As minhas palavras estremecem.
Escondo-as num coral em silêncio.
Não quero que ninguém as leia,
ouça ou profane.
O vento, por vezes, distorce
o sentir e a imaginação dos poetas,
que se arrastam nas penas,
que os pássaros vão deixando aqui e ali.
Na vertigem do tempo
rodopio segura de que
apenas as palavras amor e paz,
podem salvar os pactos.
Emília Simões
28.12.2024