Orquestra Sinfônica de Sergipe.
Luciano Calazans agradeceu a participação da Orsse.
Clipe será lançado em 2018.
filmmaker Nina Marcovaldi.
Maestro Luciano Calazans.
Coordenador Nacional do Tamar, Guy Marcovaldi.
Publicado originalmente no site da SECULT, em 22 de setembro de 2017
Orsse participa de projeto em defesa da natureza e das
tartarugas marinhas
Orquestra gravou clipe a convite do Projeto Tamar
Na última quinta-feira, 21, a Orquestra Sinfônica de Sergipe
(Orsse) participou da gravação de um clipe em defesa da natureza e das
tartarugas marinhas. A gravação aconteceu no teatro Tobias Barreto, a convite
do Projeto Tamar, onde a Orsse executou uma sinfonia inédita, produzida pelo
instrumentista, compositor, arranjador e maestro Luciano Calazans.
Há sete anos diretor musical do projeto Tamar, engajado em
sustentabilidade, além de ousado por natureza, Calazans explicou que este é o
primeiro movimento de um total de cinco. “Intitulamos a sinfonia com o nome de
“quelônica”, remetendo aos quelônios – nome que agrupa todas as formas de
tartarugas identificadas no mundo. A ideia é que cada movimento tenha um nome
científico de uma tartaruga marinha. Neste primeiro, que estamos gravando hoje,
faremos uma homenagem à tartaruga de pente, que dentre as espécies é a mais
ameaçada de extinção. Nosso objetivo é sensibilizar as pessoas através da
música sobre a importância da proteção da vida no oceano”, explicou.
Segundo o coordenador nacional do Tamar, oceanógrafo Guy
Marcovaldi, a música é uma das artes e dos tipos de comunicação mais eficazes
que existe. “A música emociona e no instante que você a dedica a toda natureza,
você move as pessoas. O alcance disso é extraordinário. Estamos muito felizes
com a participação da Orquestra de Sergipe neste projeto em defesa da natureza,
que vai atuar na formação da consciência dos cidadãos”, disse.
De acordo com a filmmaker, Nina Marcovaldi, o clipe deverá
ser lançado em 2018. “Estamos na fase de pré-produção desse material
audiovisual. A proposta é unir a gravação que estamos fazendo com a orquestra à
imagens que temos das tartarugas marinhas, harmonizando este movimento de
música e mar, que é uma coisa linda e mágica”, exaltou.
Para saber mais sobre a conservação das tartarugas marinhas
e como todos podemos protegê-las, acesse www.tamar.org.br
Sobre o Projeto Tamar
Criado há 35 anos, o Projeto TAMAR é uma cooperação entre o
Centro Tamar/ICMBio e a Fundação Pró-TAMAR. Trabalha na pesquisa, proteção e
manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas
ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente
(Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva
(Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea).
O Tamar protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está
presente em 25 localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e
descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da
Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de
Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
Reconhecido internacionalmente como uma das mais bem
sucedidas experiências de conservação marinha do mundo, seu trabalho
socioambiental, desenvolvido com as comunidades costeiras, serve de modelo para
outros países.