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sábado, 25 de janeiro de 2020

Caminhada para Oxalá reforça o desejo pelo diálogo entre religiões

Segundo os participantes do evento, o desejo é mostrar
que as religiões de matrizes africanas estão sempre
abertas ao diálogo inter-religioso
Foto: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 24 de janeiro de 2020

Caminhada para Oxalá reforça o desejo pelo diálogo entre religiões

Em sua 5ª edição, a Caminhada para Oxalá reuniu dezenas de pessoas na tarde desta sexta-feira, 24, na praça Mini-Golf, localizada ao lado da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional de Sergipe (OAB/SE), centro da capital. Segundo os participantes do evento, o desejo é mostrar que as religiões de matrizes africanas estão sempre abertas ao diálogo inter-religioso.

Segundo Pablo Faria, que participa da caminha desde a segunda edição, é preciso ir às ruas para se fazer ver e ouvir. Ela acredita que a proximidade de eventos como este pode ajudar a eliminar preconceitos, contribuindo, assim, para o fim da intolerância religiosa. “Eu acho que a Caminhada para Oxalá é de suma importância enquanto um ato político em busca da liberdade religiosa. Hoje, especialmente, há a participação de lideranças de outras religiões, o que contribui fundamentalmente para o diálogo inter-religioso”, resume.

 Segundo Pablo Faria, que participa da caminhada 
desde a segunda edição, é preciso 
ir às ruas para se fazer ver e ouvir
 Foto: Portal Infonet

Ainda segundo ele, é importante ofertar à sociedade estímulos que possam contribuir para mudanças de paradigmas no tocante ao preconceito que, infelizmente, as religiões de matrizes africanas ainda sofrem. “Quando a gente sai às ruas demonstramos com maior visibilidade quem realmente somos. E isso nos ajuda a estimular as pessoas a parar de nos enxergar como preconceito, querendo muitas vezes atribuir, erradamente, que nós representamos algo ruim”, explica. “O diálogo religioso é fundamental não só para as religiões de matrizes africanas, mas para todos os cidadãos e cidadãs que fazem parte da sociedade brasileira”, completa.

A Caminhada para Oxalá entrou para o calendário religioso e cultural de Sergipe em julho de 2018, após aprovação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). O evento é uma realização do Fórum Sergipano das Religiões de Matrizes Africanas, cujo objetivo é promover uma cultura de paz e combater a intolerância religiosa.

Por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

4ª Caminhada para Oxalá será realizada em Aracaju

Foto: Fórum das Religiões de Matrizes/Facebook 
 Divulgação

Publicado originalmente no site Expressão Sergipana, em 15 de janeiro de 2019

4ª Caminhada para Oxalá será realizada em Aracaju 

Por Luiz Fernando

A Caminhada para Oxalá chega a sua quarta edição com o firme propósito de construir novos diálogos com base no amor e no respeito para conhecer as religiões, esse é o caminho para superação do preconceito e do ódio.

Na próxima sexta-feira (18), á partir das 15h com concentração na Praça do Mini Golf será realizada a 4ª Caminhada para Oxalá – Pela Liberdade Religiosa por que “Caminhando a Gente se Entende”. Será um momento importante de mobilização e organização dos povos e comunidades de matriz africana e de terreiros, que irão ocupar as ruas para passar uma mensagem de paz plena, de conquistas e garantia de direitos. Para, além disso, considerando fundamental uma ampla unidade com os diversos movimentos sociais como estratégia e fortalecimento da luta por democracia.

A Caminhada para Oxalá leva a sociedade sergipana na sua quarta edição seu ideal principal que é a busca incessante pela paz plena entre os povos, uma paz que todos tenham liberdade de expressão e os seus direitos sejam respeitados. A caminhada para oxalá expressará isso nas ruas de Aracaju com uma temática: Tradição Alimenta, não violenta, vamos narrar a história e consciência do alimento sagrado para esses povos, dentro de uma analogia mitológica de Ogum o ferreiro que faz os instrumentos agrícolas para Oxaguian melhorar a produção de Inhame e alimentar seu povo na cidade de Ejigbô. Com isso, reafirmam a importância de defender a sacralização de animais ou o abate para fins religiosos e alerta, a comunidade para ficar mobilizada para a retomada em março pelo STF do julgamento do Recurso Extraordinário de numero 494601 e denunciar esse julgamento como uma violação aos direitos humanos desses povos a sua soberania alimentar. Irão também, apresentar para a sociedade as diversas violações que os povos de matriz africana têm sofrido em nosso Estado, a exemplo de: fechamento de terreiros, apreensão dos instrumentos sagrados (atabaques), queima de terreiro, apreensão de animais para sacralização, injurias e até de babalorixá ser proibido de deixar o estado.

“Por isso, precisamos permanecer unidos para preservação do axé, da vida e da paz. Pois, elas serão os esteios da nossa sobrevivência e resistência cotidianas principalmente diante das possibilidades de ataques aos direitos humanos, a liberdade religiosa, as diversidades, pluralidade e aos movimentos sociais” Afirma Irivan de Assis, do Forum Sergipano das Religiões de Matriz Africana.

A caminhada alerta a toda sociedade sergipana da urgência do agora, do respeito a cultura dos diversos povos, da importância de aplicação de políticas públicas para o fortalecimento das comunidades tradicionais e que a intolerância religiosa constitui uma violação ao Estado Democrático de Direito.

Texto e imagem reproduzidos do site: expressaosergipana.com.br

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Adeptos das religiões de matriz africana celebram Dia de Iemanjá.

Adepta de Iemanjá leva flores para o orixá.
Foto: Ana Fontes/TV Sergipe.

Publicado originalmente no site do G1 SE., em 02/02/2017.

Adeptos das religiões de matriz africana celebram Dia de Iemanjá.

Cortejo aconteceu pelas ruas do Bairro Industrial.
Iemanjá é uma divindade considerada a rainha do mar.

Do G1 SE

Os adeptos das religiões de matriz africana realizaram um cortejo em homenagem ao orixá Iemanjá pelas ruas do Bairro Industrial, em Aracaju, na tarde desta quinta-feira (2). Esta é a 9ª Edição do cortejo, que foi finalizado na “Orlinha do Bairro Industrial” com apresentações artísticas, cânticos, danças e pratos gastronômicos relacionados à Iemanjá.

Segundo as religiões de matriz africana, o orixá Iemanjá é uma divindade considerada a rainha do mar. Os adeptos jogam no mar oferendas com flores, perfumes, espelhos e outros vários presentes.

História.

A tradição do presente da mãe d'água, (como era conhecida festa), nasce na Bahia, segundo historiadores, teve início em 1923, quando um grupo de 25 pescadores resolveu oferecer presentes para a "mãe das águas" na expectativa de que ela pudesse resolver o problema de escassez de peixes.

A tradição foi crescendo e começou a ganhar força em 1930. O dia 2 de fevereiro, entretanto, só foi oficializado na década de 1950, quando o presente passou a ser chamado de "Festa de Iemanjá".

Desde então, todos os anos eles pedem a orixá fartura de peixes e mar tranquilo. Entre as superstições que envolvem as homenagens, está a questão da receptividade dos presentes. Reza a lenda que, caso o presente seja encontrado na beira da praia, é porque a divindade não gostou da oferta.

Quando a oferenda desaparece no mar, no entanto, é sinal de que o presente foi aceito. Nos últimos anos, são realizadas campanhas de conscientização para que as pessoas adotem presentes sustentáveis, como uma forma também de preservar o meio ambiente.

Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/se/sergipe

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Dia da Rainha do Mar é celebrado por fiéis no B. Industrial

 Devotas saem em cortejo em aclamação a Iemanjá.

 Trio guiou devotos durante cortejo até Orlinha do Bairro Industrial.

 Ialorixá acredita que país precisa avançar quando se fala em respeito a religiões.

Babá Janilson (a direita): Expressão religiosa e cultural.
Créditos - Portal Infonet.

Infonet > Cultura > Noticias > 02/02/2016.

Devotos do candomblé saúdam Iemanjá com presentes.

Dia da Rainha do Mar é celebrado por fiéis no B. Industrial.

Entre cânticos, danças e expressões culturais típicas das religiões de matrizes africana, vários seguidores do candomblé saíram em cortejo pelo Bairro Industrial na tarde desta terça-feira, 2, em homenagem ao dia de Iemanjá. Como de costume, os fiéis prepararam pequenas embarcações com flores e outros presentes destinados à Rainha do Mar. Devotos do candomblé aproveitaram a ocasião para criticar a intolerância religiosa e ampliar o desenvolvimento cultural do Estado no segmento teológico.

Conforme um dos organizadores da aclamação, babá Janilson Teixeira, o evento não só é de cunho religioso, mas também de caráter cultural. Para ele, é importante essa aproximação da comunidade no intuito de desmitificar algumas visões que a população tem do candomblé. “Nós estamos aqui simbolizando solidariedade, mostrando para as pessoas que nossas crenças não são o que elas pensam. Precisamos desmistificar essa impressão que a população tem da gente e mostrar que temos pensamento ecológico, de integração com a sociedade e de autoafirmação”, reflete o religioso, acrescentando que os presentes enviados a Iemanjá não afetará o meio ambiente.

Levantando a bandeira contra o preconceito entre religiões, a Ialorixá Lígia Borges destacou o quão importante é saudar a Rainha do Mar no seu dia e clamou pelo respeito a qualquer expressão religiosa. “É preciso reverenciar a mãe de todas as cabeças, dos pescadores e do mar. Mais uma vez estamos aqui prestigiando e entregando os presentes ecológicos a nossa mãe”, diz. “Esse ano em especial, estamos dizendo não a intolerância religiosa, prezando pela liberdade de reafirmar nossa fé e que isso seja respeitado, porque está previsto na constituição o direito da gente professar nossa devoção”, pontua a fiel.

Ainda segundo a Ialorixá, as religiões de procedência africana continuam sofrendo preconceitos em todo país. “No dia 22 fizemos a caminhada contra o desrespeito entre religiões porque notamos que cada vez é uma questão que tem se agravado. Temos exemplos de casas [terreiros] fechadas, queimadas e hostilizadas em todo Brasil. Parece que estamos voltando aos tempos da inquisição e isso não pode acontecer. É preciso que haja um combate a isso”, desabafa Lígia.

Partindo da Associação Luz do Oriente, no bairro Industrial, os religiosos do terreiro Aguás de Yá Orí seguiram o trio e cruzaram toda a Avenida João Rodrigues retornando pela General Calazans, conhecida como a Orlinha do bairro. Todo percurso foi acompanhado por viaturas da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).

Por Ícaro Novaes e Aldaci de Souza.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

domingo, 31 de janeiro de 2016

Caminhada contra a intolerância religiosa é realizada em Aracaju







 Publicado originalmente no site Sergipe Cultural, em 25/01/2016.

Caminhada contra a intolerância religiosa é realizada em Aracaju

Com o objetivo de combater a intolerância religiosa, assim como toda e qualquer forma de preconceito ou discriminação contra as religiões de matriz africana e fomentar a construção de políticas públicas para as comunidades que seguem a mesma, o Fórum Sergipano das Religiões de Matriz Africana, comissões de diversas entidades e terreiros realizaram na última sexta-feira, 22, a Caminhada Estadual Para Oxalá. Com o tema “Nada Abala Minha Fé”, o cortejo contou com o apoio do Governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e teve início na Praça Fausto Cardoso em direção ao Mirante da Treze de Julho.

A Caminhada é uma das muitas atividades que ocorreram durante a semana em alusão ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, que aconteceu no dia 21 de janeiro. Neste dia, cerca de 50 representantes de Umbanda e Candomblé de diversos municípios se reuniram no povoado do Quissamã para a elaboração de um documento oficial de reivindicação que deve ser encaminhado para os prefeitos municipais e para o Governador do Estado de Sergipe. O documento é composto por um conjunto de demandas das comunidades no que diz respeito à intolerância religiosa, liberdade de culto e laicidade de estado.

“Mesmo após tantos séculos da chegada do negro ao Brasil, a religião de matriz africana ainda sofre um processo de discriminação muito forte, e por conta desta intolerância e do fundamentalismo religioso que hoje está presente na sociedade brasileira é que a gente realiza essa caminhada. Uma caminhada para Oxalá, para mostrar para sociedade que todas as religiões podem viver em harmonia, combatendo essa intolerância e propondo ações de políticas afirmativas”, relatou um dos representantes do Fórum, Irivan de Assis.

Segundo o Babalorixá da Barra dos Coqueiros, Cigano, o principal problema do preconceito está justamente na falta de conhecimento das pessoas, que julgam a religião sem aprofundar-se na mesma. “Antigamente, nós que professamos a religião africana, não tínhamos a liberdade de culto que temos hoje, sofríamos muita repressão por parte da sociedade e das autoridades. Mas apesar do avanço nesse sentido, ainda temos que lutar diariamente contra o preconceito, tendo que mostrar que a religião afro-brasileira é como qualquer outra e deve ser respeitada”, enfatizou.

Vindo do povoado de Bom Jesus, de Laranjeiras, o Babalorixá José Raimundo acredita que enfrentar o preconceito é sempre um grande desafio, mas que se faz necessário. “Caminhadas como estas servem para mostrar a nossa força, para mostrar que a nossa religião irá continuar”. É o que também pensa Carlos Augusto (Pai Neguinho), do município de Riachuelo. “A Caminhada para Oxalá vem para combater o preconceito que ainda está presente na sociedade”.

Para a Mãe de Santo do município de Santo Amaro das Brotas, Alaídes dos Santos, manifestos como este são importantes na luta contra a intolerância religiosa. “Esta caminhada é para mostrar que nós temos o mesmo direito que as outras religiões de manifestar a sua fé”. Do mesmo município, Maria de Lourdes também acredita que vários avanços já foram conquistados, mas há ainda muito que se obter. “No passado a repressão era muito maior, mas ainda existe muita intolerância, e é por isso que estamos aqui protestando para termos efetivamente a liberdade de culto”, relatou.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

domingo, 24 de janeiro de 2016

Adeptos de religiões africanas fazem passeata em Aracaju.



Infonet > Cultura > Noticias > 22/01/2016.

Adeptos de religiões africanas fazem passeata em Aracaju.
Percurso realizado do Centro até o Mirante da Treze de Julho.

Mesmo com chuvas, dezenas de pessoas participaram a 1ª Passeata das Religiões de Matriz de Sergipe. A concentração aconteceu na Praça Fausto Cardoso e os adeptos da Umbanda, Candomblé e outras religiões afrodescendentes saíram em caminhada até o Mirante da Praia Treze de Julho.

“Essa é a primeira passeata que estamos realizando com a finalidade de unir as comunidades tradicionais de religiões africanas”, ressalta um dos coordenadores do evento, Irivan de Assis.

Mães de Santo conhecidas de Sergipe, a exemplo de Mãe Marizete, percorreram o percurso em cima do trio, assim como a titular da Delegacia de Menores e coordenadora da Campanha do Desarmamento em Sergipe, delegada Mary Mansuet.

Músicas africanas foram entoadas ao som de atabaques durante todo o percurso, acompanhado por agentes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).

No próximo dia 2 de fevereiro, uma nova caminhada será realizada na Orlinha do Bairro Industrial, a partir das 16h, por meio da Associação Luz do Oriente.

Por Aldaci de Souza.

Texto e imagem reproduzidos do site: .infonet.com.br/cultura