Rasgo com o olhar a claridade do dia,
que se faz palavra ao amanhecer
dentro dos versos tímidos,
que ouso rabiscar.
Um mar de emoções
invade-me nas lembranças
do mundo injusto e cruel
que me magoa
e julgo-me ainda a sonhar.
As notícias correm breves
e não, não é um sonho.
Estou simplesmente a divagar
sobre um tempo em que a lucidez
não impera e o mundo
continua numa agonia lenta,
ignóbil que faz doer.
A palavra aperta-me a voz
e fere-me os dedos.
Poiso a caneta e
olho através da janela.
Lá fora, o sol continua a brilhar!
que se faz palavra ao amanhecer
dentro dos versos tímidos,
que ouso rabiscar.
Um mar de emoções
invade-me nas lembranças
do mundo injusto e cruel
que me magoa
e julgo-me ainda a sonhar.
As notícias correm breves
e não, não é um sonho.
Estou simplesmente a divagar
sobre um tempo em que a lucidez
não impera e o mundo
continua numa agonia lenta,
ignóbil que faz doer.
A palavra aperta-me a voz
e fere-me os dedos.
Poiso a caneta e
olho através da janela.
Lá fora, o sol continua a brilhar!
Texto
Emília Simões
18.05.2024
Imagem Google
Emília Simões
18.05.2024
Imagem Google