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terça-feira, 7 de novembro de 2023

I CONFERÊNCIA INTERNACIONAL MANUAIS ESCOLARES. PERSPETIVAS HISTÓRICAS NACIONAIS E GLOBAIS


 Realiza-se entre 8, 9 e 10 de Novembro de 2023, em Coimbra, a I Conferência Internacional Manuais Escolares. Perspetivas Históricas Nacionais e Globais, cujo site pode ser consultado AQUI.

Ao longo de três dias vai analisar-se, interpretar e interrogar o papel dos manuais escolares com várias perspetivas. Contando com uma extensa lista de participantes e interessados nesta temática, alguns provenientes de outros países e refletindo sobre os aspetos positivos, negativos, as omissões, os erros e as análises que todos eles proporcionam a quem reflete sobre o tema.

A Comissão Científica da conferência é composta por:

Alexandre Franco de Sá

Ana Isabel Ribeiro

António Gomes Ferreira

Clara Isabel Serrano

Luís Mota

Sérgio Neto

Estes três dias podem também funcionar como ação de formação para docentes, com um total de 18 horas de formação ao longo dos três dias, ou seis horas, num dos dias da conferência, bastando fazer a inscrição, podendo participar Educadores de Infância, Professores do ensino básico, secundário e de Educação Especial, tendo como formadores para esta acção Clara Melo Serrano e Sérgio Neto.

Pode ler-se na nota inscrita no Centro de Formação Minerva:

"RAZÕES

Suporte de um conjunto de saberes considerado de necessária apreensão pelos mais jovens, por parte do poder político e da sociedade civil, os manuais escolares são um dos objetos mais identificáveis e definidores do processo de ensino-aprendizagem (Sherman et al., 2016; Hadar, 2017). Veja-se que, mesmo perante as mutações tecnológicas que constituem as primícias do nosso tempo, e até durante os momentos mais pedagogicamente complexos da pandemia, este meio se manteve como referência do ensino. Com efeito, acompanhando o curso histórico dos regimes políticos, as suas transformações económicas e sociais, assim como as visões culturais e mentais, sob um pano de fundo quase sempre marcado pelas ideologias dominantes, os manuais têm formado e procurado reform(ul)ar. Importa, pois, ter presente que, desde há muito, que o manual se constituiu como objeto de estudo. Nos últimos anos verificou-se mesmo uma multiplicação das análises levadas a cabo, tendo-se assistido a uma proliferação de estudos que põem a tónica em abordagens comparativas nacionais e transnacionais, que observam as representações sociais (mulher, homem, criança, sociedade, o Outro, etc.) e a construção de identidades múltiplas (sociais, políticas, culturais). Os manuais, nomeadamente os das disciplinas de História e Geografia, são um meio de divulgação em série dos “discursos” e das “imagens” oficialmente aprovadas e, ao mesmo tempo, espelhos das controvérsias societais em torno de questões sensíveis (Klerides 2010; Macgilchrist 2015). Misturam e combinam miríades de fios discursivos, que os ligam a um ambiente social mais vasto (Binnenkade, 2015). Situados na fronteira entre política, história, pedagogia e didática, refletem exigências curriculares, assim como padrões científicos e pedagógicos. Respondem às exigências da sociedade e dos debates políticos (Christophe, 2019). Atualmente, organismos governamentais nacionais e internacionais, ONGs, e instituições académicas e pedagógicas, estão envolvidos em projetos que observam práticas de inculcação e de perpetuação da memória através destas lentes analíticas, não deixando de ter presente a questão do eurocentrismo e da necessária descolonização de alguns pontos de vista. Neste sentido, esta conferência pretende revisitar o tema dos manuais escolares, em estreita ligação com as suas visões do mundo, os seus autores e, evidentemente, os destinatários.

OBJETIVOS

São objetivos deste colóquio analisar e discutir: ▪ Manuais escolares – discurso, poder e produção; ▪ A publicação de manuais – desafios, regulação e mercado; ▪ Os manuais escolares – práticas inovadoras e literacia digital; ▪ Os manuais escolares e a(s) problemática(s) da(s) identidade(s) e da Alteridade(s); ▪ Os manuais escolares – eurocentrismo, nacionalismo e racismo; ▪ Os manuais escolares perante e sob as ditaduras; ▪ Os manuais escolares em democracia e a análise da democracia nos manuais escolares; ▪ Os manuais escolares e o património local; ▪ Os manuais escolares – guerra, violência e educação para a paz; ▪ Os manuais escolares e os lugares de (des)memória; ▪ Os manuais escolares – questão e temas religiosos."


Vejamos agora do programa da conferência:






(Clicar nas imagens para aumentar)
O programa da conferência pode ser consultado/descarregado AQUI.
O livro de resumos pode ser descarregado AQUI
Com os votos do maior sucesso para esta iniciativa e para os envolvidos.

A.A.B.M.

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

A LEGISLAÇÃO LABORAL E SOCIAL NA I REPÚBLICA: CONFERÊNCIA

 

CICLO DE CONFERÊNCIAS: "A QUESTÃO SOCIAL NA I REPÚBLICA" 

DATA: 27 DE OUTUBRO DE 2023
VILA NOVA DE FAMALICÃO 

HORÁRIO: 19 HORAS

TÍTULO: A LEGISLAÇÃO LABORAL E SOCIAL NA I REPÚBLICA 
CONFERENCISTA: LUÍS BIGOTTE CHORÃO

A conferência de encerramento do ciclo "A Questão Social na I República", agendada para a próxima sexta-feira, 27 de Outubro, fica a cargo do Prof. Dr. Luís Bigotte Chorão


Um tema muito interessante, servindo também de tempo de formação para os docentes dos grupos 200, 400, 410 e 420, explicado, contextualizado e dinamizado por um excelente conferencista.

Com os votos do maior sucesso para a iniciativa que já tem carácter regular nos últimos anos, estando a coordenação científica a cargo do Prof. Doutor Norberto Ferreira da Cunha. 

A.A.B.M.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

[GRÉMIO LUSITANO – 16 DE JUNHO] – 200 ANOS DE PROIBIÇÃO DA MAÇONARIA PORTUGUESA

 


200 ANOS DE PROIBIÇÃO DA MAÇONARIA PORTUGUESA OU SOBRE O ANTIMAÇONISMO

DIA: 16 de Junho de 2023 (18,00 horas);

LOCAL: Grémio Lusitano;

ORADOR: José Adelino Maltez;

APRESENTADOR: Manuel Pinto dos Santos;

ORGANIZAÇÃO: Instituto Português de Estudos Maçónicos | Grémio Lusitano 

“Proibição da Maçonaria? Ou dos Maçons? Ou dos hereges e criminosos de lesa-majestade?  

O trajecto persecutório das autoridades portuguesas sobre os maçons não foi sempre igual, adaptando-se conforme as conveniências dos tempos.

No século XIX e no XX, já não se perseguiam propriamente os maçons, mas sim as sociedades secretas, e em 1935, as associações.

Para conversar e esclarecer-nos sobre o tema, o PROF. DR. ADELINO MALTEZ disponibilizou o seu tempo numa conferência aberta a todos, organizada pelo Instituto Português de Estudos Maçónicos do Grémio Lusitano

[Rua do Grémio Lusitano, nº 25,  Lisboa, dia 16 de junho de 2023, pelas 18h00] 

► “Estamos neste mundo, divididos por natureza em sociedades secretas diferentes, em que somos iniciados à nascença; e cada uma tem, no idioma que é o seu, a sua própria palavra de passe (Fernando Pessoa). Por isso, vamos revisitar um alvará de 30 de março de 1818, que proíbe associações não autorizadas, declarando criminosas e proibidas todas e quaisquer sociedades secretas e lembrar os duzentos anos da carta de lei de 20 de junho de 1823, do governo Palmela/Subserra, referendada pelo ministro da justiça Falcão de Castro, onde se diz que são formalmente extintas as sociedades secretas, proibindo-se a adesão dos funcionários públicos a tais associações. Recordaremos outros projetos parlamentares de 1844-1845 no mesmo sentido. Ou quando os jesuítas, em 1884, desencadeiam uma campanha antimaçónica, na sequência da encíclica Humanum Genus, de 20 de abril. O Geral dos jesuítas emite carta convidando todos os membros da congregação a combater a maçonaria; o provincial Vicente Ficarelli, divulga-a, em circular de 15 de julho, apelando à criação de uma cruzada nesse sentido. Mas não esqueceremos a famosa bula de Moscovo, emitida a partir de Trotski, de 25 de novembro de 1922, base teórica das decisões antimaçónicas do IV Congresso da Internacional Comunista, a chamada Bula de Moscovo, com argumentos usados pelo nazi-fascismo e certos contrarrevolucionários da extrema-direita e a nossa querida lei de 1935. Só é moda aquilo que passa de moda. Só é novo aquilo que se esqueceu” [José Adelino Maltez]

J.M.M.

sábado, 10 de junho de 2023

JOSÉ BOAVIDA PORTUGAL – DA LIBERDADE À DEMOCRACIA. CENTENÁRIO DE UMA CONFERÊNCIA MAÇÓNICA

 


LIVRO: José Boavida Portugal – Da Liberdade à Democracia. Centenário de uma conferência maçónica;

AUTOR: José Boavida Portugal, com texto de José Herculano e capa de Sara Sampaio.

► Trata-se da reprodução de uma Conferência – Da Liberdade à Democracia - proferida pelo jornalista republicano e maçon José Boavida Portugal (1885-1931), a 10 de Junho de 1823, em Sessão Magna da Loja Irradiação (Lisboa) e que saiu em competente opúsculo, pela livraria Central Editora. Esta memória apresenta com uma curiosa biografia do conhecido jornalista do jornal República e amigo do poeta Fernando Pessoa.    

“ Em Sessão Magna da Loja Irradiação, do Grande Oriente Lusitano Unido, a 10 de Junho de 1923, José Boavida Portugal apresenta a conferência Da Liberdade à Democracia, que nesta data de centenário recuperamos para a memória viva dos homens e mulheres livres e de bons costumes. A transcrição é fiel ao original em tudo menos na ortografia, onde optámos por utilizar uma norma ortográfica um passo mais à frente no caminho da contemporaneidade.

Um Século está naquele ponto em que o nosso olhar encontra tanto de familiar quanto de estranho. O passado ainda não está no ponto em que tudo nos parece um conjunto disperso de pedras desgastadas, deslavadas de todas as suas cores originais, de quotidianos perdidos, mas a sua interpretabilidade já nos obriga a estudos e cautelas.

A República ainda é jovem de doze anos, a Grande Guerra acabou ainda não há cinco anos. Na Rússia a vitória bolchevista na guerra civil ainda está a seis dias de distância. Mussolini chegou ao poder em Itália há apenas oito meses. Na Alemanha os que se crerão senhores do mundo ainda discursam o ódio pelas cervejarias da Baviera e se envolvem em pancadarias pelos becos. Em Nova Iorque vivem-se os loucos anos 20 e a euforia bolsista, que durará ainda mais seis anos.

Em Portugal a promessa da República tarda em se cumprir; facções lutam com outras facções, há golpes e assassinatos. Mas há também vigor de ideias, e o tempo está prenhe de imensas possibilidades.

Como ler este tempo? Como ver esta época? Comecemos por ler quem a viveu, quem a sonhou. Criticamente, sim, mas tendo a noção plena que os homens não nascem nem se desenvolvem num vazio social, e que por muito que queiram iluminar os cantos mais sombrios da sua época, por muito que abracem o progresso e as causas progressistas, são ao mesmo tempo fruto vivo dessa mesma época e das suas convenções. Leitores críticos, sempre, juízes, nunca. A estranheza que sentimos ao olhar estes cem anos de distância sentirão em relação a nós os vindouros. A vida não é uma sequência de portos, mas uma infindável viagem”.

[José Herculano]


“Eu não sei em que altura da vida o homem exerceu a sua inteira liberdade. E, se liberdade também quer dizer possibilidade, o problema torna-se mais obscuro: o exercício pleno da vontade só devia ter sido possível ao homem selvagem, ao homem isolado e ainda a sua fantasia – a sua vontade não inteiramente subordinada à razão – o havia de torturar, pondo-lhe muitas vezes diante o impossível.

Todavia, a palavra mágica Liberdade resume toda a história do homem. E é hoje a sobrevivência do primeiro grande sonho do homem. Se existiu, pouco durou o estado de liberdade pura e independência absoluta, porque o instinto de sociabilidade, para a família, para a grei, cedo fez que a Liberdade se transfundisse no Direito.

O Direito […]”

[in Da Liberdade à Democracia - sublinhados nossos - LER AQUI]

J.M.M.

quinta-feira, 11 de maio de 2023

[DIA 15 DE MAIO - BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL] – DE LORETO A SPARTACUS. MOSTRA DOCUMENTAL E CONFERÊNCIA

 



DE LORETO A SPARTACUS. MOSTRA  DOCUMENTAL  E CONFERÊNCIA


DIA: 15 de Maio de 2023 (16,00 horas);

LOCAL: Auditório da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP, Lisboa)

CONFERÊNCIA: Manuel Pinto dos Santos

ORGANIZAÇÃO: Biblioteca Nacional de Portugal | Comissão Liberato 


► A Biblioteca Nacional de Portugal e a ComissãoLiberato patrocinam uma Mostra Documental e Bibliográfica nos 250 Anos do Nascimento de José Liberato Freire de Carvalho (1772-1855).

Esta louvável iniciativa será um tributo mais em homenagem ao vigoroso jornalista, ilustre liberal vintista e reconhecido maçon, nascido em terras de Montessão (Coimbra) – Mostra que decorrerá de 15 de Maio até ao dia 1 de Setembro, deste ano – e será inaugurada com uma Conferência proferida pelo dr. Manuel Pinto dos Santos, à memória dessa figura relevante do nosso primeiro liberalismo.

A não perder!

J.M.M 

terça-feira, 29 de novembro de 2022

[CONFERÊNCIA - VIEIRA DE LEIRIA] DEPOIS DE GUILHERME STEPHENS – ANOTAÇÕES À MARGEM DA HISTÓRIA

 


CONFERÊNCIA: Depois de Guilherme Stephens - anotações à margem da História;

ORADOR: Alfredo João Gouveia Tomé;

DIA: 30 de Novembro de 2022 (21,00 horas);

LOCAL: Biblioteca de Instrução Popular(R. Pires de Campos , Vieira da Leiria);

ORGANIZAÇÃO: BIP-Vieira de Leiria  

Trata-se de uma Conferência, comemorativa do 90.º aniversário da Biblioteca de Instrução Popular da Vieira de Leiria, a cargo de Alfredo João Gouveia Tomé, intitulada “Depois de Guilherme Stephens - anotações à margem da História”.

Como é sabido Guilherme Stephens (Londres 1731-1803) teve um princípio de vida acidentada: vem rapaz para Lisboa, perdendo o seu emprego de contabilista pelo terramoto de 1755 e, depois da tentativa de “erguer” uma fábrica de cal (1757) em Alcântara (apresentada ao Marquês de Pombal), aceita o convite do Marquês de Pombal (e do próprio rei D. José) para reativar a fabricação de vidro do Pinhal do Rei (Marinha Grande – existia no local, desde 1748, uma insipiente indústria vidreira por iniciativa de um irlandês, John Beare). Aceita Stephens a difícil tarefa (inicia-se a laboração a 16 de Outubro de 1769), conhecendo-se as condições e privilégios estabelecidos por decreto régio (todos bem leoninos) para o sucesso da operação – que consegue. O seu legado industrial, associativo e cultural (que é pouco referido) é absolutamente notável – funda escolas para operários, organiza os socorros aos trabalhadores e estipula fundos de ajuda por motivos de doença, estabelece plano de pensões, promovendo o teatro e a música [in Diário de Notícias, 2019].

A Biblioteca de Instrução Popular de Vieira de Leiria, fundada a 1 de Dezembro de 1932, teve os seus Estatutos aprovados a 18 de Dezembro de 1932. A instituição desempenhou ao longo do tempo uma importante função na leitura e instrução popular, “contra o analfabetismo”, seu principal objetivo.

J.M.M.

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

[ANIVERSÁRIO SOCIEDADE MARTINS SARMENTO] CONFERÊNCIA: FOI A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL UMA CONSEQUÊNCIA DA REVOLUÇÃO DE 1820? | O CONSELHEIRO JOÃO BAPTISTA FELGUEIRAS


DIA: 19 de Novembro de 2022 (16,30 horas);

LOCAL: Sociedade Martins Sarmento (R. Paio Galvão 2, Guimarães);

ORGANIZAÇÃO: Sociedade Martins Sarmento 

CONFERÊNCIA: Foi a Independência do Brasil uma consequência da revolução de 1820?

ORADOR: José Manuel Lopes Cordeiro.

… E APRESENTAÇÃO do Retrato do Conselheiro João Baptista Felgueiras

Trata-se de uma Conferência sobre a questão da Independência do Brasil (1822), pelo prof. José Manuel Lopes Cordeiro, integrada na comemoração do 141.º Aniversário da distinta e ilustre Sociedade Martins Sarmento, instituição cultural fundada em 1881 por um grupo de vimaranenses em homenagem a Francisco de Morais Sarmento. A conhecida instituição manifestou desde o início uma enorme preocupação pelo desenvolvimento da cultura e instrução na cidade de Guimarães, tendo ao longo dos anos desenvolvido interessantes e persistentes trabalhos no âmbito da Arqueologia, História e Etnologia, publicando a Revista de Guimarães (1884), periódico científico e cultural de referência nacional. Tem e disponibiliza a Sociedade Martins Sarmento uma valiosa biblioteca e uma estimada hemeroteca, com peças desde o primeiro quartel do século XIX e raros periódicos digitalizados, ao dispor dos interessados.

João Baptista Felgueiras (1787-1848), natural de Guimarães e oriundo de uma das “mais distintas” famílias do Minho, formado em Direito (1809) em Coimbra, juiz de fora em Viana, deputado às Constituintes e secretário das Cortes, fixa residência em Guimarães com a reação absolutismo em 1823; saúda, depois, a Carta Constitucional mas pela contra-revolução de 1828 vê-se obrigado a esconder-se em casa da família Gomes de Castro; acompanha o desembarque de D. Pedro no Porto e o triunfo liberal, mantendo sempre forte amizade com José da Silva Carvalho e Agostinho José Freire (AJF); nomeado procurador-geral da Coroa, demitindo-se com a revolução de Setembro (1836); involuntariamente esteve ligado ao triste acontecimento da morte de Agostinho José Freire, porque foi em casa de Felgueiras, onde jantava, que AJF soube do início da Belenzada e saindo de rompante para Belém, no caminho de Alcântara foi assassinado; na verdade, o desgosto de Felgueiras foi enorme, tendo escrito, a única obra sua conhecida, Necrologia de Agostinho José Freire (1837) e, parece, republicou essa obra sem nome do autor (sem venda pública), com o título, “Resumo histórico da vida e trágico fim do conselheiro de estado Agostinho …”; depois foi eleito deputado por Viana e é nomeado, sem saber, ministro da justiça (1842), não aceitando a benesse de Costa Cabral, que, aliás, “nunca lhe perdoou”. Regressa a casa e no dia 13 de Março de 1848 morre subitamente, tendo sido enterrado no Alto de S. João. Foi João Baptista Felgueiras um liberal de espirito muito aberto e livre. Pertenceu à poderosa Sociedade Literária Patriótica de Lisboa (1822), conforme consta da sua Lista de Sócios.      

J.M.M. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

[COIMBRA] CONFERÊNCIA - JOSÉ LIBERATO, RODRIGO DA FONSECA MAGALHÃES E O PAQUETE DE PORTUGAL (1829-1831)

 


DIA27 de Setembro de 2022 (16,30 horas);

LOCAL: Arquivo da Universidade de Coimbra (Sala D. João III);

ORADORDaniel Estudante Protásio

ORGANIZAÇÃOAUC | Comissão Liberato

A propósito da Exposição que decorre no AUC, JOSÉ LIBERATO FREIRE DE CARVALHO: Exposição Documental e Bibliográfica, amanhã, dia 27 de Setembro, pelas 16,30 horas, há lugar a uma CONFERÊNCIA do doutor e investigador Daniel Estudante Protásio sobre José Liberato Freire de Carvalho, Rodrigo da Fonseca Magalhães e o Paquete de Portugal (1829-1831). O periódico da emigração, Paquete de Portugal, foi um dos “constituiu um dos mais incómodos órgãos da imprensa liberal no exílio, noticiando factos ou rumores da vida diplomática e política do Portugal miguelista que complementam outras fontes do conhecimento histórico da época.” José Liberato, curiosa figura “heterodoxa” do nosso primeiro liberalismo, no seu 2.º exílio, colaborou no jornal, juntamente com Rodrigo da Fonseca Magalhães, Marcos Pinto Soares Vaz Preto e José da Silva Carvalho.

A não perder

J.M.M.

terça-feira, 22 de março de 2022

A PANDEMIA DA PNEUMÓNICA E OS SEUS EFEITOS NO ALGARVE: O CASO DE LOULÉ, POR PAULO GIRÃO

 


CONFERÊNCIAA PANDEMIA DA PNEUMÓNICA E OS SEUS EFEITOS NO ALGARVE: O CASO DE LOULÉ ;

DIA23 de MARÇO 2022;

HORA: 17 HORAS

LOCAL: Edifício Duarte Pacheco (Loulé);

CONFERENCISTA: PAULO GIRÃO;

ORGANIZAÇÃO: Museu Municipal de Loulé

Evento Integrado na Exposição "A Saúde de Uma Comunidade: Loulé na 1ª Metade do Século XX".


Com os votos do maior sucesso na iniciativa.

A.A.B.M.

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

CICLO DE ATIVIDADES NO ÂMBITO DO CENTENÁRIO DA "SEARA NOVA"

Ao longo do mês de outubro, assinalando o Centenário do início da publicação da revista "Seara Nova", conforme se pode ver no cartaz acima, realizam-se várias actividades entre palestras, visionamento de documentários e exposições sobre a revista.

DIA 14 DE OUTUBRO DE 2021

18 HORAS
BIBLIOTECA DE ALCÂNTARA - LISBOA
Conferência:
"Irene Lisboa", pela Prof. Doutora Paula Morão.

Para quem gosta, fica também a ligação para a revista já digitalizada e disponível a todos os interessados e que pode ser consultada/descarregada AQUI.

Fica a sugestão.

A.A.B.M.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

[CONFERÊNCIA ONLINE] A REVOLUÇÃO LIBERAL DE 1820 NO PERIODISMO OLISIPONENSE: CONSTANTES E LINHAS DE FORÇA

 


CONFERÊNCIA: A Revolução Liberal de 1820 no Periodismo Olisiponense: constantes e linhas de força

DIA: 23 de Setembro de 2021 (18,00 horas);

LOCAL: ONLINENecessário inscrição prévia;


ORADOR: Álvaro Costa de Matos

ORGANIZAÇÃO: BLX – Bibliotecas de Lisboa 

A Revolução Liberal de 24 de agosto de 1820 teve início na cidade do Porto e eclodiu como consequência da insatisfação sentida pelo quase protetorado inglês, no comando do país com a anuência do rei D. João VI, que partira para o Brasil em 1808, aquando das invasões francesas. Este movimento resultou no retorno do rei a Portugal em 1821 e no fim do absolutismo com a implementação da primeira Constituição Portuguesa em 1822.

Esta palestra tem por objetivo apresentar uma visão sobre esta Revolução nos periódicos da época” [AQUI]

Lá estaremos.

A não perder!

J.M.M.

domingo, 29 de agosto de 2021

COMEMORAÇÕES DO FERIADO MUNICIPAL DE LAGOA (8 DE SETEMBRO)

 

NO ÂMBITO DAS COMEMORAÇÕES DO FERIADO MUNICIPAL DE LAGOA (DIA 8 DE SETEMBRO)
REALIZA-SE NO DIA 7 DE SETEMBRO - TERÇA-FEIRA
18.15H
CONFERÊNCIA:
- "FONTES PARA A HISTÓRIA DA MAÇONARIA NO ALGARVE"
COM O PROF. DOUTOR António Ventura
-APRESENTAÇÃO DO LIVRO:
"LAGOA, PODER LOCAL E MUNICIPALISMO: 245 ANOS DA CRIAÇÃO DO CONCELHO DE LAGOA (1773 -2018). ATAS DO COLÓQUIO"
19H.
LOCAL:
CENTRO CULTURAL CONVENTO DE S. JOSÉ
LAGOA

Com os votos do maior sucesso para esta iniciativa.

A.A.B.M.

quinta-feira, 13 de maio de 2021

"A DELEGAÇÃO DE CENSURA À IMPRENSA DE FARO" - CONFERÊNCIA


Realiza-se amanhã, sexta-feira, 14 de Maio de 2021, pelas 18.30h, a conferência A Delegação de Censura à Imprensa de Faro tendo por oradora a Doutora Patrícia de Jesus Palma.

Esta conferência insere-se no ciclo de conferências "Investigar, Conhecer e Valorizar" que tem vindo a ser organizado pelo Arquivo Municipal de Faro.

Assinalando também o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, vai ser apresentado um estudo sobre a Censura na vida cultural algarvia do século XX, tendo por base o fundo documental que se encontra depositado no Arquivo Municipal de Faro. Através da análise dos dados recolhidos pretende-se dar a conhecer as consequências a nível local da circulação das ideias, do desenvolvimento da cultura escrita.

A conferencista, Patrícia de Jesus Palma, é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses), pela Universidade do Algarve e doutorada pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Autora, entre outros dos seguintes estudos:

 - "Tipografia Cácima: a propósito dos cadernos e fascículos que aí se imprimiram", Cultura. Revista de história e teoria das ideias, Lisboa, 2011;

- "Restauração e imprensa no Algarve (1808-1811): um impressor, a independência de duas nações", Promontoria: Revista do Departamento de História Arqueologia e Património da Universidade do Algarve, Faro, 2013;

- "A actividade tipográfica no concelho de Loulé", Al-Ulya, Loulé, 2014;

- "The brazilian book market in Portugal in the second half of the nineteenth century and the paradigm change in luso-brazilian cultural relations" Books and Periodicals in Brazil 1768-1930, 2017;

- "Tipografia Burocrática (1882-1912)", Anais do Município de Faro, 2018;

- O Reyno das Letras: a cultura letrada no Algarve, o lugar do impresso (1759-1910), Direcção Regional de Cultura, Faro, 2019.

É coordenadora científica do projeto Hemeroteca Digital do Algarve, lançado em novembro de 2019, disponível em: hemeroteca.ualg.pt, e é a investigadora proponente do projeto de musealização da Tipografia União (Faro), que visa assinalar e reconhecer Faro como a cidade-berço da imprensa em Portugal (Jun./1487).

É fundadora das marcas Lugar Comum e Moinho d’Ideias, projetos colaborativos que criou para fins de investigação, consultadoria, ação cultural e educativa e é cooperadora da QRER – Cooperativa para o Desenvolvimento dos Territórios de Baixa Densidade, onde coordena o projeto de ação climática e valorização territorial “Rio Arade: Percurso das Fontes Boião-Azilheira” (c. Silves, Algarve).

A conferência vai ser transmitida no canal https://bit.ly/YoutubeCMFaro.

Com os votos do maior sucesso para esta iniciativa.

A.A.B.M.

domingo, 11 de outubro de 2020

[CONFERÊNCIA DE RAQUEL VARELA - DIA 13 OUTUBRO NO ISCAC] – “AS REVOLUÇÕES LIBERAIS PORTUGUESAS NO QUADRO DO PORTUGAL CONTEMPORÂNEO”

 


CONFERÊNCIA: As Revoluções Liberais Portuguesas no Quadro do Portugal Contemporâneo;

DIA: 13 de Outubro 2020 (18,30 horas)

LOCAL: Auditório do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) - COIMBRA

 

ORADORA: Raquel Varela (Historiadora);

ORGANIZAÇÃO: União das Freguesias de S. Martinho do Bispo e de Ribeira de Frades | Comissão Liberato | Pró Associação 8 de Maio | ISCAC

 

NOTA: O ESPAÇO ESTÁ LIMITADO.

 

J.M.M.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

[DIA 7 DE FEVEREIRO - FIGUEIRA DA FOZ] – EVOCAÇÃO A MANUEL FERNANDES TOMÁS



CONFERÊNCIA: Evocação a Manuel Fernandes Tomas;
DIA: 7 de Fevereiro de 2020 (21,30 horas);
LOCAL: Assembleia Figueirense (Avenida Saraiva de Carvalho 140), Figueira da Foz;

PALESTRANTE: Professor Doutor Rui de Albuquerque  

ORGANIZAÇÃO: Ass. Manuel Fernandes Tomás | Ass. 24 de Agosto 

A Figueira da Foz inicia os seus trabalhos de Comemoração do Bicentenário da Revolução Liberal de 24 de Agosto de 1820 com a “Evocação a Manuel Fernandes Tomás”, um dos regeneradores da Pátria, o varão ilustre que soltou o grito da nossa emancipação política, contra o terror do despotismo e a defesa da Augusta Liberdade. Ao cidadão figueirense, Manuel Fernandes Tomás, a dívida de todos aqueles que aprenderam a semear a palavra “Liberdade” é enorme. Assim saibamos merecer o seu fecundo trabalho.

J.M.M.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

[CONVERSA E DEBATE] MITOS E FIGURAÇÕES DO DIABO


 
 
[Conversa e Debate] Mitos e Figurações do Diabo
 
 
DIA: 13 de Setembro de 2019 (21,30 horas);


ORGANIZAÇÃO: Museu Municipal Santos Rocha | Divisão da Cultura da CM Figueira da Foz

Palestrantes: José Manuel Anes (Investigador e Professor Universitário) | Saliu Djau (Cientista Político e membro da Mural)

Moderação: Paulo Mendes Pinto (Investigador e Professor Universitário)

No âmbito da  Exposição  «A [F]figueira tem o Diabo à beira! Anjos Caídos, Figuras Demoníacas e Seres Infernais", patente de 13 de julho a 02 de novembro 2019, no Museu Municipal Santos Rocha da Figueira da Foz, realizar-se-ão diversos momentos de conversa e debate em torno da temática da exposição e abordando a questão DO MITO RELIGIOSO À CRENÇA POPULAR.

O primeiro momento, no próximo dia 13 de setembro, sexta-feira, versará sobre o tema MITOS E FIGURAÇÕES DO DIABO, com três convidados de excelência, e cujo cartaz remetemos em anexo para a V/ melhor divulgação”

[Anabela Bento, da Divisão de Cultura da CMFF]

J.M.M.