(Desconheço o autor)
No silêncio da seiva a árvore adormecida;
folhas caídas sobre o chão molhado
e os líquenes a envolverem-na
como primícias de vida prometida
os pássaros adejam em seu redor
alegres no seu canto sempre mavioso,
indiferentes às estações
e ao vento dos dias gelados
a natureza canta sempre ao amanhecer
e adormece no entardecer
quando as aves partem em debandada
na respiração de novos rebentos.
Texto
Ailime
03.11.2022
Ailime
03.11.2022