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sábado, novembro 11, 2023

No clarear das manhãs


No clarear das manhãs

a terra cheira a musgo

e a  pedras escorregadias

pelas intempéries 

que agitam as árvores

em aguaceiros intermitentes,

deixando sobre o chão

folhas irreconhecíveis,

que vou recolhendo em silêncio.

No vórtice do tempo

aves atravessam as nuvens

resguardando-se de tempestades  

numa nesga de luz,

antes que o vento as resgate. 


Texto
Ailime
11.11.2023
Imagem Google



sábado, novembro 04, 2023

É outono na minha rua e o sol brilha!

 


As folhas molhadas pelas intempéries

segredam em tons de outono

no silêncio da tarde

a voz do vento que amainou, 

atapetando o chão em tons dourados.

É outono na minha rua e o sol brilha!

Atravesso-a devagar, pé ante pé,

para não desmanchar o sortilégio

desta visão encantada.

Em silêncio apanho uma folha

e depois outra e ainda outra,

Encosto-as ao peito e sorrio.

É outono na minha rua e o sol brilha! 



Texto 
Ailime
04.11.2023
Imagem Google

sábado, abril 22, 2023

Ainda há flores a irromper nos caminhos



Ainda há flores a irromper nos caminhos,

na primavera que sempre regressa

aos lugares exatos

onde se faz esperar,

ainda que as intempéries

interrompam, por instantes,

o seu resplendor.

O que aspiro nesse trajeto

é que mesmo as flores selvagens

não se esqueçam de refulgir,

ao sol, do meu jardim.


Texto e foto
Ailime
22.04.2023