Showing posts with label lesbos. Show all posts
Showing posts with label lesbos. Show all posts

28 July 2024

Deixem lá o Jan Harmensz van Bijlert em paz... se quiserem ofender-se mesmo, cheguem-se aqui

 Jan Harmensz van Bijlert - O Festim dos Deuses (1597/1598)

14 July 2024

"Raat Ki Rani"
 
(sequência daqui) Na companhia de Maeve Gilchrist (harpa), Gyan Riley (guitarrista, filho de Terry Riley), Petros Klampanis (contrabaixista), da poetisa Moor Mother, dos inevitáveis Vijay Iyer e Shahzad Ismaily e de uma lista de outros contribuidores para a soberba arte final, o plano de desfecho sempre aberto passou pela descoberta dos fios intangíveis que estabelecem a comunicação entre géneros e correntes (jazz, música clássica paquistanesa e do Norte da ìndia, os minimalistas e pós-minimalistas - Morton Feldman, Terry Riley, Julius Eastman e John Cage) e, usando-os como trampolim, participar do processo de invisível criação comum: "Há um entendimento de que a música foi tomada de empréstimo, herdada, reciclada, e reutilizada durante imenso tempo e, quanto mais recuamos, mais enevoada se torna. O meu objectivo não é escrever um ensaio etnográfico mas, através da minha música, chamar a atenção para essa rede de ligações. Suponho que, subconscientemente, as pessoas as reconhecem e sentem que é algo simultaneamente novo e familiar. Para mim, trata-se de uma coisa autenticamente mágica" (segue para aqui)

15 April 2024

Gente que acredita piamente na gravidez de uma virgem, mãe de um fulano que realizava truques de ilusionismo apresentados como "milagres" e garantia ressuscitar mortos (incluindo ele próprio) sofre, de certeza, de uma gravíssima patologia

01 March 2023

 
(sequência daqui) A saber, Dorothy Day (activista e anarquista do início do século passado), Ada Limón (actual Poeta Laureada dos EUA), Dorianne Laux (poeta), Wendell Berry (poeta, ensaísta, activista ambiental e agricultor) e Sharon Olds (poeta pagã e panteísta). É na intersecção entre as duas listas que se pode melhor entender a música de Heather Cecelia McEntire, filha das Blue Ridge Mountains da Carolina do Norte numa família de cristãos evangélicos. De uma dieta inicial de country, gospel e bluegrass, na universidade deixar-se-ia infectar pelo punk, desocultaria a sua orientação lésbica e, após a passagem pelos Mount Moriah, e a publicação de um livro de poesia e outro de prosa, espicaçada pela ex-Bikini Kill, Kathleen Hanna, aventurar-se-ia a solo. Em Every Acre, por entre folk eléctrica, country desmembrada, "drones" de sitar e coros de grilos e sapos, costura um belíssimo "quilt" de psicogeografia rural.

20 June 2022

(sequência daqui) Mas fê-lo apenas por causa da digressão ou devido ao facto de ser complicado permanecer na Rússia enquanto activista anti-Putin? 

Fugi da Rússia porque, para concretizar esta digressão, não tinha outra solução senão fazê-lo. Mas também porque um dos objectivos destes concertos é angariar fundos para apoiar a reconstrução de um hospital pediátrico, em Kiev, na Ucrânia. Houve (e continua a haver) muitas crianças vítimas da guerra que precisam de todo o apoio que conseguirmos oferecer-lhes. 

Pode dizer-se que o grupo que vem tocar consigo são ainda as Pussy Riot que, em 2012, assaltaram a Catedral do Cristo Salvador, em Moscovo? 

Sem dúvida. Várias das actuais Pussy Riot são-no já desde 2012, outras... há 60 anos! (risos) Mas, para além daquele instante em que estamos juntas num palco, muito antes disso, já partilhámos inúmeras peripécias. 

A Nadya Tolokonnikova, o outro elemento das Pussy Riot que, em 2012, foi presa, julgada e condenada consigo, já não vive na Rússia há bastante tempo. Apesar disso, mantêm-se em contacto e têm alguma espécie de estratégia comum? 

Mantemo-nos em contacto, evidentemente, mas isso nem sempre é fácil. No entanto, os nossos sonhos e objectivos continuam a ser os mesmos. 

Desde o início, as Pussy Riot nunca corresponderam aquilo que habitualmente designamos como “uma banda” ou mesmo “uma banda punk”. Como deveríamos chamar-lhes? Uma brigada de agitação e propaganda? 

Nós não somos uma banda punk. Somos um colectivo político-artístico que luta contra a ditadura de Putin, um colectivo feminista e a favor dos direitos LGBTQ. (segue para aqui)

06 June 2022

Mais um maravilhoso episódio de "As Esposas do Senhor" que não deverá passar despercebido

(CM; clicar na imagem para ampliar)

15 March 2021

26 June 2020

Porque falou sobre aborto, homossexualidade e feminismo e logo gerou protestos, uma série infantil animada da RTP2 cujo objetivo é dar a conhecer o exemplo de mulheres corajosas que mudaram o rumo da História foi imediatamente retirada pela directora de programação. Por outras palavras, na RTP, faltam mulheres corajosas - nem seria preciso serem muito corajosas - que mudem o rumo da História

Edit 1 (12:30) - "Será possível que as crianças e adolescentes portuguesas não possam ver referências a direitos LGBT ou de saúde reprodutiva que foram considerados apropriados para as crianças e adolescentes francesas da mesma geração? A sério, em 2020?"

Edit 2 (13:15) - (só agora, em atraso, detectado): tal como os profissionais de saúde tiveram o seu "prémiozinho", os professores não lhes ficaram atrás - generosamente, o serviço público de televisão permitiu-lhes estar presentes (e eles aceitaram!...) numa das mais fétidas latrinas do "entretenimento" paga pelo orçamento de Estado

13 February 2020