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12 October 2017

... pá, chama-se Via Láctea...


... mas existe ainda outra hipótese:

Sherlock Holmes and Dr. Watson decide to go on a camping trip. After dinner and a bottle of wine, they lay down for the night, and go to sleep. Some hours later, Holmes awoke and nudged his faithful friend.
"Watson, look up at the sky and tell me what you see".
Watson replied, "I see millions of stars".
"What does that tell you?" 
Watson pondered for a minute.
"Astronomically, it tells me that there are millions of galaxies and potentially billions of planets".  
"Astrologically, I observe that Saturn is in Leo".
"Horologically, I deduce that the time is approximately a quarter past three".
"Theologically, I can see that God is all powerful and that we are small and insignificant". 
"Meteorologically, I suspect that we will have a beautiful day tomorrow" .
"What does it tell you, Holmes?"
Holmes was silent for a minute, then spoke: "Watson, you idiot. Someone has stolen our tent!"

01 June 2016

O COISO


Há duas semanas, a Penguin Random House anunciou que, no próximo mês de Setembro, irá publicar uma versão "abreviada" de O Código da Vinci, de Dan Brown, dirigida a um público “young adult”, isto é, leitores entre os 14 e 21 anos. Brown mostrou-se entusiasmado com o projecto e, num registo próximo da ficção de terror, confessou que, se não tivesse sido, digamos assim, escritor, seria, seguramente, professor. Na realidade, há que reconhecer que ele está em perfeitíssima sintonia com as mais actualizadas tendências pedagógicas como, por exemplo, as que foram defendidas, no congresso “Língua Portuguesa: Uma Língua de Futuro”, realizado em Coimbra, em Dezembro último. Procurando-se um cânone literário para os sistemas de ensino dos países de língua portuguesa, aí se propôs que “as obras devem privilegiar textos de natureza narrativa e descritiva, de mais fácil compreensão por parte dos destinatários ideais que são os alunos dos vários graus de ensino”. Generosamente, admitir-se-iam excepções como Eça de Queiroz e Machado de Assis. Mas nada de exageros que as jovens mentes são frágeis e fatigam-se com facilidade.


Pelos vistos, até com a sofisticadíssima literatura de aeroporto de Dan Brown que, insatisfeito com as vendas de 82 milhões de exemplares do Coiso da Vinci – também, aliás, no top de livros doados para venda em segunda mão nas lojas da Oxfam, o que demonstra a profunda admiração que suscitou em quem o leu -, deseja, agora, levar até aos moços uma versão previamente mastigada da trafulhice “histórica” através da qual deu uma nova vida ao mercado literário dos “esoterismos” com molho de templários, Santo Graal, Opus Dei e detalhes tórridos, inéditos e escandalosos sobre a vida íntima de personagens de ficção como Jesus e Maria Madalena. E é aqui que seria interessante averiguar se Brown é fã dos Jefferson Airplane. Porque, em 1972 (31 anos antes do Coiso), no álbum Long John Silver, em "The Son of Jesus", Grace Slick & Cº tinham já o "plot" inteirinho: “Jesus had a son by Mary Magdalene (...) Jesus raised him loud, mother Mary raised him proud (…) the child knew the secrets of Egypt and Isis (…) So you think young Jesus Christ never had a lady and you think young Mary never saw him smile wide and free, you won't read it in the Bible”. Houvesse um mínimo de gratidão e os Airplane teriam ganhado uns cobres valentes figurando na BSO do pastelão cinematográfico – "d’après" o Coiso - de Ron Howard...

18 May 2016

Tenham medo, tenham muito medo!... Aparentemente, até um pedaço de lixo de literatura de aeroporto como O Código Da Vinci, para se tornar legível por um público "young adult", precisa de ser remastigado em versão... err... simplificada

26 June 2014

Se não tivéssemos de pagar também mais este golpe, era de propôr já Pessoa, Nunes e Gueifão para medalha no 10 de Junho (os grunhos do BPN, amigos do marido da poetisa Silva, deviam ter acabado de ler o Código Da Vinci - obra de grande fôlego que os marcou muito - e mamaram a cena do "culto da deusa" com anzol, linha e cana)

11 June 2013

Alguém poderia explicar-me o que é "a linha de Umberto Eco e Dan Brown"? É assim como "a linha de Margarida Rebelo Pinto e Marguerite Yourcenar"?

... mas o "sucesso" era absolutamente previsível

18 March 2013

CESSE ASINHA A BUSCA INSANA PELO SALVADOR DA PÁTRIA (QUIÇÁ, DO MUNDO) POIS QUE, COM GRANDE ASSOMBRO E MARAVILHAMENTO, ORA SE DESCOBRE QUE O MINI-DAN BROWN É, AFINAL, DESCENDENTE NÃO APENAS DE AFONSO HENRIQUES MAS TAMBÉM DE CARLOS MAGNO, DOS REIS DE ISRAEL E DE MAOMÉ! (a partir de 41'52")

03 November 2011

JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS E DAN BROWN À BEIRA DA EXPULSÃO DO PCP POR FRACCIONISMO ESOTÉRICO PEQUENO-BURGUÊS E ANTIPARTIDO

Jerónimo de Sousa classifica como “extrapolações inaceitáveis” reacções a artigo do “Avante!”


Segundo fontes do PCP que desejaram manter o anonimato, Santos e Brown seriam agentes infiltrados da CIA, manobrados na sombra por Paulo Coelho, com o objectivo de, a mando do imperialismo internacional, destruir a vanguarda da classe operária e do povo trabalhador

(2011)

02 November 2011

REVISA É REVISA, MAS PASSAR DIRECTAMENTE DO MARX, DO ENGELS E DO LENINE PARA O DAN BROWN E O JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS TAMBÉM ME PARECE UM BOCADINHO DEMAIS...



O camarada JRS

(2011)

28 March 2010

SININHO HIPPIE



Joanna Newsom - Have One On Me

Estou perfeitamente disposto a admitir que o problema é meu. Até porque a explicação alternativa só poderia ir parar a uma teoria da conspiração à la Dan Brown, segundo a qual a Maçonaria, o Clube Bilderberg, a Trilateral, a Opus Dei e os Superiores Ocultos de Agartha, em coligação global, se teriam confabulado para que, em uníssono, todas as vozes críticas do universo, rendidas e deslumbradas, entoassem cânticos e louvores à sublime obra de Joanna Newsom. O que, à excepção de um ou outro "sniper", é exactamente o que está a acontecer. E, como se sabe, não é coisa apenas de agora: tanto The Milk Eyed Mender (2004) como Ys (2006) foram recebidos como a mais preciosa dádiva do "free/freak-folk" – o rótulo começa a entrar em desuso mas ainda ajuda a situar – à humanidade carente do Bom e do Belo e Joanna apresentada como a Sininho hippie por que todos esperávamos para lançar pó-de-estrelas sobre a pop.



O problema poderá ser meu mas, entretanto, darei luta. E direi que Have One On Me consegue ser três vezes pior que Ys: porque é um triplo CD; porque, no anterior, podíamos concentrar-nos nos fabulosos arranjos de Van Dyke Parks e, com algum esforço, ignorar a existência da Newsom (e, neste, isso não acontece); porque diminuir o teor “puético” de arcaísmos patetas para o substituir por platitudes do género de “Life can be difficult and lonely but we all need love” será, talvez, um início de carreira promissor na indústria da "self-help" mas não é, propriamente, um progresso. Fica, então, só uma cada vez mais pronunciada aproximação aos maneirismos vocais de gueixa mimada de Kate Bush agrafados aos agudos estridentes da Baez-diva-folk dos primórdios, alguns traços de personalidade de uma Kristin Hersh psicótica mas fofinha e um dilúvio de harpa. Se, nas próximas semanas, eu não voltar a escrever, enviem, por favor, este texto ao Dan Brown.

(2010)

24 December 2009

O VERDADEIRAMENTE HORRENDO DOS "NOUGHTIES" (II)
(segundo "The Word" mas com aplicação local)



The Da Vinci Code

What's more depressing: the massive, heartbreaking success, the gormless movie or the dismal, soul-rotting, plain bad writing? If Catholicism is a conspiracy you'd have thought they'd suppress it. A great piece from the "Telegraph" on just how bad Dan Brown's writing is here.

Aplicação local: José Rodrigues dos Santos.




Guilty Pleasures

Flogged-flat conceit that gives music of a certain age a chocolate-advert patina of fake ooh-it's-naughtiness. We've even heard ABBA described as a guilty pleasure. To be clear: Sailor, The Carpenters and ELO made good records and that's the end of that.

Aplicação local: rever as páginas do "Público"/"Ípsilon" dos últimos anos.

(2009)