À noite quando as sombras pairam sobre escombros
e dentro de ti o vazio te cala na voz o silêncio
ouve-se ao longe o som do mar em burburinho
como se fora um cântico que os deuses cogitam
para amainar as tempestades das asas dos anjos.
Relâmpagos de marés alumiam-te na escuridão
perpetrando um concerto de vozes maviosas
a bailar sobre nuvens em voos desordenados
na busca incessante das manhãs.
Texto
Ailime
09.01.2020
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