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quarta-feira, 25 de junho de 2014

EXÍLIO E DEMOCRACIA: DEBATE


Realiza-se hoje, 25 de Junho de 2014, no âmbito das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, pelas 18 horas, no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra, um debate público.

Esta iniciativa resulta da parceria entre o Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra, o Centro de Estudos  Sociais e o TAGV (Teatro Académico de Gil Vicente), onde se procura debater as condições que conduziram ao exílio alguns dos intervenientes que antes da Revolução dos Cravos se aventuravam a criticar a situação política existente.

Pode ler-se na nota de divulgação:
Integrada na evocação do 40º aniversário da Revolução dos Cravos, o Centro de Documentação 25 de Abril, de parceria com o CES e o TAGV, organiza, no próximo dia 25 de Junho, 4ª feira, pelas 18H00, um debate público sobre um tema que teve uma importância central no processo que conduziu à queda da ditadura e volta hoje a deter uma importância central na sociedade portuguesa. De facto, na década e meia que antecedeu a queda do regime, nas condições de repressão policial e de uma guerra colonial que enfrentou uma crescente oposição interna, o exílio, nas suas diversas formas, foi para um grande número de homens e mulheres uma via para a sobrevivência e um lugar de resistência, cruciais para a construção de sociabilidades e de formas de ativismo que em muito contribuíram para a queda do regime.

O debate conta com a moderação de Fernando Matos Oliveira e a participação de Rui Bebiano, José Dias e Susana Martins.

Uma iniciativa que se recomenda e se divulga a todos os interessados.

[NOTA: Clicar nas imagens para aumentar.]

A.A.B.M.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

ARQUIVOS DO SILÊNCIO: ESTILHAÇOS E MEMÓRIAS DO IMPÉRIO


Vai realizar-se em Lisboa, nos dias 16 e 17 de Junho, um curso de formação organizado pelo CES e coordenado por: Maria Paula Meneses, Catarina Gomes e Bruno Sena Martins.

Pode ler-se na divulgação deste curso de formação:
O tema da Guerra Colonial tem vindo a conhecer novas revelações suscitando debates sobre o sentido desta guerra e das lutas nacionalistas, associadas aos processos de independências em meados dos anos 70. Questionar o colonial implica o levantar de inúmeras questões, quer nos espaços metropolitanos imperiais, quer nos vários contextos colonizados. A luta pela independência de Angola, da Guiné e de Moçambique esteve intimamente ligada a outros processos geopolíticos, a apoios do continente africano e à luta contra o fascismo em Portugal. Esta senda anti-colonial envolveu a rejeição da discriminação racial e das fronteiras sulcadas pelo imperialismo num apelo à conjugação de esforços para resistir à opressão colonial e fascista, transformando-as numa causa única contra um opressor comum. Esta relação obriga a repensar o tempo da história e a própria História.
O ritmo crescente das polémicas associadas a este conflito opõe-se todavia ao ritmo lento da constituição de saberes académicos. Este curso procura cruzar olhares e perspectivas sobre a última etapa da história colonial de Portugal, abrindo portas para uma análise mais profunda dos vários sujeitos e narrativas que este violento processo encerrou em si, integrando oradores com diferentes percursos.
O curso desenvolver-se-á ao longo de dois dias, integrando várias sessões em que se procurarão discutir problemas associados ao ‘desarquivar’ de memórias. A partir das propostas e das inquietações que os estudos pós-coloniais têm trazido, este curso pretende ampliar o questionamento do moderno encontro colonial de modo multidimensional, problematizando o direito às memórias e às verdades históricas, e ampliando a reflexão sobre as formas contemporâneas com que a experiência colonial se manifesta e se reproduz nos nossos dias. Integrará ainda a apresentação (com a presença da realizadora) do filme Dundo (2009). O debate que se seguirá contará com a presença da jornalista Nicole Guardiola, e abrirá campo para uma discussão mais abrangente abordando temas e tensões em torno da Guerra Colonial e das lutas nacionalistas em Portugal. O curso encerrará com uma mesa redonda que contará com a participação de académicos, jornalistas e activistas políticos
.

Participam como formadores: Aniceto Afonso, Natércia Coimbra, Elsa Peralta, Bruno Sena Martins, Benedito Machava, Carolina Peixoto e Iolanda Vasile, entre outros.

O programa completo pode ser consultado AQUI e a Ficha de Inscrição pode ser acedida AQUI.

Uma actividade que merece toda a divulgação e apoio.

A.A.B.M.

OS FILHOS DA GUERRA COLONIAL:PÓS-MEMÓRIA E REPRESENTAÇÕES

Vai realizar-se amanhã e depois, dia 14 de Junho e 15 de Junho, no CES-Lisboa, um colóquio organizado pelo Centro de Estudos Sociais, com o título em epígrafe que é a todos os títulos de grande interesse para uma sociedade que ainda conserva/esconde alguns traumas com um longo período de 14 anos de guerra (1961-1975). Pode ler-se na sinopse de apresentação do colóquio: Entre 1961-1974 Portugal manteve em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau uma longa Guerra Colonial não publicamente assumida. A memória desta Guerra na sociedade portuguesa contemporânea liga-se a três acontecimentos históricos marcantes: o final da ditadura salazarista, o 25 de Abril de 1974 e a descolonização. A grandeza destes acontecimentos na história contemporânea portuguesa, por um lado, e a quase inexistência de estudos de história colonial portuguesa, por outro, permite que a Guerra Colonial seja vista como algo externo e não como algo de profundamente interno a Portugal e aos países africanos entretanto independentes. Assim, ela apresenta-se incompreensível e mantém-se reservada aos grupos que são portadores da sua memória: os ex-combatentes e as suas famílias. O presente projecto de investigação aprofunda algumas linhas críticas sobre a Guerra Colonial a partir de testemunhos de filhos de ex-combatentes, ou seja, a partir da pós-memória da Guerra, a memória daqueles que não a experienciaram, mas cresceram mergulhados em narrativas da guerra vivida pela geração dos seus pais. A abordagem transdisciplinar que propomos – combinando áreas como a crítica literária, os estudos culturais, a psiquiatria, a sociologia, a história, ou a ciência política – usufrui do actual debate teórico sobre três directrizes: a pós-memória no âmbito da memória familiar e colectiva; o trauma no âmbito da reflexão crítica sobre o pós-Guerra Civil de Espanha, o pós-Holocausto, o pós-guerra da Argélia, o pós-Vietname, e o pós-Apartheid; e as contra-histórias marginais que surgem a partir da problematização do silêncio ontológico que funda o subalterno numa linha crítica que une Gramsci à tradição dos Subaltern Studies e dos estudos pós-coloniais. No programa do colóquio constam personalidades de relevo como: Margarida Calafate Ribeiro, António Sousa Ribeiro, Bernard McGuirk, Roberto Vecchi, Rui Mota Cardoso, Luiz Gamito,Ivone Castro Vale, Aida Dias, entre vários outros. O programa completo pode ser consultado AQUI. Uma iniciativa que se recomenda. A.A.B.M.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

1961 - O ANO DE TODOS OS PERIGOS



CICLO 1961 - O ANO DE TODOS OS PERIGOS. Desvio do Santa Maria, Lutas de Libertação, Golpes Militares, A Queda de Goa. Era o princípio do fim (Debates, Filmes, Conversas ...)

DATA: dia 19 de Fevereiro 2011 (15 horas);
LOCAL: Picoas Plaza (Rua Tomás Ribeiro, 65, Lisboa);
ORGANIZAÇÃO: CES (Centro de Estudos Sociais)

CONFERENCIA: Porque rugem as ondas do mar: Desvio do Santa Maria. Ataque à prisão de S. Paulo. Descontentamento militar. Lutas civis;
ORADOR: Fernando Rosas;
FILME: "Santa Liberdade", de Margarita Ledo Andion

"O ano de 1961 foi, para o regime salazarista, o ano de todos os perigos, vindo a revelar-se como o annus horribilis do ditador. Em distintos contextos, múltiplos acontecimentos marcariam esse ano, prenúncio do final do regime colonial-fascista português. Porque uma das linhas de orientação temática do CES aposta no aprofundar do conhecimento sobre o espaço de expressão portuguesa – e sobre as suas ligações históricas – este conjunto de sessões procura reflectir sobre um espaço unido por várias histórias e lutas.

Em 2011 passam 50 anos sobre esse ano de todos os perigos. Boa ocasião para recordar factos muitas vezes esquecidos, ouvindo os seus protagonistas, enquadrando-os na história comum que une Portugal e os países em que se transformaram – ou se integraram – as suas possessões coloniais...
"

ler MAIS AQUI

J.M.M.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

COLÓQUIO MEMÓRIA, HISTÓRIA E JUSTIÇA


O Centro de Estudos Sociais (CES) da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, vai levar a efeito nos próximos dias 15 e 16 de Setembro um colóquio internacional subordinado ao tema em epígrafe.

Ao longo de dois dias vão discutir sobre a memória da violência nas sociedades contemporâneas, conforme se pode ler na apresentação:

A questão da memória da violência e dos modos de relação com o passado que ela permite estabelecer tornou-se um dos temas centrais da reflexão contemporânea. Uma das facetas fundamentais desta reflexão diz respeito a países saídos de ditaduras e à difícil procura de critérios de justiça individual e colectiva. O colóquio, organizado em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais, o CES – América Latina e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (Brasil), irá oferecer um espaço interdisciplinar de discussão sobre esta temática, a partir de contributos de investigadores portugueses e brasileiros.

A inscrição no colóquio processa-se online Aqui.

O programa completo do colóquio pode ser consultado Aqui.

Mais uma actividade que o Almanaque Republicano divulga junto dos seus ledores.

A.A.B.M.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

CAMINHOS DE FUTURO. NOVOS MAPAS PARA AS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS



O Centro de Estudos Sociais (CES), da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, vai realizar nos próximos dias 18 a 21 de Junho, um colóquio que procurará traçar os novos caminhos para as Ciências Sociais e Humanas neste século XXI.

A propósito da comemoração dos seus trinta anos, o Centro de Estudos Sociais (CES) da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra promove uma reflexão sobre as relações, diálogos e tensões que marcam actualmente o território heterogéneo das Ciências Sociais e Humanas (CSH) e os diferentes contextos em que elas se têm desenvolvido, quer a nível geográfico (nacionais, regionais e globais), quer a nível da sua inserção social (relevância, contribuição para políticas públicas, relações com as Ciências Naturais e tecnologias).
Esta reflexão e os debates que ela suscita desdobrar-se-ão em sete grandes temas transversais.

As Ciências Sociais e as Ciências Humanas: Complementaridade necessária?

Teorias e metodologias de investigação e de intervenção: analisar para transformar?

Interculturalidade e pós-colonialismos: é possível a igualdade na diferença?

A Universidade do futuro: há lugar para as Ciências sociais e Humanas?

Políticas sociais e novos riscos públicos: é possível combinar complexidade com equidade?

Governação e dinâmicas sociais contemporâneas: um mundo de diversidades ou de homogeneidades?

Globalização, paz e democracia: são possíveis alternativas à violência?

Cartografando futuros (Mesa Redonda)

As Ciências Sociais e as Ciências Humanas: Complementaridade necessária?


O programa completo das actividades a desenvolver durante os dias do colóquio pode ser consultado aqui.

Este reputado centro, onde uma vasta equipa de investigadores liderados pelo Prof. Doutor Boaventura Sousa Santos, tem vindo a realizar um trabalho de excelência no campo da interdisciplinaridade das Ciências Sociais e Humanas, facto que tem sido reconhecido pela comunidade.

As actividades irão decorrer entre três espaços distintos: o Teatro Académico Gil Vicente, o Auditório da Faculdade de Direito e o Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra.

Um evento científico de grande qualidade e onde certamente serão debatidos alguns dos grandes problemas que atravessam as Ciências Sociais e Humanas. A não perder por todos os interessados nestas temáticas.

A.A.B.M.