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sábado, 24 de novembro de 2018

Museu Afro de Sergipe realiza roda de conversa...











 Fotos: Pritty Reis

Publicado originalmente no site SECULT, em 23 de novembro de 2018

Museu Afro de Sergipe realiza roda de conversa com o tema “Quilombos – Resistência Cultural”

Alunos do Ensino Médio da cidade de Laranjeiras participaram do encontro que teve como objetivo trazer a reflexão sobre identidade e consciência negra

‘O que você vê quando se olha no espelho?’ Essa pergunta deu início a roda de conversa realizada nesta manhã, 23, no Museu Afro Brasileiro de Sergipe, na cidade de Laranjeiras. Com o tema “Quilombos –Resistência Cultural”, a mesa foi conduzida pela superintendente da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Conceição Vieira, e o assessor de planejamento, Carlos Nascimento. Na ocasião, alunos do Colégio Estadual Profª Zizinha Guimarães participaram do debate e também prestigiaram a exposição fotográfica “A face das mulheres negras de Laranjeiras”.

O Dia Nacional da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro e a data faz referência à morte de Zumbi que foi líder do Quilombo dos Palmares. A figura de Zumbi representa o símbolo da resistência dos negros que foram escravizados no Brasil, bem como a luta por direitos. Durante a roda de conversa, curiosidades sobre a história da cidade despertaram o interesse dos presentes como, por exemplo, o preconceito racial que tornou Aracaju a capital de Sergipe, ao invés de Laranjeiras.

Além de histórica, a luta por liberdade e a resistência para sobreviver é atual. Segundo Conceição Vieira, quando uma mulher ou homem negro consegue destaque nos espaços privilegiados da sociedade, é importante reconhecer a sua trajetória e lutar pelo fim discriminação racial. “A construção de um mundo mais justo só é possível através da educação, por isso é preciso fortalecer esses encontros e incentivar os nossos alunos ao conhecimento histórico e de que é preciso foco e perseverança para quebrar as barreiras da desigualdade”, enfatiza a superintendente da Secult. Durante a manhã, Conceição Vieira também visitou a Casa de Cultura João Ribeiro e o Museu de Arte Sacra.

Para Paulo Vitor, aluno do 3º ano do Ensino Médio, a roda de conversa foi produtiva e enriquecedora, pois além da inspiração em perseverar para ocupar futuramente espaços públicos, teve conhecimento sobre a história que também é sua. “Eu ainda não tinha a noção do que era o quilombo e agora consigo me reconhecer um pouco mais. Aprendi também sobre a relevância de cada um assumir a sua identidade negra, se reconhecer e ter orgulho da história do nosso povo”, declara Vitor.

Os palestrantes colocaram em destaque a necessidade do reconhecimento e levou os discentes à reflexão da importância da aceitação da cor da pele, tradições e cultura. “Como eu me vejo? Como eu identifico? Esses questionamentos precisam estar presentes nos espaços de aprendizado, porque constroem a identidade. A juventude de Laranjeiras precisa conhecer a sua história que transcende épocas, idade e tamanho”, enfatiza Carlos Nascimento.

O museu como uma extensão da escola incentiva à cultura, as tradições e desperta o desejo pela arte. Desta maneira, a diretora do Museu Afro Brasileiro de Sergipe, Verônica Consuelo, firmou parcerias com as escolas em Laranjeiras para estimular o conhecimento cultural entre os discentes. “Estamos em uma cidade de pessoas negras, onde muitos ainda não se reconhecem assim. Então a gente vai às escolas e mostramos a riqueza cultural e econômica que personalidades negras nos deram. Além disso, os alunos também visitam o museu e conhecem a história que nunca deve ser esquecida”, afirma a diretora.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Museu Afro Brasileiro em Laranjeiras será reformado

Investimento será financiado pelo BID (Foto: Secult)

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 19/09/2017.

Museu Afro Brasileiro em Laranjeiras será reformado

Parte dos recursos será para seleção e contratação da empresa

O Governo do Estado de Sergipe e a Secretaria de Estado do Turismo, através dos recursos do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo em Sergipe – Prodetur/Se financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), irá utilizar parte dos recursos para a seleção e contratação de serviços de consultoria na “Elaboração de projetos de modernização de museus, centros culturais e patrimônio, incluindo projeto museológico/interpretativo”. Sendo assim, o programa torna pública a licitação que visa a contratação desta empresa, que irá atuar, efetivamente, na elaboração do projeto Arquitetônico e de Engenharia para Restauração e Ampliação do Museu Afro Brasileiro em Laranjeiras/SE.

As empresas ou instituições interessadas deverão apresentar informações que demonstrem suas qualificações para executar os serviços, mediante a apresentação de portfólios, folhetos, descrição de serviços semelhantes ou experiências anteriores em condições similares, disponibilidade de pessoal que tenha conhecimentos pertinentes e resumo curricular da equipe técnica.

Atribuições necessárias

Os serviços de consultoria incluem a atualização/revisão e complementação do Projeto Arquitetônico e Engenharia (Complementares) para Restauração e Ampliação do Museu Afro Brasileiro em Laranjeiras/SE, compreendendo majoritariamente: elaboração de plano de trabalho; elaboração de plano museológico desenvolvido em quatro etapas (planejamento, diagnóstico, proposta preliminar do plano museológico, plano museológico); elaboração de projeto expográfico e museográfico; elaboração de projeto de avaliação de potencial de impacto ao patrimônio arqueológico; elaboração de projeto de acessibilidade; realização de estudos de viabilidade técnica e econômica; além de  atualização, revisão e complementação dos projetos.

A equipe do projeto deverá contar, entre outros profissionais, com coordenador, museólogo, arqueólogo, especialista em estruturas, economista, especialista em restauro/revitalização, design gráfico, engenheiro civil, engenheiro eletricista e especialista em assistência social.

Mais informações sobre este processo de licitação podem ser obtidas na Comissão Especial de Licitações da Secretaria de Estado do Turismo (SETUR), localizada na Rua Marieta Leite, no 301, Bairro Grageru, em Aracaju, entre às 8h e 13h. As Manifestações de interesse deverão ser entregues na forma escrita (pessoalmente, por correio ou meio eletrônico) até 20/09/17 às 13h.

*Com informações da equipe do Prodetur/SE.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Museu Afro-Brasileiro de Sergipe


Museu Afro-Brasileiro de Sergipe:

Está localizado na cidade de Laranjeiras, interior de Sergipe. O Museu tem como objetivo pesquisar, preservar e mostrar através de sua exposição permanente e temporárias, atrações marcantes da história de Sergipe, no período da monocultura canavieira. É um Museu específico, classificado como Museu de História. Foi o primeiro montado especialmente para o estudo da presença do negro na formação do povo brasileiro.

Texto e imagem reproduzidos do site: f5news.com.br

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Museu Afro-Brasileiro de Sergipe, na Cidade de São Cristóvão







Museu Afro-Brasileiro de Sergipe, na Cidade de São Cristóvão/SE.
Fotos: Antônio Queirós.
Reproduzidas do Blog: queirosfotografo1.blogspot.com.br

"O Museu Afro-Brasileiro de Sergipe foi criado em janeiro de 1976. O prédio onde está montado o Museu é do século XIX tem características arquitetônicas do neoclassicismo. Foi o primeiro montado especialmente para o estudo da presença do negro na formação do povo brasileiro".

(Fonte: Blog queirosfotografo1.blogspot.com.br).

sábado, 6 de dezembro de 2014

Museu Afro guarda parte da história negra de Sergipe




Infonet - Cultura - Noticias - 24/11/2011.

Museu Afro guarda parte da história negra de Sergipe
No museu, aspectos da religião e cotidiano são expostos.

Um prédio do século XIX que guarda antiguidades da cultura negra em Sergipe. Esse é o Museu Afro-Brasileiro, localizado na cidade de Laranjeiras, berço da negritude sergipana num prédio, que servia como comércio e residência da família Brandão.

Com peças que datam até do século XVII, distribuídas em salas que remontam da economia açucareira aos objetos de tortura, passando pela forte religiosidade dos afrodescendentes, o Museu Afro conta de forma particular parte da luta dos negros que viveram em Sergipe no período da escravidão.

O Museu Afro mostra de forma significante um capítulo importante da comunidade negra no Brasil. “No museu Afro é possível sentir através das suas peças a alma da cultura negra em Sergipe. Lá, nós podemos ter noção de como os afrodescendentes sofreram por um longo período da nossa história e de como eles lutaram pela liberdade”, destaca a secretária de estado da cultura, Eloísa Galdino.
Em cada sala, parte da história.

Ao adentrar o Museu Afro-brasileiro de Sergipe, o visitante recebe algumas orientações e começa uma visitação rica em história e busca pela consciência negra. A primeira passagem é pela sala de economia açucareira, um local onde é possível observar itens que serviram para movimentar a economia na época. Lá, é possível ver de perto moendas de cana, café e mandioca, pilões, carros de boi, entre outros utensílios.

Logo depois os visitantes são encaminhados à sala dos aparelhos de tortura, um local onde é possível sentir de perto o quanto os afrodescendentes sofreram no período de escravidão. Objetos como mordaças, palmatórias, chibatas, bolas de ferro e troncos remontam a história que é lembrada pelos estagiários que fazem as visitas guiadas.

Segundo a diretora do museu, Maria Helena, as peças encontradas na unidade vieram de várias partes de Sergipe, mas a maioria é proveniente dos antigos engenhos localizados em Laranjeiras. “Temos peças do Engenho do Povoado Varzinhas e da comunidade da Muçuca, ambos em Laranjeiras. Há também utensílios que remontam a religiosidade que vieram de dois conhecidos terreiros da cidade: o ‘Filhos de Obá’ e o ‘Oxosi Tauamim’. Vale lembrar que as peças de mobiliário vieram também de engenhos da cidade de Malhador”, explica.

A religiosidade é aflorada nas outras salas. O sincretismo religioso toma espaço e manequins vestindo belas indumentárias que já foram utilizadas em terreiros e retratam orixás como Exú, Yemanjá, Oxalá, Nanã, Iansã, Oxum, Oxumaré, Obaluyaê, Xangô, Ogum, Oxossi. Percorrendo um pouco mais as dependências do museu, os visitantes chegam a uma sala repleta de utensílios de cozinha, onde é possível ver objetos, móveis e até uma indumentária utilizados no século XIX também nos engenhos sergipanos. O Museu Afro-Brasileiro de Sergipe funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 17h.

Fonte: Asscom/Secult

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura