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quarta-feira, novembro 16, 2011

E o novo filme de Tintin é...


... Muito Bom. É o que diz a maioria dos que votaram na mais recente sondagem lançada pelo Sound + Vision sobre o filme As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne, de Steven Spielberg, sendo que não muito longe ficou a votação dos que definem o filme como “bom”... As opções favoráveis ultrapassam as desfavoráveis. Mas muitos não viram ainda o filme. Aqui ficam os resultados da votação:

1º Muito Bom – 32
2º Bom – 31
3º Razoável – 20
4º Excelente – 11
5º Mau - 9
6º Fraco – 7

110 leitores viram o filme e votaram
48 dos participantes ainda não o viram
35 não o vão ver

terça-feira, novembro 08, 2011

O que nos dizem do filme de Spielberg?


Já com alguns dias de vida em sala, As Aventuras de Tintin – O Segredo do Licorne foram aqui mote para um mês especial no Sound + Vision. Na sequência desse mês há dias lançamos aqui um desafio para que nos ajudassem a “escolher” o melhor filme de Steven Spielberg. E agora o complemento directo. Ou seja, hoje perguntamos o que pensam desta adaptação ao cinema das aventuras de Tintin, o herói criado por Hergé. Como sempre podem votar na barra lateral do blogue, dizendo se o filme vos parece:

Excelente (ou seja, as cinco estrelinhas)
Muito bom (quatro estrelas)
Bom (três estrelas)
Razoável (duas estrelas)
Fraco (uma estrela)
Mau(a chamada bola preta)

segunda-feira, outubro 31, 2011

Mês Tintin / Spielberg (29)
Uma aventura incompleta


A derradeira aventura de Tintin a chegar a livro é, na verdade, um pouco como as sinfonias incompletas. Com a vantagem de que se mostra apenas o que está feito e não uma tentativa de completar o que ficou por fazer. Surge assim, em 1986 (três anos após a morte de Hergé) o livro em que o criador de Tintin trabalhava mas que não conseguiu já terminar. Tintin e a Alph-Art leva o protagonista a um outro patamar narrativo, numa história no mundo das galerias de arte. O livro resulta de uma reunião dos esboços deixados por Hergé.

Para lá dos livros:


Ao longo deste mês aqui recordámos os 24 álbuns de Tintin, os filmes, algumas edições em livro e, naturalmente, acompanhámos a estreia do novo filme. Para continuar a (re)descobrir o universo de Tintin, fica a sugestão de uma visita ao seu site oficial.

domingo, outubro 30, 2011

Mês Tintin / Spielberg (28): De regresso à América Latina


Após um hiato de oito anos, Tintin regressou com uma nova aventura na América Latina, recuperando uma série de personagens que já conhecíamos de alguns álbuns anteriores, nomeadamente de O Ídolo Roubado, cuja acção decorre em espaço semelhante. Em Tintin e os Pícaros o jovem repórter vê-se entre cenário político de equilíbrio instável, o poder local eternamente disputado entre os partidários do Coronel Tapoica e do General Alcazar. De novo surge uma representação de Tintin mais moderna, com um novo tipo de calças. Este seria o último álbum completo que Hergé editaria com aventuras de Tintin.

Para lá dos livros:


Está já patente em espaços do piso superior do Saldanha Residence, em Lisboa, uma exposição dedicada a Tintin. Com modelos, merchandising, livros de várias proveniências, Tintin em Lisboa pode ser visitada até dia 5 de Novembro (sábado próximo). A entrada é livre.

sábado, outubro 29, 2011

Mês Tintin / Spielnberg (27):
Uma aventura no Pacífico


Um vôo é desviado... E a bordo seguia Tintin... Este é o ponto de partida para Vôo 714 Para Sidney, o volume originalmente publicado em 1968 que leva, pela primeira vez, Tintin às águas da Oceania. Esta é a história do rapto de um milionário, e que devolve a cena a figura de Rastapopoulos novamente como cabecilha de um gangue. Grande parte da acção decorre numa ilha vulcânica do Pacífico.

Outros livros:

Mais um título a chegar aos escaparates em tempo de estreia da adaptação das aventuras de Tintin ao cinema por Spielberg. Com o título Herge: The Genius of Tintin: A Biography, este livro assinado por Raphael Taylor é uma biografia de 352 páginas sobre Georges Remi, ou seja, o criador de Tintin. A edição britânica, assegurada pela Icon Books, está agendada para dia 10 de Novembro.

sexta-feira, outubro 28, 2011

Mês Tintin / Spielberg (26):
Tintin na idade da televisão


As Jóias de Castafiore é uma aventura de Tintin essencialmente centrada em redor do castelo onde vive o capitão Haddock, explorando sobretudo as características de algumas personagens centrais à série, juntando pelo meio uma intriga com uma esmeralda da cantora Bianca Castafiore. As Jóias de Castafiore, livro originalmente publicado em 1963, reflecte também sobre o poder dos media.

Outros livros:

Ao mesmo tempo que estreia em sala a nova adaptação assinada por Steven Spielberg, aos escaparates das livrarias chegam novos livros dedicados a Tintin, um deles - The Art of The Adventures of Tintin - directamente relacionado com a direcção artística desta nova visão digital, em 3D.

quinta-feira, outubro 27, 2011

Mês Tintin / Spielberg (25):
Tintin, segundo Steven Spielberg


Há 30 anos, a primeira aventura de Indiana Jones levou aos ouvidos de Steven Spielberg o nome de Tintin... Havia afinidades. Suficientes para levar Spielberg a querer conhecer Hergé (cuja obra nuna conheceu grande exposição junto do público norte-americano). E a desejar desde logo uma adaptação ao cinema das aventuras do jovem repórter. Bastava ver os filmes de animação já realizados (e esse não é o campeonato de Spielberg) ou as experiências de imagem real concretizadas nos anos 60 para entender que nem um caminho nem o outro seria o destino para uma nova vida de Tintin no cinema. A tecnologia, só longos anos depois permitiu o “eureka” que o levou, finalmente a arregaçar mangas e avançar pelo projecto. Aconteceu ao ver como a nova técnica de motion capture permitia um híbrido novo entre o trabalho com actores reais e a construção digital de um universo mais próximo do desenho (afinal, o espaço que viu nascer Tintin). De Polar Express para Monster House notaram-se avanços impressionantes no recurso a esta nova tecnologia (usada ainda por Peter Jackson, parceiro de Spielberg nesta aventura, para a criação do Gollum, na trilogia do Senhor dos Anéis). E, 30 anos depois... volià. Temos Tintin de volta ao cinema. E pelas mãos de Steven Spielberg.

A obra de Hergé mora claramente na medula do filme. De resto, na sequência de abertura vemos Tintin numa feira de antiguidades, a ser desenhado por alguém que não é mais senão uma representação do próprio Hergé, o desenho que logo a seguir nos mostra ilustrando a visão clássica que temos do protagonista. A história evolui então tomando o livro O Segredo do Licorne como espaço narrativo central, juntando elementos, lugares e personagens de O Caranguejo das Tenazes de Ouro e um final encontrado nas páginas de O Tesouro de Rackham, o Terrível. Pelo caminho, e não deixando nunca de respeitar a caracterização (física e psicológica) das personagens criadas por Hergé, há espaço para alguma liberdade, juntando elementos que garantem ao filme uma ligação entre os elementos procurados na BD e uma condução segura da história, com os ingredientes necessários a um bom filme de aventuras. As Aventuras de Tintin – O Segredo do Licorne não é, por isso, uma adaptação, quadradinho a quadradinho, dos álbuns de Hergé ao grande ecrã.

Tecnicamente a opção procurada por Spielberg e Peter Jackson (parceiro, neste primeiro filme, como produtor) resulta em pleno. Há uma verdade nos movimentos, na interpretação, cabendo à fantasia a criação de outra realidade sobre os seus corpos e sua colocação nos espaços que, assim, vivem algo entre o mundo físico e um sentido de imaginação que nasce da BD. Valeu a espera. Spielberg, de facto, encontrou finalmente o caminho certo para a expressão viva da obra de Tintin no grande ecrã. Venham as sequelas... E não falta por onde escolher...


Imagens do trailer do filme

quarta-feira, outubro 26, 2011

Mês Tintin / Spielberg (24):
Qual é o melhor filme de Steven Spielberg?


A um dia da estreia nacional do filme de Steven Spielberg que adapta ao grande ecrã as aventuras de Tintin lançamos um desafio aos leitores do Sound + Vision, pedindo que nos ajudem a escolher qual será o melhor filme do realizador norte-americano. Propomos assim que escolham uma entre as suas longas-metragens para cinema, o que deixa assim de fora alguns dos filmes que antes rodou para a televisão, entre eles o célebre Um Assassino pelas Costas (1971). Podem votar, como sempre, na barra lateral do blogue. E aqui fica a lista completa dos títulos:

Asfalto Quente (1974)
Tubarão (1975)
Encontros Imediatos de Terceiro Grau (1977)
1941, Ano Louco em Hollywood (1978)
Os Satteadores da Arca Perdida (1981)
E.T. – O Extra-terrestre (1982)
Indiana Jones e o Templo Perdido (1984)
O Império do Sol (1985)
A Cor Púrpura (1987)
Sempre (1989)
Indiana Jones e a Última Cruzada (1989)
Hook (1991)
Parque Jurássico (1993)
A Lista de Schindler ( 1993)
Amistad (1997)
O Mundo Perdido – Jurassic Park (1997)
O Resgate do Soldado Ryan (1998)
A.I. – Inteligência Artificial (2001)
Relatório Minoritário (2002)
Apanha-me se Puderes (2002)
Terminal de Aeroporto (2004)
Guerra dos Mundos (2005)
Munique (2005)
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008)

Do novo filme, com Tintin como protagonista, brevemente aqui faremos um balanço de votos contra e a favor... Mas antes nada como ver o filme, que estreia amanhã.

terça-feira, outubro 25, 2011

Mês Tintin / Spielberg (24):
Uma aventura nos Himalaias


É apontado habitualmente entre os feitos maiores da obra de Hergé e é claramente um dos melhores álbuns de aventuras de Tintin, uma narrativa elaborada e uma exploração atenta dos espaços gerando um momento de facto excepcional. Originalmente publicado em 1960, Tintin no Tibete nasceu num tempo difícil para a vida pessoal do criador de Tintin. A narrativa assinala o reencontro com Chang, personagem que surgiu pela primeira vez em O Lotus Azul. A noticia do seu desaparecimento, num voo perdido sobre os Himalaias leva Tintin às montantas, pelo caminho encontrando a mítica personagem do Yeti, o abominável homem das neves.

Para lá dos livros:


Com a estreia portuguesa agendada para esta quinta-feira, o filme de Steven Spielberg baseado nas aventuras de Tintin começa a dar que falar. A antestreia local teve ontem lugar em Guimarães. Estas são contudo imagens das recentes antestreias em Bruxelas e Paris.

segunda-feira, outubro 24, 2011

Mês Tintin / Spielberg (23):
Num elenco de "estrelas"


Um verdadeiro elenco de “personagens” entra em cena em Carvão no Porão, uma das aventuras de Tintin com maior leque de “estrelas” (do seu mundo virtual, naturalmente), numa história que o leva novamente a terrenos do Médio Oriente e a uma complexa intriga que junta contrabandistas e conspirações. Entre os nomes que voltamos a encontrar nas páginas contam-se o General Alcazar, Rastapopoulos, o senhor Oliveira da Figueira ou Bianca Castafiore. O álbum original foi lançado em 1958.

Para lá dos livros:


O BFI (ou seja, o British Film Institute) acaba de lançar em DVD os dois filmes de imagem real com aventuras de Tintin rodados nos anos 60. Tintin and The Golden Fleece e Tintin and The Blue Oranges surgem em nova transcrição digital, com trailers como extras e booklets extensos com ensaios sobre alguns especialistas da obra de Hergé.

domingo, outubro 23, 2011

Mês Tintin / Spielberg (22): Entre a ciência e as armas


Depois da Guerra, numa etapa em que mostra uma complexificação das narrativas e diálogos, as aventuras de Tintin geram alguns dos seus melhores álbuns. É entre 1954 e 56 que nasce a história que hoje podemos ler em O Caso Girassol, uma narrativa com condimentação de coisa de espionagem, que parte do facto do Professor Girassol ter criado uma máquina que poderá ser transformada numa perigosa arma. Ecos de um tempo em que se começava a falar, com maior preocupação, sobre armas de destruição maciça.

Para lá dos livros:


O filme de Steven Spielberg, As Aventuras de Tintin – O Segredo do Licorne, tem amanhã anteestreia em Guimarães em duas sessões que terão lugar no Centro Cultural Vila Flor. Na ocasião estará presente Yves Février, do Museu Hergé.

sábado, outubro 22, 2011

Mês Tintin / Spielberg (21):
Na Lua antes de Neil Armstrong


A viagem de Tintin à Lua teve direito a um segundo volume de aventuras. Originalmente publicado em 1954, Explorando a Lua acompanha a viagem de foguetão, a alunagem e regresso da expedição (que leva a bordo, sem que a tripulação saiba, um traidor e presenças inesperadas). Anos antes da exploração espacial nos dar olhares mais informados, Hergé representa a Terra vista do espaço sem nuvens, a superfície lunar cheia de acidentes morfológicos de arestas evidentes e até uma gruta com gelo... Ninguém se importou quando, anos depois, fotografias e imagens filmadas mostraram outra realidade.

Para lá dos livros:

Depois de uma presença original nas páginas d’O Papagaio, as aventuras de Tintin tiveram, em Portugal, representação nas páginas da revista semanal O Cavaleiro Andante. Entre 1952 e 1962 foram ali apresentadas, em sucessão, pranchas dos álbuns O Templo do Sol, Rumo à Lua, Explorando a Lua (juntas sob o título Tintin na Lua), Tintin na América do Norte, O Caso Girassol (como O Caso da Arma Secreta), O Lótus Azul, Carvão no Porão (como Os Mercadores de Ébano) e Tintin no Tibete (como Tim Tim no Tibet).

sexta-feira, outubro 21, 2011

Mês Tintin / Spielberg (20)
A caminho da Lua


Tintin foi à Lua bem antes de John F Kennedy ter lançado o desafio em inícios do seu mandato, abrindo então caminho ao programa Apollo da Nasa. Tintin foi chamado pelo amigo Professor Girassol a juntar-se à equipa que, num país fictício da Euopa central, criara uma base secreta para, além da energia rádio-activa, trabalhar um programa espacial... Tudo sob a atenta vigilância de espiões internacionais... A primeira parte de uma das mais bem elaboradas das aventuras de Tintin começou a ganhar forma entre 1950 e 1952 (anos antes dos russos terem levado Yuri Gagarin ao espaço!). E chegou a livro sob o título Rumo à Lua, em 1953. Depois de O Segredo do Licorne e da sequela que se anuncia em O Templo do Sol seria um perfeito candidato ao terceiro filme desta nova série sob a orientação de Steven Spielberg e Peter Jackson.

Outros livros:

A estreia do novo filme baseado nas aventuras de Tintin tem levado aos escaparates das novidades uma série de novos títulos. Entre eles surgiu, nas últimas semanas, Hergé et le Cinema, um livro de Philippe Lombard que aborda as relações de Hergé com os ecrãs. Recorde-se que desde finais dos anos 40 há toda uma história de adaptações das aventuras de Tintin ao cinema e televisão e que não são poucos os cineastas (como Spielberg) que reconheceram a sua admiração pela criação de Hergé.

quinta-feira, outubro 20, 2011

Mês Tintin / Spielberg(19):
A aventura interrompida pela guerra


A história foi originalmente publicada entre 1939 e 40, mas foi deixada a meio quando da ocupação da Bélgica pelos alemães. Uma narrativa com conotações políticas, que traduzia um pouco o clima de ansiedade da época, embora projectada num país fictício do médio oriente, O País do Ouro Negro recomeçou a sua vida em 1948 já nas páginas da revista Tintin. É essa nova versão, redesenhada, que conhecemos do álbum que foi finalmente publicado em 1950.

Para além dos livros:

Entre as muitas edições que assinalam a chegada aos ecrãs da nova adaptação das aventuras de Tintin por Steven Spielberg conta-se uma caixa, em Blu-ray, com a integral da série de animação televisiva.

quarta-feira, outubro 19, 2011

Mês Tintin / Spielberg (18):
E chega a revista 'Tintin'...


Continuação directa da história iniciada em As Sete Bolas de Cristal, O Templo do Sol é um livro de aventuras, sob a presença próxima de tesouros arqueológicos e civilizações perdidas, num registo que terá possivelmente servido como uma entre as várias fontes de inspiração para os filmes de Indiana Jones. A história leva Tintin em missão de salvamento (do amigo Professor Girassol) pelos territórios mais remotos da América do Sul, mergulhando na selva, terminando num templo perdido no meio dos Andes, onde subsiste uma comunidade inca que os ocidentais desconhecem. Este livro, originalmente publicado em 1948, teve primeira adaptação ao cinema em 1969 (num filme de animação) e inspirou um musical de palco, com o título Kuifje – De Zonnetempel, estreado na Bélgica em 2003.


Para lá dos livros:


As aventuras de Tintin no Templo do Sol foram as suas primeiras histórias a conhecer estreia nas páginas da revista Tintin. O primeiro número da revista (ver capa ao lado) foi publicado em Setembro de 1946, esta história sendo ali concluída em 1948. Pelas páginas desta revista passaram ao longo dos anos, algumas das mais célebres aventuras de grandes heróis da BD, entre os quais Blake e Mortimer, de Edgar P. Jacobs, Ric Hochet, de Tibet e André-Paul Duchâteau, Michel Vaillant de Jean Graton, Alix e Lefranc de Jacques Martin, Luc Orient de Eddy Paape, Taka Takata, de Vicq ou Umpa-Pá, de Uderzo.

terça-feira, outubro 18, 2011

Mês Tintin / Spielberg (17):
Um mistério (com arqueologia pelo meio)


Este deverá ser o ponto de partida para o próximo filme baseado nas aventuras de Tintin. Originalmente publicada entre 1943 e 44, a história leva Tintin ao encontro de um estranho caso que envolve arqueólogos regressados de uma expedição que encontrou um tesouro pré-combiano. Vitimados por uma súbita loucura intrigam Tintin, que então procura respostas, numa narrativa que poderá ter tomado como um dos seus motes o “caso” que envolveu os exploradores ligados à descoberta do túmulo de Tutankamon... As Sete Bolas de Cristal coloca em cena as figuras do General Alcazar (que tínhamos conhecido em O Ídolo Roubado) e a cantora lírica Bianca Castafiore (que antes surgira em O Ceptro de Ottokar). A publicação da história foi interrompida perto do fim, por ocasião da libertação da Bélgica, num momento em que o jornal Le Soir foi questionado sobre o eventual colaboracionismo com os alemães. A história seria retomada, e concluída a partir de 1946 nas páginas da revista Tintin e, mais tarde, no segundo volume que receberia como título O Templo do Sol.


Para lá dos livros: 


Um segundo documentário sobre o universo de Tintin chegou em 2003, sob a realização de Anders Hogsbro Ostergaard. Tintin et Moi (no título em francês) toma como ponto de partida entrevistas que Hergé concedeu nos anos 70, daí partindo para a descrição da construção das histórias e para a caracterização das personagens, ficando claro como algumas delas tiveram como fonte de inspiração figuras que passaram pela vida do criador de Tintin.

segunda-feira, outubro 17, 2011

Mês Tintin / Spielberg (16):
Caça do tesouro


É a continuação directa da história que teve primeira parte em O Segredo do Licorne, e deu ao filme de Spielberg a sua sequência final. Originalmente publicado em 1943 (tanto nas páginas do Le Soir como em livro), O Tesouro de Rackham, o Terrível é uma história estritamente de aventuras, segundo o modelo “clássico” da caça ao tesouro, não esquecendo um barco e uma ilha perdida no meio do mar... A história serve de apresentação a uma nova (e importante) personagem: o distraído Professor Girassol, que aqui inventa um pequeno submarino com forma de tubarão que Tintin usará para, no fundo do mar, procurar os destroços do velho Licorne.

Para lá dos livros:

Data de 1976 Moi, Tintin e é um documentário sobre o universo de Tintin e a figura de Hergé, o seu criador. Realizado por Henri Roanne e Gérard Valet, o filme cruz entrevistas com notícias narradas e factos reais. Teve lançamento em VHS e, desde 2007, uma edição em DVD.

domingo, outubro 16, 2011

Mês Tintin / Spielberg (15):
Na base do novo filme


É a peça central do argumento do filme que, ainda este mês, vai levar ao cinema a figura de Tintin, com realização de Steven Spielberg. A história de O Segredo do Licorne foi originalmente publicada nas páginas do Le Soir entre 1942 e 43 e lançada em livro pouco depois. Com a Bélgica sob ocupação alemã, Hergé criou aqui uma narrativa sem conotações políticas, apostando antes numa trama essencialmente de aventuras que leva Tintin no encalço de uma história que começa quando compra um modelo de um navio do século XVII numa feira de velharias. O navio é na verdade um de três modelos da mesma embarcação, entre eles residindo a chave para encontrar um velho tesouro há muito perdido. Uma viagem no tempo leva-nos aos mares desses dias longínquos, quando um antepassado do capitão Haddock enfrenta o navio de piratas comandado... A história tem continuidade no volume seguinte, O Tesouro de Rachkam, O Terrível.

Para lá dos livros:
 

Numa altura em que pelas salas de cinema circulam já os trailers para o filme de Spielberg, eis uma proposta alternativa (e não oficial) para uma sequência de créditos do filme. Foi criada pelo estúdio de animação londrino Slim Jim, sob direcção de James Curran..

Podem visitar o site destes estúdios aqui.

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sábado, outubro 15, 2011

Mês Tintin / Spielberg (14):
A música, segundo John Williams


Há pares quase impossíveis de dissociar quando se pensa na música que serve o cinema de certos realizadores. Apesar de pontualmente terem acontecido situações que não os juntaram, raros foram os filmes de Tim Burton sem a música de Danny Elfman e poucas as ausências de Angelo Badalamenti junto do cinema de David Lynch. Steven Spielberg só por duas vezes não contou com a colaboração de John Williams na hora de criar a música para os seus filmes. E, uma vez mais, voltamos a encontra-los na adaptação ao grande ecrã das aventuras de Tintin, que estreia entre nós no próximo dia 27, o disco com a respectiva banda sonora tendo lançamento internacional apontado a dia 21.

Nascido em 1932, John Williams venceu já cinco óscares (das 45 nomeações que recebeu) e soma uma impressionante mão cheia de Grammys, Globos de Ouro e outras distinções. São suas as bandas sonoras para a saga Star Wars, o Super Homem (de 1978), os primeiros Harry Potter... Mas é da sua longa e frutuosa associação a Steven Spielberg que nasceram os momentos mais célebres da sua obra para cinema.

John Williams tinha já considerável experiência no cinema quando se estreou em parcerias com Steven Spielberg em Sugarland Express (1974), conquistando o reconhecimento global pouco depois com Tubarão. Antigo aluno da Juliard School of Music, John Williams deu primeiros passos como pianista de jazz, colaborou em diversas gravações para cinema ao lado de Henry Mancini e estreou-se em nome próprio em finais dos anos 50 com Daddy-O. Nos anos 60 assina, entre outras, as bandas sonoras de Valley of The Dolls ou Goodbye Mr Chips. Nos setentas é sua a música para filmes como A Aventura do Poseidon, Images e os “casos” maiores que chegam com Star Wars (1977), Superman (1978) e as primeiras colaborações com Spielberg. Nos oitentas, além dos trabalhos com Spielberg e com as sagas Star Wars e Superman assina a música de Nascido a 4 de Julho e The River. Nos anos 90 colabora em filmes como JFK e Nixon, de Oliver Stone ou Angela’s Ashes, de Alan Parker. Já depois do ano 2000 surge em títulos como Memórias de Uma Gueixa e retoma a saga Star Wars. Para lá do cinema John Williams tem assinado trabalhos para televisão e é autor de uma obra considerável para salas de concerto. Tem também composto música para ocasiões comemorativas, como foi o caso da música oficial das olimpíadas de 1984, que tiveram lugar em Los Angeles.


Três das capas de bandas sonoras de John Williams para o cinema de Steven Spielberg começando com O Tubarão (de 1975), seguindo-se os Encontros Imediatos de Terceiro Grau (1977) e E.T. – O Extraterrestre (1982).

sexta-feira, outubro 14, 2011

Mês Tintin / Spielberg (13):
Em clima de ficção-científica


Um inesperado sabor de ficção científica toma conta da aventura de Tintin originalmente estreada nas páginas do Le Soir em 1941 e publicada em nova versão, a cores, em 1942. A Estrela Misteriosa foi o primeiro álbum de Tintin a ser idealizado para uma versão em livro de 62 páginas e conta-nos uma história que cruza uma ameaça inicial de um possível fim do mundo com uma expedição científica que se lhe segue. Tudo é desencadeado pelo aproximar de um corpo celeste que passa rente à Terra, deixando cair um pedaço de matéria algures no Árctico, o que lança duas expedições no seu encalce. Tintin, que entretanto conhecera o director de um observatório astronómico que havia detectado um novo metal nesse corpo celeste, junta-se a uma das expedições... Longe, contudo, das melhores aventuras de Tintin...

Para lá dos livros:


Uma nova adaptação das aventuras de Tintin ao cinema chegou em início dos anos 70, novamente em regime de animação, mas desta vez usando uma história inédita. Realizado por Raymond Leblanc, Tintin e o Lago dos Tubarões (1972) não contou com a colaboração de Hergé na escrita do guião, mas o criador de Tintin teve um papel na supervisão dos acontecimentos. Uma versão em livro surgiu depois, usando imagens do filme.