

segunda-feira, 10 de abril de 2017

[FIGUEIRA DA FOZ – DIA 11 ABRIL] CONFERÊNCIA – A UTOPIA PORTUGUESA


CONFERÊNCIA: A Utopia Portuguesa [Ciclo Utopias XXI]
 
ORADOR: Professor José Adelino Maltez (professor do ISCSP DA UTL);
 
DIA: 11 de Abril 2017 (21,30 horas);
LOCAL: Casino da Figueira da Foz;
 
ORGANIZAÇÃO: Coimbra Business School (ISCAC) | Casino da Figueira da Foz
 
J.M.M.
 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

CONFERÊNCIA / DEBATE – CORRUPÇÃO, TRANSPARÊNCIA E DEMOCRACIA


 


DIA: 18 de Fevereiro 2017 (15,00 horas);
LOCAL: Casa do Infante [Rua Alfandega, 10, Porto];
ORADORES: José Adelino Maltez; Ricardo Cardoso; Rui Moreira e Alberto Martins;

ORGANIZAÇÃO: Associação 31 de Janeiro, Associação Promotora do Livre Pensamento e Ateneu Comercial do Porto.

J.M.M.

sábado, 7 de janeiro de 2017

LIBERDADE, PÁTRIA E HONRA – JOSÉ ADELINO MALTEZ



EDIÇÃO: Chiado Editora, Dezembro 2016, 592 p.

Em Portugal, a Maçonaria teve profunda influência na construção do regime demoliberal da monarquia constitucional e da I República e ainda foi uma alavanca fundamental das parcelas das forças armadas não salazaristas do Vinte e Oito de Maio. A partir de 1935, foi legalmente extinta e efetivamente perseguida, retomando a sua atividade não clandestina depois de 1974, a partir de cerca de uma centena de irmãos que semearam a continuidade da tradição da Ordem. A regeneração da tradição demoliberal, a que a Maçonaria está profundamente ligada, não permitiu que a instituição clássica representada no Grande Oriente Lusitano e as novas obediências instituídas, sobretudo na década de noventa do século XX, pudessem ter influência moral equivalente ao que sempre sucedeu em regimes como os do Brasil, dos Estados Unidos da América, da França ou a Grã-Bretanha, cujas democracias são efectivas co-criações maçónicas” [AQUI]

“No caso da Maçonaria, que não é religião, nem mera ideologia, onde se vivem e revivem lendas, alegorias e símbolos, através de rituais conhecidos, é mais intensa e formalizada essa dimensão, até com a procura do próprio sagrado. Logo, ver de fora qualquer comunidade de coisas que se amam pode levar muitos a dizer que todas as cartas de amor são ridículas. Mas como dizia Fernando Pessoa, é bem mais ridículo não se escreverem cartas de amor. Ou não responder a uma entrevista sobre a matéria, só porque o interpelante tem manifestado óbvias divergências com as nossas conceções do mundo e da vida, mas talvez seja capaz de reconhecer que comete erros, tem dúvidas e pode enganar-se, até na listagem de inimigos públicos” [AQUI]



LANÇAMENTO NA SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA

DIA: 9 de Janeiro (18,00 horas);
LOCAL:
Sociedade de Geografia de Lisboa (Rua das Portas de Santo Antão, 100), Lisboa;
ORADORES: Dr. Fernando Lima [Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano – Maçonaria Portuguesa | Professor Doutor Jorge de Sá [ISCSP]

Trata-se da mais recente obra do professor José Adelino Maltez, no qual o autor reflete sobre a ação da Maçonaria em Portugal e o seu papel enquanto membro do Grande Oriente Lusitano” [AQUI]

J.M.M.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

DO IMPÉRIO POR CUMPRIR – JOSÉ ADELINO MALTEZ



LIVRO: Do Império por Cumprir, II vols;
AUTOR: prof.
José Adelino Maltez
;
EDIÇÃO: ISCSP, 2016.

LANÇAMENTO EM LISBOA

DIA: 30 de Novembro (18,30 horas);
LOCAL: ISCSP (Sala Monsanto), Rua Almerindo Lessa, Lisboa;
ORADOR: Dr. Fernando Seara

“Era uma vez um pequeno e velho reino medieval que, há mais de seiscentos anos, se lançou numa sucessão de impérios, procurando o "d’além", para salvar o "d’aquém". Depois da ascensão e queda dos impérios marroquino e do indiano, veio o império brasileiro. Um insustentável peso do passado que sofreu com o grito do Ipiranga e foi obrigado a gerir dependências na balança da Europa. Nas possessões coloniais, onde se conjugava o verbo ter, foi continuando o tráfico de escravos, mas não deixou de tentar o de mercadorias, indeciso, entre o sonho do fomento e a tentativa de venda das colónias. Assim, chegou o capitalismo colonial e até se procurou a ciência da colonização, com a partilha de África. Sofreu-se a bancarrota, gerou-se o protecionismo e sempre em guerras de ocupação, que se prolongaram com o patriotismo imperial dos republicanos. Não há mundo que nos chegue, nem Índia que tenha sítio na nossa esfera armilar. Portugal sempre foi mais do que o seu próprio lugar” [do I volume]
 
“Portugal que partiu já não pode regressar. Quem foi além de si mesmo, nunca mais pode voltar. Entre 1926 e 1976, a mesma entidade assistiu ao regresso ao d’aquém. O salazarismo, primeiro, ensaiou um Ato Colonial, que durou até às consequências da Segunda Guerra Mundial. Seguiu-se uma tentativa de regresso às províncias ultramarinas, com a oficialização de uma nova doutrina, o luso-tropicalismo. Finalmente, sucedeu-se a última das guerras coloniais. Com o Vinte e Cinco de Abril, deu-se o fim do Império da terra, pela descolonização, mas não tardou que se entrasse numa corrida à integração europeia, uma espécie de sucedâneo do velho Quinto Império. Mas a história continua. Fomos o princípio do caminho marítimo para o sonho de um novo mundo, fomos a primeira partida para todas as sete partidas e o último regresso de além mar. Somos ainda quem fomos e, na raiz do mais além, continuamos a procurar o mistério de um império, que não foi mas há de ser …”[do II volume]
 

J.M.M.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

[FIGUEIRA DA FOZ] COLÓQUIO/HOMENAGEM A MANUEL FERNANDES TOMÁS E AOS 40 ANOS DA CONSTITUIÇÃO DE 1976



COLÓQUIO: "Manuel Fernandes Thomaz e o Constitucionalismo (1822 a 1976).

DIA:
19 de Novembro 2016 (14,30 horas às 17,30 horas);
LOCAL: Auditório do Museu Municipal da Figueira da Foz (Rua Calouste Gulbenkian), Figueira da Foz;

ORADORES: Prof. Doutor José Luís Cardoso [economista, sociólogo, director do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, membro da Academia das Ciências de Lisboa] | Prof. Doutor Luís Bigotte Chorão [jurista, doutorado em História pela Universidade de Coimbra, investigador do CEIS20] | Prof. Doutor José Adelino Maltez [jurista, doutorado em Ciência Política, catedrático pelo ISCSP da Universidade Técnica de Lisboa];

ORGANIZAÇÃO: Associação Manuel Fernandes Thomaz; apoio do Centro de Formação de Associação de Escolas Beira-Mar e da Câmara Municipal da Figueira da Foz:

A Associação Manuel Fernandes Thomaz [constituída em 12 de Janeiro de 1988, na Figueira da Foz] promove no dia 19 de Novembro (sábado) um Colóquio subordinado ao tema “Manuel Fernandes Tomás e o Constitucionalismo (1822 a 1976)”, no infausto dia da morte do seu Patrono (19 de Novembro de 1822) e, ao mesmo tempo, pretende nesse dia rememorar os 40 Anos da Constituição de 1976.

Os objectivos desse Colóquio/Homenagem são os seguintes: divulgar junto à Comunidade o importante trabalho político-legislativo do Patriarca da Revolução de 1820, Manuel Fernandes Tomás; promover a memória coletiva dos grandes vultos do liberalismo e do constitucionalismo português; sensibilizar os presentes para a presença do espírito liberal da Constituição de 1822 no ideário do republicanismo português e na configuração da Constituição de 1911; e promover a comemoração dos 40 Anos da Constituição de 1976.

Conta com a colaboração e apoio do Centro de Formação de Associação de Escolas Beira Mar, pelo que a jornada estará incluída numa Actividade de Formação de Curta Duração destinada a docentes do Ensino Básico e Secundário, com certificação do CFAE Beira-Mar, mediante inscrição AQUI.
 

Serão conferencistas o Professor Doutor José Luís Cardoso, o Professor Doutor Luís Bigotte Chorão e o Professor Doutor José Adelino Maltez, os quais tratarão os seguintes temas:

- Manuel Fernandes Tomás (vida e obra);
- A Constituição liberal de 1822, o ideário vintista e o contexto Europeu;
- A instauração da República e a Constituição de 1911;
- A Constituição Corporativa de 1933;
- O estabelecimento da Democracia e a Constituição de 1976.

A Associação Manuel Fernandes Thomaz foi constituída em 12 de Janeiro de 1988. Tinha, na época, a finalidade de promover a trasladação dos restos mortais de Manuel Fernandes Tomás (o Patriarca da Liberdade e um dos valorosos intervenientes da Revolução Liberal de 1820) de Lisboa para a Figueira da Foz; fomentar a efetivação de estudos filosóficos, jurídicos, políticos, históricos, ou de qualquer outra índole, que permitam fixar os reflexos das ideias liberais, considerando, com particular atenção, o movimento encabeçado pelo figueirense Manuel Fernandes Tomás; realizar acções culturais e artísticas, pedagógico-culturais, que promovam a figura do seu Patrono e da cidade onde o viu nascer. Esteve na construção e patrocínio da Associação, desde o seu início e com toda a devoção, o professor Henrique Fernandes Tomás Veiga, trineto de Manuel Fernandes Tomás e seu primeiro Presidente.  

Este Colóquio pretende, deste modo, dar a conhecer, uma vez mais, a figura incontornável de Manuel Fernandes Tomás, um dos maiores protagonistas da primeira fase do nosso liberalismo político vintista, activo parlamentar e jurista de mérito nas Cortes Constituintes de 1821. Pretende não só prestar a justa homenagem que lhe é devida, mas entender como as suas ideias regeneradoras, plasmadas na Constituição de 1822, se inscreveram anos depois na Constituição Republicana de 1911. Fazer a necessária análise dos traços característicos da Constituição de 1976, tendo em conta o projecto legislativo saído das revoluções de 1820 e de 1910, será também uma questão a debate, de muito merecimento.  

J.M.M.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

CONFERÊNCIA: REPÚBLICA – MÁTRIA E PÁTRIA


CONFERÊNCIA: "República – Mátria e Pátria”.



DIA: 15 de Outubro 2016 (15,30 horas);
LOCAL: Associação de Socorros Mútuos Artística Vimaranense (Rua Gil Vicente, nº 46), Guimarães;


ORADOR: prof. José Adelino Maltez;
ORGANIZAÇÃO: ASMAV

A Associação de Socorros Mútuos Artística Vimaranense [ASMAV] comemora este ano 150 anos de existência. A ASMAV, fundada em 1866, é uma associação que pugna pela “acção cultural e de intervenção cívica”, promovendo eventos culturais, debates e conferências, num espírito aberto e cosmopolita.

A mais antiga associação mutualista e filantrópica de Guimarães (medalha de mérito do município) está situada na rua de Gil Vicente, num curioso edifício, com traçado do arquiteto veneziano Nicola Bigaglia
 
[1841-1908; veio residir para Portugal em 1880; leciona na Escola Afonso Domingues; foi um excelente aguarelista e desenhador, com obra e projectos estimados em território nacional (obteve o prémio Valmor, em 1902, pela traça do Palácio Lima Mayer, em Lisboa)],
 
em que sobressai a sua frontaria, encimado por um curioso emblema (ambos por desenho do próprio Bigaglia), onde se pode visualizar um esquadro e compasso, esculpido na pedra. Este escudo da Associação deu origem a uma viva polémica em 24 de Março de 1905, por alguns dos associados terem retirado o emblema (onde outros viam representado o símbolo do trabalho e com a seguinte inscrição: “In arte fraternitas”), por verem nele referências maçónicas [consultar as “Efemérides Vimaranenses”, ms de João Lopes de Faria], o que foi feito sem consulta da Assembleia Geral.

A destruição do emblema causou indignação ente os associados (com debate intenso nos periódicos locais e entre a gente de Guimarães), pelo que um grupo de 17 associados requereram uma assembleia geral para tratar deste grave atentado. A reunião de 4 de Maio de 1905 aprovou a demissão da direção e a reposição da “frontaria do edifico” tal como se encontrava antes da sua inutilização.  

J.M.M.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

CONFERÊNCIA – TERRORISMO E TOTALITARISMO


DATA: 6 de Dezembro 2014 (15,00 horas);

ORADORES: Adelino Maltez (prof. ISCSP) | Vera Cruz Pinto (prof. FDUL) | Mustafa Zekri (prof. ISMTG da Un. Lusófona)| Joshua Ruah (prés. AG da CIL) | Faranaz Keshavjee (drª. Psicologia Social) | Gabriel Catarino (juiz do STJ) | Fernando Lima (pres. Grémio Lusitano);

LOCAL: Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa);
ORGANIZAÇÃO: Grémio Universalis, do Grémio Lusitano.

“… Os ataques à liberdade de expressão praticados nas mais diversas latitudes, as arremetidas aos direitos humanos, revestindo as mais diversas formas de intolerância, controle, perseguições, detenções, prisões, torturas e assassínios, põem em risco as conquistas duramente alcançadas ao longo de séculos por homens que sabem que a ética e a cidadania se constroem e exercem na cidade no dia-a-dia e que a justiça não pode ficar à porta da cidade.

O Grémio Universalis procurando fazer jus a toda uma plêiade notável de Homens que em Portugal souberam afirmar propostas pioneiras no campo dos Direitos do Homem, da solidariedade, da filantropia e mutualismo, da abolição da escravatura e da pena de morte, enfim da luta pela liberdade e democracia, promove a realização da Conferência "Terrorismo e Totalitarismos", a realizar no Teatro D. Maria II, no dia 6 de Dezembro, sábado,  pelas 15.00H.

O simbolismo da escolha do Teatro D. Maria II para a realização desta Conferência, edificado sobre o lugar onde antes se situava o antigo Palácio dos Estaus, Tribunal e Sede da Inquisição, pretende assinalar a necessidade de combater e transmutar o fanatismo, a superstição, a ignorância, a mentira, os erros e os preconceitos, em esperança no futuro, “Esperanças de Portugal”, como referia o Padre António Vieira …”

J.M.M.