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sábado, 10 de agosto de 2024

Sergipanos celebram conquista do ouro no vôlei de praia

 



Fotos: Erick O'Hara

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 9 de agosto de 2024

Sergipanos celebram conquista do ouro no vôlei de praia no espaço montado pelo Governo do Estado

A sancristovense Duda Lisboa e a mineira Ana Patrícia foram ovacionadas pelo público na transmissão na Praia da Cinelândia

Os gritos de emoção e euforia ecoaram pelo estacionamento da Praia da Cinelândia, na Orla da Atalaia, em Aracaju, quando a sergipana Duda Lisboa e a mineira Ana Patrícia fizeram o ponto que derrotou a dupla canadense na final do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Paris no final da tarde desta sexta-feira, 9. Centenas de pessoas se reuniram em frente ao telão montado pelo Governo do Estado para transmitir a disputa, que garantiu o primeiro ouro olímpico para Sergipe, conquistado por uma mulher sergipana.

O clima ameno e acolhedor da Cinelê, como é chamada pelos aracajuanos, atraiu o casal Laís Macedo, 32 anos, e Leonardo França, 29, que foram preparados com cadeiras de praia e bebidas para curtir a partida. “Gostamos muito da iniciativa do telão. Pensamos que seria na areia, mas quando eu vi que ia ser aqui, no estacionamento, achei muito melhor. Foi uma ótima ideia colocar esse telão para todo mundo assistir, interagir e torcer juntos pela nossa sergipana”, elogiou Laís. Ao seu lado, Leonardo destaca o potencial da medalhista sergipana. “Já assisti aos outros jogos da Duda, conheço a história dela e acredito que esse jogo é um grande marco. O fato dela ter chegado às olimpíadas já é uma grande conquista para Sergipe, muito legal”, comentou. 

A secretária de Estado do Esporte e Lazer (Seel), Mariana Dantas, comemorou a vitória da dupla e a iniciativa do Governo. “Esse encontro foi a oportunidade perfeita para vestir a camisa verde e amarela, as cores do Brasil e do nosso estado, e juntar toda a galera, que tanto se orgulha dessas jogadoras que, além de chegarem invictas à final, trouxeram, com muita dedicação, a medalha de ouro para nossa casa”, enfatizou. 

O telão, posicionado próximo ao principal reduto de vôlei de praia da capital, foi capaz de unir, em uma só voz, as estudantes Júlia Monteiro, 27, e a amiga, Nicole Shaw, 25, canadense que, apesar de sua nacionalidade, tirou a tarde para vestir a camisa e torcer para o Brasil. “Olê Olê Olê Olá, Duda, Duda”, gritavam as amigas. Além do resultado, as duas destacaram a segurança do ambiente. “Foi tudo muito tranquilo. Trouxemos uma canga, uma toalha, nos sentamos e foi isso. Aproveitamos sem preocupação. Muita diversão e muito seguras”, destacou. 

Ainda entusiasmados pelo resultado positivo, a fiscal de contas Lorena Andrade, 29, e seu filho, João Calebe, de 4 anos, dançavam ao som da banda sergipana Os Faranis, que animaram o espaço da transmissão ao término da partida. “Foi maravilhosa a sensação de trazer meu filho e poder curtir esse momento. Passamos a tarde aqui, aproveitando. Durante o jogo, ele pôde sentir a adrenalina de torcer por Duda. A organização foi nota 10, o Governo está de parabéns. Já pode trazer o telão mais vezes”, comenta Lorena. 

Novidade 

Atendendo aos pedidos dos torcedores sergipanos, o telão está confirmado para a transmissão da final do torneio feminino de futebol das Olimpíadas de Paris. A equipe feminina do Brasil disputará o ouro contra os Estados Unidos neste sábado, 10, às 12h. 

O secretário da Comunicação de Sergipe, Cleon Nascimento, comentou que o espaço com o telão foi idealizado para reunir a torcida sergipana. “Juntos, torcemos, vibramos e nos emocionamos para comemorar esse feito histórico que encheu de alegria os sergipanos e brasileiros. A iniciativa deu tão certo que ouvimos os pedidos e faremos a transmissão da final do futebol feminino”.

Organização e segurança

Para manter a ordem e a segurança no espaço, a Polícia Militar e a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) estiveram presentes durante toda a transmissão e asseguraram uma partida tranquila e organizada. Na transmissão deste sábado, as equipes de segurança também estarão no local, durante a final olímpica de futebol feminino da equipe brasileira. 

Conquistas 

A vitória da dupla no vôlei feminino consagrou a terceira medalha de ouro do Brasil nesta edição dos Jogos Olímpicos de 2024 e a segunda medalha de ouro na história da seleção brasileira na modalidade vôlei de praia feminino. 

Desde a primeira partida de vôlei de praia nas competições olímpicas, em 1996, a seleção feminina do Brasil já alcançou oito pódios: duas medalhas de bronze, quatro de prata e duas de ouro. 

Além desta Olimpíada, Duda e Ana alcançaram a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanjing, em 2014, o Campeonato Mundial de Voleibol de Praia de Roma, em 2022, e o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023. 

Texto e imagens reproduzidos do site: www se gov br

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Duda Lisboa: ''meu grande exemplo é minha mãe''

  Duda e Ana Patrícia: ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude na China.

 Duda Lisboa.

Cida Lisboa e Duda Lisboa.
Créditos - Igor Matheus/Portal Infonet.

Infonet > Esporte > Noticias > 06/11/2015.

Duda Lisboa: ''meu grande exemplo é minha mãe''.

Em entrevista,jogadora fala de carreira, parcerias e objetivos

Ela é o maior nome do esporte sergipano na atualidade. Multicampeã na base e nas categorias profissionais, tem títulos nacionais e internacionais no currículo. E é uma fortíssima candidata a figurar nas Olimpíadas de 2020. Tudo isso já seria impressionante se não fosse por um detalhe: seus meros 17 anos de idade. Aracajuana, filha única, ainda estudante do ensino médio e com generosos 1,82 m, a jogadora de vôlei de praia Eduarda Lisboa, a Duda, já espanta pela maturidade nas areias e mostra que ainda tem muito a conquistar.

Perto de encerrar uma das temporadas mais atribuladas e vitoriosas de sua carreira, a jovem atleta e sua mãe e técnica, a ex-jogadora Cida Lisboa, receberam o Portal Infonet no local onde treinam, em São Cristóvão, para uma conversa sobre carreira, parcerias, ídolos e objetivos. Acompanhe abaixo a primeira das duas partes da entrevista. A segunda parte será publicada na manhã deste sábado, 7.

Portal Infonet – Qual foi sua conquista mais importante no vôlei de praia?
Duda – Não foi uma só. Uma delas foi o ouro nas olimpíadas da Juventude na China, meu ápice no vôlei de base. A prata no mundial sub-23 com Thais também, foi sempre quis conquistar uma medalha em um mundial. E além desses, o bicampeonato mundial do sub-19 no ano passado.

Portal Infonet – Na final do último Open, você e Elize Maia derrotaram Larissa e Talita, melhores do mundo e representantes do Brasil nos jogos de 2016. O que passou pela sua cabeça ao conseguir essa façanha?
Duda - Foi um sonho. Cresci vendo minha mãe jogando esse torneio e outros atletas conquistando títulos. Até agora não sei bem o que está acontecendo. Fiquei vários dias sem dormir direito.

Duda e Ana Patrícia: ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude na China
Portal Infonet – A Larissa e a Talita conversaram com vocês após o jogo?
Duda – Sempre nos cumprimentamos, mas nós estávamos mais fechadas com nosso grupo neste torneio. Era eu, minha dupla, minha comissão técnica. Assim como elas também. Não houve muita conversa entre a gente.

Portal Infonet – Quais os jogadores que você mais admira dentro do vôlei de praia?
Duda – Meu grande exemplo é minha mãe, até hoje e sempre. Mas agora que convivo mais com atletas, gosto de Maria Elisa, que joga com a Juliana, e do Guto, que joga com o Saymon e também é um menino novo, da minha geração.

Portal Infonet – Você também tem ídolos em outros esportes, ou até em outras áreas?
Duda – Estou lendo a biografia da Ronda Rousey, mas um que gosto muito é o Rocky Balboa, do cinema. Quando eu estava na seleção em 2014, estudamos todos os filmes dele. E quando toca só um trecho daquela música-tema dos filmes dele, fico motivada. Por três vezes, no meio dos torneios, a música apareceu do nada e saí vitoriosa. E não dá graça levar a música comigo. Acho que causa mais impacto quando ela vem do nada.

Portal Infonet – No Brasil em geral e em Sergipe em particular, tudo parece ser mais complicado em termos de apoio esportivo. Você passou por alguma dificuldade no esporte?
Duda – Tenho apoio do Bolsa Atleta, e acho que nunca passei grandes dificuldades por causa da minha mãe. Ela nunca deixou que eu passasse pelo que ela passou quando era atleta, e cuidou para que eu tivesse tudo. Com o esforço dela e o meu, nunca passamos dificuldades. Sempre corremos atrás.

Por Igor Matheus.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/esporte