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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Agricultores irrigantes de Lagarto apostam em mercado promissor da abóbora







Fotos: Fernando Augusto e Gabriel Freitas 


Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, em 15 de outubro de 2021 


Agricultores irrigantes de Lagarto apostam em mercado promissor da abóbora 


Mercado escasso de abóbora abre espaço para o irrigante lagartense mudar sua estratégia e investir no cultivo 


Há cerca de dois anos, a abóbora já aparecia entre os cultivos em crescimento de área plantada no Perímetro Irrigado Piauí, mantido pelo Governo do Estado em Lagarto, e, agora, que o mercado para o fruto está mais atraente para o agricultor, o número de lavouras está crescendo. Em Sergipe, a região com mais produtores de abóbora é o Alto Sertão, mas muitos agricultores daquela localidade, com ou sem irrigação, decidiram plantar o milho neste ano, de olho no alto preço de venda do cereal. O mercado escasso de abóbora abre espaço para o irrigante lagartense mudar sua estratégia e investir no cultivo. Para isso, o produtor conta com a flexibilidade garantida pela assistência técnica e a irrigação fornecida durante todo ano pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri). 
 
Gerente do Perímetro Piauí, Gildo Almeida, informa que os agricultores irrigantes que estão apostando na abóbora, também lançam mão às tecnologias de irrigação atuais, utilizando sistema de mangueiras de gotejamento, mais baratas e econômicas, casando com a praticidade da fertirrigação, que leva o adubo até a planta diluído na água. O funcionário da Cohidro analisa o mercado de hortifrúti, supondo que o preço vai aumentar em breve. “No momento, está de R$ 1,00 o quilo, mas a tendência é melhorar o preço porque o pessoal que plantava abóbora optou pelo milho sequeiro no Sertão. Daí, vai faltar abóbora no mercado e o perímetro vai investir na abóbora para aproveitar essa oportunidade”, previu Gildo Almeida. 
 
Luan de Oliveira é irrigante do Perímetro Piauí e plantou abóbora pela segunda vez, agora em uma área maior, ocupando quase um hectare (ha). Ele utiliza a irrigação por gotejamento e deve colher no fim de novembro. “É um plantio tranquilo, pois não necessita de muita mão de obra. Plantei a abóbora Lagarteira (conhecida como Tieta) dia 17 de agosto e já adubei 3 vezes. Plantei abóbora porque é uma plantação de fácil cultivo, não gasta muito e nem necessita de muita mão de obra, não tem muita praga e é fácil de cuidar. Vendo para compradores de outras cidades, conheço alguns, procuro sempre o melhor preço”, apontou. Para o agricultor, que está cultivando a abóbora no período de estiagem, a irrigação fornecida pela Cohidro garante a produção. “A gente aqui só consegue produzir abóbora sem irrigação durante o inverno”, acrescentou o produtor. 
 
É a primeira vez que Fernando Fontes está plantando a abóbora e a sua expectativa é de que o mercado esteja aquecido para as vendas quando ele for colher. “Eu estou apostando na abóbora, através do gotejamento, e estou com a esperança que possa ter bons resultados. Plantei vendo que a plantação de abóbora no Sertão este ano foi abaixo do esperado. Plantei fora de época, através da irrigação e esperando que venda com preço bom. A área que eu tenho plantada é duas tarefas (0,66 ha). Já dei a primeira adubação e continuo molhando através do gotejamento e, com fé em Deus, vai dar um lucro vantajoso para a gente”, avaliou o irrigante atendido pela Cohidro no perímetro de Lagarto. 
 
“A Cohidro orienta na parte técnica, no acompanhamento, principalmente para os produtores que estão começando com um novo plantio, como é o caso da abóbora. A gente indica a irrigação por gotejamento, com a fertirrigação, porque se for para plantar a abóbora com aspersão, molhando a planta por cima, vai prejudicar a flor, não vai produzir com todo o seu potencial. A água vai lavar o pólen e até a água que junta dentro da flor pode fazer perder e ali já pode não dá uma abóbora”, complementou Gildo Almeida, acrescentando que o ideal são as mangueiras de gotejamento, que molham as plantas por baixo. “A Cohidro orienta, com a parte técnica, o tipo de adubação ou, se caso necessário, a utilização de algum tipo de inseticida para combater alguma praga, mas nem sempre é necessário”, concluiu o gerente do perímetro irrigado. 

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br 

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Irrigação estadual incentiva produção de pimenta biquinho em Lagarto








Fotos: Fernando Augusto/Cohidro 

Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 13 de outubro de 2021 

Irrigação estadual incentiva produção de pimenta biquinho em Lagarto 

Indústria local renovou os contratos para a compra da pimenta e a irrigação e a assistência técnica, fornecidas pelo Governo do Estado durante o ano todo, tornam esses pipericultores aptos a assumir o compromisso de venda 

Variedade de pimenta que tem por característica a ardência moderada e talvez por isso seja usada na fabricação de conservas e até geléias, a biquinho ganhou mais um incentivo para ser cultivada pelos agricultores beneficiários do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto. A indústria local renovou os contratos para a compra da pimenta e a irrigação e a assistência técnica, fornecidas pelo Governo do Estado durante o ano todo, tornam esses pipericultores aptos a assumir o compromisso de venda por longos períodos. Antes desse tipo de plantação receber o estímulo do mercado, foram colhidas 72 toneladas (t) da biquinho no final do ano passado. Já em 2021, é esperada uma safra maior, que começa de fato após o período de inverno, impróprio ao cultivo, casando com a época de pico das compras feitas pela indústria. 

Vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) fornece água e dá a orientação técnica para esses irrigantes do perímetro atenderem à demanda de mercado pela biquinho.  Gildo Almeida, gerente do Perímetro Irrigado Piauí, esclarece que o suporte dado pela empresa de irrigação pública é essencial para o produtor cumprir os contratos de venda. “Agora, desde quando começou o preparo do solo até a colheita, a Cohidro sempre está dando orientação técnica, na formação, espaçamento, no jeito de molhar a pimenta e todas as fórmulas, a gente acompanha e incentiva”, afirmou Gildo, que não vê outro meio de plantar a biquinho sem irrigação. “A época que a indústria local escoa mais a produção, é na época de estiagem aqui. Então, eles têm que usar tanto a irrigação quanto os acompanhamentos que a gente dá”, complementou. 

Reginaldo Bispo produz em seu lote no perímetro Piauí há 18 anos e, agora, está colhendo a pimenta plantada há mais de quatro meses. “A gente planta e quando é com uns 70 a 90 dias já estamos colhendo. Eu comecei a colher há 30 dias, mais ou menos, são quatro tarefas e meia. Eu fiz um contrato com uma indústria local e voltei a plantar. E está valendo a pena sim”, confirmou o agricultor, dizendo que além da garantia de venda, em algumas ocasiões a indústria adianta parte do pagamento pela pimenta fornecendo insumos. “A empresa sempre tem nos ajudado fazendo com que sempre dê manutenção. No ano passado, ela forneceu adubo para a gente trabalhar, para facilitar mais a vida do produtor, e só tem nos ajudado”, afirmou Reginaldo Bispo, que mantém três áreas com idades de plantios diferentes, para dispor de período de colheita bem maior do que o próprio ciclo produtivo da planta. 

Gildo Almeida aponta que o forte da produção da biquinho é no segundo semestre do ano, ainda também pelo fator climático. “No período de chuva não dá para plantar, tanto a pimenta biquinho quanto as outras, pois a pimenta não é muito propícia ao inverno, na friagem ela não é adaptável. No inverno, tem mercado para escoar, mas só que não compensa, pois vai gastar muito com adubação, com defensivos. Mesmo que não precise irrigar ela no inverno, ela não se adapta à frieza. A boa produção da pimenta é de agosto a janeiro, ou fevereiro do ano seguinte, pois ela se adapta mais no clima quente com a irrigação. No inverno não compensa, pode até produzir, mas o retorno, ou seja, o lucro não vai ser favorável”, disse. 

“A irrigação da Cohidro e a assistência técnica ajudam em tudo que precisamos. Na orientação para colocar defensivos, na orientação quando tem alguma doença que aparece ou alguma praga, é ela quem nos orienta. A gente pede para [o técnico agrícola] vir olhar e ele orienta o que deve fazer e o que não deve. Compensa, sim, plantar a pimenta biquinho e eu vou continuar plantando. Se a empresa local estiver recebendo nós estaremos plantando, porque aqui gera muito emprego. Às vezes a gente pega cinco pessoas, às vezes pega dez. Isso vai depender da quantidade que tem para colher”, finalizou o produtor. 

No ranking da produção de pimentas no perímetro Piauí em 2020, a biquinho (72t) está em segundo lugar, encostada na malagueta (73,5t), e na frente da jalapenho (34,5t) e da habanero (23,5t). 

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Lagarto - "Cidade Ternura"

Foto reproduzida do site fabiocampana.com.br
Postada por Isto é SERGIPE, para ilustrar artigo.

Publicado originalmente no site LagartoNet.com

Lagarto – “Cidade Ternura”.
Por Rusel Barroso*

Com área de 970 Km² e  mais de 100.000 habitantes, Lagarto orgulha-se, entre outras coisas, de contar com a maior cidade do Estado após a capital. O passado de suas igrejas, prédios e monumentos de filhos ilustres,  a exemplo de Sílvio Romero e Laudelino Freire,  convive harmoniosamente  com  a  arquitetura  moderna e a natureza. É atraente a beleza das ruas, avenidas, praças e jardins, que envolve sua gente simples e amiga, sua história, seu folclore, sua culinária típica e seus atrativos naturais.

Um pouco da história de Lagarto é contado por sua gente e está registrado em cada ponto da cidade. Também histórico é o marco que revive os primeiros acontecimentos da colonização do município, localizado no povoado Santo Antônio.

Em Lagarto, os logradouros no centro da cidade ainda guardam o aspecto do século passado, destacando-se algumas ruas estreitas como o Calçadão da D. Pedro II e a Rua Acrísio Garcez.
Na Colônia Treze, a 15 minutos da cidade, encontra-se uma das igrejas mais interessantes já vista, cujas paredes externas são cobertas de grama com o aspecto cônico-piramidal.

O convívio com a natureza  fascina  todos  que  descobrem  a beleza  natural  da  Serra  da  Miaba, na divisa entre municípios, – não obstante o seu ponto culminante seja a Serra dos Oiteiros (500m) – e  aqueles  que  visitam  os remanescentes do Balneário Bica, onde o verde e a engenharia moderna convivem lado a lado.

Para diversão de seus moradores e visitantes, a “Cidade Ternura” conta com clubes sociais, restaurantes, ginásios de esporte, parque de vaquejada, o Estádio Barretão, o espaço livre da Barragem Dionísio Machado e a Praça do Forródromo, área destinada a apresentações culturais e desportivas. As festas e exibições folclóricas são também características da cidade, com destaque para a Festa da Excelsa Padroeira “Nossa Senhora da Piedade” e a Exposição-Feira de Animais, realizadas no mês de setembro. Os festejos de São João e São Pedro estão reservados em seu calendário para o mês de junho com apresentações de quadrilhas, fogueiras, fogos de artifícios e comidas típicas, onde a maniçoba e o ginete não podem faltar. A tradição das festas natalinas também é mantida pelos seus habitantes.

Localizada no centro-sul do Estado a 75 Km da capital, Lagarto dispõe de eficiente sistema de transporte com rodovias em bom estado de conservação, sendo portanto, passagem indispensável para os turistas que visitam o nordeste. Na área de serviços, Lagarto conta ainda com bons hotéis, pousadas, estabelecimentos bancários, agências de viagem, hospital, maternidades etc.
Saindo do centro da cidade estão os bairros: Cidade Nova, Novo Horizonte, Aldemar de Carvalho, Horta, Pacheco, Gomes, Loiola, Matinha, Libório, Jardim Campo Novo, Alto da Boa Vista e os conjuntos residenciais: Sílvio Romero, Laudelino Freire e Jardim Santo Antônio.

O seu progresso reflete o desenvolvimento do município – hoje possuidor de grandes empresas, emissoras de rádio, faculdade, polo universitário e de uma quantidade de veículos e pessoas em movimento no trânsito -, o que traduz a pujança da sua gente.

Enfim, há inumeráveis razões que tornam obrigatória sua passagem pela terra que os lagartenses souberam construir com muito amor.
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*Escritor e pesquisador, membro da Academia Lagartense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e da Associação Sergipana de Imprensa. Presidente do Conselho de Ética e diretor-adjunto da Faculdade AGES.

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Breve histórico de Lagarto.

A história revela que a sede do município é uma das mais antigas povoações do Estado, sendo a terceira vila criada na capitania sergipense, cuja colonização já estava no território em 1596. Estabeleceram-se na região, por conta das cartas de sesmarias, em maio do mesmo ano, Domingos Fernandes Nobre, Antônio Gonçalves de Santana e Gaspar de Menezes. A colonização das terras de Lagarto aconteceu no século XVIII, após a chegada de um novo grupo de colonos, o que deu origem às fazendas de gado e aos engenhos. Alguns historiadores defendem a tese de que Lagarto nascera no povoado Santo Antônio, distante seis quilômetros da atual sede do município, onde ainda existe o marco inicial erguido próximo à capela que leva o nome do povoado. Contam, ainda, que os habitantes da época saíram desta localidade por conta de um surto de varíola que vitimou muitos moradores, e se instalaram onde hoje se encontra o centro da cidade. Duas versões conduzem ao nome do município: a existência de uma pedra em forma de lacertílio, encontrada às proximidades de um riacho; e o registro de um brasão com a marca de um lagarto, deixado por uma família de nobres portugueses.

Localizada a 75 km da capital, Lagarto ostenta uma área de 970 km², que acolhem mais de 100 mil habitantes, divididos entre as zonas urbana e rural.

Com uma economia composta por diferentes itens, a exemplo da agricultura, baseada, principalmente, nas culturas de feijão, laranja, fumo e mandioca; da pecuária de corte; da criação de ovinos; do comércio e da indústria, Lagarto é uma região muito produtora, onde o que se planta dá bons resultados. A divisão de terras, que aconteceu no período de colonização, fez com que cooperativas fossem montadas, a exemplo da instituição erguida na Colônia 13, fundada em 1960, e que permitiu a produção por colonos em todas as direções. Segundo Luiz Antonio Barreto, o lugar foi tão bem dividido que, em 1757, quando os vigários fizeram relatos e deram notícias das freguesias de Sergipe, a de Lagarto chamava a atenção, pois as povoações estavam muito próximas uma das outras, coisa de légua e meia ou em meia légua de distância, o que explica a existência de mais de uma centena de povoados. Como reserva de riquezas naturais, possui argila, calcário e pedras para fabricação de brita e paralelepípedo.

Lagarto também foi sede de um dos três distritos militares de Sergipe, em 1658. A elevação de freguesia à categoria de vila aconteceu em 1698, dois anos depois da criação da Ouvidoria Autônoma de Sergipe. Passou à categoria de cidade em 20 de abril de 1880, data oficial de sua emancipação. Suas terras também deram origem a outros municípios, a exemplo de Riachão do Dantas e Simão Dias.

O primeiro governante municipal foi Mons. João Batista de Carvalho Daltro, que exerceu seu mandato de 1890 a 1893. O atual prefeito, José Willame de Fraga, é o 33º gestor municipal.

Textos reproduzidos do site: lagartonet.com/historia

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Lagarto comemora aniversário


Publicada originalmente no site do Jornal do Dia, em 20/04/2016.

Lagarto comemora aniversário

O povo lagartense comemora nesta quarta-feira, 20, 136 anos de estruturação política do município, que passou da condição de vila para cidade pela lei provincial nº 1140, de 20 de abril de 1880, e hoje é dos mais importantes polos multirregionais do Estado de Sergipe. Com uma área de 969,577 km², Lagarto está a 78 quilômetros da capital. Tem uma população de cerca de 100 mil habitantes, mas, pela localização geográfica, atinge aproximadamente 500 mil pessoas num raio circular de 50 km.

O município se destaca pela beleza histórica, potencialidades naturais e econômicas, produção cultural e um "gosto" pela participação política. Uma participação, aliás, que se caracteriza não só pela forte representatividade na política estadual e federal, mas pela particular disputa local entre os tradicionais grupos Bole-bole e Saramandaia.

O povo lagartense tem dois lados e a polarização sempre está presente, em menor ou maior proporção, a depender dos ânimos de cada eleição. "Este ano, por exemplo, promete", acredita o comerciante Carlos Luiz da Silva, 32 anos, referindo-se às eleições municipais de 2016. Sem assumir lado, ele desconversa: "Agora, nem pensar".

Mercado promissor - Já no aspecto econômico, Lagarto tem sido foco de grandes investimentos federais e estaduais nos últimos anos, como na implantação do Campus da Saúde da Universidade Federal de Sergipe (UFS), na reforma e ampliação do Mercado Público, na reestruturação do Balneário Bica e na criação e aparelhamento do Hospital Regional, que deve se transformar Hospital Universitário para assistência da comunidade local e das cidades circunvizinhas.

Empreendimentos comerciais, como um shopping center em construção, e vários outros projetos imobiliários públicos e privados animam o setor empresarial em investir na cidade. É o caso do empresário da construção civil Evislan Souza, que há 7 anos voltou uma parte das suas atividades para o município. "Para o empreendedor, Lagarto é um mercado muito promissor. Quem investir no município só tem a ganhar", acredita.

Contribuição intelectual - As atividades econômicas também são pautadas nos produtos agrícolas, tanto para subsistência ou para venda nas feiras - e até em produtos de exportação, como tabaco, milho, pimenta e hortaliças. O setor industrial de Lagarto é forte no município, com destaque para o segmento de produtos alimentícios, cuja produção local hoje atende o mercado nacional e internacional. Comércio e serviços também crescem no município.

Para completar, ainda tem a beleza do patrimônio natural, histórico e cultural de Lagarto, além da grande contribuição de intelectuais renomados, como Sílvio Romero e Luiz Antônio Barreto, só para citar dois. Mas, nada disso traria o desenvolvimento alcançado por Lagarto, se não fosse o povo lagartense.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br

segunda-feira, 21 de março de 2016

Antiga foto da cidade de Lagarto


"Acreditamos ser esta imagem a mais antiga que se conhece da cidade de Lagarto (SE). Extraída de um livro sobre Sílvio Romero (não identificado) pelo historiador Adalberto Fonseca, consta do seu livro como de 1906. A Praça da Piedade ainda era um grande campo. Em destaque a casa da Câmara (atual Prefeitura) e da antiga casa Paroquial (a direita de andar com sacadas de ferro e uma árvore à frente)". (Floriano Fonseca).
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Memória Visual', do município de Lagarto/SE.
Foto: acervo de Floriano Santos Fonseca.
Texto e imagem reproduzidos do blog: imagensdeontem.blogspot.com.br

Cine Glória, na cidade de Lagarto


"Entre os anos 50 e início dos 80 passados, o Cine Glória, como era mais conhecido foi palco de grande apresentações a exemplo de Roberto Carlos, Antônio Marcos, Aguinaldo Timóteo, companhias de teatro e comédia, dentre inúmeros artistas famosos da época. Além dos famosos filmes que não podem ser esquecidos, o Cine Glória foi um dos mais importantes locais de distração e cultura da cidade". (Floriano Fonseca).
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Memória Visual', do município de Lagarto/SE.
Foto: acervo de Floriano Santos Fonseca.
Texto e imagem reproduzidos do blog: imagensdeontem.blogspot.com.br

Vaquejada em Lagarto


"A vaquejada surge em Lagarto no bojo de ações dos políticos de direita e fazendeiros, que incluiu a Vaquejada (no final da Rua de Simão Dias e próximo ao povoado Catita) e da Exposição Agropecuária (no sítio de Antônio Ema, onde hoje se localiza o Colégio Evandro Mendes), para combater a imaginária Ligas Camponesas que estariam prestes a ivandir fazendas e a sede do município (hoje seria o MST). Apoiados pelos irmãos "ribeiros" que comandavam a UDN, os dois eventos foram por muito tempo um símbolo da cidade". (Floriano Fonseca).
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Memória Visual', do município de Lagarto/SE.
Foto: acervo de Floriano Santos Fonseca.
Texto e imagem reproduzidos do blog: imagensdeontem.blogspot.com.br

O Homem do Cachimbo


Durante a primeira campanha política entre Saramandaia X Bole-Bole, o candidato a vice na chapa do Dr. João Almeida Rocha, o Srº Elizeu Martins, distribuía pirulitos entre a criançada. Essa atitude criava grande ansiedade entre os pequeninos que não queria perder um só comício, dando um tom mais familiar a campanha. (Floriano Fonseca).
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Memória Visual', do município de Lagarto/SE.
Foto: acervo de Floriano Santos Fonseca.
Texto e imagem reproduzidos do blog: imagensdeontem.blogspot.com.br

'Memória Visual', do município de Lagarto

'Memória Visual', do município de Lagarto/SE.
Imagem rara encontrada na Revista Industrial.
Foto: acervo de Floriano Santos Fonseca.
Legenda e imagem reproduzidas do blog: imagensdeontem.blogspot

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Irrigação pública diversifica atividade rural em Lagarto


Publicado originalmente no site Destaque Notícias, em 5/12/2015.

A bem cuidada casa de Toinho de Zé Estevão é um convite para conhecer sua propriedade.

Irrigação pública diversifica atividade rural em Lagarto

Quem passa pela rodovia Lourival Baptista, na altura do povoado Moita Redonda, município de Lagarto, se depara com uma bela surpresa à beira da pista. Rodeada de muito verde, uma fonte de água no centro de um pequeno lago artificial, com direito à cascata com réplica do Cristo Redentor no topo, é o convite para conhecer a área de Antônio Batista dos Santos. Além dele outros três produtores do Perímetro Irrigado Piauí, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), estão conseguindo gerar renda e empregos, investindo no cultivo e comercialização de mudas frutíferas, ornamentais e de grama para jardinagem.

Antônio Batista, mais conhecido como “Toinho de Zé Estevão”, conta que o trabalho de fruticultura começou com o pai dele, no ano de 1945, e que a maior dificuldade era a falta de irrigação. Décadas mais tarde, Ele já tocava sua própria lavoura quando foi convidado a participar do projeto inicial do Perímetro Piauí, da recém-fundada Cohidro. “Fui convidado pelo agrônomo José Almeida Cansanção a cultivar um pedaço de terra dentro do Perímetro. Fui atraído pela possibilidade da irrigação, do acompanhamento e orientação dos técnicos e pela adubação, todos esses serviços prestados pela Companhia”, relata.

Entusiasmado, Toinho arrendou um pequeno lote e deu continuidade, naquele novo local, ao trabalho de cultivo de mudas cítricas e enxertia com a irrigação pública. De arrendatário de um pequeno pedaço de terra, é hoje o proprietário de quatro lotes, que juntos somam cerca de seis hectares. Nessa grande área, além da produção de coco verde, limão, sapota, manga e outras frutas, o agricultor produz mais de 400 espécies, entre flores e plantas ornamentais. Associando à venda de objetos decorativos, seu negócio virou parada obrigatória para de decoradores, arquitetos e paisagistas de Lagarto e região, além de atender quem quer decorar ou arborizar sua própria casa ou sítio.

Área bem cuidada

Hoje, a empresa de Toinho conta com quatro funcionários e para a gerente do Perímetro irrigado Piauí, Gilvanete Teixeira, é um dos produtores mais bem sucedidos do Pólo de Irrigação. “Ele faz um trabalho bastante dedicado ao cuidado do seu produto e na apresentação final. Tem sua área sempre bem cuidada, limpa, assim como suas plantas são sempre muito sadias. Talvez seja isso que o fez ter sucesso em seu comércio”, declara. Gilvanete ressalta que o agricultor faz parte do projeto de irrigação desde o seu início.

“Minhas plantas ornamentais eu vendo para todo o Estado, principalmente para prefeituras, que enfeitam as praças e os canteiros das cidades, mas também para particulares. A grama que produzo, além de ornamentar jardins, é usada nos campos de futebol. Já as frutas, vendo tanto em larga escala, para supermercados, bem como para pessoas da região e quem passa por aqui”, explica Toinho. Ele cita como exemplo a sapota, fruta doce da família do sapoti, que tem uma produção de três mil quilos por ano em sua propriedade.

Mardoqueu Bodano, presidente da Cohidro, conhece a produção de “Toinho de Zé Estevão”. Ele considera o cultivo de plantas ornamentais e mudas frutíferas uma alternativa viável de geração de renda nos perímetros irrigados, diversificando a atividade rural. “Nestes casos, a irrigação pública serve para garantir o sustento das famílias do irrigante e de seus funcionários. Mas são vagas fixas de trabalho, para o ano todo, o que não é muito frequente nas plantações agrícolas convencionais, onde o produtor só poder ofertar vagas de emprego sazonalmente, no plantio e na colheita”, justificou.

“Além da irrigação e do acompanhamento técnico, a Cohidro também dá um apoio na comercialização a todos aqueles que produzem em seus perímetros irrigados. Sem dúvidas é um trabalho muito bonito e importante que a Companhia realiza com o homem do campo quando atua em todas as etapas da produção, desde o preparo da terra para receber a semente, até a venda do que foi colhido durante a safra”, destaca Toinho.

Coqueiros trigêmeos

O sítio do agricultor chama atenção pela diversidade de culturas ali produzidas e pela perfeita integração à natureza. Durante a entrevista, Toinho é cercado por diversos sagüis que desfrutam de seu alimento favorito na mão do próprio agricultor. E eles são apenas algumas das atrações do local.

Entre as plantas, enchem os olhos as grandes palmeiras imperiais, cuja chegada em território nacional se confunde com o surgimento da própria nação brasileira. A frondosa sapota também ganha destaque na propriedade. Com seus galhos pesados e carregados com um fruto doce e pouco conhecido em Sergipe, ela ocupa uma grande área da plantação.

Mas de todas as espécies nenhuma desperta mais curiosidade do que os coqueiros trigêmeos. Os “caprichos da natureza”, como são chamados pelo produtor, nasceram da mesma semente, possuem três troncos e dividem a mesma raiz. “É uma obra divina. É um caso muito raro e tenho orgulho de ter acontecido aqui na minha terra. Como se não bastasse terem virado a atração do sítio, meus coqueiros trigêmeos ainda produziram mais de dois mil cocos durante seus quinze anos de existência”, conta o produtor.

Fonte e fotos: Ascom/Cohidro.

Texto e imagens reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br

terça-feira, 12 de maio de 2015

Por que Lagarto Jamais Chegou a Ouvir o Apito do Trem


FERROVIA

POR QUE LAGARTO JAMAIS CHEGOU A OUVIR O APITO DO TREM

De como um acontecimento medonho pode ter impedido que a linha férrea fosse instalada em terras de Lagarto e Simão Dias, impossibilitando assim que o desenvolvimento desses dois município fosse fomentado ainda no início da década de 1950 (...)

(...) A TENTATIVA DE IMPLANTAÇÃO DA LINHA FÉRREA EM LAGARTO.
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domingo, 3 de maio de 2015

Pedra da Arara - Aqui a natureza dá o espetáculo




Publicado originalmente no blog Eduardo Bastos, em 16/10/2012.

PEDRA DA ARARA - Aqui a natureza dá o espetáculo

A população de lagarto sempre se ressentiu da falta de áreas de lazer, e de outros locais propícios ao ecoturismo. Poucos são os habitantes de nosso município que se dão conta de que Lagarto possui lugares como o Sabueiro e a Pedra da Arara. E muito mais raro ainda é encontrar pessoas que se interessam em visitar esses locais para testemunhar o quanto a natureza é capaz de esculpir obras de beleza inigualável.

Dia 20 de abril de 2012 aconteceu minha segunda visita à Pedra da Arara, junto com um grupo de amigos. Na ocasião, fiquei sabendo que o lugar recebeu essa denominação devido às aves do mesmo nome, que enchem com seus gritos toda a extensão do rio Vaza-barris, e que podem ser vistas nos ninhos e locais de moradia que as mesmas constroem nas fendas abertas nos paredões.

A Pedra da Arara tem a forma de um grande cânion, está localizado a cerca de 27 km da cidade de Lagarto, e marca a divisa entre Lagarto e Macambira. O grande paredão que margeia o rio Vaza-Barris (lado esquerdo para quem chaga de Lagarto, e lado direito para quem retorna à cidade) se constitui numa obra natural de feição notável, esculpida durante milhares de anos, a partir da ação das chuvas, do correr das águas do rio, da inclemência do sol causticante, do soprar dos ventos, e do trânsito ininterrupto dos animais.

A Pedra da Arara se constitui numa área de patrimônio biológico de exuberância sem igual. A região é campo fértil à promoção de estudos e pesquisas, que tenham não apenas o proposito de gerar conhecimento, mas também de contribuir para proteção dos afluentes, da fauna e flora da região.

Vale a pena visitar a Pedra da Arara! As estradas que dão acesso ao lugar são esburacadas, sinuosas e traiçoeiras, denunciando que o poder público do nosso município em nenhum momento se preocupou com a região. Não obstante, toda a aventura de se chegar e de se sair da Pedra da Arara (atravessando quatro vezes por dentro do Vaza-barris – inclusive com água na altura do peito em duas das quatro travessias), acaba sendo compensada com um mergulho em uma das piscinas naturais existentes ao longo do rio. Nesse momento o corpo relaxa, a mente vagueia e somos confrontados com nossa pequenez diante da grande obra esculpida pela mãe natureza.

Fotos e texto de Eduardo Bastos.
Colaborador: José Santana.

Imagens e texto reproduzidos do blog: edubastos.blogspot.com.br

sábado, 27 de abril de 2013

Praça Manoel Emílio de Carvalho, em Lagarto


Antiga Praça do Rosário, atualmente Praça Manoel Emílio de Carvalho,em Lagarto-SE.

Lagarto é uma das principais cidades do interior de Sergipe, localiza-se na região centro-sul e a 75 km da capital Aracaju. É uma típica cidade do interior nordestino com sua feira livre e comidas típicas. Às sextas-feira é servido arroz-de-galinha em bares, restaurantes e em algumas residências. Aos sábados o prato típico é a maniçoba, também vendido em bares, restaurantes e residências e aos domingos o vatapá(de camarão ou frango), segue a mesma trajetória.
A base da economia local é a atividade agropecuária além de algumas indústrias, microempresas e centro comercial comun às cidades interioranas.

Destaca-se no Folclore com o Grupo Parafusos.

Para o lazer, muitos preferem frequentar as praias localizadas nas cidades litorâneas mais próximas ou o turismo ecológico na serra da Miaba e Pedra da Arara ou pescar na Barragem Dionízio Machado.

Assim é Lagarto, pequena, alegre e acolhedora.

Foto:Bárbara Andrade
Foto e texto reproduzidos do blog nte02lagarto.wordpress.com