(Desconheço o autor da tela)
Há ainda o cordão umbilical
que nos une no tempo
e nos ajuda a sorrir e a contar histórias.
Por vezes tudo me parece tão estranho.
O tempo andou depressa demais
e o rio já não tem o brilho
das primaveras longínquas.
As lezírias brilhavam ao sol
e os barcos carregados de peixe,
eram leves como o amor,
que alimentava o suor das gentes.
Hoje há o vazio dos que se foram
e as recordações que restam
no silêncio dos ecos
das palavras adormecidas.
Texto
Ailime
03.06.2023
Ailime
03.06.2023
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