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domingo, 1 de agosto de 2021

JUDEUS, JUDIARIAS E SINAGOGAS (PARTE I) – POR ANTÓNIO VALDEMAR

 


Judeus, Judiarias e Sinagogas (Parte I) – por António Valdemar, in Diário dos Açores

A presença nos Açores de famílias sefarditas que vieram de Marrocos e se radicaram nas ilhas de S. Miguel, da Terceira e do Faial perduram, com cemitérios judaicos em cada uma destas ilhas. Assim como a sinagoga de Ponta Delgada, a mais antiga de todas as sinagogas portuguesas.

Os judeus, a rota das judiarias e as sinagogas já começaram a estar em foco, enquanto decorrem, de 2021 a 2027, os processos para habilitação às Capitais Europeias da Cultura distribuídas através do território português. Já se encontram em curso iniciativas destinadas a promover as cidades concorrentes e as suas extensões geográficas. Em face da crise que a todos atinge e não se sabe até quando, as candidaturas às Capitais Europeias da Cultura vieram assegurar ordenados, subsídios e avenças a profissionais de comunicação que dominam os temas da área do Património.

Muitos deles voltam a aproveitar a oportunidade para repetir textos e esquemas de trabalho já utilizados noutras circunstâncias. Uns estavam na prateleira e insistem em sobreviver, outros procuram afirmar–se ganhando o protagonismo que tanto desejavam.

A recente publicação da obra Portugal e os Judeus, da autoria de Jorge Martins, apresenta um manancial de informações da maior importância, em torno dos judeus, a rota das judiarias e as sinagogas. Integra–se num projeto editorial da Âncora. António Batista Lopes, acerca deste tema, já havia divulgado outras obras de reconhecido interesse.

Uma das grandes autoridades na história do judaísmo, Anita Novinsky – que acaba de falecer no dia 20, quase centenária, em São Paulo, no Brasil –, escreveu sobre deste livro de Jorge Martins: «Passado um século e meio sobre a aparição da mais completa obra sobre a história dos judeus em Portugal, da autoria de Meyer Kaiserling, nos presenteia Jorge Martins com uma nova história sobre os judeus portugueses e que amplia largamente o livro pioneiro do rabino húngaro».

Podemos, contudo, acrescentar: Alexandre Herculano, Da Origem e estabelecimento da Inquisição em Portugal, 1854-1859; os estudos de Mendes dos Remédios, 1895-1928; J. Lúcio de Azevedo, História dos Cristãos Novos em Portugal, 1921; Francisco de Bethencourt, História das Inquisições, Portugal, Espanha e Itália, 1994.

A obra de Jorge Martins agora condensada em Portugal e os Judeus reúne três volumes já publicados e com investigações que remontam ao século III, a possível data de fixação dos primeiros judeus na Península Ibérica; acentuam-se a partir de 1147 quando Afonso Henriques se torna o primeiro Rei de Portugal e prolongam-se até 2006, ano da evocação do massacre judaico em Lisboa, a 19, 20 e 21 de Abril, de 1506, no Largo de São Domingos, em Lisboa, uma das maiores carnificinas de que há memória em Portugal.

Colocam–nos perante numerosos acontecimentos e figuras que se inserem num contexto nacional e também internacional. Quanto ao século XX, ocupa–se dos vários surtos de marramismo, sionismo, antissemitismo e outras manifestações: os panfletos virulentos de Mário Saa, Portugal Cristão-Novo ou os Judeus na República (1921), A Invasão dos Judeus, 1925; a edição, em 1923, dos Protocolos dos Sábios de Sião, sob os auspícios das Juventudes Monárquicas Conservadoras; e as campanhas sistemáticas da imprensa integralista, na qual se destaca o principal mentor António Sardinha em ensaios, artigos de opinião e até em poesia.

No livro Pequena casa Lusitana, António Sardinha, por exemplo, escreveu:

«São moiros e ciganos quem governa. / Nunca será bastante a pena eterna, / pra quem desfez a raça com torpeza! / Ó Santa Inquisição, acende as chamas! / E no fulgor terrível que derramas, /Vem acudir à Pátria portuguesa».

Os Açores e naturalmente muitos açorianos deparam-se em sucessivos capítulos da obra de Jorge Martins. Mas faltam algumas referências a outros eminentes açorianos que se evidenciaram – por motivos diversos – na história dos judeus em Portugal.

A propósito da campanha iniciada em 1894 relativa a Dreyfus (1859-1935), oficial do Exercito francês de origem judaica, citamos, por exemplo, o Padre Sena Freitas (1840-1913), ao associar–se ao movimento antissemita europeu e à condenação de Dreyfus; e, em contrapartida, José Bruno Carreiro (1880-1957), no livro O Drama do Capitão Dreyfus (1951), onde reconstituiu e desmascarou todo o labirinto de suspeitas e o emaranhado de falsas acusações, construído, durante décadas, até finalmente, surgir a reabilitação pública.

Outro açoriano, dos mais notáveis e mais injustamente esquecidos, o jornalista e escritor Jaime Brasil (1896- 1976), traduziu e prefaciou o dossier que integra a carta de Emílio Zola, com o título Acuso, dirigida ao presidente da República Félix Faure e que desencadeou a urgência de revisão do processo militar e político Dreyfus. Teve, na época, enorme repercussão que chegou até aos nossos dias.

Ainda de Jaime Brasil será de mencionar o livro Shalom Shalom! (1948) que reproduz um conjunto de reportagens na Palestina, para o jornal o Primeiro de Janeiro, por ocasião da fundação e proclamação do Estado de Israel.

Revestiu–se da maior importância social, económica e social dos Açores a vinda de Marrocos de famílias sefarditas, no princípio do século XIX, que se radicaram nas ilhas de S. Miguel, da Terceira e do Faial. Perduram, em cada uma destas ilhas, cemitérios judaicos e a sinagoga de Ponta Delgada, que é mais antiga de todas as sinagogas portuguesas.


Mas de 2021 a 2027, os roteiros de Ponta Delgada Capital Europeia da Cultura vão integrar a sinagoga instituída em 1836. O que significou e significa 23 anos antes da primeira sinagoga que existiu em Lisboa.

José Leite de Vasconcelos visitou-a em 1924 e ficou assinalada no livro Mês de Sonho. Na segunda metade do século XX, caiu em progressivo abandono e em inexplicável ruína. Foi assaltada. Roubado parte do seu acervo. Mas felizmente foi recuperada e reposta na sua dignidade. Está em pleno centro histórico e constitui uma das referências obrigatórias do património da cidade

[continua]

Judeus, Judiarias e Sinagogas (Parte I) – por António Valdemar [jornalista e investigador, membro da Classe de Letras da Academia das Ciências], in Diário dos Açores, 28 de Julho de 2021, p.7, com a devida vénia – sublinhados nossos.

J.M.M.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

CULTURA HEBRAICA E MAÇONARIA



CONFERÊNCIA: "Cultura Hebraica e Maçonaria

ORADOR: dr. Joshua Ruah;
DIA: 11 de Abril 2014 (19,00 horas);
LOCAL: Grémio Lusitano [Rua do Grémio Lusitano, 25, Lisboa];
ORGANIZAÇÃO: Museu Maçónico Português [Ciclo “Sextas de Arte Real”]


Com o advento da maçonaria especulativa, enquanto as Lojas proliferam, os Judeus saem do gueto, beneficiando da introdução de uma forma de sociabilidade fundada na tolerância e, no respeito pela liberdade de consciência, que procura constituir-se como o centro de união de todos aqueles “que poderiam ter continuado a ignorar-se”.
Existem referências da admissão de alguns Judeus, na Grande Loja dos Modernos, incluindo a Constituição da Grande Loja dos Antigos, Ahiman Rezon, disposições específicas para os Irmãos que praticavam esta religião.


São, de resto, numerosos os exemplos de personagens significativas da história da Maçonaria que foram de origem hebraica. Entre outros exemplos, recorde-se que dos nove Irmãos que integraram o primeiro Supremo Conselho do 33º Grau quatro eram Judeus, sendo também de origem judaica os fundadores do Rito de Misraïm e, um dos pais-fundadores da maçonaria rectificada.


As referências veterotestamentárias são numerosas nos ritos maçónicos. As palavras hebraicas, ou inspiradas no hebreu, são muitas, em todos os graus da maior parte dos sistemas. Por outro lado, muitos rituais maçónicos fundamentam-se em conceitos cabalísticos, de clara inspiração hebraica, reflectindo-se os mesmos nos procedimentos litúrgicos, nas construções simbólicas e, na própria disposição dos oficiais em Loja.


Nos domínios do anti-semitismo e, do anti-maçonismo, existe uma linha convergente, que tende a atribuir uma conotação comum a estas duas correntes de pensamento, gerando assim o mito da “Grande Conspiração Judaico-Maçónica”.


Pretende-se, pois, aprofundar todas estas questões, identificando sincretismos que a maçonaria possa ter recolhido na cultura hebraica e, aprofundando historicamente os caminhos paralelos que possam ter sido percorridos por estas duas linhas de pensamento”.

[Fernando Castel-Branco Sacramento - Director do Museu Maçónico Português]

J.M.M.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

JUDEUS ILUSTRES DE PORTUGAL


LIVRO: Judeus Ilustres de Portugal;
AUTOR: Miriam Assor;
EDIÇÃO: Esfera dos Livros.


LANÇAMENTO:
DIA: 30 de Janeiro (18,30 horas);
LOCAL: El Corte Inglês (Restaurante – piso 7);
APRESENTAÇÃO: Maria de Belém Roseira & Jorge Patrão.


“Numa extraordinária viagem do século XV ao século XX, as vidas destes 14 homens e mulheres ilustres da nossa História renascem pela mão da jornalista Miriam Assor, que nos conta como de formas variadas, cada um deles contribuiu, enriqueceu, dignificou e honrou o país, marcando terminantemente o universo histórico-nacional e além-fronteiras.
 
Da Medicina à Filosofia, da Ciência ao sector pioneiro empresarial, da Poesia litúrgica a autoridades rabínicas, da Música à Matemática, da Literatura à liderança comunitária. Foram humanistas, homens e mulheres corajosos que optaram por actuar ao serviço do próximo, colocando, muitas vezes, as suas próprias vidas em risco ou num último plano.
 
O célebre médico Amato Lusitano, a empresária destemida Dona Grácia Naci, o famoso naturalista Garcia de Orta, o cientista Pedro Nunes, o pensador Isaac Cardoso, o rabino Isaac Aboab da Fonseca, que, fugido da perseguição que alastrava em Portugal incendiada pelos fogos da Inquisição, encontrou na Holanda a paz para fundar a sinagoga portuguesa em Amesterdão.
 
A extinção formal da Inquisição em 1821 trouxe de volta ao país estes homens e mulheres perseguidos, que dominando várias línguas e em contacto permanente com a Europa e o mundo - quer por razões comerciais quer por razões pessoais - trazem uma lufada de ar fresco ao nosso país. Alfredo Bensaúde, fundador e o primeiro director do Instituto Superior Técnico, em Lisboa. A sua filha, Matilde, pioneira da investigação biológica, única mulher entre os criadores da Sociedade Portuguesa de Biologia. Alain Oulman, o compositor que revolucionou o fado e que teve como principal divulgadora desse seu infindo talento a voz de Amália. O catedrático Moses Amzalak, líder da Comunidade Israelita de Lisboa, que aproveitou a sua proximidade com o ditador Salazar para realizar as operações de socorro aos refugiados do Holocausto. Também os irmãos Samuel Sequerra e Joel Sequerra, a viver em Barcelona, salvaram cerca de mil compatriotas das mãos nazis. Já Abraham Assor chega a Portugal pouco tempo antes de acabar a Segunda Guerra Mundial e seria, por meio século, o rabino da Comunidade Israelita de Lisboa” [AQUI]

J.M.M.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CONFERÊNCIA: "PORTUGAL E O HOLOCAUSTO"


CONFERÊNCIA:  "PORTUGAL E O HOLOCAUSTO. APRENDER COM O PASSADO, ENSINAR PARA O FUTURO"

DIAS: 29 a 30 Outubro 2012;

PROGRAMA E ORADORES LER AQUI

"O objectivo desta conferência é contribuir para o aumento do conhecimento académico e promover a compreensão do Holocausto e do papel de Portugal durante esse período da História bem como apoiar o ensino do Holocausto em Portugal"

"Devemos contar aos nossos filhos, mas, mais do que isso, devemos ensiná-los. Porque lembrança sem determinação é um gesto vazio. A consciência sem acção não altera nada. Neste sentido, "nunca mais" é um desafio para todos nós - para fazermos uma pausa e reflectirmos". [Presidente Barack Obama, Abril de 2012]

J.M.M.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

JUDEUS PORTUGUESES NO MUNDO: PENSAMENTO, MEDICINA E CULTURA - COLÓQUIO

Na proxima sexta-feira, 19 de Outubro de 2012, vai realizar-se em Braga, através do Centro de Estudos Lusíadas e do Departamento de Filosofia, do Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho, o colóquio Judeus Portugueses no Mundo: Pensamento, Medicina e Cultura.

Este evento, conforme se pode ler na nota de divulgação:

O colóquio procura refletir sobre a grande ciência e o grande pensamento de autores judaico-portugueses. Este é um património cultural riquíssimo que merece ser estudado pelos investigadores. O contributo dos Judeus Portugueses para a história da cultura em Portugal dificilmente pode ser apoucado, dada a sua vastidão. Os aspectos mais infelizes da relação entre os Judeus e Portugal ofuscam muitas vezes este património. Urge estudar e dar a conhecer às novas gerações de universitários portugueses muitos autores cuja obra continua a influenciar e a inspirar o que fazemos em Medicina, em Filosofia e em muitas outras áreas da Cultura.

Os responsáveis científicos pelo colóquio são Virgínia Soares Pereira e Manuel Curado. Este colóquio vai ter lugar no auditório B1 (Complexo Pedagógico II), no campus de Gualtar, em Braga. Para os interessados em obter certificado de presença devem solicitar com antecedência aos responsáveis da organização através dos emails: virginia@ilch.uminho.pt,curado.manuel@gmail.com.

Entre os palestrantes encontramos Jesué Pinharanda Gomes, António Andrade, Joshua Ruah,  Jorge Martins, Paulo Archer de Carvalho, José Eduardo Franco, entre outros.

O programa detalhado do colóquio pode ser consultado AQUI.

A.A.B.M.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A REPÚBLICA E OS JUDEUS


LIVRO: A República e os Judeus
AUTOR: Jorge Martins - com prefácio de Miguel Real

LANÇAMENTO: DIA 7 DE NOVEMBRO (15 horas) - CASA DO CASTELO (SABUGAL)

"O processo de emancipação dos judeus portugueses foi longo e difícil. Se Pombal manietou a Inquisição no último quartel do século XVIII, os liberais vintistas extirparam-na definitivamente e a República reabilitou e legalizou as comunidades judaicas.

A lei da Separação da Igreja e do Estado e a Constituição de 1911 criaram um novo paradigma religioso, que proporcionou ao judaísmo uma verdadeira liberdade de culto, como nunca acontecera em quase oito séculos de existência do Reino. As duas maiores comunidades judaicas foram legalizadas em 1912 (Lisboa) e 1923 (Porto), em plena República. Continuando a tradição liberal de piedade para com o judeu injustamente perseguido pela Inquisição, o republicanismo acolheu bem a Comunidade Israelita de Lisboa e tratou os judeus como seus iguais.

Os republicanos no poder não se limitaram a desculpabilizar-se pelos quase três séculos de discriminação, antes chamaram alguns judeus, desde a primeira hora, para colaborarem na obra do novo regime.

No lado oposto do projecto republicano, os anti-semitas fizeram tudo o que puderam para denegrir a República. No fundo, o anti-semitismo foi, para os integralistas, essencialmente um pretexto para combater a República. E a República respondeu-lhes com a legalização e a dignificação dos nossos judeus, situação que não mais voltaria a retroceder e se reforçaria após o 25 de Abril de 1974, com a Constituição de 1976 e a Lei da Liberdade Religiosa, de 2001. Esta edição inclui um extratexto de 48 págs. a p/b
" [ler MAIS AQUI - sublinhados nossos]

J.M.M.

domingo, 25 de janeiro de 2009

I COLÓQUIO de HISTÓRIA E CULTURA JUDAICA


I COLÓQUIO de HISTÓRIA e CULTURA JUDAICA

Realiza-se no dia 14 de Fevereiro, em Viseu (Auditório Mirita Casimiro), o 1º Colóquio de História e Cultura Judaica.

Com a presença de Isabel Monteiro (Os Lugares da Memória), Teresa Cordeiro (Cristãos-novos de Viseu e a perseguição inquisitorial), Anísio Saraiva (Judeus e cristãos. Coexistência e cooperação entre a comuna judaica de Viseu e o cabido da catedral nos séculos XIII a XIV), Esther Mucznik (O Judaísmo português, ontem e hoje: similitudes e diferenças), Maria José Ferro Tavares (Duas comunidades judaicas em sedes de bispado: Viseu e Lamego).

No final do evento será apresentado o 1º número da revista do Museu Municipal (VISEU.M).

inscrições e consultas, AQUI.

J.M.M.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

MEMORIAL ÀS VÍTIMAS DO MASSACRE JUDAICO DE LISBOA DE 1506 - PETIÇÃO


Memorial às vítimas do massacre judaico de Lisboa de 1506 – Petição

"A Proposta de edificação de um Memorial às Vitimas do Massacre Judaico de Lisboa de 1506, agendada para discussão e aprovação pela Câmara Municipal de Lisboa para o passado dia 31 de Outubro, foi adiada sine die e corre o risco de ficar esquecida ou subvertida no seu sentido cívico. Em nome da memória das vitimas do horrendo crime cometido em Lisboa nos dias 19, 20 e 21 de Abril de 1506, que vitimou milhares de cristãos-novos baptizados à força pelo Rei D. Manuel I, os cidadãos signatários desta petição reclamam do sr. Presidente da Câmara Municipal de Lisboa que mantenha e execute a proposta tal como foi concebida e na simbólica data prevista de 19 de Abril de 2008" [ler mais aqui]

A recolha de assinaturas decorre aqui.

J.M.M.

sábado, 9 de dezembro de 2006

LEITURAS - CAPITÃO BARROS BASTO


"Escrito propositadamente e em exclusivo para a Rua da Judiaria", foi publicado um artigo (de Inácio Steinhardt) apresentando novos dados sobre o Capitão Barros Basto, "republicano de ascendência cripto-judaica, combatente (com condecorações e louvores) da 1ª Grande Guerra, e que foi o fundador da comunidade israelita no Porto, em 1923" [in Ben-Rosh Uma biografia do capitão Barros Bastos, o apóstolo dos marranos, de Inácio Steinhardt & Elvira Cunha Azevedo Mea, Afrontamento, 1997).

J.M.M.