E tão incompreensível a insónia
quando o mar sussurra na noite
um cântico límpido e melódico
como a maré baixa ao cair da tarde
a ondular no areal a volúpia das espumas.
Num vaivém, como barco a baloiçar
a vigília irrompe insidiosa
e estremece amedrontada sob a lua
a espreitar o dia que, entretanto,
já clareia o horizonte.
Texto e foto
Ailime
Julho 20118