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sexta-feira, dezembro 25, 2020

10 álbuns de 2020 [4]

Lianne La Havas

Inglesa de ascendência grega e jamaicana, Lianne La Havas identificou o seu terceiro álbum pelo próprio nome. A pouco habitual "redundância" faz todo o sentido: no domínio de uma pop dita alternativa, contaminada pelos muitos sabores da herança R&B, ela impôs-se como uma voz de depurada sofisticação, tradicional na postura, heterodoxa nas deambulações. Tudo apresentado em nome de uma intimidade magoada que encontra na música a simbologia perfeita do seu resgate — Bittersweet, precisamente.



* * * * *

[ 1. Fiona Apple ] [ 2. Víkingur Ólafsson ] [ 3. Bob Dylan ]

quinta-feira, julho 23, 2020

Lianne La Havas, opus 3

A inglesa Lianne La Havas é um caso muito sério daquilo que entrou nos catálogos musicais como "neo soul" — uma memória sofisticada de uma tradição que se espelha e refaz em territórios variados, da tradição R&B às experimentações electrónicas. Assim era a aventura dos seus dois primeiros álbuns — Is Your Love Big Enough? (2012) e Blood (2015) —, agora prolongada com um terceiro registo em nome próprio. Para começar, por exemplo, por Weird Fishes, tema dos Radiohead recriado em mágica textura de batidas fortes, melodia envolvente e uma voz de admiráveis nuances.

terça-feira, julho 07, 2015

A sofisticação de Lianne La Havas

O segundo álbum de Lianne La Havas, Blood, foi revelado através do tema Unstoppable. Entretanto, aí está o segundo single, What You Don't Do — convenhamos que, na sua respeitável competência, o teledisco é apenas funcional, mas isso não nos impede de voltarmos a celebrar a depurada sofisticação desta inglesa de ascendência grega e jamaicana.

sexta-feira, maio 29, 2015

Lianne La Havas, opus 2

Fiel a um requintado espírito soul, marcado por pontuações folk, a talentosa e versátil Lianne La Havas está de volta. Depois de ter sido uma das grandes revelações de 2012, com Is Your Love Big Enough?, a cantora inglesa, de ascendência grega e jamaicana, vai lançar em Julho o seu segundo álbum, intitulado Blood — eis o primeiro teledisco, Unstoppable.

quinta-feira, fevereiro 12, 2015

As vozes de Aqualung

Aqualung é o nome artístico de Matt Hales, criador de uma pop de elaboradas texturas poéticas mais ou menos fiéis a uma sensibilidade "alternativa". Também produtor, já trabalhou com nomes como Lianne La Havas, Jason Mraz, Disclosure ou Mikky Ekko. Sem gravar um disco nos últimos cinco anos, reaparece agora, a solo, com 10 Futures. Aliás, " a solo" envolve uma inevitável ironia — porque ele é um multifacetado criador & manipulador, e também porque se rodeou de várias vozes (incluindo algumas das que já produziu) que conferem ao álbum uma diversidade insólita, mas de supreendente unidade. Exemplo: o tema Eggshells, com Lianne La Havas.


>>> Site oficial de Aqualung.

sábado, dezembro 22, 2012

Os melhores discos de 2012 (J.L.)


1. Patti Smith, Banga
2. Fiona Apple, The Idler Wheel...
3. Dan Deacon, America
4. Frank Ocean, Channel Orange
5. Bob Dylan, Tempest
6. Bruce Springsteen, Wrecking Ball
7. alt-J, An Awsome Wave
8. Spiritualized, Sweet Light, Sweet Light
9. Divine Fits, A Thing Called Divine Fits
10. Angel Haze, Reservation

Memórias contraditórias do ano musical: por um lado, tenho consciência de que não tive possibilidade de escutar na íntegra — ou com a devida atenção — alguns álbuns que continuam a despertar-me, no mínimo, uma aguda curiosidade (os Pet Shop Boys, por exemplo, ainda estão em lista de espera...); por outro lado, num rápido balanço, deparo com uma lista francamente impressionante de assinaláveis proezas musicais em que, além dos incluídos neste sempre instável top, poderia citar a experiência “antiga” de Leonard Cohen (Old Ideas), The Roots (Undun), Bobby Womack (The Bravest Man in the Universe), Jack White (Blunderbuss) ou The Walkmen (Heaven), a par da tocante frescura de alguns magníficos “novatos”, incluindo a prodigiosa Angel Haze, com direito ao top dos “grandes”. Dos outros mais ou menos estreantes, vale a pena ficar com um breve ‘Top 5’:
I. Lianne La Havas, Is Your Love Big Enough?
II. Tame Impala, Lonerism
III. Jessie Ware, Devotion
IV. Now, Now, Threads
V. THEESatisfaction, Awe Naturale

Last but not least, este foi também o ano em que saíu a maravilhosa antologia de Amy Winehouse, At the BBC. Aqui fica uma memória, tão longe, tão perto.

terça-feira, outubro 30, 2012

Lianne La Havas: o simples e o complexo

O canto de Lianne La Havas envolve uma complexa textura soul, não dispensando algumas reminiscências folk, ao mesmo tempo oferecendo-se como expressão da mais pura arte da simplicidade. Depois de Lost & Found e Forget, aí está o tema que dá título ao seu álbum de estreia, Is Your Love Big Enough? — um contido e admirável exercício a solo (com guitarra), nos estúdios da rádio WFUV, em Nova Iorque.


>>> Site oficial de Lianne La Havas.

domingo, agosto 26, 2012

Lianne La Havas: teledisco nº 2

Is Your Love Big Enough? continua a gerar telediscos. Assim, do excelente álbum de estreia de Lianne La Havas, aqui está Forget — uma deambulação pelas ruas, melodramática e irónica q. b.

terça-feira, agosto 14, 2012

Lianne La Havas: a maturidade

Por vezes, há estreias que nos deixam a sensação imediata, fascinante e contraditória, de estarmos perante uma maturidade pacientemente elaborada. Assim acontece com a inglesa Lianne La Havas. Nascida em Londres, em 1989, filha de pai grego e mãe jamaicana, toda a sua arte parece nascer de uma delicada teia sensual de sínteses, contrastes e cumplicidades, tendo a tradição folk e o dramatismo soul como dois conjugados pontos de fuga.
O seu excelente álbum de estreia, Is Your Love Big Enough?, pode ser em parte descoberto no seu site ou, durante alguns dias, escutado na íntegra nas páginas da NPR — alternativa a preto e branco: o teledisco de Lost & Found.