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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Vida e obra de Ismar Barreto são mostradas em livro de Marcelo Ribeiro

Pulicado pelo site f5news, em 19/02/2014.

Vida e obra de Ismar Barreto são mostradas em livro de Marcelo Ribeiro
Por Willams Rodrigues

Os admiradores de um dos principais artistas sergipanos, o músico e compositor, Ismar Barreto, poderão conhecer um pouco mais da trajetória do aracajuano, que faleceu em junho de 2006, através do livro “Ismar Barreto, da esbórnia ao sublime”, assinado pelo médico e escritor Marcelo Ribeiro... [lançado no dia 19/02/2014], no Al’bar Restaurante, localizado na pracinha da rua Castro Alves, no conjunto Inácio Barbosa.

Para Marcelo Ribeiro, que também é membro da Academia Sergipana de Letras (ASL), escrever sobre a história de Ismar Barreto foi uma tarefa fácil e executada de maneira rápida, já que, além de ter sido amigo de Ismar, ele também contou com o apoio de familiares e pessoas próximas ao cantor, através de depoimentos, que ajudaram a compor o ensaio biográfico.“Ele foi um homem de grande valor e que trouxe muitas alegrias ao povo sergipano. Chegou a ganhar por duas vezes o festival Canta Nordeste e que cantou Aracaju como nenhum outro”, relatou.

Aqueles que adquirirem a obra vão se deparar com as múltiplas faces do artista, mostrados de forma minuciosa e precisa pelo autor. “Eu mostro que ele não era somente um cara brincalhão, mas tinha um lado sério, de poeta romântico, lírico, um ser completo, que usava o humor para vencer as dificuldades do cotidiano, como ele mesmo descreveu em uma de suas canções, sua arte era o salto mortal para driblar a dor”, disse Ribeiro.

O livro também é uma forma de reconhecer o valor do cantor, por isso o autor reuniu alguns admiradores de Ismar que tiveram uma participação especial na construção do livro. “Ivan Valença escreveu o Prolegômenos (longa introdução), Amorosa assinou o Prefácio, Jozailto Lima a orelha e também coloquei um texto de Cleomar Brandi na contracapa”, revelou.

Marcelo ainda contou que durante a noite de autógrafos [foi] feito um tributo à Ismar Barreto, onde vários cantores sergipanos, entre eles Sergival, Amorosa, João Alberto e Patrícia Polayne vão interpretar canções de autoria do músico. O livro ainda reserva outra surpresa, quem comprar vai ganhar também dois cds com fotos e músicas que marcaram a história de Barreto.

Ismar Barreto

Ismar Barreto Dória nasceu no dia 1º de outubro de 1953, na cidade de Aracaju (SE) e faleceu no dia 02 de junho pela manhã, no Hospital de Cirurgia, vítima de um câncer com o qual lutava há quase um ano. Amava tanto essa cidade que a homenageou com a canção "Viver Aracaju".

Iniciou-se na música no ano de 1967, em Brasília, e, desde 1970, vinha participando de festivais por todo o Brasil. Seu trabalho se caracterizava tanto por uma forte dose de humor satírico, resvalando em verdadeiras crônicas do cotidiano, como por letras românticas e de cunho altamente social. Além do duplo sentido, a malemolência e a picardia, tradicionais na música popular nordestina, também eram o seu forte. Mesmo com apenas dois CDs gravados, Ismar produziu um enorme repertório, do qual algumas canções são bastante conhecidas em sua terra.

Foi bastante influenciado por grandes pessoas, como Luiz Gonzaga, Chico Buarque, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos (estes dois últimos, seus amigos), a sua marca registrada era a irreverência, o sarcasmo.

Foto e texto reproduzidos do site: f5news.com.br

Fonte Bibliográfica: site Visite Aracaju

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Marcelo Ribeiro lança biografia de Ismar Barreto

Publicado pelo Jornal da Cidade.Net, em 18/02/2014.*

Biografia de Ismar Barreto...

Passados quase oito anos de sua morte, o poeta, boêmio, cantor e compositor Ismar Barreto ganha uma biografia à sua altura, assinada pelo escritor e médico Marcelo Ribeiro...

Amigo de longa data do artista galhofeiro, Marcelo Ribeiro decidiu escrever esse livro justamente por encontrar pouquíssimos registros referentes ao amigo. “Fui convidado pela Unicred, juntamente com a TV Sergipe, para dar prosseguimento ao projeto “Memoráveis: sergipanos de ontem, hoje e sempre”, iniciado por Luiz Antônio Barreto, cujo objetivo é homenagear grandes personalidades do Estado. Um dos primeiros nomes que pensei foi o de Ismar Barreto, que contribuiu muito para música sergipana. Só que, ao pesquisar sobre a vida dele, deparei-me com uma escassez de material e, ao invés de concentrar-me na feitura do opúsculo para a Unicred, decidi escrever uma biografia”, diz o biógrafo.

O tom de escracho, tão facilmente observado em meia hora de conversa com Ismar numa mesa de bar, é o mesmo que Ribeiro escolheu para trilhar sua história. Convidou o jornalista Ivan Valença para escrever os “Prolegômenos” (que já adianta um pouco da personalidade inquieta do biografado) e a cantora Amorosa ficou com a incumbência de formatar o Prefácio.

A partir daí, somos convidados a conhecer muito do Ismar Barreto companheiro, pai, aventureiro, impulsivo, delicado, arisco, ácido, criativo, generoso e compositor versátil. Primogênito do casal Izidoro Doria e Maria Barreto Doria, Ismar Barreto Doria ganharia depois mais quatro irmãos: Marizi, Augusto, Marlene e Mary. A prole seguiria a carreira artística e Ismar serviria de inspiração para os mais jovens.

Pouco afeito à carreira acadêmica, foi aprimorando o currículo e desenvolvendo sua verve de compositor nos bares da vida. Ainda adolescente, montou com os amigos Augusto Maynard, Luizinho, Otaviano Canuto Filho, Ronaldo Carvalho e Lúcio Prado Dias o conjunto Os Bárbaros e “abiscoitou” o 2º lugar no festival realizado no Charles Moritz, com a canção “Ana Maria”, de Joãozinho Monteiro.

Em 1971, defendeu, com Alcides Melo, a canção “Retirante” no Festival de Música Norte/Nordeste, ocorrido em Maceió, ficando também com a 2ª colocação. Era só o início de uma série de participações em festivais de música pelo país, culminando com a vitória, em 1993, do III Canta Nordeste, com “Coco da Capsulana” (João Alberto/Ismar Barreto) defendida por Amorosa e do IV Canta Nordeste, em que o próprio Ismar defendeu “Salada Tupiniquim”.

A vida amorosa não foi menos profícua. Com Lúcia Christina Prata dos Santos Silva torna-se pai de Manoel dos Santos Silva Neto; com Egle Rebello Moreira Dória, torna-se pai de Yana Rebello Moreira Dória e Yasmim Rebello Moreira Dória e com Janaína Soares Correia, adotou Juninho (Jobson Oliveira Costa Júnior)

Tanto quanto namorar, Ismar Barreto gostava de compor, farrear e avacalhar. Tudo era motivo de troça e rendia letras engraçadíssimas. Basta conferir “Propaganda Enganosa”, “Saí da Garantia” e “Rodolpho Shirley, o Gay Macho”. Mas o desbocado também tinha seu lado romântico, poético e não deixou de explorar essa verve, lançando lindas composições como “Canção Para Janaína”, “Alma de Mulher”, “Canção de Acalanto”, entre outras.

“Faço questão de colocar as letras de muitas dessas canções de Ismar Barreto no livro, porque ele só gravou um disco em vida – “Tremendamente Sacana” – e muito dessa sua poesia poderia ficar esquecida, já que não há registro fonográfico. Ismar era basicamente um humorista, mas também um artista preocupado com as raízes nordestinas e que enaltecia Sergipe. Ele tinha uma produção vastíssima e diversificada e, lendo o livro, é possível constatar isso”, diz Marcelo Ribeiro.

Ismar Barreto que dividiu boa parte de seus 52 anos de vida artística como técnico de montagem de plataformas e intérprete (tradutor), faleceu no dia 2 de junho de 2006, vítima de câncer. Com o lançamento de “Ismar Barreto – da Esbórnia ao Sublime” pretende-se prestar uma homenagem ao genial criador de jingles e poeta do cotidiano, que certa vez, no programa “Provocações”, afirmou: “Eu gosto de falar bobagens; a bobagem é que diverte”...

*Trecho de reportagem de Suyene Correia/Cultura/JC.

Texto e foto reproduzidos do site: jornaldacidade.net

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Marcelo Ribeiro Lança Livro sobre Ismar Barreto




O médico e escritor Marcelo Ribeiro lançará, na noite do dia 19 de fevereiro, no Al`Bar, localizado na pracinha da rua Castro Alves, no Conjunto Inácio Barbosa, seu mais recente trabalho: ISMAR BARRETO - DA ESBÓRNIA AO SUBLIME.

Trata-se dum ensaio biográfico sobre o talentoso, polêmico e irreverente compositor, autor de centenas de composições: SOFRENDO, COCO DA CAPSULANA, SALADA TUPINIQUIM, PAPAI NOEL É BOIOLA, TRAVESSEIRO etc.Será uma noite de congraçamento dos inúmeros admiradores de Ismar, que deixou uma grande lacuna até hoje não preenchida na noite boêmia sergipana.

Haverá, na ocasião, apresentação de músicas suas (ao vivo). O show, com participação de consagrados artistas da terra, será coordenado por Neto, músico e filho primogênito do insubstituível Ismar Barreto.Vamos todos à imperdível homenagem!

Imagem e texto reproduzidos de e-mail Marcelo Ribeiro.