Claude Monet
Descia os degraus que
me levavam ao
rio
onde cresciam nenúfares
num lago que improvisei.
Apenas o marulho das águas
me impedia de caminhar nas margens
ora pintadas de azul,
onde cresciam nenúfares
num lago que improvisei.
Apenas o marulho das águas
me impedia de caminhar nas margens
ora pintadas de azul,
ora pintadas de verde.
O sol debruçava-se sobre as águas
e a claridade iluminava-me como fogo,
como se ateasse uma fogueira.
O céu matizado de nuvens, tingidas de púrpura,
era o espaço dileto dos pássaros
que, em voos rasantes, anunciavam o entardecer.
O sol ia baixando no horizonte
até que o esplendor da noite
fulgisse na linha do infinito.
Descalça, sobre os seixos, contornava o lago
estendendo as mãos, incólumes,
para colher um nenúfar.
O sol debruçava-se sobre as águas
e a claridade iluminava-me como fogo,
como se ateasse uma fogueira.
O céu matizado de nuvens, tingidas de púrpura,
era o espaço dileto dos pássaros
que, em voos rasantes, anunciavam o entardecer.
O sol ia baixando no horizonte
até que o esplendor da noite
fulgisse na linha do infinito.
Descalça, sobre os seixos, contornava o lago
estendendo as mãos, incólumes,
para colher um nenúfar.
Texto
Ailime
04.04.2022
Ailime
04.04.2022