Passamos à porta
por vezes nem vemos os degraus
A fechadura há muito
enferrujada
Traz à tona que a vida é
efémera
Por detrás da porta
O mundo sucumbiu ao tempo
O chão cedeu
As paredes ruíram
As janelas fecharam-se
Na velha lareira, apenas
cinzas
Ao fundo, no quintal, os lírios
roxos evocam a tua presença
Mais abaixo o rio segreda-nos
a tua memória.
Eterna...
por vezes nem vemos os degraus
A fechadura há muito
enferrujada
Traz à tona que a vida é
efémera
Por detrás da porta
O mundo sucumbiu ao tempo
O chão cedeu
As paredes ruíram
As janelas fecharam-se
Na velha lareira, apenas
cinzas
Ao fundo, no quintal, os lírios
roxos evocam a tua presença
Mais abaixo o rio segreda-nos
a tua memória.
Eterna...
Texto e foto
Ailime
05.01.2021