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quinta-feira, 31 de março de 2016

EVOCAÇÃO DOS 40 ANOS DA CONSTITUIÇÃO DE 1976 - COIMBRA


No próximo sábado, 2 de Abril de 2016, realiza-se em Coimbra uma evocação dos 40 anos da Constituição de 1976 que divulgamos junto de todos os interessados.

"Coimbra Comemora os 40 anos da Constituição da República
Deputados Constituintes Eleitos por Coimbra: PS (7) António Campos, António Arnaut , Henrique de Barros  (F), Romero Magalhães, Manuel Alegre, Manuel da Costa, Vítor Brás PPD (4) Barbosa de Melo, Mota Pinto D (F), Martelo de Oliveira, Melo Biscaia (F) PCP (1) Blanqui Teixeira (substituído por Vital Moreira)
Em Coimbra vai ter lugar um Acto Cívico de Homenagem à Constituição da República, no dia 2 de Abril, sábado, ao jantar, a partir das 19h30, numa das salas do restaurante Solar do Bacalhau, Rua da Sota 12 - Coimbra.

Alguns dos constituintes acima indicados, ou já se inscreveram ou deverão enviar mensagens para serem lidas. Iniciativa aberta a quem nela se pretenda inscrever. Cumprindo a tradição dos encontros Republicanos, ao café, haverá intervenções políticas. Uma das raras iniciativas evocativas programadas para este dia.
Agradecemos divulgação
Viva a II República! Viva a Democracia! Viva Portugal! Viva a CRP!
Coimbra 7 de Março de 2016

Abílio Hernandez, Adriano Pedroso Lima, Albino Rodrigues, Alda Salgado, Amadeu Carvalho Homem, Ana Pires, Anabela Monteiro, António José André, António Marinho Silva, António Pinho Marques, António Santos Queirós, Carlos Esperança, Carlos Sá Furtado, Catarina Isabel Martins, Fernando Fava, Graça Simões, Isabel Campante, João Figueira, João Marques, Joaquim Feio, Jorge Gouveia Monteiro, Jorge Manuel Carvalho, José António Bandeirinha, José Augusto Ferreira da Silva, José Dias, José João Lucas, José Manuel Pureza, José Moura e Sá, José Reis, José Viana, Luís Reis Torgal, Maria do Carmo Lopes, Maria Helena Dias Loureiro, Maria Isabel Prata, Teresa Alegre Portugal."

A.A.B.M.

domingo, 6 de outubro de 2013

ALMOÇO REPUBLICANO DE COIMBRA - 5 DE OUTUBRO DE 2013

Hoje, juntaram-se em Coimbra, cerca de seis dezenas de cidadãos e cidadãs, de várias regiões do País, para assinalar o 5 de Outubro e comemorar a data da Implantação da República, organizada pelo Movimento Republicano 5 de Outubro.

Cerca das treze horas os convivas foram-se juntando. Sendo anfitriões iniciais o José Dias e a Anabela Monteiro que nos receberam  e procederam às apresentações iniciais de todos os presentes. Estavam, como seria de esperar, em maior número os residentes em Coimbra e arredores, mas havia também elementos que vieram de Mortágua, de Penacova, Arganil, Condeixa-a-Nova ou Figueira da Foz. Destacaram-se os elementos que vieram de mais longe como Sintra, Salvaterra de Magos ou outras localidades que se juntaram aos elementos do Movimento Republicano 5 de Outubro nesta jornada pela preservação da memória e evocação dos acontecimentos de 1910.

Depois de saborear a refeição que foi servida pelo Restaurante "Cantinho dos Reis" e, enquanto se saboreava o café e os digestivos, alguns dos presentes tomaram a palavra. Os convivas de forma tolerante e fraterna trocaram e emitiram opiniões sobre alguns aspectos que lhes aprouve, demonstrando a pluralidade de opiniões que existem entre os republicanos, que em alguns aspectos pensamos nós, podem ser sinais da nossa fragilidade para alguns ou, para outros, a nossa maior riqueza e capacidade de aceitação da diferença de opiniões.

Fernando Fava recordou a data, a importância dos feriados e a sua simbologia, dando particular enfoque ao de 5 de Outubro, mas lembrou a importância e a responsabilidade histórica das datas que se transformaram em feriados. O 5 de Outubro como festividade cívica, laica e de rememoração dos acontecimentos, lembrando a necessidade de avivar a memória, não só sobre a data, mas também e sobretudo para toda a simbologia que envolve a implantação da República. Termina com os vivas à República.

Segue-se no uso da palavra Carlos Esperança que relembra o papel dos heróis da Rotunda, de Machado Santos e dos seus homens, alerta para os perigos cada vez mais em voga de nos tornarmos um povo sem memória, porque não valoriza o seu passado. Recorda ainda o papel que desempenharam a Maçonaria e a Carbonária nos acontecimentos de há 103 anos. Defende que o regime republicano trouxe uma maior igualdade entre classes sociais porque terminou com os títulos nobiliárquicos e estabeleceu a ponte entre o 5 de Outubro de 1910 e o 25 de Abril de 1974, identificando algumas causas em comum, ou pelo menos algumas das ideias que podem aproximar ambos os acontecimentos. Lembra então, com emoção, a figura do amigo, do militar de Abril e de homem bom e justo que foi o general Augusto Monteiro Valente e o seu papel na luta pela concretização dos ideais de Abril. Advoga para o País um estado republicano, laico e democrático. Manifestando também a sua revolta e tristeza com a actual situação política e contra a falta de memória da maior parte dos nossos principais actores políticos. Por fim, verbaliza de forma decidida a maldição daqueles que atraiçoaram o 5 de Outubro e os seus objectivos, daqueles que traíram de forma deliberada e impune a memória de 1910.

De seguida, José Dias lembrou os trabalhos do Movimento Republicano 5 de Outubro nos próximos tempos e pelo menos até Outubro de 2014, evocando quatro momentos que vão ser assinalados, pelo menos projecta-se evocar o 31 de Janeiro, quadragésimo quinto aniversário da Crise Académica de 1969, que alguns dos presentes viveram de forma intensa, o quadragésimo aniversário do 25 de Abril e ainda as comemorações do Congresso Republicano de Aveiro, onde também alguns dos presentes estiveram envolvidos. Além disso, permita-se-nos também lembrar uma outra efeméride que se avizinha e que convém evocar, porque se assinala o Centenário do Congresso do Partido Republicano Português, realizado na Figueira da Foz, em Maio de 1914. O orador recordou anda e apelou para a importância de se participar nas comemorações do 25 de Abril, criando um movimento de cidadãos que percorra a região evoque e explique o 25 de Abril, que realce os valores e os factos que estavam em questão na altura da revolução que trouxe a Democracia depois de 48 anos de Ditadura. Salientou, nessa altura, o trabalho realizado pelos membros do movimento que participaram em 75 iniciativas aquando das comemorações do Centenário da República, com todas as dificuldades e carências que estas iniciativas cívicas transportam e pelo altruísmo que sobressai de quem as realiza.

Registaram-se também intervenções de Rosa Lopes Ribeiro, de Horta Pinto, Jorge Antunes, Marco da Raquel e de um cidadão de Sintra onde houve múltiplas referências ao momento actual da vida política portuguesa, ao aumento da pobreza, ao descrédito da classe política e também se referiu a ausência de algumas personalidades que seria esperado que estivessem presentes neste almoço e que se mostraram indiferentes ou mesmo indisponíveis para participar no mesmo.

Por fim, e aguardado por muitos, a intervenção de Amadeu Carvalho Homem. Começa por homenagear de forma emocionada dois amigos e dois democratas: Augusto Monteiro Valente e Alberto Vilaça. Com voz embargada de emoção recordou Monteiro Valente, que também integrou o Movimento Republicano 5 de Outubro, e na presença da viúva lembrou alguns dos traços da personalidade do militar. Lembrou também o advogado e militante comunista Alberto Vilaça que, sabendo das diferenças ideológicas entre ambos, o convidou para apresentar uma das suas obras. De seguida, parte para a análise dos acontecimentos de 1910, das suas causas e sobretudo do seu significado cultural, cívico e político. Lembrou a importância da memória colectiva de um povo, da sua História e do papel que desempenha na formação de uma Nação. Recorda os valores da Revolução Francesa e o seu papel na evolução histórica da Humanidade. Apela à participação de todos, mas também faz referências às ausências notadas, aos que seria suposto estarem presentes e não compareceram à chamada, no fundo, e reforçando a ideia de outros oradores, de se estar no papel do maratonista que sabe manter uma cadência, um ritmo, uma intervenção que se quer contínua e não somente episódica. Sublinha, pessoalmente, a sua fraca capacidade, mas reconhece que em conjunto com outros elementos, e outras vontades, é possível fazer um trabalho que pode ser importante de recuperação da memória, de participação cívica e de descoberta dos fundamentos da liberdade.

Foi uma jornada interessante, com algumas surpresas e imprevistos, onde notamos um trabalho de organização que nos merece elogios, onde se salientam os valores da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, como pilares de formação de muitos dos presentes. Mostra como com poucos meios, boas vontades e espírito de maratonista se pode pegar numa ideia, fazê-la ganhar forma e transforma-la em realidade. Certamente que ainda não terá correspondido às expectativas que alguns ambicionariam, mas mostra que há um caminho que está a ser percorrido, que no pluralismo das ideias existem pontos que comuns que tornam a IDEIA, num projecto que pode ser concretizado e, a nosso ver mais forte. A LIBERDADE na sua dimensão mais ampla e a capacidade realizadora do Homem podem e devem produzir transformações na vida em comunidade e, por consequência, na vida política.

Uma iniciativa que se saúda e que esperemos que se alargue a outros pontos do País, pode ser um exemplo positivo para outros núcleos e movimentos que existem que continuam, apesar de já não ser feriado nacional a assinalar a data e a lembrar o que foi, porque foi feita e por quem foi feita a REPÚBLICA.

VIVA A LIBERDADE! 
VIVA A REPÚBLICA! 
VIVA PORTUGAL!

A.A.B.M.




segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

JANTAR COMEMORATIVO DOS 121 ANOS DO 31 DE JANEIRO 1891 - MIRANDA DO CORVO


JANTAR COMEMORATIVO DOS 121 ANOS DA REVOLTA REPUBLICANA DE 31 DE JANEIRO de 1891 - MIRANDA DO CORVO

DIA: 31 de Janeiro (19,30 horas);
LOCAL: Quinta da Paiva (Miranda do Corvo);

ORGANIZAÇÃO: C.M. de Miranda do Corvo, Centro de Estudos Republicanos Amadeu Carvalho Homem, Movimento Republicano 5 de Outubro.

Contacto - telem: 919 726 959

J.M.M.