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sábado, 18 de maio de 2013

O LIBELO – PELA REPÚBLICA! PELA LIBERDADE!


O LIBELO – Pela República! Pela Liberdade! [depois, “O jornal clandestino de maior circulação"] – nº 1 (31 Outubro de 1926) ao nº 8 (23 Agosto de 1927), Lisboa, VIII numrs.

Director: “Doutor X”; Redactor: “Libert Bell'.

Trata-se do periódico clandestino de oposição à ditadura militar saída do 28 de Maio de 1926. Tem colaboração (não assinada) de Raul Proença [cf. Raul Proença panfletário e jornalista de folhas clandestinas, 1984]. Refira-se que Raul Proença participou (se não foi ele o único redactor) no também periódico clandestino “Pelourinho”. Pelo “actividade” revelada teve de fugir a mandato de captura e passar à clandestinidade [sobre este assunto “Raul Proença” consultar o curioso “O Caso da Biblioteca”, editado pela BNP] e depois para o exílio.

1 (pdf) digitalizado AQUI [Hemeroteca Municipal]
1 ao nº6 AQUI digitalizado [Fundação Mário Soares]
7 digitalizado AQUI [Torre do Tombo]

J.M.M.


sábado, 24 de abril de 2010

O REVIRALHO - ORGÃO DO COMITÉ DE DEFESA DA REPÚBLICA



O REVIRALHO. Orgão do Comité de Defesa da República [Ano I, nº7 ? - clicar para ler] - via Torre do Tombo.

J.M.M.

A VICTORIA - JORNAL CLANDESTINO


"A Victória". Jornal clandestino, defensor dos princípios republicanos. PELA REPÚBLICA! PELA LIBERDADE! PELA CONSTITUIÇÃO!; Ano 1, n.º 2, de 19 de Novembro de 1927 [nº1, de Novembro de 1927 ?)

"Nesta hora de fé, entusiasmo, de acrisolado amor pela Pátria, é-nos grato gritar, vibrantemente: PELA REPÚBLICA! PELA LIBERDADE! PELA CONSTITUIÇÃO! A luta, a batalha, o triunfo dos nossos ideais, estão próximos!

Exercito, marinha, tudo quanto sinta vibrar dentro de si amor patrio: Ás Armas! Viva a República!
" [clicar na foto para ler]

via Torre do Tombo.

J.M.M.

quarta-feira, 31 de março de 2010

JORNAIS COMUNISTAS MANUSCRITOS NAS CADEIAS 1934-1945



EXPOSIÇÃO:"Cada fio de vontade são dois braços e cada braço uma alavanca" - O mundo clandestino dos jornais comunistas manuscritos nas cadeias 1934-1945.

"A colecção de jornais manuscritos feitos por presos políticos do PCP em diversas cadeias fascistas como Peniche, Caxias, Penitenciária de Lisboa, Cadeia de Monsanto, Aljube, Angra do Heroísmo e Tarrafal, num período que vai de 1934 a 1945 e que a partir de agora passa a estar disponível para consulta do público em resultado da cooperação que se estabeleceu entre o Partido Comunista Português e a Torre do Tombo, constitui a nosso ver um acontecimento cultural relevante e uma inegável contribuição para um melhor e maior conhecimento dessa negra e trágica realidade que foi a ditadura fascista em Portugal, realidade cada vez mais branqueada e mesmo remetida ao esquecimento (...)

Os 18 títulos dos jornais existentes, abrangendo cerca de seis dezenas de números constituem, infelizmente, apenas uma parte de todos os jornais que terão sido feitos nesses anos e que não foram recuperados até hoje.

Sabe-se que existiram outros títulos como é o caso do Jornal com o cabeçalho THALMANN, em homenagem ao Secretário-geral do PC Alemão assassinado pelos nazis, jornal de que existe apenas uma cópia e mesmo assim incompleta e que curiosamente é também o único caso em que se conhece o autor, Alfredo Caldeira, dirigente do PCP, também ele assassinado num campo de concentração - no Campo do Tarrafal.

A avaliar pelo número das séries e pela numeração dos exemplares existentes calcula-se que deverão ter sido editados cerca de 200 números, o que é um feito verdadeiramente espantoso se se atender às condições em que eram produzidos e aos complexos problemas que os seus promotores tiveram que resolver para trazer à luz do dia os jornais, os fazer circular e os defender dos carcereiros" [ler TUDO AQUI]

J.M.M.

JORNAIS COMUNISTAS MANUSCRITOS NAS CADEIAS 1934-1945


EXPOSIÇÃO: "Cada fio de vontade são dois braços e cada braço uma alavanca" - O mundo clandestino dos jornais comunistas manuscritos nas cadeias 1934-1945
LOCAL: Torre do Tombo, do dia 31 de Março a 31 de Maio 2010 (das 9,30 às 19,30 horas)

Está disponibilizado um conjunto 'absolutamente único de 900 páginas - mais de 50 exemplares de cerca de 18 títulos" de jornais manuscritos clandestinos feitos por militantes do PCP nas cadeias da PVDE' (...) Aos olhos do público estarão patentes, para já, um original do UHP, um do Pavel e um do O que entra, devidamente protegidos e iluminados, no piso de entrada da Torre do Tombo. Por detrás dos expositores, foram colocados ecrãs tácteis onde estão disponíveis para consulta as imagens digitalizadas de todas as páginas desses jornais manuscritos clandestinos. Posteriormente, todos os documentos serão colocados no sítio da Internet deste arquivo histórico nacional [via jornal Público]

"Os exemplares têm o tamanho aproximado de uma folha A5 e são a reprodução do modelo dos jornais da altura. Frisando que "obedecem ao modernismo nas artes gráficas e são feitos por verdadeiros artistas", o director da Torre do Tombo sublinha ainda que "não há conhecimento sobre quem são os seus autores" - mas esse, diz, " é um trabalho a fazer pelos investigadores". Nota, porém, que 'há sinais de que alguns foram escritos por pessoas que tinham de ser eruditas'. [ibidem]

«Estamos a falar de jornais clandestinos feitos nas cadeias fascistas, nas `barbas do inimigo´, com tudo o que isso implicava. Sabendo-se que os presos eram sujeitos a rigorosa vigilância, a buscas frequentes», salientou Jerónimo de Sousa, frisando que não se conhece nenhum outro caso de publicações produzidas no «interior de cadeias fascistas de outros países que tenham atingido tal dimensão». [via TSF]

Ver: Apresentação de fotos e legendas da Exposição (por São José Almeida)

J.M.M.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

A IMPRENSA CLANDESTINA [1926-1928]




Imprensa clandestina [1926-1928]

1926

- O Libelo, Lisboa, nº1 (Out. 1926) ao nº 8 (23 Agosto 1927). Director 'Doutor X' e redactor 'Libert Bell'.

- A Revolta (1ª série), Lisboa, nº 1 (2 Nov. 1926) a nº 3 (5 Dez. 1926). Colab. de Álvaro de Castro.

- O Pelourinho, Lisboa, nº 1 (21 Nov. 1926) a nº 2 (9 Dez. 1926). Era impresso nas oficinas gráficas da Biblioteca Nacional.

1927

- A Revolução, Lisboa, nº 1 (único?, 20 Jan 1927).

- Avante!, Lisboa, nº 1 (único?, 4 Fev. 1927).

- A Revolta (2ª série), Lisboa-Paris, nº1-2 (23/30 Abr.1927) ao nº 7-8 (5 Out. 1927). O nº 6 (Agosto de 1927) é editado em Paris, com "textos de António Sérgio, Álvaro de Castro, Lopes Martins, Gumercindo Soares, Afonso Costa, Jaime Morais, Bernardino Machado, Pina de Morais, Américo Buisel". Era órgão da Liga da Defesa da República.

- O Rancho, Lisboa, nº 1 (Jun. 1927).

- O Dever, Lisboa, nº 1 (22 Jul. 1927).

- A Lanterna, Lisboa, nº 1 (25 Jul. 1927) ao nº 2 (1 Ag. 1927).

- O Reviralho, Lisboa, nº 1 (Ag. 1927) ao nº 7 (Dez. 1927). A partir do nº 2 (20 de Agosto 1927), "passa a órgão do Comité de Defesa da República".

- Rebelião, Lisboa, nº 1 (18 Ag. 1927) ao nº 2 (4 Set. 1927). Órgão do grupo "Rebelião".

- O Chicote, Lisboa, nº 1 (Ag. 1927).

- O Facho, Porto, nº 1 (Ag. 1927) ao nº 3 (Set. 1927). Com subtítulo: 'Um por todos, todos pela República'.

- O Rebelde, Lisboa, nº 1 (10 Nov. 1927) ao nº 3 (20 Dez. 1927).

- A Victoria, nº 1 (Nov. 1927) ao nº 2 (19 Nov. 1927).

1928

- O Combate, Portugal, nº 1 (Jan. 1928).

- Fogo Vivo, Lisboa, nº 1 (7 Fev. 1928). Subtítulo: 'Panfleto contra a tirania'.

- A Camorra, Lisboa, nº 1 (Abr. 1928).

Fonte: A. H. de Oliveira Marques, A Literatura Clandestina em Portugal 1926-1932, Ed. Fragmentos, 1990

J.M.M.