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06 March 2013

GRANDE PRODUÇÃO E UM FESTIVAL DE  EFEITOS ESPECIAIS, MOST PROBABLY

... entretanto, do lado da corja inútil, o Grand Guignol prossegue (stay tuned que isto pode tornar-se interessante).

07 May 2012

"O Estado social não vai acabar! O Estado social está suficientemente enraizado na cultura da maior parte dos países da Europa e não se pode chegar de repente e dizer às pessoas que vai acabar. Não podemos é ter um Estado social que não podemos pagar. Mas haverá um Estado social que nós poderemos pagar. Sei que isso implica uma arrumação diferente do que o Estado gasta, e não só ao nível do Estado social. Para que precisamos nós das Forças Armadas que temos? 

Aí os militares falam logo num golpe de Estado... 

As Forças Armadas não têm poder para conquistar Cacilhas quanto mais para fazer um golpe de Estado! São muito poucos. Os governos têm tido até agora a ideia de que é obrigação deles trazer os generais contentes. Mas não é!" (Vasco Pulido Valente aqui)

10 February 2012

RESIGNATION AND SUICIDE?...



"Para que precisa o país de 40 000 homens [militares], de um equipamento caríssimo (e caríssimo de substituir, 'modernizar' e manter) quando nada o ameaça ou pode ameaçar? Tem algum sentido mandar 'missões de paz' para a Bósnia, o Kosovo e o Afeganistão? Que ganhamos nós com isso, excepto a inevitável indiferença do mundo e a 'solidariedade' inútil de algumas potências que, de resto, não se entendem entre si? Para que precisa a Força Armada de privilégios que só faz sentido conceder em tempo de guerra?" (Vasco Pulido Valente no "Público" de hoje)

(2012)

05 October 2010

GRANDES MOMENTOS DA HISTÓRIA PÁTRIA (V)

Os "gloriosos" dias de Outubro de 1910 (III)
(ou eu queria muito ver isto em versão Blackadder - sequência daqui)


   Cândido dos Reis

Depois de Artilharia 1, a sorte mudou. Os revolucionários republicanos falharam miseravelmente em todas as outras unidades. (...) Nesta altura, (...) o comandante-chefe das forças revolucionárias, Cândido dos Reis, já se considerava vencido. Desde as 11 horas que (...) esperava em vão sinal para embarcar no D. Carlos, donde deveria dirigir as operações da esquadra rebelde. (...) À 1 hora, tornou-se claro que o levantamento no D. Carlos falhara. (...) Às 2 horas, Cândido dos Reis resolveu apurar, em pormenor, o que se passava. A situação era trágica. A quase totalidade do Exército não se revoltara; e a capacidade de resposta do inimigo continuava, portanto, aparentemente intacta. (...) Às 3 horas, Cândido dos Reis desistiu. (...) Às 6 da manhã, os notáveis do Partido reuniram-se com Cândido dos Reis nos "banhos de São Paulo". Discutiram a situação brevemente, concluiram que a batalha estava perdida e resolveram fugir. Às 6.30, separaram-se. Uma hora mais tarde, um trabalhador encontrou o corpo de Cândido dos Reis num atalho de Arroios. Homem orgulhoso e emocional, preferira suicidar-se a aceitar uma derrota de que fora, sem dúvida, o maior responsável. (Vasco Pulido Valente, O Poder e o Povo)

(2010)

16 June 2010

GRANDES MOMENTOS DA HISTÓRIA PÁTRIA (IV)

Os "gloriosos" dias de Outubro de 1910 (II)
(ou eu queria muito ver isto em versão Blackadder - sequência daqui)


Machado Santos

"Entretanto, em Infantaria 16, a confusão, se possível, aumentara. Três grupos civis, num total de quase 150 homens, esteravam, angustiados, que lhes abrissem a porta, sem que dentro do quartel ninguém se lembrasse deles. Por fim, Machado Santos arrombou um alçapão e resolveu o problema. Quando desembocou na parada, fardado de comissário naval, os revoltosos não o reconheceram e por pouco não o liquidaram. Só depois de devidamente identificado conseguiu fazer-se ouvir. Durante os vinte minutos que se seguiram esforçou-se em vão por convencer os insurrectos a abandonar o quartel antes que os oficiais regressassem com reforços. Os carbonários acabaram por sair, tarde e a más horas, em magote, a cantar A Portuguesa e a A Marselhesa, à mistura com vivas e com tiros. Ficaram para trás metade dos efectivos do regimento e a maior parte das armas e munições que tão necessárias viriam a ser aos grupos revolucionários civis. Mal os revoltosos desapareceram, os oficiais voltaram a aparecer". (Vasco Pulido Valente, O Poder e o Povo)

(2010)

13 June 2010

GRANDES MOMENTOS DA HISTÓRIA PÁTRIA (III)

Os "gloriosos" dias de Outubro de 1910 (I)
(ou eu queria muito ver isto em versão Blackadder)



"(...) A revolução republicana, durante tantos anos tão cuidadosamente preparada, começou - e acabou - na maior desordem. O primeiro acto de rebelião ocorreu no quartel de Infantaria 16 na madrugada de 4 de Outubro. Depois do jantar, os oficiais tinham jogado bridge, lido os jornais e discutido os acontecimentos do dia. A seguir, a maioria decidiu deitar-se: uns fardados, outros de pijama. O comité revolucionário do regimento (3 cabos e 3 soldados) devia abrir a porta de armas a um grupo de civis antes de tentar amotinar as tropas. Mas, por motivos que se desconhecem, resolveu agir sozinho. Assaltou o paiol, armou os homens que pertenciam à Carbonária (cerca de 100), juntou-os na parada e desatou aos vivas à República.

Os oficiais que ainda estavam na messe vieram à janela ver o que se passava. Os mais valentes pretenderam descer, mas foram recebidos a tiro e tornaram a subir; os mais prudentes fizeram fogo da messe. Na parada estabeleceu-se imediatamente o caos, com gente a correr em todas as direcções, a gritar e a disparar. Nessa altura apareceu o coronel comandante do regimento e mandou os rebeldes formar. Os rebeldes recusaram e, quando ele insistiu, abateram-no. Mataram também o respectivo ajudante de campo, feriram dois outros oficiais e puseram um terceiro fora de combate, à mocada.

Perante isto, o resto da oficialidade achou sensato pedir socorro. Não pelo telefone, que, embora houvessem usado momentos antes para informar dos acontecimentos o Estado Maior da Divisão, lhes pareceu agora vigiado. Com louvável cautela, preferiram 'retirar-se', em companhia dos sargentos, para o posto mais próximo da Guarda Municipal. Chegaram, felizmente, sãos e salvos e, logo, com audácia, sugeriram a Malaquias de Lemos que atacasse os insurrectos: sugestão que o visado rejeitou, porque, evidentemente, não tinha 'ordens superiores'". (Vasco Pulido Valente, O Poder e o Povo)

(2010)

22 November 2009

ANTÓNIO JOSÉ "BALDRICK" MORAIS

"I have a cunning plan"

Depois das tropelias da "Cova da Beira" ("Cova da Beira, so much to answer for..."), da pluridocência na Universidade Independente em prol das turbo-licenciaturas, e de mil e um outros trepidantes "cunning plans", "Baldrick", segundo o "Expresso", "está na mira do Ministério Público em mais dois inquéritos-crime (...) por suspeitas de branqueamento de capitais e pelo modo irregular como alegadamente foi gerida a construção de esquadras de polícia e quartéis da GNR na época em que era responsável por todas as obras e novos equipamentos de comunicação do Ministério da Administração Interna", para o qual entrou, em 1995 - quando era professor de Sócrates, na Independente -, como assessor do Secretário de Estado, Armando Vara (também licenciado pela practicamente "Ivy-Leaguer", Independente).


(2009)