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domingo, 26 de fevereiro de 2012

O DÉFICE FINANCEIRO EM 1879


Na imagem, uma caricatura acutilante do sempre critico, mas atento artista Rafael Bordalo Pinheiro, a propósito da situação que se vivia em Portugal há 133 anos atrás. A caricatura foi publicada na revista O António Maria, de 12 de Junho de 1879.

Em 1879, o défice era grande, a dívida externa também e os partidos políticos existentes, o Partido Regenerador, liderado por Fontes Pereira de Melo era considerado o grande responsável pela situação. O Partido Progressista, fundado em 1876, no célebre Pacto da Granja, era então liderado por Anselmo José Braamcamp.

A situação que começara a agravar-se em Portugal desde 1876, tornou-se ainda mais sensível com a eclosão do escândalo financeiro dos finais de Maio de 1879, envolvendo o Banco Nacional Ultramarino, que atingiu a personalidade de António de Serpa Pimentel, ligado ao Partido Regenerador.

O rei da época, D. Luís, que chamou o Partido Progressista a formar governo em 1 de Junho de 1879, substituindo o Partido Regenerador de Fontes Pereira de Melo.

Quantas semelhanças seria possível estabelecer com dias que vamos vivendo atualmente? Mudam-se as personagens, o contexto da época, mas alguns problemas mantêm-se muito semelhantes.

A.A.B.M.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

MINISTRO DA FAZENDA


"Marquez de Sá prometteu a Bébé que Bébé havia de ter futuro. Bébé então quer ter"

"O último discurso do sr. ministro da fazenda”, in O António Maria, 10.02.1881, p. 48 [via BNP - Materiais para a História Eleitoral e Parlamentar Portuguesa 1820-1926]

J.M.M.

sábado, 22 de dezembro de 2007

IMPOSTOS: A PAIXÃO POPULAR


Impostos: a paixão popular

Ontem como hoje, a "felicidade" dos nossos indígenas é a mesma: os impostos. Numa curiosa sátira sobre a questão dos impostos, publicada no António Maria [25 de Março de 1880], onde participa o então Ministro dos Negócios da Fazenda Henrique de Barros Gomes, tendo ao seu lado Anselmo José Braamcamp e no outro lado a dita oposição (António Rodrigues Sampaio e António Maria de Fontes Pereira de Melo), Rafael Bordalo Pinheiro coloca o Zé-Povinho "amarrado pelos laços do défice à coluna dos impostos", enquanto é "ameaçado pela lança do selo".

J.M.M.