Showing posts with label 10 000 Maniacs. Show all posts
Showing posts with label 10 000 Maniacs. Show all posts

13 September 2023

Natalie Merchant interview - Keep Your Courage, love in all its forms, and a lot more
(ver aqui e também aqui)

07 August 2023

UM MUSEU NUMA CAIXA
"A palavra 'coragem' tem a raiz no latim para 'coração', 'cor', e encontramo-la em muitas línguas: 'le coeur', il cuore', 'o coração', 'el corazón'. Este é um ciclo de canções que desenha o mapa da jornada de um coração corajoso", esclarece Natalie Merchant, desde o início nas "liner notes", de Keep Your Courage. E, como que para sublinhar isso, na imagem da capa do álbum, vemos uma representação de Joana D'Arc, figura feminina de guerreira medieval. Na verdade, apenas um entre muitos objectos da sua colecção de "ephemera" — negativos fotográficos em placa de vidto, daguerreótipos, dezenas de caixas de postais, catálogos, fotografias vitorianas, cartões de publicidade, revistas, imagens de infância, trajes étnicos, flores, insectos, livros infantis — que começou a reunir por volta dos 14 anos: "Jamestown onde nasci era uma pequena cidade na qual não havia muito para fazer. Pretendi criar o meu pequeno museu dentro de uma caixa. Quando os 10 000 Maniacs começaram a gravar discos, eu era responsável pelo design de capas e posters em que recorria â minha colecção de 'ephemera'". (daqui; segue para aqui)

"Come On, Aphrodite" (feat. Abena Koomson-Davis)

13 August 2014

LIMPAR O PÓ AOS ARQUIVOS (XVI)

(com a indispensável colaboração do R & R)

(clicar na imagem para ampliar)

29 June 2010

03 March 2007

DES BANDANAS ET DES T-SHIRTS BEST MONTANA



Vincent Delerm - Kensington Square

Apetece citá-lo descabeladamente. Por exemplo, aqui: "Tu as dit j'écoutais Veruca Salt et Frank Black, j'ai pensé il faudrait lui offrir 10 000 Maniacs". Ou aqui: "Celles qui mettaient des bandanas et des t-shirts Best Montana, celle qui ont porté les baskets Reebok de Rosanna Arquette". Ou ainda: "Pour une soirée à cinq elle met Francis Poulenc, du Henri Dutilleux quand elle relit Bourdieu, le soir de la chandeleur c'est du Gustave Mahler, Alessandro Scarlatti pour corriger des copies".



E, como já deverão ter reparado, ele próprio, Vincent Delerm, praticamente nos convida a fazê-lo, de tal modo não se coíbe nem um bocadinho — qual Lloyd Cole do início — de praticar o "name dropping" como a mais elevada das belas-artes. Podia ser irritante e (no lado errado de) pretensioso mas (também aí como em Rattlesnakes) a coisa é exercida com uma tal elegância e ironia delicadamente pedante que, assim que termina uma canção, salivamos em desespero para que a seguinte consiga aguentar o mesmo registo. Consegue. Conseguem todas, da primeira à última.



Em figurino orquestral da escola Divine Comedy, serpenteando por entre charlestons e mariachis, apenas voz e piano, sobre fundo de melancolia para trompete subliminar (o sublime "Evreux"), em "tête-a-tête" gainsbouguiano com Keren Ann, Irène Jacob e Dominique A, Delerm reinventa Cole Porter e Noel Coward na língua de Etienne Daho, desafia Stephin Merritt para um duelo de cavalheiros e oferece a quem a souber merecer uma das mais requintadas jóias da pop francesa actual. Tão simples quanto isto: depois de se escutar "Le Baiser Modiano", "Kensington Square", "Natation Synchronisée" ou "Gare de Milan" (pelo menos, estas), acrescenta-se um novo sentido à palavra "dependência". (2005)