Numa pétala de rosa esboço um barco
onde me sento segurando a vela
e deixo que o vento o impele
sobre as águas de um lago imaginário,
em que no silêncio da tarde
os ecos crepitam
rumores de um entardecer.
Do sonho acordo e espanto-me
com a claridade do dia
sem vestígios do barco
que ousei tecer com os sentidos.
Ailime
01.07.2023
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