19 January 2025
08 January 2025
20 November 2024
15 November 2024
Instrumentalizar a polícia em operação de propaganda = aumentar o sentimento de segurança dos cidadãos.
Costumava haver uma diferença entre Estado de direito democrático e totalitarismo. Costumava.
14 November 2024
EXÍLIO MEDITERRÂNICO
09 November 2024
27 October 2024
LA - The Ark aborda a questão da sobrevivência - o modo como nós, enquanto cultura, lidamos com as crises e o que significa sobreviver num mundo tecnológico. Não apenas a sobrevivência física mas também cultural e emocional. Usamos muita tecnologia para contar essa história. Mas a tecnologia nunca foi o ponto essencial. Importante é o modo como a usamos para reflectir a experiência humana, para observar como ela transforma as nossas relações e a forma como olhamos para o mundo. A arca é um símbolo poderoso de preservação, um veículo que transporta tudo quanto é importante para um futuro incerto. Jogámos com aquela ideia: o que devemos salvar e o que deveremos deixar para trás? Trata-se de criar uma experiência viva e imersiva. Não era apenas uma performance mas uma forma de convidar as pessoas para este mundo que construimos no qual elas poderão reflectir sobre as suas ideias de sobrevivência e que significado poderá isso ter. É, afinal, tudo uma consequência do modo como nos movemos através do tempo. Há quem pense que, no prazo de 4 anos, será já demasiado tarde para sobrevivermos ao desastre climático. A outra metade das pessoas nos EUA acha que é indispensável tornarmos a América grande outra vez. Como no passado. Mas em que ficção do passado estarão a pensar? É muito diferente pensar no passado quando se tem 77 anos ou quando se tem 17.
JL - Conhece, por acaso, Uma História do Mundo em Dez Capítulos e Meio, do escritor inglês, Julian Barnes, cujo primeiro capítulo conta a história da arca de Noé mas apenas na última linha ficamos a saber quem é o narrador?
LA - A sério? Sempre as dúvidas, sempre as perguntas... Vou ter de investigar.
21 October 2024
vhm numa casca de noz
"As portas que abriam os romances mudaram de sítio, recuando hoje para lugares suspeitos ao serviço de uma ficção muitas vezes retumbante, autocomplacente e viscosa. As tramas avançam voltadas para dentro, sonham-se a si próprias, semeando aqui e ali pequenos costumes narcísicos e novelos biográficos suficientemente dissimulados para consolar as massas mais acríticas. (...) Perdem-se, assim, entre frases delicodoces, pequenas genuflexões e motivos que menorizam qualquer leitor, oferecendo um ardil xaroposo em contínua decomposição de açúcares, que nada mais provoca do que o enfileirado movimento de moscas e formigas". (Valter Hugo Mãe - O literato como pastor evangélico; sugerido nesta caixa de comentários)
03 August 2024
Sempre verdade
"‘Respect for religion’ has become a code phrase meaning ‘fear of religion.’ Religions, like all other ideas, deserve criticism, satire, and, yes, our fearless disrespect" (Salman Rushdie, 2015, a propósito do massacre no "Charlie Hebdo" - recordado daqui)
14 June 2024
13 April 2024
09 April 2024
26 March 2024
Sim, sim, sim!... queremos muito ver a Bíblia (esse "portento de sexo e fornicação tórridos, belíssimas cenas de acção e sanguinária violência 'gore', ficção científica de meter todos os Encontros Imediatos num chinelo, hippies janados a tripar no deserto, magia e artes ocultas capazes de envergonhar o Aleister Crowley, e, na segunda parte, a mais famosa história de zombies - JC The Living Dead - de sempre!"; sim, a Bíblia, "essa fabulosa colecção de livros recheada de trepidante acção, (...), 'nonsense' transbordante, óptima pornografia, alguma bela poesia e 'sci-fi' visionária") por todo o lado!... Num maravilhoso exercício de leitura orientada, claro, pelos melhores e mais avançados especialistas (em nada semelhantes a esses hereges do Utah!...)