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terça-feira, janeiro 03, 2012

As melhores canções de 2011


Ainda a fechar a época de balanços de 2011 (só começaremos a ouvir discos novos, ou alguns ainda “esquecidos” da recta final do ano passado na próxima semana), deixamos hoje uma lista de dez canções que marcaram o ano.

1 . Brian Eno – Pour It Out 
2 . Panda Bear – Benfica
3 . James Blake – Lindisfarne
4 . Lana del Rey – Video Games
5 . Cat’s Eyes – I’m Not Stupid
6 . Bon Iver – Beth / Rest
7 . Jai Paul – BTSTU
8 . Jamie Woon – Street
9 . S.C.U.M. – Whitechapel
10 . MEN – Credit Card Babie$

sexta-feira, dezembro 23, 2011

As canções de 2011 (12):
S.C.U.M., Whitechapel


Outra canção que marcou o ano, esta em clima desenhado por guitarras e com electricidade (coisa que morou poucas vezes no meu menu deste ano). Aqui fica Whitechapel, o tema que revelou o melodismo pop na música de alma rock dos S.C.U.M..

O álbum chegou em Setembro, o single poucas semanas antes, revelando uma banda nascida em Londres em 2008, com nome “que evoca o manifesto radical de 1967 assinado por Valerie Solanas (a mesma que alvejou Andy Warhol em 1968) que defendia a existência de uma sociedade sem homens”, lia-se então no Sound + Vision, deixando claro que, contudo, não parece haver grande ideia política que passe do nome para a música da banda. Enfim... Revelados com um primeiro single em 2008 (que nem consta do álbum), um cartão de visita chegou em Julho de 2011 com Amber Hands, “a tensão eléctrica de escola shoegazer e um melodismo sujo de escola indie anos 80 valendo-lhes algumas comparações, nomeadamente com os The Horrors”. Whitechapel era no pico do Verão um segundo aperitivo para o álbum, “cruzando novamente a intensidade da distorção das guitarras, desta vez com uma canção de alma mais pop”.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

As revelações de 2011


Revelações na área da música, entenda-se (e em departamento pop/rock e periferias). Uma lista pessoal, tentando arrumar em dez lugares um ano cheio de muitas e boas supresas.

Encontrei-o num post que o João escreveu, mas que me tinha escapado na altura... Mas ainda fui a tempo. Disponível no iTunes, o álbum We Are Rising pode não ter sido o primeiro editado por Son Lux. É, na verdade o seu segundo disco (o de estreia data de 2008, mas passou ainda mais a Leste das atenções). O álbum revela mais um músico com formação na área "clássica", mas com vontade de agir sobre os domínios habitualmente percorridos pelos espaços e gentes da música popular... Electrónicas, ambientes, samples, ruídos, acontecimentos... Um mundo surpreendente, criado apenas em 28 dias, mas que faz de Son Lux, mesmo num ano que não seja o da sua estreia, na grande revelação que escutei em 2011. Em segundo surge a grande promessa para 2012, Lana del Rey que, depois de promissora estreia no single Video Games / Blue Jeans e de um primeiro aperitivo para o álbum anunciado para inícios do ano, promete ser mesmo um dos casos maiores dos próximos tempos. (Re)nascida em terreno indie, depois de uma estreia menos bem sucedida sob outro nome, Lana del Rey poderá mesmo ser uma figura com projecção mainstream em 2012 (e já imagino alguns dos seus primeiros entusiastas, aqueles menos capazes de conviver com o sucesso dos outros, a torcer-lhe o nariz mais dia, menos dia)... Terceiro lugar para Nicholas Jaar, o autor de um dos grandes discos de música electrónica de 2011 que, a par com James Blake, fizeram das heranças do dubstep o "som" do ano.

1. Son Lux
2. Lana del Rey
3. Nicholas Jaar
4. Osso Vaidoso
5. Active Child
6. Cat's Eyes
7. Anna Calvi
8. Jai Paul
9. S.C.U.M.
10. Monarchy

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Música na Avenida


Tem hoje lugar a primeira edição do Vodafone Mexefest, o herdeiro directo do Super Bock em Stock. Hoje e amanhã há concertos por vários locais em volta da Avenida da Liberdade, em Lisboa. Teatro Tivoli, as salas 1 e 2 do Cinema São Jorge, o Cabaret Maxime, o restaurante Terraço do Hotel Tivoli são já espaços com história nestas lides. A eles juntam-se a Casa do Alentejo, a Sociedade de Geografia, a Igreja de S Luis dos Franceses, a sala SBSR na estação do metro dos Restauradores, a sala Vodafone e um autocarro Vodafone. James Blake, S.C.U.M. e Lindstrom, que ilustram este post, são nomes de um cartaz que inclui:

Hoje: Junior Boys + Handsome Furs + Josh T Pearson + Eleanor Friedberger + Spank Rock + Bebe + Macacos do Chinês + Paus + A Banda Mais Bonita da Cidade + Scum + You Can't Win, Charlie Brown + Fanfarlo + Luísa Sobral + Capitão Fausto + Os Asterisco Cardinal Bomba Caveira

Amanhã: James Blake + Blood Red Shoes + Dead Combo + Toro y Moi + Foxes in Fiction + Old Jerusalem + When Saints Go Machine + Lindstrøm + Beat Connection + Oh Land + doismileoito + Filho da Mãe + Algodão + Aquaparque + Ema + We Trust + Julie & The Carjackers

Podem ver aqui os horários das actuações

segunda-feira, novembro 07, 2011

Um reencontro com os S.C.U.M.


Chamaram atenções quando, a dias de editarem o seu álbum de estreia, apresentaram como cartão de visita para o disco o irresistível Whitechapell. Agora do alinhamento do seu primeiro álbum os S.C.U.M. extraem outra bela canção. Eis Faith Unfolds, em teledisco de Iain Forsyth e Jane Pollard.

terça-feira, outubro 11, 2011

James Blake e S.C.U.M. no Mexefest


James Blake vai regressar a Lisboa, uma vez mais integrando o cartaz de um festival (mas desta feita para um concerto em sala). O músico britânico, que é um dos nomes de quem aqui mais se tem falado este ano, é uma das figuras que integra o cartaz do Vodafone Mexefest, que decorre em vários espaços em torno da Avenida da Liberdade entre os dias 2 e 3 de Dezembro (respectivamente uma sexta-feira e um sábado). Os concertos terão lugar na estação de Metro dos Restauradores, ba Sociedade de Geografia de Lisboa, naCasa do Alentejo, Cinema São Jorge, Teatro Tivoli, Cabaret Maxime e Restaurante Terraço Hotel Tivoli. O cartaz, apresentado hoje, inclui ainda nomes como os S.C.U.M., Junior Boys, Toro Y Moi, Eleanor Friedberger (agora a solo), Beat Connection, Oh Land, Spank Rock e os portugueses You Can't Win Charlie Brown, Aquaparque, doismileoito e Paus. A 2 e 3 de Março o mesmo festival terá uma edição no Porto.

terça-feira, setembro 13, 2011

Novas edições:
S.C.U.M., Again Into Eyes


S.C.U.M. 
"Again Into Eyes" 
Mute Records 
4 / 5 

Os ingleses sempre gostaram de cultivar aquela ideia da next big thing... E, sem que haja um mapa astral que justifique a coisa, a verdade é que de quando em vez reparamos numa concentração de entusiasmos em torno de uma mesma estreia discográfica. É o que parece estara a acontecer em torno dos S.C.U.M.. Nascidos em Londres em 2008, com nome que evoca o manifesto radical de 1967 assinado por Valerie Solanas (a mesma que alvejou Andy Warhol em 1968) que defendia a existência de uma sociedade sem homens... A ideia política que o nome da banda pudesse eventualmente sugerir fica, ao que parece, por aí mesmo, a música que revelam no seu álbum de estreia mostrando-se mais interessada numa demanda estética que numa agenda temática... Depois de um primeiro single em 2008 (de que o álbum já nem dá conta), um promissor cartão de visita chegou em Julho deste ano ao som de Amber Hands, a tensão eléctrica (de escola shoegazer) e um melodismo sujo de escola indie anos 80 (valendo-lhes algumas comparações, nomeadamente com os The Horrors). Há poucos dias uma segunda nota de intenções chegava em Whitechapel, novo single cruzando novamente a intensidade da distorção das guitarras, desta vez com uma canção de alma mais pop (naquela que é certamente uma das melhores canções a registar na história de 2011). Apesar do alinhamento não repetir a excelência deste mais recente single, Again Into Eyes é uma estreia a aplaudir. Abre o alinhamento com mais uma pérola indie pop em Faith Unfolds. E vai definindo caminhos, entre a intensidade de Days Untrue ou Summon The Sound e as faces mais plácidas (mas de texturas sempre tensas) de Sentinal Bloom, Requiem ou Paris (outra magnífica canção). Concisos, firmes numa ideia, e com uma mão cheia de boas canções, os S.C.U.M. são uma das boas notícias de 2011. Não vão inventar a roda. Mas o seu álbum é uma daquelas estreias que trazem a frescura de quem escolhe um caminho para nele se aventurar. Começam bem. E pedem que fiquemos atentos...