A ocupação do território de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro do Tomar do Cotinguiba ocorreu no século XVI, quando iniciou a
colonização das terras de Sergipe Del Rei. Mesmo antes da chegada de Cristóvão
de Barros, em 1590, já se tinha notícias da ocupação de áreas próximas às
margens dos rios Cotinguiba e Sergipe. Índios, jesuítas, portugueses, franceses
e espanhóis participaram da colonização e viviam da exploração de madeiras e
outras riquezas da terra.
Em 1594, Tomé Fernandes recebeu uma carta de sesmaria com
três mil barcos de terra ao longo do Rio Cotinguiba até onde acabam os mangues
verdadeiros. As terras foram ocupadas com plantações de cana-de-açúcar e
criação de gado. Durante o domínio holandês, essa produção já era expressiva.
Assim, a região do Cotinguiba conseguiu expressivo desenvolvimento e no século
XVI já era a terra mais promissora de todo território sergipano, destacando-se
a freguesia de Nossa Senhora do Socorro, que tinha povoações importantes como
Aracaju, Laranjeiras, Pedra Branca, Ibura e Campo Grande.
No século XIX Nossa Senhora do Socorro passou para a
categoria de vila, desligando-se de Laranjeiras, em 1835. posteriormente teve
sua área reduzida com a criação de Aracaju em 1855, do qual passou a fazer
parte, tendo se desligado definitivamente em 1868. As atividades agrícolas e a
extração do sal foram responsáveis durante longo tempo pela economia local.
O crescimento de Aracaju ofuscou as atividades econômicas e
o município atravessou uma fase de decadência. Durante pouco tempo passou para
a freguesia de Laranjeiras e também em pouco tempo passou a fazer parte de
Santo Amaro das Brotas. Sua independência foi em 1864. Hoje, a situação já é
bem diferente. Socorro sofre as pressões do crescimento urbano e está em pleno
desenvolvimento.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cidade
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