Undertow é uma canção de Son Lux incluida no primeiro volume da trilogia Tomorrows (2020-21). Ressurge agora através de um espantoso teledisco assinado por Alex Cook — ou como a noção de narrativa se sobrepõe às rotinas da ilustração.
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domingo, dezembro 11, 2022
quarta-feira, março 09, 2022
Son Lux + Mitski + David Byrne
Everything Everywhere All at Once / Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo, comédia de ficção científica com assinatura de Dan Kwan e Daniel Scheinert, é um filme americano com estreia marcada para março/abril (7 de abril nas salas portuguesas). Para já, fiquemos com uma canção da banda sonora — intitula-se This Is A Life e resulta da colaboração de um trio de luxo: Son Lux, Mitski e David Byrne.
terça-feira, maio 25, 2021
Son Lux na NPR
Ryan Lott / SON LUX |
Desde At War with Walls & Mazes (2008) e, sobretudo, We Are Rising (2011), os novaiorquinos Son Lux são um caso exemplar de transfiguração das matrizes clássicas da canção pop/rock através de um experimentalismo enraizado nas electrónicas e, sobretudo, na crença num suave apelo poético. Ei-los num dos mais recentes concertos 'Tiny Desk' da NPR ou, mais exactamente, neste tempo de pandemia, 'Tine Desk (Home) Concerts'. Com a particularidade dos membros da banda estarem em diferentes estados americanos, resultando a sua performance de um notável trabalho de gravação e montagem — interpretam três temas da trilogia Tomorrows (2020-21).
sexta-feira, fevereiro 09, 2018
Son Lux, opus 5
Ryan Lott começou como Son Lux, com At War with Walls & Mazes (2008). Depois, para gravar o seu terceiro álbum, Lanterns (2013), integrou o guitarrista Rafiq Bhatia e o baterista Ian Chang. E assim se manteve Son Lux: um projecto individual em forma de trio. Estranho? Talvez, mas podem crer que se entranha. E chegamos a Brighter Wounds, quinto registo de Son Lux, demonstrando que as peripécias electrónicas são uma derivação sinfónica, ou ainda que qualquer experimentação abstracta da voz envolve uma vertigem de emoções muito concretas, enraizadas na história do presente. Eis o teledisco de apresentação, dirigido por Alex Cook: Slowly, uma parábola sobre a crueza da verdade encenada como trailer de um filme de terror — a preto e branco, comme il faut.
domingo, dezembro 10, 2017
Son Lux — do lado do sonho
Son Lux, alter-ego artístico do músico Ryan Lott (Denver, Colorado) vai lançar um novo álbum, quinto da sua discografia: chama-se Brighter Wounds e estará nas lojas a 9 de Fevereiro de 2018. Entretanto, somos presenteados com um primeiro single, Dream State, extraordinário exercício de montagem e remontagem sonora, num universo de superfícies ásperas, paradoxalmente capazes de acolher a transparência da voz — como o lyric video confirma, esta é uma canção em que as memórias são tanto mais verdadeiras quanto estão do lado do sonho.
quarta-feira, julho 08, 2015
Ver + ouvir:
Son Lux, You Don't Know Me
Com um quarto álbum de originais lançado já este mês, o projeto Son Lux - do norte-americano Ryan Lott - apresenta um novo teledisco, assinado por Nathan Johnson. Aqui ficam as imagens.
quarta-feira, maio 06, 2015
Son Lux — à espera de novo álbum
Um painel de esferovite, alfinetes e linha... O menos que se pode dizer do novo teledisco de Son Lux — alter-ego do músico novaiorquino Ryan Lott — é que relança o gosto de uma animação primitiva, pacientemente executava através da técnica de stop motion. A canção (magnífica!) chama-se Change Is Everything e anuncia o novo álbum de Son Lux, Bones, previsto para 23 de Junho.
sexta-feira, dezembro 05, 2014
Ver + ouvir: Son Lux ao vivo
no Pitchfork Festival em Paris
Aqui está o registo integral da recente atuação de Son Lux (ou seja, um dos projetos do norte-americano Ryan Lott) durante a edição deste ano do Pitchfork Festival em Paris. As filmagens ficaram por conta do projeto La Blogotheque.
domingo, agosto 03, 2014
A luz segundo Son Lux
O álbum chama-se Lanterns e encerra com este tema, Lanterns Lit: apetece dizer que Ryan Lott, aliás, em palco, Son Lux é um arquitecto da luz filtrada pelo enigma da música. E com o desejo utópico de reencontro com a imaginação da infância — vale a pena descobrir o teledisco, assinado por S. J. Finlay.
quinta-feira, maio 29, 2014
Son Lux — novo EP
O novo EP de Son Lux — Alternate Worlds — é mais uma espantosa demonstração da sua capacidade de criar teias melódicas e estruturas rítmicas de envolvente sensualidade. Aqui está o tema Build A Pyre (Begin Again), em magnífico teledisco dirigido por Geoff Hoskinson — dir-se-ia fogo que arde e não se sente...
segunda-feira, maio 05, 2014
Ver + ouvir:
Sisyphus, Take Me
Novo single extraído do álbum do projeto que reune Sufjan Stevens, Son Lux e Serengeti. O teledisco foi realizado por Ryan Dickie.
segunda-feira, março 17, 2014
Novas edições:
Sisyphus, Sisyphus
Sisyphus
“Sisyphus”
Asthmatic Kitty Records / Popstock
3 / 5
Sufjan Stevens gosta de experimentar ideias, formas e sons. Do trabalho com quarteto de cordas em Run Rabbit Run à visão multimedia que abraçou em B.Q.E., a sua obra revela uma invulgarmente vasta abertura de horizontes, que tem até mesmo na complexidade formal e instrumental de álbuns como Illinoise ou The Age of Adz uma clara expressão. Sisyphus é um projeto a quatro “vozes” no qual ele tem a seu cargo um quarto do trabalho, mas é sobretudo um terreno que reforça esta mesma sua vontade (e capacidade) em trabalhar entre espaços distintos e desafiantes. Na base (musical) da ideia está um projeto de colaboração a três que já o tinha juntado a Son Lux e ao rapper Seregheti num EP que tinham então lançado sob a designação S/S/S... Havia um novo EP na linha do horizonte destes três músicos quando foram desafiados pelo Walker Art Center, em Minneapolis, para criar música para uma exposição de Jim Hodges (que inaugurou em fevereiro e está ali patente até maio). Inspirados pelas imagens (e temáticas) criadas por Hodges – que é assim a “quarta voz” criativa do projeto – os três músicos entregaram-se à criação de temas vocais que, excedendo em volume o espaço de um EP, acabaram por dar origem ao álbum que agora é lançado sob o título Sisyphus. Ao que parece – segundo palavras numa entrevista citada pela Pitchfork – os músicos optaram por não interferir com as contribuições uns dos outros. Apesar de uma maior proximidade entre as ideias de Sufjan Stevens e Son Lux, a gestão dos acontecimentos ficou aqui definida por uma lógica de respeito e admiração entre os três. E talvez daí decorra a disparidade entre as ideias que fazem o álbum parecer mais uma coleção de acontecimentos distintos que expressão de um corpo comum. Temas mais “ambientais”, com um trabalho cénico mais elaborado, como I Won't Be Afraid, Hardly Going On ou Take Me representam o que pode haver de valor acrescentado quando mais que uma “voz” junta ideias à criação. O mesmo se pode dizer do belíssimo Alcohol ou das vistas largas nos diálogos entre rap e fundos instrumentais em Calm It Down ou Flying Ace, que deixam claro que o que falha em Sisyphus não é a presença do hip hop. O que falta aqui é uma mais evidente integração de elementos, um mais profundo diálogo entre linguagens e “vozes”. O respeitinho é muito bonito, mas a música ganhava aqui se os três músicos “incomodassem” mais o vizinho do lado... E são vários os momentos de excelência num alinhamento que, se calhar, teria ganho se tivesse gerado um EP. Ou até mesmo dois...
terça-feira, fevereiro 18, 2014
Ver + ouvir:
Sisyphus, Alchool
O projeto que junta Sufjan Stevens, Son Lux e Serengeti tem nova canção. Para já aqui está disponível num formato de lyric video.
segunda-feira, fevereiro 03, 2014
Ver + ouvir:
Son Lux, Alternate World
Mais um teledisco para nos continuar a ajudar a descobrir a música de Son Lux, um dos projetos mais inspirados da cena pop alternativa nova-iorquina do nosso tempo.
quinta-feira, outubro 31, 2013
Novas imagens para Son Lux
Para acompanhar o lançamento de Lanterns, Son Lux criou um teledisco para a canção Lost It To Trying, talvez o tema do disco mais próximo da linguagem trabalhada no mais recente álbum de Sufjan Stevens. Mesmo assim, assinale-se a adesão deste músico norte-americano ao espaço do teledisco.
quarta-feira, outubro 30, 2013
Novas edições:
Son Lux, Lanterns
Son Lux
“Lanterns”
Joyful Noise Recordings
4 / 5
É verdade que tinha passado longe das atenções quando se estreou em 2008, com At War With Walls & Mazes, apesar da caução que lhe era naturalmente concedida pelo facto de gravar para a a Anticon, editora responsável por alguns dos títulos mais estimulantes de uma música nascida de pólos de reflexão (e transformação) a partir do universo do hip hop. Mas o lançamento, em 2011 de We Are Rising gerou entusiasmo (pelo menos por estes lados), revelando uma música que ia bem para lá dessas relações estruturais com o hip hop para buscar uma noção de linguagem contemporânea capaz de diálogos ainda mais abrangentes, de alguma forma juntando-se às demandas de um Sufjan Stevens nas periferias dos espaços da música popular, abrindo espaços de comunicação com uma lógica mais experimental (atenta mesmo a formas da música contemporânea), mas sem perder nunca a consciência da canção como peça celular de um corpo em construção. Não surpreendeu que, depois, Son Lux (o nome pelo qual se apresenta o norte-americano Ryan Lott) se juntasse a Sufjan Stevens e a Serengeti para formar o trio S / S / S, com o qual editou um EP em 2012, ano em que, em regime de auto-edição, apresentou ainda um disco de remisturas dos temas do álbum de 2011. De então para cá trabalhou em cinema, partilhou palcos com Philip Glass ou Laurie Anderson e está a preparar, com os companheiros de aventura S / S/ S um trabalho para uma retrospetiva de Jim Hodges a apresentar no Walker Museum of Art em 2014. Este ano assinou por uma nova editora e, depois de dois singles (sem expressão senão nesse formato) apresenta agora um terceiro álbum de originais. Uma vez mais vemo-lo longe do burburinho que tantas vezes faz falta para transformar um bom disco num caso de maior (e justificada) visibilidade. Lanterns continua, de certa forma, a história onde We Are Risng a deixara há dois anos. Com um maior batalhão de colaboradores, entre os quais Chris Thile (The Punch Brothers), Peter Silberman (The Antlers), DM Stith, Lily & Madeleine, Darren King (Mutemath), Son Lux mantém firme a vontade em trabalhar uma música complexa, feita de acontecimentos que distribui por camadas, arrumando espaços cénicos onde as canções ganham forma. A mesma relação com ecos do minimalismo, um interesse pela criação de ambientes e uma sintonia clara com os caminhos que o mais recente álbum de Sufjan Stevens lançou (esbatendo fronteiras entre a coisa pop e a coisa erudita) fazem de Lanterns uma peça em tudo familiar com o que escutámos em We Are Rising. Há contudo uma maior nitidez na composição, uma valorização da forma clássica da canção, sem contudo que isso implique uma perda de sentido aos azimutes pelos quais lançara as visões sedutoras desse seu disco anterior. E assim se confirma: Son Lux é nome a continuar a acompanhar.
quarta-feira, maio 16, 2012
Novas edições:
Son Lux, We Are Rising - Remixed
Son Lux
“We are Rising – Remixed”
Anticon
3 / 5
“We are Rising – Remixed”
Anticon
3 / 5
Foi há pouco mais de um ano. Ryan Lott (que conhecemos como Son Lux) foi desafiado a criar um álbum no espaço de um mês. Um mês de 28 dias, em concreto. Fevereiro de 2011... Assim surgiu We Are Rising, um conjunto de nova canções pensadas fora dos cânones mais seguidos pela escrita da música popular, procurando – um pouco como o fazem nomes como Sufjan Stevens ou Owen Pallett – valorizar uma noção de espaço e não apenas a focagem nos elementos de maior protagonismo. Sublinhe-se que foi mesmo um dos mais surpreendentes entre os grandes acontecimentos discográficos de 2011. O disco passou longe das atenções do grande público mas cativou algum interesse junto dos que seguem mais de perto os acontecimentos nos domínios da cultura alternativa. Ao ponto de entusiasmar Son Lux a criar, como primeira “sequela”, uma versão instrumental do álbum. E, agora, uma coleção de novas visões num álbum de remisturas. We Are Rising – Remixed é exactamente o que o título sugere. E como tantos outros discos de remisturas, brilha pela forma como abre pontos de vista, pecando pela forma como a coesão do todo inicial necessariamente acaba diluída perante os horizontes aos quais as novas leituras nos transportam. Dadas as características da matéria prima inicial – as electrónicas, as texturas, os muitos elementos cénicos, sem esquecer a noção de canção que tudo une – as possibilidades eram inúmeras. As escolhas e opções dos remisturadores (entre os quais está o baixista dos The Shins) não deixam contudo as canções partir para tão longe, em muitos dos casos as novas visões parecendo pouco mais que eventuais ensaios que o próprio Son Lux poderia ter idealizado. A capa nasce, por sua vez, de um desafio lançado aos admiradores do músico, a resposta escolhida tendo chegado de uma pequena povoação no Reino Unido. E caso arrumado, venha então novo capítulo...
quarta-feira, março 21, 2012
Novas edições:
S / S / S, Beak & Claw
S / S / S
“Beak & Claw”
Anticon
4 / 5
“Beak & Claw”
Anticon
4 / 5
Todos têm um “s” como primeira letra dos seus nomes e assim respondem em conjunto como S / S / S... Eles são Son Lux (o músico que revelou em 2011 o surpreendente We Are Rising), Serengeti (rapper de Chicago com carreira feita tanto em discos em nome próprio como entre colaborações) e Sufjan Stevens (um dos heróis indie do nosso tempo, figura de horizontes musicais invulgarmente largos e sempre com apetite evidente pela experimentação de novas formas e ideias). O que os une? Em primeiro lugar a ligação via Anticon, editora (com marcante presença na definição de caminhos alternativos para o hip hop, pela qual editam tanto Son Lux como Seregeti)... Em segundo o que pereceram evidentes lógicas de convergência entre os caminhos seguidos por Son Lux no seu álbum de 2011 e Sujan Stevens em The Age of Adz, de 2010. E em terceiro, o que parece ser um interesse evidente pela ideia de desafio que poderia fazer da soma destes três nomes mais que apenas o juntar das suas presenças num mesmo lugar e num mesmo instante... Apresentam-se com um EP. Beak & Claw... E mais que o definir de uma qualquer noção de obra encontrada, o disco é antes algo que traduz aquela sensação de quem encontra primeiras afinidades entre novos amigos. Ou seja, traçam-se indícios, cruzam-se experiências, desenham-se intenções, as personalidades de cada um dos três não se esbatendo, dialogando na forma dos quatro temas que constituem o alinhamento. Não há portanto protagonistas. Há ecos evidentes da complexidade formal que fez o mais recente álbum de Sufjan Stevens (bem evidente em Museum Day e Octomon), sinais do elaborado trabalho cénico para electrónicas de Son Lux (escute-se Beyond Any Doubt) e uma presença marcante e quase transversal de ecos da cultura hip hop, cortesia Seregneti (que partilha contudo o protagonismo vocal, ou não fosse a voz processada de Sufjan Stevens na faixa de abertura um dos temperos mais cativantes do disco). Resta saber se Beak & Claw é fruto de um encontro ocasional ou ensaio para uma ideia maior que eventualmente surja mais adiante. É que se assim for vale a pena estar atento...
segunda-feira, março 05, 2012
Para re-inventar um álbum
Son Lux assinala o aniversário de We Are Rising com um desafio. E agora, um ano depois de ter concluído a criação do álbum, pediu a uma série de músicos que criassem novas leituras sobre as suas canções. Ao mesmo tempo desafia todos os interessados a repensar a capa do disco, tendo para isso disponibilizado os elementos gráficos usados para a criação da capa original de We Are Rising.
Podem encontrar mais informação sobre este desafio e os elementos para trabalhar a sua capa aqui.
E aqui podem ler o que, em 2011, aqui escrevemos sobre este álbum.
Podem encontrar mais informação sobre este desafio e os elementos para trabalhar a sua capa aqui.
E aqui podem ler o que, em 2011, aqui escrevemos sobre este álbum.
terça-feira, fevereiro 28, 2012
Son + Serengeti + Sufjan
Era uma colaboração que, mais dia, menos dia, acabaria por se concretizar. Sufjan Stevens vai assim trabalhar com Son Lux, num EP que contará ainda com a participação de Serengeti (que, tal como Son Lux, integra o catálogo da Anticon). Respondendo como S / S / S, o trio vai editar o EP Break & Claw, a 20 de março, pela Anticon. O disco inclui ainda a presença vocal de Sarah Worden dos My Brightest Diamond e de Doseone, dos Subtle and Themselves.
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