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quarta-feira, 10 de abril de 2024

REGISTRO DE NOTÍCIA publicada em 05/05/2023 > Memórias de Aracaju...

Legenda da foto: O fotógafo Expedito Souza 
Créditos das fotos: Ascom Funcaju


 

REGISTRO DE NOTÍCIA publicada em 05/05/2023

Publicação compartilhada do site da PMA, de 5 de maio de 2023 

Exposição Memórias de Aracaju Bodega apresenta fotografias antigas da cidade

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), realizou nesta sexta-feira, 5, a abertura da exposição Memórias de Aracaju Bodegas, na Galeria de Arte Álvaro Santos. A mostra traz fotografias de comparação entre as bodegas aracajuanas que existiram no início da década de 60 e a localidade atualmente.

A exposição, que fica aberta à visitação até o dia 19 de maio, apresenta a história das bodegas aracajuanas, por meio de fotos, contos e crônicas, que fizeram parte da paisagem urbana da cidade, desde a década de 1950. Expedito Souza, autor e organizador das memórias das bodegas, apresenta fregueses, ruas e fotografias que retratam as localidades em que as bodegas estavam construídas, pela cidade, em seus anos de popularidade.

Para Expedito Souza, a exposição faz com que os espectadores conheçam como era Aracaju. “A mostra é sempre atual, pois consegue trazer locais e momentos que fizeram parte da capital em épocas passadas e também pode comparar com a época atual. O espectador pode esperar um tempo que passou e não conhecia quando vem conhecer as memórias das bodegas”, relata Expedito.

A arquiteta Maísa Bispo ficou bem animada com a exposição, quando tomou conhecimento pelas redes sociais da Funcaju. “É muito importante estarmos resgatando a arquitetura e a história de Aracaju, e o trabalho de Expedito consegue fazer isso. Eu moro aqui perto, no São José, consigo ver as diferenças, e é muito legal notar essas memórias”, comenta.

A engenheira de segurança Constance Dias também se animou ao olhar as fotografias e conseguir ver pontos da rua em que mora em décadas passadas. “A exposição é um ótimo resgate de tempos passados e é muito legal estar exposto nesse local de arte e cultura, poder ver a rua que moro até hoje e suas mudanças”, explica Constance.

Texto e imagens reproduzidos do site: www aracaju se gov br

sábado, 23 de abril de 2016

A vida do economista e fotógrafo memorialista José Expedito de Souza.


JC 2011 - Osmário - Memórias de Sergipe.

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 02/07/2012.

A vida do economista e fotógrafo memorialista José Expedito de Souza.

JornaldaCidade.Net

José Expedito de Souza nasceu a 29 de setembro de 1944, na cidade de Riachão do Dantas/SE. Seus pais: José de Souza Batista e Eulina de Oliveira Souza.

O pai, conhecido por “Zuza do Mirante”, tinha dois irmãos: Juca e Zinho e mais três irmãs: Casula, Pureza e Rosa. Era Zuza do Mirante porque nasceu no Sítio Mirante, próximo à cidade de Riachão do Dantas. Fez o curso primário em Riachão e tinha uma caligrafia muito bonita. Por mais de 50 anos dedicou sua vida ao bar que montou na praça do mercado, que passou a ser chamado de Zuza do Mirante.

“Na década de 1950, quando comecei a frequentar o bar, lembro-me de um grande rádio de bateria, onde se ouviam os jogos de futebol do Rio de Janeiro e a novela de Jerônimo - o Herói do Sertão, além de notícias das mais diversas. As notícias, novelas e outros assuntos transmitidos pelo rádio eram tratados, sistematizados e traduzidos por aqueles que se achavam aptos para tal mister e encontravam quem os quisesse ouvir”.

“Meu pai agia como juiz nos assuntos mais difíceis. Seu Antão, um negro de quase dois metros de altura, assim como Manuel de Antão, viviam no bar tirando barato dos jogos de azar. O seu Antão no dia da feira era muito procurado para estabelecer medidas de roças e terrenos. No bar, onde havia um sinuca e um bilhar, concentrava-se grande parte dos adultos da cidade”. Diz que herdou do pai a honestidade e a palavra empenhada.

Sua mãe nasceu na fazenda Caborge, município de Boquim. Teve nove filhos, exerceu o papel de mãe estrategista e foi responsável pela vinda dos filhos homens, ainda meninos, para Aracaju, como a única e possível forma de fazê-los estudar. “Imagino até com a ideia pré-concebida de que estes filhos, algum dia, trariam toda a família para Aracaju. Realmente, no ano de 1970, contra a firme recusa de meu pai de deixar a sua Riachão, minha mãe chegou com os móveis e os demais filhos para se juntarem àqueles que aqui já moravam dispersos nas casas dos parentes”. Tem de sua mãe a paciência, o amor e a dedicação à família.

Da sua infância Expedito tem algumas lembranças das aulas no grupo escolar municipal, das bancas com D. Mariana e muito jogo de bola na praça em frente a sua casa. “Eu tinha lugar garantido no jogo e se não fosse escolhido para jogar – por ser muito magro – abria a porta e as janelas da nossa casa para que a bola caísse lá e Magnólia não a devolvesse. Magnólia era nossa segunda mãe”. Não esquece os companheiros do futebol: Amazias, Dernival, Edirani, Zé de Ana, Nelson Araújo e Mario, Bezouro e Damião de Ubirajara, além dos primos Carivaldo Souza, dos irmãos Arivaldo e Aroaldo e tantos outros.

Buscar mel cabaú e caldo de cana no Engenho Salgado, do Sr. Manoelzinho; caçar passarinho e assar castanha; apanhar água no tanque da nação, acompanhado de Zé Casquete; tomar banho no tanque de Zé Almeida; ter conhecido Marcela, Bilina e Salú, que no fim da feira, bêbedas, faziam a festa dos meninos; ouvir as estórias e aventuras de Alcides, João Milone, Bobó e Louro são parte da sua vida de menino em sua querida Riachão.

Veio morar em Aracaju na bodega de seus avós maternos, Jeremias de Oliveira Cruz e Aurora de Oliveira Cruz, com as tias, todas falecidas, Riso, Olga, Risoleta e Geó.

Quando chegou na casa dos avós, a rua de Siriri estava sendo calçada a paralelepípedos desde a praça da Bandeira. No trecho entre as ruas de Itaporanga e Propriá, onde está o Quartel do Corpo de Bombeiros, o calçamento avançava devagar e os meninos das ruas próximas aproveitavam para jogar bola até altas horas da noite. Entre eles o atleta Expedito.

A bodega de D. Olga ficava na Rua Itaporanga esquina com a Rua Siriri, em frente à Bodega do Sr. Ranulfo, onde morava Juraci Santos, que juntamente com Expedito, Robson Porto, Antônio Fonseca, Messias “Pajé” e outros faziam o futebol noturno. “Também joguei bola na Praça da Bandeira, na Baixa Fria, no Campo do Tobias e na praia de Atalaia”.

Nos estudos, além dos primeiros momentos no grupo escolar e escolas particulares em Riachão do Dantas, presença no Grupo Manoel Luiz e no Colégio Graccho Cardoso, em Aracaju, onde chega ao final do antigo primário.

Começa o curso ginasial na Escola Industrial de Aracaju, onde faz o curso de Tornearia Mecânica (o mesmo de Lula). Conclui o ginásio no Colégio Atheneu Sergipense, período em que prestava o Serviço Militar. “Recordo-me que atravessava a cidade duas vezes por dia, saindo da minha casa, na Rua Itaporanga, às 5h, em direção ao Quartel do 28 BC e de lá me deslocava para o Atheneu, retornando para casa às 22h, tudo a pé. Nesta época, poucas pessoas tinham carro e era normal termos companhias em todos esses trajetos”.

Faz o curso técnico em Edificações na Escola Técnica Federal de Sergipe e mais adiante o curso de Economia da Universidade Federal de Sergipe. Cola grau em 1973. “Tive como mestres José Aloísio de Campos, Manoel Pacheco, Paulo Novais, José Rafael de Oliveira e outros. Ainda hoje me reúno com os colegas da Turma de Economia”.

Faz pós-graduação em Consultoria Comercial na USP/SP. “O curso foi realizado durante cinco meses, sendo que no último mês fizemos estágio na Associação Comercial de São Paulo. Também fiz Pesquisa Científica e Tecnológica na USP/SP, curso realizado pelo Instituto de Administração da Universidade de São Paulo”.

Em Aracaju fiz Mediação e Arbitragem na Fase/SE, além de dezenas de cursos de curta duração nas áreas de Economia, Administração e Mediação e Arbitragem tanto em Aracaju como em outras cidades.

Serviu no 28º Batalhão de Caçadores durante um ano e um mês. Sendo promovido a cabo, exerceu as atividades na 1ª Cia. de Infantaria. “Fui agraciado com dois elogios escritos por bom comportamento e dedicação às atividades realizadas”.

Durante oito anos uma vida de funcionário da Petrobras. “Só deixei a Petróleo Brasileiro S/Apela vontade de ser economista”.

Durante o curso de Economia faz com sucesso prova para fazer estágio no Condese. Ao mesmo tempo é aprovado no vestibular de Administração Pública da Universidade Federal da Bahia. Após a formatura em Economia, passa a trabalhar no antigo Condese. Registra que participou dos primeiros entendimentos para implantação do Distrito Industrial de Aracaju e que foi levado para oConselho do Desenvolvimento de Sergipe por David Menezes Prudente.Quando o Condese teve as suas atividades encerradas e foram criadas as secretarias de Planejamento e de Indústria e Comércio e mais a Codise e o Ceag, em decorrência da sua formação técnica e do curso de Consultoria Comercial realizado em São Paulo, faz a opção para trabalhar no Ceag/SE, na condição de técnico. “Foi uma decisão difícil, pois,Ancelmo Oliveira, tinha combinado com o Dr. Alísio Campos, a minha ida para a Universidade Federal de Sergipe.

Na sua passagem pelo Sebrae atuou como gerente de Estudos e Pesquisas, gerente Administrativo Financeiro, gerente de Operações e diretor adjunto do Sebrae/SE.Hoje,é assessor técnico da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano, trabalhando na Codise, consultor do Sebrae, é assessor técnico da Secretaria de Estado do Planejamento na Superintendência de Políticas de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Interesse Social.

Da sua vida de professor: na Universidade Tiradentes (Unit) as disciplinas Administração e Projetos. Faculdade de Sergipe (Fase), Economia e Administração. Escola Técnica Federal de Sergipe, Administração e O&M.

É instrutor de diversos cursos nas áreas de Economia, Administração de Empresas, Recursos Humanos e Mediação e Arbitragem no Sebrae e outras instituições.

Dos trabalhos publicados: Diagnóstico da Indústria Têxtil de Sergipe; Diagnóstico das Empresas de Beneficiamento de Coco do Estado de Sergipe; Diagnóstico das Empresas de Construção Civil do Estado de Sergipe; Estudo da Mão-de-obra dos Municípios dos Tabuleiros Sul de Sergipe; vários artigos sobre Mediação e Arbitragem em jornais de Sergipe. Estudos realizados no Sebrae, em equipe, sob a sua coordenação.

Trabalhos como economista: “Participei da equipe comandada pelo professor Antônio Rocha Santos, que elaborou os estudos para implantação da adutora do São Francisco no governo de José Rolemberg Leite e a implantação de dezenas de empreendimentos industriais no Estado de Sergipe”.

Do seu lado de memorialista: fotos de Aracaju do passado e registro das antigas bodegas, com exposição recente na Galeria do Sesc no aniversário de Aracaju.

Do seu lado de colecionador: Carros Antigos, passeia com um Plymouth do ano 1951.

Como metalúrgico: sócio-proprietário da Metalúrgica Steel Ltda. - que funcionou no Distrito Industrial de Aracaju. Trabalhos para Petrobras, inclusive com nacionalização de peças. Construção de ginásios de esportes para os colégios: Escola Parque de Sergipe; Colégio Dinâmico; Colégio Brasília; Colégio Saint Luiz; Colégio Babylandia; Colégio Atlântico; Colégio Espírito Santo: Colégio Purificação e outros. Trabalhos diversos para a Deso.

No Conselho Regional de Economia (Corecon), conselheiro por três mandatos.

Na Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa de Sergipe, mais outro grande momento na vida de José Expedito de Souza: “A filosofia da ADCE é transmitir a doutrina social cristã nas empresas, visando um tratamento mais humano e um relacionamento fraternal e igualitário em entre patrões e empregados. Durante mais de duas décadas temos tido a satisfação de conviver com os ensinamentos do monsenhor José Carvalho de Sousa, como assessor doutrinário da ADCE e participar de encontros para empresários e funcionários de empresas adeceanas”.

Memorialista

“Após quase quatro décadas fotografando a cidade de Aracaju reuni parte destas fotos no Álbum Memórias de Aracaju, que contém 340 fotos e mais de 350 páginas... Segundo Célio Nunes as fotos do Álbum possuem o poder de despertar o telúrico e o passado dos viventes desta cidade cheia de sol”.

O Álbum Memórias de Aracaju contém fotos que documentam as mudanças arquitetônicas e visuais da nossa cidade, ocasionada pelo crescimento populacional, pela implantação de grandes empreendimentos estatais, bem como da vinda da Petrobras e as várias atividades decorrentes da exploração petrolífera em nosso Estado.

Dos irmãos: José Eliezer, economista; José Elizeu, administrador de empresas; e José dos Passos e José Oliveira, iniciaram o curso superior e não concluíram. São comerciantes. Das irmãs: Terezinha, Maria Aurora, Bernadete e Maria de Lourdes. Somente Maria de Lourdes concluiu o curso superior de Pedagogia. As demais dedicam-se ao lar”.

É casado com Excelsa Maria Machado de Souza – curso superior em Letras, pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional –, atual diretora regional do Sesc/Sergipe.

É pai de Exson Machado Souza – mestre e professor de Processamento de Dados; José Expedito de Souza Junior – arquiteto e urbanista; e Igor Machado de Souza – concluindo o curso de Engenharia Agronômica.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Bodegas: mostra propõe um retorno ao passado





Trecho de reportagem publicada originalmente pelo Portal Infonet,
em 21 de março de 2009.

Bodegas: mostra propõe um retorno ao passado.

Na Aracaju dos anos 50 a 70, em cada esquina era possível encontrar “pequenos armazéns de secos e molhados”, ou simplesmente as “bodegas”. Prevendo que o tempo iria acabar mudando a cara da cidade, Expedito de Souza, começou na década de 70 a registrar esses e outros cantinhos da capital sergipana.

As imagens feitas por ele compõem a mostra ‘Bodegas: Memórias de Aracaju' (...) As fotografias das fachadas de antigas bodegas estão expostas num verdadeiro antes e depois e propõe um retorno ao passado e uma reflexão sobre o presente.

A maioria das fotos foi feita entre 75 e 77. Em 2005, Expedito retornou aos mesmos locais para registrar as mudanças do tempo, sempre munido de sua câmera que até hoje utiliza, uma Olympus 35mm. “Em 70 eu já tinha idéia de que aquilo que eu estava fotografando iria mudar”, afirma Expedito.

As famosas ‘bodegas’ eram mantidas, em sua maioria, por famílias vindas do interior que precisavam arranjar um meio de sustento na capital e era nesses estabelecimentos que a população se abastecia. “Todo o comércio de gêneros alimentícios eram feitos nas bodegas. Em quase toda a esquina existiam de três a quatro”, explica Expedito.

Ele conta que uma das características das bodegas era a venda em retalho, ou em pequenas quantidades. "As pessoas iam comprar geralmente cem gramas de farinha, de arroz, de feijão...". Além dos alimentos era regra em toda a bodega ter um “cantinho da cachaça”, onde eram comercializadas bebidas feitas de casca de pau, ervas, frutas, entre outras coisas.

Com o surgimento dos supermercados as bodegas, que ficavam em sua maioria no centro da cidade, foram perdendo o apelo e sendo empurradas para as periferias. Através das imagens registradas por Expedito dá para perceber que os tempos modernos dizimaram não só as bodegas, mas também mudaram boa parte do seu entorno.

Boas lembranças

Quem visita a exposição acaba tendo boas lembranças, como a professora de artes Virgínia Silveira, que identificou a residência em que viveu na década de 60, que era vizinha a uma bodega. “Foi uma surpresa maravilhosa. Uma volta ao passado! Me senti criança pulando na porta de casa de macacão”, conta.

As fotografias de Expedito têm inspirado também os estudantes que visitam a exposição e acabam colhendo verdadeiros objetos de estudo. “É uma iniciativa muito importante porque muitas pessoas só olham o atual e

Projetos futuros

Expedito mantém um arquivo ‘generoso’ de fotografias de Aracaju desde a década de 70 até os dias atuais. As 41 imagens expostas na galeria do Sesc representam apenas uma pequena parcela do que ele tem guardado. A idéia dele no futuro é publicar um álbum com fotografias de ruas, avenidas, residências e bodegas.

Desde 2005, quando Aracaju completou 150 anos, que ele tenta patrocínio para concretizar este desejo, mas sem sucesso. De lá para cá ele fez algumas mostras com as imagens de seu acervo (...).

Por Carla Sousa.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/encontros

domingo, 18 de janeiro de 2015

''Relógio do Tempo – contos e crônicas'' de Expedito Souza


Fotos: Portal Infonet.

Infonet - Cultura - Noticias - 16/01/2015.

Li e Recomendo traz obra lançada por Expedito Souza.

''Relógio do Tempo – contos e crônicas'' é a dica desta semana

“Relógio do Tempo – contos e crônicas” é a dica desta semana do Li e Recomendo. A obra, que acabou de ser lançada pelo escritor Expedito Souza, traz 86 textos, entre contos e crônicas, com experiências - peripécias e histórias de um menino “meio nervoso” envolvendo pais, irmãos e companheiros de aventuras, na cidade de Riachão do Dantas, lá pelas décadas de 195O e 1960 e que prosseguem até Aracaju, na casa dos avós maternos, onde veio para continuação dos estudos.

“O livro é quase uma biografia feito em contos e crônicas. Uso muito de ficção e crio histórias sempre com base em algum acontecimento. Fiz em duas partes, em Riachão do Dantas e Aracaju, além de outros cenários. Daí parto da minha infância e até a velhice. São quase 90 contos e crônicos distribuídos neste trabalho”, conta Expedito de Souza.

Segundo o jornalista e escritor, João Oliva Alves, o conterrâneo apresenta um trabalho de caráter intelectivo-afetivo, no qual demonstra suas qualidades de escritor e observador e descreve num único volume, dividido em duas partes, interessantes impressões e vivências que remontam a Riachão do Dantas e continuam em Aracaju e outros cenários do País.

Expedito Souza também é autor dos álbuns de fotografias Memórias de Aracaju I e II. As duas primeiras publicações do memorialista retratam Aracaju há 40 anos, mostrando sua evolução urbana e arquitetônica, através de avenidas e ruas, bodegas, residências e logradouros, que sofreram modificações ou foram destruídos em decorrência do desenvolvimento ocorrido nas últimas décadas.

Com informações da Assessoria de Imprensa.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

sábado, 2 de novembro de 2013

Álbum Memórias de Aracaju II


Infonet - Cultura - Noticias - 01/11/2013.

Álbum Memórias de Aracaju II 

O memorialista, economista e fotógrafo Expedito Souza, lança no dia 07 de novembro, às 18h30, na Sociedade Semear, o álbum Memórias de Aracaju II, composto por fotos inéditas, da década de 1960, até os dias atuais, com textos da pesquisadora Maria Lúcia Marques Cruz e Silva, e do imortal de saudosa memória Luiz Antônio Barreto.

O álbum retrata a singela Aracaju há 40 anos, mostrando sua evolução urbana e arquitetônica, através de avenidas e ruas, bodegas, residências e logradouros, que sofreram modificações ou foram destruídos em decorrência do desenvolvimento que ocorreu em Aracaju nas últimas décadas.

No olhar poético do memorialista destacam-se no álbum 340 imagens, minunciosamente selecionadas, as quais revelam os aspectos vividos e às vezes esquecidos em algum lugar da memória dos que passaram ou viveram nos lugares revelados pelo Álbum. “Memórias de Aracaju II ativa a minha memória afetiva, trazendo de volta as imagens das areias brancas e finas das dunas que adornam a cidade, dos bondes, das marinetes, das palmeiras centenárias da antiga Rua de Simão Dias, do jogo de bola na Praça da Bandeira e da Baixa Fria, que adentram através da minha retina de menino curioso, vindo do interior, e que retornam mais amiúde a cada dia, povoando cada vez mais as minhas lembranças”, disse contemplativo o autor.

Para Expedito Souza, dos caminhos que percorreu desde a cidade de Riachão do Dantas até hoje, foram várias as marcas impressas em sua memória. Aquelas em que pôde reter através da fotografia, registraram casas, ruas e logradouros, que estão sendo sistemática e continuamente destruídos em Aracaju.

Segundo o historiador Murillo Melins, a fotografia registra um instante que fica guardado para o presente ou para a posteridade. “Expedito tomou para si a incumbência de fotografar para as próximas gerações as imagens de casas, casarões, edifícios históricos e bodegas”, disse Melins.

Melins disse ainda, que de “Kodak” na mão e com o sonho de eternizar o que restou da bucólica Aracaju de outrora, Expedito Souza passou a registrar em sua lente, ao longo dos últimos 40 anos, tudo que lembra as velhas construções e que fizeram a história urbana da capital, a fim de salvaguardar a sua memória através de registros fotográficos. “As numerosas fotografias desse álbum, todas elas nossas conhecidas, às quais revemos com interesse, nos causa a cada instante uma emoção de nostalgia, pois são para nós palpáveis, intimas por assim dizer. Parabenizo Expedito, por salvaguardar as imagens da Aracaju romântica que vi e vivi”, ressaltou o historiador.

O carinho e a receptividade que teve na publicação do álbum Memórias de Aracaju ocorrida o ano passado, levou o memorialista a juntar outras imagens antigas e novamente sair registrando as mudanças e alterações ocorridas em sua paisagem.

O trabalho que se constitui num registro histórico, chamou a atenção e despertou o interesse de arquitetos, urbanistas, professores, historiadores e estudantes. “Revivi o meu passado folheando com muita calma e paciência, página por página, detalhe por detalhe, e em cada foto eu me transportava para o passado. Cada foto, cada rua, trouxe à minha mente recordações que às vezes estavam esquecidas. Quase cheguei às lágrimas quando vi a foto da nossa querida Rua Itaporanga”, revelou o amigo de infância Robson Porto ao ler a primeira publicação do álbum.

Na obra de Expedito Souza o público terá a oportunidade de adquirir novos conhecimentos sobre a arquitetura urbana da capital, ver de perto o registro histórico fotográfico da cidade e ainda conhecer um pouco do cotidiano, às vezes pitoresco e por vezes esquecido, da singela Aracaju.

O Álbum Memórias de Aracaju II estará à venda no dia do lançamento e na livraria Escariz, nos shoppings Jardins, Riomar e G. Barbosa da Av. Francisco Porto. Vale conferir.

Fonte: SESC.
Foto: divulgação.
Imagem e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura