Na sala quase vazia
De paredes nuas e brancas
Como a luz do luar que já não vês
Ressurgem os ecos de outrora
Do tempo que era nosso
No crepitar das chamas
Da lareira que agora é cinza.
Evocar-te-ei sempre,
Porque em Novembro, daqui a dias,
Separámo-nos por uns instantes,
Naquele dia tão frio,
Porque era quase Natal. Lembras-te?
...
(E, lá em baixo, o rio também soluçou.)
Ailime
03.11.2012
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